segunda-feira, 29 de abril de 2013

CONGRESSO QUER MANDAR NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - PEC 33/11 - Poder Legislativo pretende restringir o Poder Judiciário!

EXECUTIVO MANDA NO LEGISLATIVO QUE QUER MANDAR NO JUDICIÁRIO

Bem que o Olavo falou que o exército ia ter que interferir para se cumprir a decisão da justiça em relação aos condenados do mensalão.

PEC 33/11 submete decisões do STF ao crivo Congresso

Segunda-feira, 29 de Abril de 2013
Absurdo
Grecianny Cordeiro - PROMOTORA DE JUSTIÇA
                                                  
O regime democrático de direito no Brasil está mesmo bem próximo do fim. E os militares nada têm a ver com isso, muito pelo contrário, o golpe contra a democracia brasileira está vindo do próprio Congresso Nacional.



 O Congresso Nacional, composto de deputados federais e senadores eleitos pelo voto popular, a cada dia se especializa e se empenha numa forma ideal para tolher os poderes das demais instituições que atravessam seus caminhos, querendo impor-lhes o silêncio, querendo limitar suas atuações, querendo tolher suas prerrogativas. Estão os congressistas à procura da pedra filosofal?

Primeiramente, os deputados federais se mobilizam para aprovar a PEC 37, que impede o Ministério Público e outras instituições de investigar crimes, pretendendo que tal tarefa pertença exclusivamente às polícias. Isso já mostra que alguma coisa anda errada nessa proposta, pois, num país democrático, quanto mais instituições estejam vigilantes, menores as possibilidades de desmandos, de falcatruas, de atentados aos cofres públicos, de cometimentos de crimes contra a administração pública.


 Agora, cometendo o mais absurdo dos absurdos, pretende o Congresso Nacional submeter as decisões do STF ao próprio Congresso Nacional, ou seja, o Poder Legislativo pretende restringir o Poder Judiciário!


 Poder Legislativo pretende restringir o Poder Judiciário!




Foi instalada no dia 24.04.2013 uma Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania com o fito de aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição, de autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI).

 Pela PEC 33/11, pretende-se que as decisões do STF sejam submetidas ao crivo do Congresso Nacional, isto é, o Poder Legislativo, encarregado de elaborar as leis, quer monitorar as decisões do guardião da Constituição, do órgão máximo do Poder Judiciário.

 Assim, pela PEC 33, as súmulas vinculantes, as ações diretas de constitucionalidade e as ações declaratórias de constitucionalidade, decididas pelo STF, deverão ser referendadas pelo Congresso Nacional que, se for contrário à posição do STF, levará o assunto para consulta popular!

 O que mais falta ao Congresso Nacional tentar fazer para acabar de uma vez por todas com o estado democrático de direito, com as liberdades e garantias previstas na Carta Magna?

 Talvez quem sabe falte agora ao Congresso Nacional fechar as portas do Poder Judiciário e do Ministério Público.

 Um novo Príncipe foi idealizado e está sendo entronado com todas as honrarias de praxe. Maquiavel que se cuide, e nós também.


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Diário de Classe

PEC da Submissão representa anticontrole da Constituição

Primeiro, veio a tal PEC 37, que pretende pôr fim à investigação do Ministério Público. Depois, a lei que proibiu as universidades federais a exigir os títulos de mestre e doutor nos concursos docentes. Agora, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição 33/2011, de autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), aumentando ainda mais a tensão instalada entre os poderes da República.

Tal qual a PEC 3/2011 — de autoria do mesmo deputado, que pretende alterar o inciso V do artigo 49 da Constituição para permitir que o Congresso Nacional possa sustar atos normativos de “outros poderes” que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (atente-se para não incorrer na mesma confusão feita recentemente por Alexandre de Moraes,
aqui na ConJur) —, a PEC 33/11 visa ao engessamento do Poder Judiciário, na medida em que subverte/aniquila o atual sistema brasileiro de constitucionalidade das leis — seja no controle difuso, seja no concentrado — restringindo sensivelmente a competência originária do Supremo Tribunal Federal (clique aqui para ler sobre o assunto).

Além de elevar o quórum exigido para a declaração de inconstitucionalidade no plenário dos tribunais (artigo 97), a referida PEC também submete as súmulas vinculantes editadas pelo Supremo Tribunal Federal ao referendo do Congresso Nacional.
Como se isto não bastasse, a PEC estabelece que as decisões proferidas pelo STF, em sede de ADI, acerca da inconstitucionalidade de emendas constitucionais deverão ser encaminhadas para chancela do Congresso Nacional. Caso este se manifeste contrário à decisão, no prazo de 90 dias, a controvérsia deverá ser submetida à consulta popular. Outrossim, fica vedada a suspensão da eficácia de emenda à Constituição através de medida cautelar.

A admissibilidade da PEC foi “inusitada” e “surpreendeu a todos”, conforme reconheceu o próprio Presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, causando polêmica entre os parlamentares desde então. O deputado informou à imprensa que pedirá estudo preliminar e que não instalará comissão especial para examinar a PEC, enquanto não houver respeito e harmonia entre os poderes.

Após os ministros Marco Aurélio e Gilmar Mendes criticarem abertamente a PEC 33/11 (clique aqui para ler), o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) impetrou mandado de segurança no STF, a fim de suspender sua tramitação por manifesta violação à cláusula pétrea relativa à separação dos poderes.

Na justificativa da PEC, seu autor esclarece que sua motivação resulta do protagonismo alcançado pelo Poder Judiciário, que assume dois contornos distintos na atualidade: a “judicialização das relações sociais” e o “ativismo judicial”. Segundo o deputado Nazareno Fonteles, o sistema de controle de constitucionalidade adotado no Brasil é “um dos mais abrangentes do mundo”. Tal fato permite que os juízes, ao decidirem, ultrapassem os limites do caso concreto, “criando normas que não passaram pelo escrutínio do legislador”. O problema se agrava, a seu ver, quando se trata das decisões tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, que “vem se tornando um superlegislativo” e, assim, prejudicando a realização da democracia.

O mesmo argumento também foi retomado pelo relator, deputado João Campos (PSDB-GO), em cujo parecer destacou que “a quadra atual é, sem dúvida, de exacerbado ativismo judicial”. Para ele, a PEC traz maior legitimidade e equanimidade ao controle de constitucionalidade, evitando-se, assim, a hipertrofia dos poderes da Suprema Corte.

Muito embora o remédio formulado na PEC 33 implique nítido retrocesso institucional, é preciso reconhecer que o diagnóstico formulado — os desafios resultantes do fenômeno da judicialização da política aliado ao crescimento de um ativismo judicial sui generis — mostra-se preciso, além de constituir um dos principais pontos de interseção entre o direito constitucional e a teoria e a Filosofia do Direito.

Registre-se, nesse sentido, que este Diário de Classe tem abordado frequentemente as questões problematizadas pela PEC: o invencionismo hermenêutico do STF (leia aqui), a distinção entre ativismo judicial e judicialização da política (leia aqui), o juiz que aboliu o regime aberto através de portaria (leia aqui), entre outras.

De todo modo, ao contrário dos discursos parlamentares proferidos em defesa da “subordinação” do STF, é importante deixar claro que, nesta quadra da história, é impossível negar o elevado grau de autonomia do Direito frente à política (e à economia e, também, à moral), alcançado sobretudo a partir do paradigma do constitucionalismo do segundo pós-guerra, em face dos históricos fracassos da falta de controle da e sobre a política, conforme as lições de Luigi Ferrajoli e Lenio Streck.
Não é à toa que, ao ler a notícia, me lembrei, imediatamente, de nossa Constituição do Império — inspirada no modelo liberal francês, marcado pelo caráter antijudiciário resultante da revolução francesa —, em que a guarda da Constituição era atribuição da Assembléia Geral (artigo 15, inciso IX).

O mesmo tipo de intervenção adveio no Estado Novo, quando a Constituição de 1937 — a Polaca, redigida por Francisco Campos — instituiu o chamado “anticontrole” de constitucionalidade, permitindo ao presidente da República, Getúlio Vargas, “derrubar” no Congresso Nacional as decisões de inconstitucionalidade proferidas pelo Supremo Tribunal Federal (artigo 96, parágrafo único).


Todavia, considerando que, no constitucionalismo democrático brasileiro, a guarda da Constituição é atribuição do Supremo Tribunal Federal, a PEC 33 é flagrantemente inconstitucional, eis que violadora o artigo 60, parágrafo 4º, incisos III e IV, da Constituição da República, segundo o qual “não será objeto de deliberação” a proposta de emenda tendente a abolir a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais.

Destaque-se, ainda, que a proposta do deputado Nazareno Fonteles institui a “subordinação” do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional. Esta nova relação revelaria, ao fim e ao cabo, uma hierarquia entre os poderes — e, aqui, é onde reside o problema —, na medida em que as decisões da Corte Suprema poderiam ser revisadas pela vontade do legislador. Além disso, a referida PEC coloca em xeque outro garantia fundamental expressa no texto constitucional: a coisa julgada!





Como sempre refere Marcelo Cattoni, o fato de criticarmos o ativismo judicial e/ou discordarmos dos abusos verificados na jurisprudência constitucional não deve nos levar a ser contra a instituição Supremo Tribunal Federal, mas a lutar pela sua mudança e, sobretudo, pela democratização no processo de nomeação de seus ministros.


No fundo, parece que retornamos, mais uma vez, ao velho debate travado entre Hans Kelsen e Carl Schmitt, no início do século XX, acerca de quem deve ser o guardião da constituição. Não podemos esquecer, contudo, que a tese kelseniana resultou vencedora e seus efeitos se mostraram determinantes tanto à evolução das teorias jurídicas contemporâneas quanto à jurisdição constitucional, em todo o mundo.


Afinal, se é verdade que o Poder Judiciário não deve assumir o papel de protagonista no cenário do Estado Democrático de Direito, isto não significa que ele possa ser rebaixado à condição — subordinada — de mero figurante.

André Karam Trindade é doutor em Teoria e Filosofia do Direito (Roma Tre/Itália), mestre em Direito Público (Unisinos) e professor universitário.
Revista Consultor Jurídico, 27 de abril de 2013
Lénin, «A mentira é sagrada e o engano será a nossa principal arma.»
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Câmara vai rever proposta que retira poder de investigação do Ministério Público
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Para Joaquim Barbosa, partidos de mentirinha fragilizam Legislativo; Henrique Alves diz que frase foi desrespeitosa o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse que o Congresso é notório pela "ineficiência" e "inteiramente dominado" pelo Poder Executivo. A crítica foi feita em palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília, onde Barbosa é professor. Segundo o presidente do STF, os partidos políticos do Brasil são "de mentirinha". "O grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos" , disse. A manifestação de Barbosa causou mal-estar e provocou protestos no Congresso. Para o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), a frase foi "desrespeitosa". Em nota, Barbosa disse que não quis "emitir juízo de valor" sobre o Legislativo e que falou como "acadêmico e professor" . ( Poder A4)

http://www.senado.gov.br/noticias/senadonamidia/noticia.asp?n=837311&t=1

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Após 6 meses, Dilma indica novo ministro ao Supremo
Escolhido é o advogado Luís Roberto Barroso, que será sabatinado pelo Senado
Em artigo de janeiro, ele disse que mensalão foi julgado sob intenso clamor e que dureza das penas surpreendeu

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/110475-apos-6-meses-dilma-indica-novo-ministro-ao-supremo.shtml

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No artigo abaixo achei interessante a lista de livros, para os que querem se informar um pouco mais sobre o outro lado:

Coronel Ustra recusa convite para depor na Comissão da Verdade de SP e indica livros para estudos


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alertawww.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão
serrao@alertatotal.net

Um dos alvos preferenciais da esquerda revanchista, o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, não aceitará o convite para comparecer à reunião da Comissão da Verdade Municipal de São Paulo – marcada para o dia 21 de maio, a partir das 11 horas, na sala Sérgio Vieira de Melo, da Câmara Municipal de São Paulo. Ustra foi convocado por telefone e por escrito, na sexta-feira passada.

Ustra reafirma que tudo que tem a declarar sobre sua atuação no DOI-Codi está no seu livro “A Verdade Sufocada – A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça”, lançado em 2006, já na 8ª edição. Ustra recomenda aos remodeladores da História do Brasil: “Sugerimos que as inúmeras comissões da verdade, espalhadas pelo Brasil, compostas em sua maioria por ex-militantes ou simpatizantes das organizações que pegaram em armas, busquem a verdade em processos arquivados no acervo do Arquivo Nacional, no Superior Tribunal Militar, nos programas, estatutos e diretrizes das organizações subversivo-terroristas”,

Ustra também sugere a leitura de vários livros ignorados, propositalmente, pela historiografia esquerdista:
Orvil - Tentativas de Tomada do Poder,  dos organizadores, Ten Cel Lício Maciel e Ten José Conegundes do Nascimento;
A Grande Mentira, do General Augusto Del Nero; 
Desfazendo Mitos da luta Armada e Guerrilha do Araguaia de Aluisio Madruga;
Bacaba I e Bacaba II de José Vargas Jimenez;
Combate nas Trevas , de Jacob Gorender , militante ativo do PCBR - Partido Comunista Brasileiro Revolucionário; Apoio de Cuba à luta Armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro, de Denise Rollemberg;





Aos revanchistas e revisionistas da Era Pós-64, Ustra também propõe que “se dê voz e vez aos familiares das vítimas de atentados terroristas, como fazem com os familiares dos que pegaram em armas e que morreram lutando por uma ideologia que fanatiza e matou milhões de pessoas inocentes nos países em  que conseguiram implantar o comunismo”.
O que soa como piada é José Dirceu de Oliveira e Silva, ilustre condenado a 10 anos e 10 meses de prisão pelos vários crimes no Mensalão, usar o espaço de seu Blog do Zé para lançar uma cobrança pública para que a Comissão Nacional da Verdade convoque Ustra para depor.  

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Depoimento de Lobão no lançamento de seu livro "MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA"



Presidente Dilma e a Comissão da Verdade

 Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidenta, não se colocar? Deveria ser a primeira pessoa a ser averiguada. Você vai aniquilar a história do Brasil? Vai contar uma coisa totalmente a favor com esse argumento nojento? Porque eles mataram, esquartejaram pessoas vivas, deram coronhadas, cometeram crimes.

 

O estopim, a causa da ditadura militar foram eles. Desde 1935, desde a coluna Prestes, começaram a dar golpes de Estado. Em 1961, começaram a luta armada. Era bomba estourando, eu estava lá. Minha mãe falava: você vai ser roubado da gente, o comunismo não tem família.
Quase um milhão de pessoas saíram às ruas pedindo para o Exército tomar o poder. Acham que a junta militar estava a fim de dominar o Brasil? Não vejo nenhum desses presidentes militares milionário. E massacram os caras.

Regime militar

 Não acredito em vítima da ditadura, quero que eles se fodam. Eu fui perseguido, passei quatro anos perseguido por agentes do Estado. Por que eu tinha um galho de maconha? Me botaram por três meses na cadeia. Nem por isso eu pedi indenização ao Estado. Devo ter sofrido muito mais do que 90% desses caras que dizem que foram torturados.

PT

 Esses que estão no poder, Dilma, Emir Sader, Franklin Martins, Genoíno, estavam na luta armada. Todos esses guerrilheiros estão no poder. Porra, alguma coisa está acontecendo! Em 1991, só tinha um país socialista na América Latina, hoje são 18. São neoditaduras pífias. A Argentina é uma caricatura, o Evo Morales, o Maduro. Vão deixar o comunismo entrar aqui? É a mesma coisa que botar o nazismo. A América do Sul está se tornando uma Cortina de Ferro tropical. Existe uma censura poderosíssima perpetrada por uma militância de toupeiras. Quem está dando golpe na democracia são eles, o PT está há dez anos no governo.

Golpe de Estado

 Todo mundo fala da ditadura, do golpe militar, isso nunca esteve tão vivo. Os militares estão cada vez mais humilhados. As pessoas têm que entender que nenhum país civilizado conseguiu ser um país com suas Forças Armadas no Estado em que está a brasileira. Eles fizeram a Força Nacional, uma milícia armada, uma polícia política. Está tudo pronto para vir um golpe e as pessoas não estão vendo.

Ministério da Cultura
Se você tirar o Ministério da Cultura, o que não é sertanejo universitário morre. Eu recusei R$ 2 milhões do Ministério da Cultura para fazer uma turnê. O ministério libera tudo, e impressionam as temáticas: bandas mortas se ressuscitam para comemorar um aniversário de vida que não tem!
O próprio Barão Vermelho! Todos pediram grana [via lei de incentivo]: Barão, Paralamas.
O Gilberto Gil é o rei, um dos que mais pedem [recurso via Lei Rouanet]!
O cara foi ministro! Como é que as pessoas podem aturar isso? A Paula Lavigne é a rainha [da Lei Rouanet].
Por que os intelectuais brasileiros, diante de uma situação asquerosa como esta, ficam calados?
Tropicália
Todos esses mitos da Semana de 22 foram perpetuados por movimentos como o concretismo, o cinema novo, a Tropicália.
Sempre tive muito desinteresse pela Tropicália. Tom Zé, Jards Macalé e João Donato sempre foram melhores do que os que estão aí hoje representando o movimento, tanto o da bossa nova quanto o da Tropicália. João Donato dá de mil no João Gilberto porque ele é um puta compositor e pianista. Mas nunca tem o mérito, é tudo o pistolão, quem tem amigo, é da máfia. É conchavo o tempo todo. O Gilberto Gil, a Preta Gil, é um absurdo. Ganhou um império atrás dos benefícios do pai.
Rap
Os Racionais são o braço armado do governo, são os anseios dos intelectuais petistas, propaganda de um comportamento seminal do PT. Não acredito em cara ressentido.
Emicida, Criolo, todos têm essa postura, neguinho não olha, não te cumprimenta. Vai criar uma cizânia que nunca teve, ódios [raciais] estão sendo recrudescidos de razões históricas que nunca aconteceram aqui.
Estão importando Black Panthers, Ku Klux Klan. Tem essa coisa de "branquinho, perdeu, vamos tomar seu lugar". Como permitem esse discurso?

MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA
AUTOR Lobão
EDITORA Editora Nova Fronteira
QUANTO R$ 39,90 (248 págs.)
 
Mais em:

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/05/1271788-tudo-passa-na-lei-rouanet-diz-lobao-em-entrevista.shtml
 

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DOSTOIEVSKY, EX-REVOLUCIONÁRIO CONTA TUDO EM OS DEMÔNIOS

 Lénin disse: «A mentira é sagrada e o engano será a nossa principal arma.»

DOSTOIEVSKY, EX-REVOLUCIONÁRIO CONTA TUDO EM OS DEMÔNIOS 

Pelo que compreendi — e era impossível não o compreender — o senhor, uma vez, de início, e outra vez mais tarde falou com bastante eloqüência — embora por demais teóricamente — da vasta rede que cobre a Rússia inteira e da qual nosso grupo é uma das malhas. Cada um desses grupos, fazem prosélitos e se ramificando até ao infinito, por meio de uma propaganda sistemática, deve sabotar o poder das autoridades locais, espalhar a desordem pelo campo, provocar escândalo, estimular o cinismo e a incredulidade, suscitar o desejo de um melhor destino, e enfim, recorrer aos incêndios como a um método eminentemente popular para, no momento oportuno, mergulhar o país no desespêro. Serão essas exatamente as suas palavras? Procurei gravá-las todas. Não é esse o programa que nos comunicou como delegado de um tal de Comitê Central que nós ainda não conhecemos e que nos parece quase fantástico?

http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/05/dostoievsky-publicou-os-demonios-em.html


SE NÃO INVESTIRMOS EM CONSCIÊNCIA, O TOTALITARISMO SERÁ INEVITÁVEL?

"Vemos, pois, que a tecnologia moderna tem conduzido à concentração do poder econômico e político, e ao desenvolvimento de uma sociedade controlada (inflexivelmente nos Estados totalitários, polida e imperceptivelmente nas democracias) pelo Alto Negócio e pelo Alto Governo." Aldous Huxley



SE NÃO INVESTIRMOS EM CONSCIÊNCIA, TEREMOS QUE INVESTIR EM CONTROLE TOTALITÁRIO?

A superpopulação não é o problema, o problema não é quantitativo, mas qualitativo, é de comportamento e falta de Consciência (atenção, percepção, autoconhecimento, espiritualidade).


Radicalizando, pense, por exemplo, como seria se a população mundial fosse constituída de sábios e santos, como Ramana Maharshi e madre Teresa de Calcutá, que consumiriam sabiamente e mais ajudariam do que dificultariam a vida na Terra. E, ao contrário, o estrago que psicopatas predadores como Hitler, Stalin, Khan, Mao, Napoleão impõem à sociedade faria com que 100 deles já lotassem o planeta.

E agora, ainda, tem o agravante da tecnologia que alarga velozmente o círculo dos efeitos de nossas ações e dá, cada vez mais fácil, um crescente poder de destruição nas mãos de qualquer um! Então, se não crescermos em Consciência, deveremos ser controlados com o uso do próprio poder tecnológico que estamos criando, ou nos destruiremos com ele? Esse não é um bom motivo que os Illuminati podem alegar para pôr em marcha sua agenda de dominação global?

Aldous Huxley, no "Regresso ao Admirável Mundo Novo" (artigo abaixo) expõe a relação entre superpopulação, superorganizações e totalitarismo. Mas ele não inclui o elemento Consciência em sua equação. Ele afirma que a superpopulação dá origem à superprodução da qual só a elite de grandes capitalistas (mega e metacapitalistas) pode dar conta, o que inicia um processo irreversível de eliminação dos pequenos (produtores, comerciantes) e concentração de poder financeiro que acaba engolindo (comprando!) o poder político que supostamente deveria proteger os cidadãos. Deu pra perceber que o poder político corrompido deriva de homens (materialistas) que se vendem.






Não é estranho que os vastos recursos empregados agora para nos controlar, nunca foram disponibilizados para o desenvolvimento da Consciência? Ao contrário, tudo foi feito para infantilizar nosso espírito, afunilar o campo de percepção, reduzir a inteligência a um amontoado de habilidades? É óbvio que não querem que tenhamos sequer a noção do quadro geral. Então temos de fazer por nós mesmos, EM POUCO TEMPO.

Acorde! Não espere que saia nos jornais, corra atrás da informação enquanto vc pode.

 

Existe uma frase mais ou menos assim: "Todos se queixam da falta de memória, mas ninguém da falta de juízo." Hoje, a corja que nos controla pede mais e mais poder, mas acha que tem juízo suficiente. E, como diz Olavo de Carvalho, a ignorância não sabe que é ignorante. E ““Burrice e maldade jamais foram termos antagônicos.””  
Muito poder e pouco juízo é a fórmula para o desastre.

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"Um sábio que conheci dizia que o pecado tem três etapas: a ignorância, a fraqueza, a maldade. A presente fraqueza moral brasileira é fruto de décadas de ignorância planejada. Só falta um pouco para que a nação passe à última etapa, aderindo a uma ética de Josés Dirceus e celebrando o maquiavelismo petista como a manifestação suprema e única do bem e das virtudes."
 
““Não há covardia mais torpe que a covardia da inteligência, a burrice voluntária, a recusa de juntar os pontos e enxergar o sentido geral dos fatos.””

““Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude.””

““As portas do espírito só se abrem à perfeita sinceridade de propósitos.””

Olavo de Carvalho

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Abaixo, um excerto de "REGRESSO AO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO", interessante livro de Aldous Huxley:

"Muitos historiadores, sociólogos e psicólogos escreveram longamente, e com profundo pesar, sobre o preço que o homem do Ocidente tem de pagar e continuará pagando pelo progresso técnico. Eles assinalam, por exemplo, que há pouca esperança de que a democracia floresça em sociedades onde o poder econômico e político será progressivamente concentrado e centralizado. Porém, o progresso da tecnologia conduziu e ainda conduz precisamente a concentração e centralização do poder. À medida que o mecanismo de produção em massa se torna mais eficiente, tende a tornar-se mais complexo e mais dispendioso — e, portanto, menos acessível ao homem empreendedor que possui poucos recursos. Além disso, a produção em larga escala não pode funcionar sem uma distribuição em grande escala; a distribuição em grande escala apresenta problemas que só os maiores produtores podem resolver razoavelmente. Em um mundo de produção e de distribuição em grande escala, os Pequenos, com seu fundo insuficiente de capital operante, vêem-se em grande desvantagem. Em competição com os Grandes, perdem seu capital e, finalmente, sua própria existência como produtores independentes; os Grandes engoliram-nos. Quando os Pequenos desaparecem, é cada vez maior o poder econômico que passa a ser manipulado por mãos cada vez menos numerosas.
Sob uma ditadura, o Alto Negócio, que se tornou exeqüível pelo progresso tecnológico e pela conseqüente ruína do Pequeno Negócio, é controlado pelo Estado — isto é, por um grupo pequeno de chefes políticos e de militares, policiais e funcionários civis que executam suas ordens. Numa democracia capitalista, como os Estados Unidos, é controlado pelo que o professor C. Wright Mills chamou de Elite do Poder. Esta Elite do Poder emprega diretamente milhões de trabalhadores do país em suas fábricas, escritórios e armazéns; controla muitos milhões de outros homens, emprestando-lhes dinheiro para a aquisição de seus produtos e, pela posse dos meios de comunicação, influencia os pensamentos, sentimentos e ações de quase toda a gente. Relembrando as palavras de Winston Churchill, nunca tantos foram dirigidos por tão poucos. Estamos, de fato, muito distantes do ideal de Jefferson: uma sociedade francamente livre composta de uma hierarquia de unidades que se autogovernam — "as repúblicas elementares das circunscrições, as repúblicas das comarcas, as repúblicas dos Estados e a República da União, provocando um reforço de autoridade".

Vemos, pois, que a tecnologia moderna tem conduzido à concentração do poder econômico e político, e ao desenvolvimento de uma sociedade controlada (inflexivelmente nos Estados totalitários, polida e imperceptivelmente nas democracias) pelo Alto Negócio e pelo Alto Governo. Mas as sociedades são compostas de indivíduos, e só são boas na medida em que ajudam as pessoas a aproveitar suas potencialidades e as conduzem a uma vida feliz e criadora.




OS PERIGOS DA TECNOLOGIA:
Instituto britânico alerta para riscos de extinção da raça humana
AMEAÇAS SEM PRECEDENTES


Bostrom acredita que entramos em uma nova era tecnológica capaz de ameaçar nosso futuro de uma forma nunca vista antes. Estas são "ameaças que não temos qualquer registro de haver sobrevivido".
O diretor do instituto compara as ameaças existentes a uma arma perigosa nas mãos de uma criança. Ele diz que o avanço tecnológico superou nossa capacidade de controlar as possíveis consequências.
Experimentos em áreas como biologia sintética, nanotecnologia e inteligência artificial estão avançando para dentro do território do não intencional e o imprevisível.


Pelas próprias mãos

"Este é o primeiro século na história mundial em que as maiores ameaças provêm da humanidade"

Martin Rees, Universidade de Cambridge

A biologia sintética, onde a biologia se encontra com a engenharia, promete grandes benefícios médicos, mas Bostrom teme efeitos não previstos na manipulação da biologia humana.
A nanotecnologia, se realizada a nível atômico ou molecular, poderia também ser altamente destrutiva ao ser usada para fins bélicos. Ele tem escrito que governos futuros terão um grande desafio ao controlar e restringir usos inapropriados.
Há também temores em relação à forma como a inteligência artificial ou maquinal possa interagir com o mundo externo. Esse tipo de inteligência orientada por computadores pode ser uma poderosa ferramenta na indústria, na medicina, na agricultura ou para gerenciar a economia, mas enfrenta também o risco de ser completamente indiferente a qualquer dano incidental.
Sean O'Heigeartaigh, um geneticista do instituto, traça uma analogia com o uso de algoritmos usados no mercado de ações.


Nick Bostrom (BBC)
Diretor de instituto adverte que riscos são reais e não se trata só de ficção científica

Da mesma forma que essas manipulações matemáticas, argumenta, podem ter efeitos diretos e destrutitovs sobre economias reais e pessoas de verdade, tais sistemas computacionais podem "manipular o mundo verdadeiro".
Em termos de riscos biológicos, ele se preocupa com boas intenções mal aplicadas, como experimentos visando promover modificações genéticas e desmanter e reconstruir estruturas genéticas.
Um tema recorrente entre o eclético grupo de pesquisadores é sobre a habilidade de criar computadores cada vez mais poderosos.
O pesquisador Daniel Dewey, do instituto, fala de uma "explosão de inteligência", em que o poder de aceleração de computadores se torna menos previsível e menos controlável.
"A inteligência artificial é uma das tecnologias que deposita mais e mais poder em pacotes cada vez menores", afirma o perito americano, um especialista em super inteligência maquinal que trabalhou anteriormente na Google.

Efeito em cadeia

Juntamente com a biotecnologia e a nanotecnologia, ele afirma que essas novas tecnologias poderiam gerar um "efeito em cadeia, de modo que, mesmo começando com escasos recursos, você pode criar projetos com potencial de afetar todo o mundo".
O Instituto do Futuro da Humanidade em Oxford integra uma tendência centrada em pesquisar tais grantes temas. O Instituto foi uma iniciativa do Oxford Martin School, que abrange acadêmicos de diferentes áreas, com o intuito de estudar os "mais urgentes desafios globais".
Martin Rees, ex-presidente da Sociedade Real de Astronomia britânica é um dos defensores do Centro de Estudos de Risco Existencial e afirma que "este é o primeiro século na história mundial em que as maiores ameaças provêm da humanidade".
Nick Bostrom afrima que o risco existencial enfrentando pela humanidade "não está no radar de todo mundo". Mas ele argumenta que os riscos virão, caso estejamos ou não preparados.
"Existe um gargalo na história da humanidade. A condição humana irá mudar. Pode ser que terminemos em uma catástrofe ou que sejamos transformados ao assumir mais controle sobre a nosa biologia. Não é ficção científica, doutrina religiosa ou conversa de bar".

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Crítica à Economia Política do Prof. Benayon
http://www.olavodecarvalho.org/convidados/0201.htm
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NOVA ORDEM MUNDIAL - O QUE PODEMOS FAZER - OLAVO DE CARVALHO
http://www.youtube.com/watch?v=wxP9xOi4BqI
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Dois estudos sobre Aldous Huxley Olavo de Carvalho
Prefácios a Admirável Mundo Novo e A Ilha
http://www.olavodecarvalho.org/textos/huxley.htm

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A SOBERANIA DA CONSCIÊNCIA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/04/a-soberania-da-consciencia-voz-da-alma.html
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DESCOBRINDO O SENTIDO DA VIDA 
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/08/descobrindo-o-sentido-da-vida.html




"O governo sabe que para controlar, vigiar e seguir a pista da população, deve suprimir o dinheiro em espécie." Daniel Estulin 

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Olavo de Carvalho A idéia mais estúpida e mais criminosa que a elite acadêmica espalhou pelo mundo é que o progresso da ciência e da tecnologia aumenta o "poder da humanidade sobre a natureza material". Muito mais, muito antes, e até como condição indispensável para que esse efeito alegadamente maravilhoso possa produzir-se, o progresso mencionado aumenta O PODER DE UNS HOMENS SOBRE OS OUTROS.
Quem pode decentemente ignorar que civilizações tidas como portadoras de conhecimentos científicos superiores até à imaginação moderna foram, todas, sem exceção, civiizações demoníacas baseadas na escravidão e nos sacrifícios humanos?

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A coisa MAIS DECISIVA para o futuro da democracia em qualquer lugar do mundo é que o povo -- a totalidade dos consumidores, eleitores e pagadores de impostos -- tenha voz ativa na distribuição das verbas de pesquisa científica, hoje monopólio de um reduzido círculo de políticos, burocratas e bilionários. Sem isso, a democracia nunca passará de uma camada de verniz populista adornando um sistema tirânico e prepotente de dominação hierárquica. Quem seleciona o que se pode perguntar e o que se deve calar determina a forma visível do mundo e tem assim o domínio completo da conduta coletiva. O poder intelectual é impessoal e de longo prazo, mas, no cômputo final, é sempre o mais decisivo. Os cientistas devem ser forçados a investigar O QUE O POVO QUER SABER, e não só o que interessa à elite que os comanda.
 

domingo, 28 de abril de 2013

O PRIORADO DE SIÃO E A NOVA ORDEM MUNDIAL



Para Nicholas Hagger, autor do livro A HISTÓRIA  SECRETA DO OCIDENTE, o Priorado de Sião é a a sociedade secreta mais antiga por trás da Nova Ordem Mundial, que ele rastreou até agora. Ela teria dado origem aos Templários, outra sociedade que, unida à Maçonaria, também estaria conspirando para concentrar todo o poder nas mãos de um governo mundial.  Então, devido a importância que ele atribui a estas organizações dentro da Conspiração, estou postando um trecho do livro acima. Mas, sobre Nicholas Hagger, Já faz um tempo que estou de pé atrás com ele. Acho que ele não tem todas as chaves para interpretar aquele calhamaço de informações. Por exemplo, ele é obamista e autor deste livro elogiando Obama: "The Secret American Dream: The Creation of a New World Order with the Power to Abolish War, Poverty, and Disease" http://www.nicholashagger.co.uk/the-secret-american-dream-the-real-story-of-liberty%E2%80%99s-empire-and-the-rise-of-a-world-state
   
O PRIORADO E OS TEMPLÁRIOS

Aparentemente, o início da Ordem dos Templários tem ligação com São Bernardo de Clairvaux, um monge cisterciense (1091-1153). Os cistercienses tinham sido criados em 1098 e se espalharam rapidamente graças ao fervor dos cruzados. Bernardo, que renunciou à carreira como cavaleiro em 1122, tornou-se líder espiritual da Europa quando levou Inocente 11 ao Papado, defendeu o misticismo opondo-o ao racionalismo do Escolasta  Abelardo e promoveu a Segunda Cruzada. São Bernardo escreveu o Estatuto dos Templários e incentivou-os a proteger o recém-estabelecido Reino de Jerusalém, continuamente atormentado por exércitos muçulmanos. A fundação da Ordem dos Templários veio da decisão de proteger o Reino, tomada em 1113-5.


Os primeiros nove templários (que incluíam o tio de Bernardo, André de Montbard) chegaram a Jerusalém em 1119, e Balduíno II, Rei de Jerusalém, lhes cedeu o local do Templo de Salomão. Sua sede era no palácio real de Salomão, na área do Templo de Salomão sobre o Monte Zião ou Sião, que tinha abrigado a Arca desaparecida por volta de 586 a.C. Essa arca continha as tábuas dos Dez Mandamentos trazidas para Jerusalém por Davi. Os primeiros templários moravam num palácio oblongo, sustentado por colunas internas acima do estábulo de Salomão, que já tinha abrigado dez mil cavalos. Uma testemunha ocular relatou que estavam construindo um novo mosteiro e fazendo o alicerce de uma nova igreja. As escavações sugerem que os templários estavam procurando um tesouro no local do Templo de Salomão.

Na verdade, a Ordem dos Templários foi criada pela Ordem de Sião. Um dos nove templários originais foi o verdadeiro fundador, Hugues de Payens, que se tornou Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários. A Ordem de Sião, mais tarde Prieuré Notre-Dame de Sion, era praticamente desconhecida até que os autores de The Holy Blood and the Holy Graal descobriram documentos relacionados a ela. Foi fundada em 1090 por Godfroi de Bouillon, que os cruzados católicos puseram no trono de Jerusalém. Alegando ser da linhagem de Davi e tutelado por Pedro o Eremita, Godfroi organizou uma sociedade secreta que o preparasse para ser o Rei de Jerusalém. Em 1095, o Papa Urbano II conclamou uma cruzada, uma guerra santa que tomaria a tumba de Cristo das mãos dos infiéis muçulmanos. Em 1099, Godfroi tomou Jerusalém. O trono lhe foi oferecido através de um conclave secreto que incluía Pedro o Eremita, que já estava em Jerusalém. A Ordem de Sião trabalhava agora para governar o  mundo  do Trono de Davi em Jerusalém, através da linhagem merovíngia. Godfroi ordenou a construção de uma abadia no Monte Zião para abrigar a Ordem de Sião. Mas morreu no ano seguinte, 1100, e foi sucedido por seu irmão mais novo, Balduíno, que se tornou Rei de Jerusalém. Foi então que a Ordem de Sião recomendou a Hugues de Payens que fundasse os Cavaleiros Templários. J. R. Church explica o motivo: "Os Cavaleiros Templários foram criados com o propósito secreto de preservar a linhagem merovíngia, na esperança de um dia instituir um governo mundial e levar seu rei ao trono – um rei que pudesse afirmar ser descendente direto de Jesus Cristo e Maria Madalena. " 11 Em março de 1117, Balduíno I levou a constituição dos Cavaleiros Templários à Ordem de Sião, que a aprovou em 1118.

As escavações no palácio de Salomão parecem ter tido sua razão de ser: em 1104, Hugues de Payens relatou uma descoberta no local ao Conde de Champagne. O Conde partiu imediatamente para a Terra Santa e só voltou em 1108. Foi outra vez para Jerusalém em 1114, com o intuito de ser iniciado nos Cavaleiros Templários, e voltou no ano seguinte. Durante sua estadia em Jerusalém, por volta de 1114-5, ele e os outros nove Cavaleiros Templários descobriram o tesouro. O Conde voltou para a França e começou a preparar uma caixa-forte para guardá-lo. Em 1115, o dinheiro voltou para a Europa e para os cistercienses que,através de São Bernardo, endossaram a Ordem do Templo.

Os  sermões de Bernardo e falavam cada vez mais de Salomão e, de 1130 a 1150, ele - encomendou várias catedrais góticas cistercienses (cuja altura era uma característica islâmica), que foram construídas por uma guilda chamada "os Filhos de Salomão". Durante os dez anos seguintes, os templários se tornaram muito ricos – oficialmente porque eram pagos para proteger dezenas de milhares de cruzados. No entanto, ainda havia apenas nove templários: não parece provável que tantos fossem protegidos por tão poucos em troca de uma fortuna. Pressionados pelas autoridades fiscais, os templários disseram que tinham descoberto o segredo alquímico de transmutar metal em ouro.

Em 1146, os Templários adotaram a cruz merovíngia vermelha e acompanharam Luís VII da França na Segunda Cruzada. Em 1153, tinham um novo Grão-Mestre, Bertrand de Blanchefort, um nobre de família cátara cujo lar ancestral ficava no pico de uma montanha a poucos quilômetros de Rennes-le-Château, que fica a meio caminho entre Carcassonne e Montségur e que foi supostamente o lar de Jesus depois da crucificação. Segundo algumas versões, o tesouro templário foi enterrado em Rennes-le-Château. Logo depois, os templários começaram a decair para práticas pagãs mas, mesmo assim, Blanchefort os transformou numa sociedade disciplinada e bem organizada. Em 1156, trouxe mineiros de língua alemã para Rennes-le-Château para trabalhar nas minas de ouro do Monte Blanchefort, que tinham sido esgotadas pelos romanos. Na verdade, a intenção não era minerar, mas criar uma cripta ou depósito com galerias subterrâneas para guardar parte do tesouro retirado do Templo de Salomão, que tinham fundido e refinado.

Em pouco tempo, os Templários se tornaram banqueiros que atendiam todos os tronos da Europa. Emprestavam dinheiro para monarcas empobrecidos, a juros baixos e transferiam dinheiro para comerciantes. Através de um sistema de notas promissórias, o dinheiro depositado numa cidade podia ser sacado em outra. Tornaram-se cambistas e poderosos capitalistas, que conduziam a diplomacia entre monarcas. Na Inglaterra, o Mestre do Templo tinha precedência sobre todos os outros curas e abades.

Como resultado dessas atividades bancárias na Europa, os templários negligenciaram sua função de guardiões da Ordem do Rei de Jerusalém Merovíngio de Sião, na Terra Santa. Em 1185, depois da morte de Balduíno IV, Rei de Jerusalém, o Grão-Mestre Gerard de Ridefort agravou a batalha da sucessão ao quebrar um juramento feito a Balduíno IV antes da sua morte e quase levou os cruzados à guerra civil. Sua maneira arrogante de tratar os sarracenos, por outro lado, pôs fim a uma longa trégua. Ele cometeu o erro de lutar em Hattin em julho de 1187 e foi derrotado. Já de posse do tesouro de Salomão, os templários não tinham mais muito a fazer em Jerusalém e começaram a se ressentir com a Ordem de Sião, que agora viam como rival. Na verdade, planejavam destruir a ordem de Sião e deixar a Terra Santa. Quando, dois meses depois, Saladim tomou Jerusalém, a Ordem de Sião culpou Ridefort pela perda e o acusou de traição, causando uma racha entre os Templários e Sião. Os Dossiês Secretos da Ordem de Sião registram a cisão, que envolveu um "corte do olmo" em Gisors, no norte da França, em 1188. Depois de uma batalha entre Henrique II da Inglaterra e Felipe II da França, houve uma trégua, e um olmo foi cortado como emblema do cisma. A trégua entre os templários e Sião permitia que cada grupo operasse independentemente.

A partir de 1188, o protetor da Ordem de Sião passou a ser o Rei da Inglaterra. Ela era agora chamada de Priorado de Sião. A sede templária continuou em Rennes-le-Château, onde a fortuna de Salomão estava supostamente escondida.

 A luta Sião/Templária continuou ao longo dos 800 anos seguintes e esteve por trás das revoluções britânica, norte-americana, francesa e russa, como já vimos. Ela prefigura também o cisma, no governo mundial de hoje, entre Rockefellers e Rothschilds. Logo depois de 1891, o Priorado de Sião conseguiu tomar a igreja de Rennes-le-Château dos Templários, quando o abade Bérenger Saunière, um jovem padre sem vintém, enviado em 1885 para uma paróquia assolada pela pobreza, que nunca tivera mais de duzentos paroquianos, embarcou de repente num extravagante programa de construção para restaurar sua igreja. (Segundo alguns documentos, só o trabalho de restauração custou 350 milhões de cêntimos, cerca de 700.000 libras em valores de hoje.) Isso gerou rumores no vilarejo de que ele tinha descoberto um tesouro numa tumba na cripta da igreja. A igreja tinha sido consagrada a Maria Madalena (a noiva de Cristo, segundo os merovíngios sionistas) em 1059. Segundo alguns, Saunière descobriu antigos documentos provando que Jesus sobreviveu à crucificação, casou-se com Maria Madalena e morreu na França – e o Vaticano comprou seu silêncio. Entre 1891 e sua morte em 1917, ele gastou uma fortuna e deixou criptogramas e códigos que talvez indiquem a fonte de sua súbita riqueza.

Em 1892, Saunière foi a Paris e conheceu o maçom Emile Hoffet e a cantora Emma Calvé, que era ligada a Joseph Péladan. Em 1891, Péladan tinha participado da fundação (com o Conde de Larochefoucauld) da cabalística Ordem Rosa-Cruz do Templo e do Graal. Os três eram convidados frequentes em Rennes-le-Château e, depois do trabalho de reconstrução feito por Saunière, a igreja deixou de ser a sede templária para ser a sede de Sião, graças ao tesouro que ele parece ter encontrado no local ou graças ao dinheiro do Vaticano para que se calasse. Os Templários podem ter cooperado permitindo essa mudança de ênfase.



O propósito da Ordem de Sião era, e ainda é, criar, um Reino Mundial com Jerusalém como capital e um descendente direto de Davi no trono. Sobre o pórtico de entrada da igreja de Rennes-le-Château, em pleno país cátaro, estão entalhadas as palavras Regnum Mundi ou "Reino do Mundo". (Os cátaros chamavam o Demiurgo ou – na visão deles – o Deus mau da criação material, de Rex Mundi, "Rei do Mundo".) Esse é o texto completo sobre o pórtico:
"REGNUM MUNDI ET OMNEM ORNATUM SOECULI CONTEMPSI PROPTER ANOREM DOMINI MEI JESU CHRISTTI QUEM VIDI QUEN (SIC) AMAVI IN QUEM CREMINI QUEM DILEXU”

Há "erros" no latim e a inscrição não parece fazer sentido. No entanto, Saunière não cometia erros: fazia tudo deliberadamente. Isso parece sugerir que essa inscrição é um código (com 22 palavras e 114 letras) esperando para ser decifrado. Já foram feitas algumas tentativas de decifrá-lo.
No decorrer de suas restaurações, Saunière afirmou ter encontrado quatro pergaminhos dentro do oco de um suporte de altar carolíngio, do século VIII. Nesses pergaminhos, haveria uma lista de Grão-Mestres dos Cavaleiros Templários e do Priorado de Sião, assim como uma história da linhagem merovíngia. Além disso, dois deles conteriam genealogias datadas de 1244 e 1644. Esses documentos antigos podem  ter sido postos na cavidade pelo próprio Saunière, agindo em nome de dois rosa-cruzes cabalistas que eram muitas vezes seus convidados.

Depois da separação entre os Templários e Sião em Gisors, Sião adotou o nome Ormus ("orme", francês para "olmo") e passou a seguir a religião do egípcio Ormus, um gnóstico alexandrino que se converteu ao Cristianismo em 46 d.C. e que usava como símbolo uma cruz vermelha. Merovée (que governou de 448 a 458 e cujo nome os reis merovíngios dos francos adotaram) nasceu com uma marca vermelha em forma de cruz sobre o coração. A pedido do Grão-Mestre de Sião, Jean de Gisors (1188-1220), o Priorado de Sião adotou a cruz vermelha de Ormus como emblema e passou a se denominar "L Ordre de Ia Rose-Croix Veritas" (Ordem da Verdadeira Cruz Vermelha). Os sionistas alegam que foi Jean de Gisors que fundou o Rose-Croix ou Rosacrucianismo. Ao mesmo tempo, Sião adotou o "olho que tudo vê" de Osíris, que os Templários também adotaram. Tais similaridades permitiam aos sionistas penetrar nas reuniões templárias.


O Conde de Champagne, Hugues de Champagne, que participara da descoberta do tesouro templário, tinha uma parenta chamada Marie, Condessa de Champagne, que era filha de Eleanor de Aquitaine (mulher de Luís VII da França e de Henrique II da Inglaterra). Chrétien de Troyes, o primeiro a narrar a história do Graal, vivia em sua corte. Philippe d'Alsace, Conde de Flanders, tinha tentado casar com Marie em 1182 (o poema Percival de Chrétien, ou Le Conte du Graal, é dedicado a ele). Será que Chrétien tomou conhecimento da taça do Graal através de Marie ou de Philippe, que por sua vez ouviram a história do seu descobridor, Hugues de Champagne?

Depois do cisma, os Templários se tornaram satanistas. Tinham conhecido mistérios orientais na Terra Santa, especialmente a falsa Cabala mágica e oculta, e seu contato com os cátaros tinha reforçado seu Gnosticismo. Usavam haxixe e praticavam magia negra e bruxaria. Viam Jesus e a Igreja Católica como inimigos. Voltaram ao dualismo gnóstico, segundo o qual Deus tem dois filhos: Satanail/Lúcifer (o mais velho) e Jesus (o mais novo), dois quais só o mais velho deve ser reverenciado. Adoravam Lúcifer, o deus do mal, e se curvavam diante do Bafometo, um demônio representado por uma cabeça de bode dentro de uma estrela de cabeça para baixo, e adotaram o símbolo da caveira com os ossos cruzados.

Em 1291, em Acre, o último baluarte dos cruzados na Terra Santa foi tomado  pelos sarracenos e o Reino de Jerusalém, que começou com Godfroi, deixou de existir. Os Templários tinham perdido seu local de operações e também sua razão de ser. Nos quinze anos que se seguiram, entraram em profundo declínio. Sião não tinha fundos e tinha que fazer empréstimos com os Templários, que tinham lançado mão traiçoeiramente do tesouro de Salomão, que era seu por direito. Felipe IV da França era um monarca financeiramente inseguro que invejava a fortuna dos Templários e que estava determinado a destruir a Ordem com a ajuda clandestina de Sião, que conhecia suas senhas, e do Vaticano. Quando Clemente V se tornou papa, Felipe, que tinha nele um aliado, convenceu-o a ordenar a supressão dos Cavaleiros Templários. Felipe queria a fortuna dos Templários e Sião queria de volta o tesouro de Salomão, incluindo o Santo Graal, que os Templários supostamente tinham. (Diz uma tradição que Maria Madalena o levou com ela para a França em 70 d.C.) Um agente infiltrado (possivelmente sionista, certamente a serviço do rei francês) obteve uma confissão de um templário, que permitiu que Felipe agisse. No amanhecer do dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, todos os Templários da França seriam capturados e teriam seus bens confiscados.



Felipe nunca encontrou o ouro dos Templários. Esse ouro estava em Paris, onde os Templários operavam como banqueiros, atendendo toda a Europa. Dizem os rumores que, depois de um aviso, esse ouro foi levado para a base naval templária em La Rochelle e embarcado em 18 galeras: depois disso nunca mais foi visto. Pode ser que o Priorado de Sião tenha recuperado esse ouro em La Rochelle, ou mesmo depois, através dos Cavaleiros Hospitalários de São João, ordem controlada pelos ingleses, levando-o então para a Inglaterra, que rapidamente se tornou uma potência mundial, sendo durante 400 anos a nação mais poderosa e rica da terra. Hoje, a City de Londres ainda é o centro financeiro do mundo. Estaria o ouro templário no coração do Império Britânico? Se o ouro foi para a Inglaterra, isso explicaria por que os Templários fugiram para a Escócia e lutaram contra a Inglaterra em 1314, ao lado de Robert Bruce. Sua sede escocesa ficava na "preceptoria", em Rosslyn. Nenhum templário foi preso em Rennes-le-Château e nunca ficou claro o que aconteceu com o tesouro de Salomão. Em 1981, Pierre Plantard, Grão-Mestre do Priorado de Sião, declarou: "A Ordem está de posse do tesouro perdido do Templo de Jerusalém. Ele será devolvido para Israel na hora certa.”  A hora certa pode ser quando um merovíngio subir ao trono de Davi e se tornar Rei de Jerusalém.

Jacques de Molay, último Grão-Mestre dos Templários, só foi capturado em 1314. Foi julgado e queimado em fogo lento na Ilê de Ia Cité, no Sena. Com ele estava Geoffroy de Charnay, então de posse do Sudário de Turim, roubado de Constantinopla. Já sufocando com a fumaça do fogo lento, De Molay amaldiçoou o papa e o rei, gritando que, em menos de um ano, Clemente e Felipe compareceriam diante de Deus para responder por seu ato. O papa morreu de disenteria no mês seguinte e o rei morreu com sintomas misteriosos (veneno templário ou de Sião?) antes do final do ano. A maldição lançada sobre a monarquia ecoou através da França pré-revolucionária e os jacobinos derivaram seu nome do primeiro nome de De Molay, Jacques. Os Bourbons eram ligados pelo casamento a Felipe IV. Assim, a execução do Bourbon Luís XVI pelos jacobinos e o fim da monarquia cumpriram a maldição de De Molay. (Conta-se que, quando a cabeça de Luís caiu, um maçom templário pulou sobre o cadafalso e gritou: "Jacques de Molay está vingado!")

Com a morte de Jacques de Molay, o Templo deixou oficialmente de existir. Acolhidos na Escócia por Robert Bruce, os Templários usaram o assassinato ritual de Hiram Abiff para simbolizar a morte de Jacques de Molay, introduzindo esse ritual na cerimônia de iniciação do "32 grau", o rito de iniciação para Mestre Maçom. Nos 400 anos que passaram na Escócia, os Templários controlaram a dinastia Stuart, incluindo Jaime VI da Escócia, que se tornou Jaime 1 da Inglaterra. Jaime I era um iniciado dos Templários Escoceses e levou a Ordem para Londres. Carlos I continuou a tradição templária Stuart. Os Templários acabariam sendo exilados para a França com os Stuarts em 1689.

Os Templários foram então uma seita herética cujo impacto foi totalmente fora de proporção com o número de seus membros. Influenciaram a Igreja de época de São Bernardo, emprestavam dinheiro para os reis da Europa e desafiaram a Cristandade. Como no caso dos cátaros, a espiritualidade e o misticismo dos Templários eram verdadeiros, mas suas idéias e sua religião foram corrompidas por práticas de magia oriental que lembravam a Cabala mágica, fundindo aos poucos diversos grupos heréticos para formar a Franco-Maçonaria moderna, com uma agenda de governo mundial.

0 Priorado de Sião queria tomar a Inglaterra de volta dos Templários. A Inglaterra tinha sido sionista de 1188 até 1603 e, se os Templários levaram o tesouro de Salomão para a Inglaterra, o Priorado teria uma dupla razão para querer a Inglaterra de volta – e há evidências de que o Priorado estava envolvido na Revolução Puritana.
 



As genealogias relativas ao Priorado de Sião compiladas por Henry Lobenau (um pseudônimo, segundo alguns, de Leo Schidlof) e incluídas nos registros secretos do Priorado de Sião, foram supostamente descobertas pelo padre Sauniére em  Rennes-le-Château. Há quem diga que os Dossiês Secretos sejam uma falsificação. A descoberta dos Dossiês foi amplamente investigada pelos autores de THE HOLY BLOOD AND THE HOLY GRAIL, e a própria alegação de que são uma falsificação deve ser tratada com algum ceticismo. Se o Priorado de Sião existe, e há muitas evidências sugerindo que sim, alegaria que os Dossiês Secretos são uma falsificação para restaurar o segredo revelado por  THE HOLY BLOOD AND THE HOLY GRAIL.


Mais em

ILLUMINATI, SEGUNDO JORGE ORO, E FAMÍLIAS PLANTAGENET http://youtu.be/gWc4YA2ZIsc




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