segunda-feira, 7 de julho de 2014

ERROS DO CAPITALISMO

 
 
Jogo esquerdista: Ausência deliberada de senso de proporções

O esquerdista padrão vive quebrando todas as regras relacionadas ao contrato social, todos eles fundamentais para uma sociedade civil. Muitos não se furtam em quebrar as leis. A maioria deles não dá a mínima para a lógica. Outros não ligam para coisas como ética e moral. Não raro, esquerdistas justificam crimes em prol de sua causa. Quando descobertos, vestem uma expressão angelical, sempre justificando seus atos.
Por isso, esse jogo é tão importante para o esquerdista. Para justificar seus atos, sejam eles crimes jurídicos, morais ou intelectuais, basta usar a falácia tu quoque, dizendo que o “outro fez também” (ou então “fez pior”). Mas o detalhe é que nessa instância da falácia, o esquerdista não compara eventos similares em termos de gravidade.
Imagine, por exemplo, que vários esquerdistas de perfil gayzista resolvam linchar até a morte alguém que chamou um grupo de homossexuais de “boiolas”. Neste jogo, o esquerdista poderá dizer: “Na verdade nós não matamos ele, mas fizemos poesia concreta, e nosso ato não é criminoso perto do crime hediondo de ofensa cometido por ele”. Claro que alguém em sã consciência achará estranho justificar a morte de um oponente apenas por que este praticou uma ofensa contra seu grupo, mas com um tanto de teatro o esquerdista convencerá muitos da patuléia de que apenas deu um “troco justo”.
Um outro exemplo inclui a recente agressão de gayzistas contra Marco Feliciano em um vôo. Praticamente todo esquerdista ao se manifestar diz: “E foi pouco! Pois o que ele faz contra os gays é muito pior”. Só que Marco Feliciano apenas exprimiu argumentos criticando o comportamento gay, enquanto os gayzistas do vôo não só o agrediram fisicamente como praticaram coação de forma absurdamente fascista. É claro que responder um argumento, mesmo que incômodo, com coação e agressão jamais seria justificado moralmente.
Quando dizemos ao esquerdista que os regimes apoiados por eles mataram 100 milhões de pessoas no século XX, muitos deles rebatem dizendo que outros “fizeram muito pior”. No caso, eles podem citar, por exemplo, os “crimes cometidos em guerras por países capitalistas”. Em outra variação, ainda mais bizarra, eles dizem que “nada se compara aos bilhões mortos por Deus na Bíblia”. Mas nos dois casos o esquerdista está apenas te enganando com um jogo sujo, pois não podemos comparar os crimes de um governo contra seu próprio povo (no caso dos governos marxistas) com as ações de guerra de um governo contra outro, e, da mesma forma, independente de alguém acreditar em Deus ou não, não se pode justificar mortes causadas por uma pessoa com mortes causadas por um Deus.
Em todos os exemplos acima, podemos identificar um padrão. O esquerdista, ciente de que o oponente não cometeu atos tão abjetos quanto os dele (ou dos grupos que ele defende), tenta arrumar um “vocês também fizeram”, mas sempre citando eventos menos graves do que os cometidos por ele ou por pessoas do lado dele. Sabendo disso, uma encenação teatral cuidará para que muitos aceitem a comparação abominável enquanto ele tenta justificar atos indefensáveis.
Note que não estou entrando no mérito da tentativa de justificar um ato imoral por uma suposta imoralidade praticada pelo outro lado. Eu não concordo com este posicionamento, mas nem é disso que estou falando. Estou tratando de uma situação onde, caso aceitemos que imoralidades suas podem ser justificadas por imoralidades de seus oponentes, ainda assim teríamos um erro ao pinçar pequenos delitos ou falhas cometidas pela outra parte para justificar verdadeiras aberrações.
Em resumo, é nisto que se constitui este jogo: manifestar uma tremenda falta de senso de proporções para tentar justificar um ato seu dificilmente justificável, citando “falhas” da outra parte que são fichinha perto dos atos cometidos por você, mas, para enganar a platéia com a comparação ridícula, ainda caprichar em uma encenação teatral.
Preste atenção quando o esquerdista for obrigado a explicar atrocidades cometidas por ele, por um grupo que ele defende ou mesmo por diversos adeptos de sua ideologia, e perceba quando ele tentar se justificar. Espero que você se divirta na próxima vez que vir um esquerdista em ação com este método. Mas não se esqueça, é claro, de denunciar as fraudes, pois todas as instâncias deste jogo são homéricos embustes.

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Os livros de esquerda que mais conquistaram corações e mentes no Brasil. Ou: defensores do regime mais assassino que já existiu na história do homem.

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