GOOGLE VAI IMPULSIONAR AGENDA IDEOLÓGICA MUDANDO O SISTEMA DE BUSCA? O PROBLEMA DO GOOGLE É QUE O TORNAMOS UM MONOPÓLIO. NÃO DÁ PARA DESFAZER ISSO? UM BOICOTE SERIA A ALTERNATIVA, MAS TEMOS UMA OPÇÃO DE BUSCA?
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| 09 Março 2015
Media Watch - Outros
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Comentário de Julio Severo: Com
as mudanças que o Google pretende fazer em seu sistema de busca, vai
prevalecer a “verdade” do Google, uma empresa multibilionária que não
faz segredo de sua ambição de expandir a agenda gay no mundo inteiro.
Então, se um usuário fizer uma busca no Google sobre o assunto
“homossexualidade” em português, aparecerão em primeira página artigos
de Luiz Mott, o maior ativista homossexual do Brasil, cuja opinião sobre
suas escolhas sexuais se alinham perfeitamente com as “verdades” dos
donos do Google? Em contraste, opiniões de pastores, que não se alinham
com as “verdades” de Mott e do Google, serão relegadas a um canto escuro
nos resultados do Google. Pena que o Google não terá interesse em
revelar a verdade sobre as reais preferências de Mott e outros ativistas homossexuais que amam garotos.
Você confiaria no Google para decidir o que é “verdade” e censurar o que não é?
De
acordo com um artigo no site New Scientist, a gigantesca empresa de
busca na internet está considerando um novo algoritmo para classificar
seus resultados de busca: um modelo baseado não em como um site é
comumente linkado — que é fundamental para seu atual sistema — mas no
grau de “digno de confiança” que o Google decide que a fonte — o site em
questão — é.
Em outras palavras, os
sites que o Google disser que publicam a verdade vão aparecer em
primeiro lugar quando um usuário fizer uma busca no Google, enquanto os
sites que o Google achar que se desviam muitas vezes da verdade ficariam
enterrados numa página posterior.
Hal
Hodson, o autor de New Scientist, explica: “A internet está entupida de
lixo. Sites contrários à vacinação acabam na primeira página do Google,
e ‘reportagens’ sem nenhum fato se espalham como incêndio. O Google
criou uma solução: classificar os sites de acordo com o que contêm de
veracidade.”
Contudo,
a insinuação de Hodson é que os sites anti-vacinação são inerentemente
indignos de confiança. A insinuação dele só serve para destacar as
perguntas que o artigo dele não responde: E se a versão do que o Google vê como “verdade” estiver equivocada? Ou for tendenciosa?
O
Google controla aproximadamente dois terços dos resultados de pesquisas
do mundo inteiro, noticiou a CNN, tornando-o um dos maiores portais da
internet para mais de 1 bilhão de pessoas do mundo todo.
Além disso, o jornal Washington Post declarou: “Muito tempo atrás, o Google era um mero diretório da internet. Mas hoje o Google é um formador da realidade online, ajudando a decidir o que vemos e o modo como vemos,” com base na pesquisa de Robert Epstein, ex-editor da revista Psychology Today. A
pesquisa dele revelou que os mecanismos de pesquisa têm o poder de
impactar profundamente as eleições e os eleitores, sem que eles nem
mesmo percebam.
Ben
Howe de RedState também documentou que o Google não só está
profundamente envolvido no Partido Democrático dos EUA [partido
semelhante ao PT nas questões de aborto e agenda gay], mas Eric Schmidt,
presidente do Google, foi também o técnico responsável de internet na
campanha eleitoral de Obama em 2012.
“Sabemos
que Jim Messina, diretor da campanha de Obama, recebeu mentoria pessoal
tanto em abordagens tecnológicas quanto em estilo de gerenciamento de
Eric Schmidt, o diretor do Google, que é amigo dele desde a campanha de
Obama em 2008,” relatou Howe. “Sabemos que os funcionários do Google
fizeram, em maioria esmagadora, doações para o Partido Democrático no
último período (e as contribuições conjuntas de cada funcionário
ultrapassaram as contribuições do Google como empresa). Sabemos que o
vice-presidente do Google e o principal propagandista de internet Vint
Cerf recebeu uma nomeação presidencial para a Diretoria de Ciência
Nacional depois da eleição de [2012].
“É paranoico crer que o Google está profundamente empenhado em ajudar o Partido Democrático?” Howe pergunta. “Não.”
Então, em que base o Google decidirá quem tem ou não informação considerada “digna de confiança”?
Hodson
explica que o sistema — que ainda não entrou em atividade — faz uso do
Cofre de Conhecimento do Google, um depósito virtual de informações que a
empresa vem construindo há anos. O novo sistema então checaria a página
em relação ao cofre e computaria o número de fatos “incorretos.”
“Uma fonte que tem poucos fatos falsos é considerada digna de confiança,” a divulgada equipe de pesquisa do Google explica.
“Fatos
que a internet concorda de modo unânime são considerados um reflexo
razoável da verdade,” Hodson continua. “Páginas da internet que contêm
informações contraditórias são rebaixadas nas classificações.”
Matt
Stempeck, diretor de mídia cívica da Microsoft em Nova Iorque, disse ao
New Scientist que o novo sistema proposto do Google daria credibilidade
ao Google diante do público para moldar a opinião pública.
“Como
corrigir as opiniões erradas das pessoas? As pessoas ficam muito
defensivas,” Stempeck disse. “Se elas estão pesquisando a resposta no
Google, elas poderiam estar num estado muito mais receptivo.”
*
Former Google Employee: ‘There Are Efforts to Demote Anything Non-PC from Search Results’
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