segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A MENTIRA COMO MÉTODO - Ferreira Gullar,



Não adianta se submeter ao medo e aceitar as mentiras, 
pois é assim que o comunismo vai te fazer de palhaço. 
Para sempre.

"É preciso empregar todos os estratagemas, ardis e processos ilegais, silenciar e ocultar a verdade." (Lênin)




 A MENTIRA COMO MÉTODO, por Ferreira Gullar, escritor, no jornal Folha de S. Paulo

Eles sabem que estão mentindo e, sem qualquer respeito próprio, repetem a mentira por décadas. Tenho com frequência criticado o governo do PT, particularmente o que Lula fez, faz e o que afirma, bem como o desempenho da presidente Dilma, seja como governante, seja agora como candidata à reeleição.

Esclareço que não o faço movido por impulso emocional e, sim, na medida do possível, a partir de uma avaliação objetiva. Por isso mesmo, não posso evitar de comentar a maneira como conduzem a campanha eleitoral à Presidência da República. Se é verdade que os candidatos petistas nunca se caracterizaram por um comportamento aceitável nas campanhas eleitorais, tenho de admitir que, na campanha atual, a falta de escrúpulos ultrapassou os limites.

Lembro-me, como tanta gente lembrará também, da falta de compromisso com a verdade que tem caracterizado as campanhas eleitorais do PT, particularmente para a Presidência da República.

Nesse particular, a Petrobras tem sido o trunfo de que o PT lança mão para apresentar-se como defensor dos interesses nacionais e seus adversários como traidores desses interesses. Como conseguir que esse truque dê resultado?

Mentindo, claro, inventando que o candidato adversário tem por objetivo privatizar a Petrobras. Por exemplo, Fernando Henrique, candidato em 1994, foi objeto dessa calúnia, sem que nunca tenha dito nada que justificasse tal acusação. Em 2006, quem disputou com Lula foi Geraldo Alckmin e a mesma mentira foi usada contra ele. Na eleição seguinte, quando a candidata era Dilma Rousseff, essa farsa se repetiu: ela, se eleita, defenderia a Petrobras, enquanto José Serra, se ganhasse a eleição, acabaria com a empresa.

É realmente inacreditável. Eles sabem que estão mentindo e, sem qualquer respeito próprio, repetem a mesma mentira. Mas não só os dirigentes e o candidato sabem que estão caluniando o adversário, muitos eleitores também o sabem, mas se deixam enganar. Por isso, tendo a crer que a mentira é uma qualidade inerente ao lulopetismo.

Quando foi introduzido, pelo governo do PSDB, o remédio genérico - vendido por menos da metade do preço do mercado - o PT espalhou a mentira de que aquilo não era remédio de verdade. E os eleitores petistas acreditaram: preferiram pagar o triplo pelo mesmo remédio para seguir fielmente a mentira petista.

Pois é, na atual campanha, não apenas a mesma falta de escrúpulo orienta a propaganda de Dilma, como, por incrível que pareça, conseguem superar a desfaçatez das campanhas anteriores. Mas essa exacerbação da mentira tem uma explicação: é que, desta vez, a derrota do lulopetismo é uma possibilidade tangível.

Faltando pouco para o dia da votação, Marina tem menos rejeição que Dilma e está empatada com ela no segundo turno - e o segundo turno, ao que tudo indica, é inevitável.

Assim foi que, quando Aécio parecia ameaçar a vitória da Dilma, era ele quem ia privatizar a Petrobras e acabar com o Bolsa Família. Agora, como quem a ameaça é Marina, esta passou a ser acusada da mesma coisa: quer privatizar a Petrobras, abandonar a exploração do pré-sal e acabar com os programas assistenciais. Logo Marina, que passou fome na infância.

E não é que o Lula veio para o Rio e aqui montou uma manifestação em defesa da Petrobras e do pré-sal? Não dá para acreditar: o cara inventa a mentira e promove uma manifestação contra a mentira que ele mesmo inventou! Mas desta vez ele exagerou na farsa e a tal manifestação pifou.

Confesso que não sei qual a farsa maior, se essa, do Lula, ou a de Dilma quando afirmou que, se ela perder a eleição, a corrupção voltará ao governo. Parece piada, não parece? De mensalão em mensalão os governos petistas tornaram-se exemplo de corrupção, a tal ponto que altos dirigentes do partido foram parar na cadeia, condenados por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Agora são os escândalos da Petrobras, saqueada por eles e por seus sócios na falcatrua: a compra da refinaria de Pasadena por valor absurdo, a fortuna despendida na refinaria de Pernambuco, as propinas divididas entre o PT e os partidos aliados, conforme a denúncia feita por Paulo Roberto Costa, à Justiça do Paraná.

Foi o Lula que declarou que não se deve dizer o que pensa, mas o que o eleitor quer ouvir. Ou seja, o certo é mentir.


texto de Ferreira Gullar http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2014/09/1522976-a-mentira-como-metodo.shtml

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O desafio é achar um lugarzinho onde não haja corrupção neste governo.

LISTA DA CORRUPÇÃO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/06/lista-da-corrupcao-petista.html

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Ato falho ou sinceridade cínica, Dilma alega no debate da Globo que “todo mundo pode cometer corrupção” - *Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

 A mentira como método político - RODRIGO CONSTANTINO
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/socialismo/a-mentira-como-metodo-politico/

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Deputado diz que "tem dedo forte dos petistas dos Correios" na campanha de Dilma 
http://youtu.be/D5W54-l9A58

MAIS UM FLAGRA NOS CORREIOS
https://www.facebook.com/video.php?v=1555969434618661&set=vb.100006168586238&type=2&theater

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Engenharia da confusão
Olavo de Carvalho  
http://www.olavodecarvalho.org/semana/080314dce.html
 
O psicólogo russo Ivan Pavlov ( 1849 - 1936 ) demonstrou que a estimulação contraditória é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas de um indivíduo (ou de um punhado deles), reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará como naturais e certos os comandos mais absurdos, as opiniões mais incongruentes.

Isso funciona de maneira quase infalível, mesmo que os estímulos sejam de ordem puramente cognitiva e sem grande alarde emocional (frases contraditórias ditas numa seqüência camuflada, de modo a criar uma confusão subconsciente). Mas é claro que funciona muito mais se o sujeito for submetido ao impacto de emoções contraditórias fortes o bastante para criar rapidamente um estado de desconforto psicológico intolerável. Esse mesmo desconforto serve de camuflagem, pois a vítima não tem tempo de averiguar que a contradição vem da fonte, e não do seu próprio interior, de modo que ao estado de aflição vêm somar-se a culpa e a vergonha. A reação automática que se segue é a busca desesperada de um novo padrão de equilíbrio, isto é, de um sentimento mais abrangente que pareça comportar em si, numa síntese dialética, as duas emoções inicialmente vivenciadas como contraditórias, e que ao mesmo tempo possa aliviar o sentimento de vergonha que o indivíduo sente perante a fonte estimuladora, que a esta altura ele toma como seu observador crítico e seu juiz.

Se o leitor examinar com certa atenção o discurso esquerdista, verá que ele procura inspirar no público, ao mesmo tempo, o medo e a compaixão. Esta dupla de sentimentos não é contraditória em si, quando cada um deles se coloca num plano distinto, como acontece na tragédia grega, onde os espectadores sentem compaixão pelo herói e medo da engrenagem cósmica que o oprime. Mas, se o objeto de temor e de compaixão é o mesmo, você simplesmente não sabe como reagir e entra num estado de “dissonância cognitiva” (termo do psicólogo Leon Festinger), a um passo da atonia mental que predispõe à subserviência passiva.

Digo medo e compaixão, mas nunca de trata de emoções simples e unívocas, e sim de duas tramas emocionais complexas que prendem a vítima ao mesmo tempo, tornando-a incapaz de expressar verbalmente a situação e sufocando-a numa atmosfera turva de confusão e impotência.

Na política revolucionária, a estimulação contraditória toma a forma de ataques terroristas destinados a intimidar a população, acompanhados, simultaneamente, de intensas campanhas de sensibilização que mostram os sofrimentos dos revolucionários e da população pobre que eles nominalmente representam. As destruições de fazendas pelo MST são um exemplo nítido: a classe atacada fica paralisada entre dois blocos de sentimentos contraditórios – de um lado, o medo, a raiva, o impulso de reagir, de fugir ou de buscar proteção; de outro, a compaixão extorquida, a culpa, o impulso de pedir perdão ao agressor.

Não é coincidência que a primeira descrição científica desse mecanismo tenha sido obra de um eminente psicólogo russo: o emprego da estimulação contraditória já era uma tradição no movimento revolucionário quando Ivan Pavlov começou a investigar o assunto justamente nos anos em que se preparava a Revolução Russa. Seus estudos foram imediatamente absorvidos pela liderança comunista, que passou a utilizá-los para elevar a manipulação revolucionária da psique às alturas de uma técnica de engenharia social muito precisa e eficiente, capacitada para operações de grande porte com notável controle de resultados.

Nas últimas quatro décadas, com a passagem do movimento revolucionário da antiga estrutura hierárquica para a organização flexível em “redes” informais com imenso suporte financeiro, o uso da estimulação contraditória deixou de ser uma exclusividade dos partidos comunistas e se disseminou por toda sorte de organizações auxiliares – ONGs, empresas de mídia, organismos internacionais, entidades culturais -- cuja índole revolucionária não é declarada ex professo , o que torna o rastreamento da estratrégia unificada por trás de tudo um problema muito complexo, transcendendo o horizonte de consciência das lideranças empresariais e políticas usuais e requerendo o concurso de estudiosos especializados. Em geral, os liberais e conservadores estão formidavelmente desaparelhados para enfrentar a situação: esforçam-se para conquistar o público mediante argumentos lógicos em favor da democracia e da economia de mercado, quando o verdadeiro campo de batalha está situado muito abaixo disso, numa zona obscura de paixões irracionais administradas pelo adversário com todos os requintes da racionalidade e da ciência.

Em artigos vindouros ilustrarei o emprego da estimulação contraditória por vários “movimentos sociais”: feminista, gayzista, abortista, ateísta, ecológico, etc.



ILMA É SUICÍDIO! Comunismo é suicídio! Nenhum povo em sã consciência quer uma ditadura totalitária  escravocrata para o seu país. Só mesmo com muita engambelação para conseguirem isso, com muito roubo, assassinato, mentira, muita TRAIÇÃO. Comunismo é traição à humanidade dentro de cada um. O que estão fazendo com o Brasil, com a América e com o mundo é um verdadeiro crime contra a humanidade, e as pessoas que colaboram são cúmplices. Pena que muitas delas só vão saber o que fizeram depois de engolidas pelo monstro que criaram. E os únicos felizes com o resultado serão os psicopatas no poder, que não sabem apreciar uma vida normal sem guerra pelo poder.

 A verdade não está sendo dita.  As pessoas estão perdendo a capacidade de perceber o óbvio e o que é importante, e de reagir a isto.  A manada está rumando para o abate, devidamente entorpecida. Se  a TV, a imprensa, a grande mídia não cumpre seu papel de vigiar e alertar, de falar sobre o que SABE ser verdade, a sociedade simplesmente não acredita no que vê!!! As pessoas estão com um comportamento esquizofrênico! Elas não acreditam no que todos os instintos, inteligência e percepção estão lhe dizendo, ELAS ACREDITAM NA TV! E a TV as está traindo! 

Justamente por causa desse crédito, a mídia é um instrumento para manipular e manter a verdade fora das consciências. É até pior que a traição do congresso, pois se a verdade estivesse passando na TV, as pessoas se mexeriam. Mas como elas vão se mexer se a própria voz da autoridade não se mexe, não expressa o perigo? Deve ser porque está tudo bem...

 Da mesma forma que nosso próprio governo nos ataca com atos vis e leis absurdas, destruindo o estado de direito e as instituições que nos defendem, atacam a lógica e a nossa percepção dos fatos com mentiras óbvias. E não reagimos. O politicamente correto é uma arma deste tipo, que serve para nocautear a consciência, para nos imbecilizar, como diz Olavo de Carvalho. 

Por isso repito: comunismo não sobrevive num ambiente honesto e de livre expressão da opinião. A verdade, que é mortal para ele, é a nossa arma. Por isso, não se cale. Expresse-se, diga o que vê, o que sente. Não temos a imprensa agora, então sejamos nós essa voz da sociedade que vai recontituir a sanidade perdida.

E não espere até que seja tarde.


 “Os comunistas devem lembrar-se de que falar a verdade é um preconceito pequeno-burguês; uma mentira, por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim.” Lenin 



"O mundo viu o espetáculo impressionante de lutadores de aço, na barra do tribunal, confessarem crimes, quase pedindo o favor de fuzilá-los. Ninguém compreendia um Bukharin, um Zinovief, um Radek, um Tomsky reconhecerem que mereciam a pena de morte, que eram bandidos fascistas e que só Stalin era o verdadeiro amigo do povo. A imprensa mundial, através dos seus repórteres, gaguejou, espantada, diante dos julgamentos inauditos. Vishinsky, tipo saído das infectas alfurjas do Santo Ofício medieval, enredava, no cipoal de interrogatórios infames, o espírito torturado dos prisioneiros. Um desses prisioneiros, Ter-Vaganian, chegou a declarar a certa altura do inquisitório:  "Vocês sugerem que eu não pense e confie cegamente no Comitê Central, porque o Comitê Central percebe tudo mais claramente do que eu. Mas o fato é que, por minha própria natureza, não consigo parar de pensar. E quando penso, chego à inevitável conclusão de que as declarações transformando os velhos bolchevistas em um bando de assassinos causará danos incalculáveis, não só ao nosso país e ao Partido, como também à causa do socialismo em todo o mundo".  Extraio esta e outras citações, que se seguirem, da enorme obra de Roberto Conquest — O Grande Terror, livro que não foi escrito ao correr da pena da reportagem, mas argamassado de copiosa documentação, selecionada ao crivo da mais objetiva imparcialidade histórica. Na sua leitura, assiste-se o triturar dos espíritos nas roscas do engenho totalitário, coordenando as pressões físicas e morais num processo que suplanta tudo que se conhece na história dos sistemas de tortura. Lê-se, à pág. 304 da obra citada: "O interrogatório começava quase invariavelmente, não com uma acusação, mas com uma pergunta: será que você pode me dizer as hipóteses que formulou quanto ao motivo de sua prisão? — Dizem que isto se baseava em um questionário usado pela Santa Inquisição. Um dos mais infames inquisidores da curriola, chamado Yezhov, elaborou o seu método próprio, merecendo elogios dos peritos e que consistia em atribuir à vítima a tarefa de construir sua própria culpa. " 
(Do livro TEMAS POLÊMICOS, de Djacir Menezes )


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