sábado, 2 de janeiro de 2016

NAZISMO E COMUNISMO SÃO COLETIVISTAS, ESTATISTAS E TOTALITÁRIOS POR NATUREZA


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Minha intenção é expor dois pontos principais: (1) Mostrar que a Alemanha Nazista era um estado socialista, e não capitalista. E (2) mostrar por que o socialismo, compreendido como um sistema econômico baseado na propriedade estatal dos meios de produção, necessariamente requer uma ditadura totalitária.
O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.

A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou.
A propriedade governamental "de fato" dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence.
(...)
Este foi o socialismo instituído pelos nazistas. Mises o chama de modelo alemão ou nazista de socialismo, em contraste ao mais óbvio socialismo dos soviéticos, ao qual ele chama de modelo russo ou bolchevique de socialismo.
O socialismo, é claro, não acaba com o caos causado pela destruição do sistema de preços. Ele apenas perpetua esse caos. E se introduzido sem a existência prévia de controle de preços, seu efeito é inaugurar este mesmo caos. Isto porque o socialismo não é um sistema econômico verdadeiramente positivo. É meramente a negação do capitalismo e seu sistema de preços. E como tal, a natureza essencial do socialismo é a mesma do caos econômico resultante da destruição do sistema de preços por meio do controle de preços e salários.
(...)
Os requisitos para a manutenção do sistema de controle de preços e salários trazem à luz a natureza totalitária do socialismo — mais obviamente, é claro, na variante alemã ou nazista de socialismo, mas também no estilo soviético.
Podemos começar com o fato de que o autointeresse financeiro dos vendedores operando sob o controle de preços seja de contornar tais controles e aumentar seus preços. Compradores, antes impossibilitados de obter os bens, estão dispostos a — na verdade, ansiosos para — pagar estes preços mais altos como meio de garantir os bens por eles desejados. Nestas circunstâncias, o que pode impedir o aumento dos preços e o desenvolvimento de um imenso mercado negro?

A resposta é a combinação de penas severas com uma grande probabilidade de ser pego e, então, realmente punido. É provável que meras multas não gerem a dissuasão necessária. Elas serão tidas como simplesmente um custo adicional. Se o governo deseja realmente fazer valer o controle de preços, é necessário que imponha penalidades comparadas àquelas dos piores crimes.

Mas a mera existência de tais penas não é o bastante. O governo deve tornar realmente perigosa a condução de transações no mercado negro. Deve fazer com que as pessoas temam que agindo desta forma possam, de alguma maneira, ser descobertas pela polícia, acabando na cadeia. Para criar tal temor, o governo deve criar um exército de espiões e informantes secretos. Por exemplo, o governo deve fazer com que o dono da loja e o seu cliente tenham medo de que, caso venham a se engajar em uma transação no mercado negro, algum outro cliente na loja vá lhe informar.

Devido à privacidade e sigilo em que muitas transações no mercado negro ocorrem, o governo deve ainda fazer com que qualquer participante de tais transações tenha medo de que a outra parte possa ser um agente da polícia tentando apanhá-lo. O governo deve fazer com que as pessoas temam até mesmo seus parceiros de longa data, amigos e parentes, pois até eles podem ser informantes.

E, finalmente, para obter condenações, o governo deve colocar a decisão sobre a inocência ou culpa em casos de transações no mercado negro nas mãos de um tribunal administrativo ou seus agentes de polícia presentes. Não pode contar com julgamentos por júris, devido à dificuldade de se encontrar número suficiente de jurados dispostos a condenar a vários anos de cadeia um homem cujo crime foi vender alguns quilos de carne ou um par de sapatos acima do preço máximo fixado.

Em suma, a partir daí o requisito apenas para a aplicação das regulamentações de controle de preços é a adoção de características essenciais de um estado totalitário, nominalmente o estabelecimento de uma categoria de "crimes econômicos", em que a pacífica busca pelo autointeresse material é tratada como uma ofensa criminosa grave. Para tanto é necessário o estabelecimento de um aparato policial totalitário, repleto de espiões e informantes, com o poder de prisões arbitrárias.

Claramente, a imposição e a fiscalização do controle de preços requerem um governo similar à Alemanha de Hitler ou à Rússia de Stalin, no qual praticamente qualquer pessoa pode ser um espião da polícia e no qual uma polícia secreta existe e tem o poder de prender pessoas. Se o governo não está disposto a ir tão longe, então, nesta medida, o controle de preços se prova inaplicável e simplesmente entra em colapso. Nesse caso, o mercado negro assume maiores proporções.

(Observação: não estou sugerindo que o controle de preços foi a causa do reino de terror instituído pelos nazistas. Estes iniciaram seu reino de terror bem antes da decretação do controle de preços. Como resultado, o controle de preços foi decretado em um ambiente feito para a sua aplicação.)
(...)
Além disso, em qualquer tipo de estado socialista — nazista ou comunista —, o plano econômico do governo é parte da lei suprema do país. Temos uma boa ideia de quão caótico é o chamado processo de planejamento do socialismo. O distúrbio adicional causado pelo desvio, para o mercado negro, de suprimentos de produção e outros bens é algo que o estado socialista toma como um ato de sabotagem ao planejamento econômico nacional. E sabotagem é como o ordenamento jurídico dos estados socialistas se refere a isto. Em concordância com este fato, atividades de mercado negro são, com frequência, punidas com pena de morte.

Um fato fundamental que explica o reino de terror generalizado encontrado sob o socialismo é o incrível dilema em que o estado socialista se coloca em relação à massa de seus cidadãos. Por um lado, o estado assume total responsabilidade pelo bem-estar econômico individual. O estilo de socialismo russo ou bolchevique declara abertamente esta responsabilidade — esta é a fonte principal do seu apelo popular. Por outro lado, o estado socialista desempenha essa função de maneira desastrosa, tornando a vida do indivíduo um pesadelo.
Todos os dias de sua vida, o cidadão de um estado socialista tem de perder tempo em infindáveis filas de espera. Para ele, os problemas enfrentados pelos americanos com a escassez de gasolina nos anos 1970 são normais; só que ele não enfrenta este problema em relação à gasolina — pois ele não tem um carro e nem a esperança de ter — mas sim em relação a itens de vestuários, verduras, frutas, e até mesmo pão.
Pior ainda: ele é forçado a trabalhar em um emprego que não foi por ele escolhido e que, por isso, deve odiar. (Já que sob escassezes, o governo acaba por decidir a alocação de trabalho da mesma maneira que faz com a alocação de fatores de produção materiais.) E ele vive em uma situação de inacreditável superlotação, com quase nenhuma chance de privacidade. Frente à escassez habitacional, pessoas estranhas são designados pelo governo a morarem juntas; famílias são obrigadas a compartilhar apartamentos. Um sistema de passaportes e vistos internos é adotado a fim de limitar a severidade da escassez habitacional em áreas mais desejáveis do país. Expondo suavemente, uma pessoa forçada a viver em tais condições deve ferver de ressentimento e hostilidade.

Contra quem seria lógico que os cidadãos de um estado socialista dirigissem seu ressentimento e hostilidade se não o próprio estado socialista? Contra o mesmo estado socialista que proclamou sua responsabilidade pela vida deles, prometeu uma vida de bênção, e que é responsável por proporcionar-lhes uma vida de inferno. De fato, os dirigentes de um estado socialista vivem um dilema no qual diariamente encorajam o povo a acreditar que o socialismo é um sistema perfeito em que maus resultados só podem ser fruto do trabalho de pessoas más. Se isso fosse verdade, quem poderiam ser estas pessoas más senão os próprios líderes, que não apenas tornaram a vida um inferno, mas perverteram a este ponto um sistema supostamente perfeito?

A isso se segue que os dirigentes de um estado socialista devem temer seu povo. Pela lógica das suas ações e ensinamentos, o fervilhante e borbulhante ressentimento do povo deveria jorrar e engoli-los numa orgia de vingança sangrenta. Os dirigentes sentem isso, ainda que não admitam abertamente; e, portanto, a sua maior preocupação é sempre manter fechada a tampa da cidadania.

Consequentemente, é correto, mas bastante inadequado, dizer apenas que "o socialismo carece de liberdade de imprensa e expressão." Carece, é claro, destas liberdades. Se o governo é dono de todos os jornais e gráficas, se ele decide para quais propósitos a prensa e o papel devem ser disponibilizados, então obviamente nada que o governo não desejar poderá ser impresso. Se a ele pertencem todos os salões de assembléias e encontros, nenhum pronunciamento público ou palestra que o governo não queira não poderá ser feita. Mas o socialismo vai muito além da mera falta de liberdade de imprensa e de expressão.

Um governo socialista aniquila totalmente estas liberdades. Transforma a imprensa e todo foro público em veículos de propaganda histérica em prol de si mesmo, e pratica cruéis perseguições a todo aquele que ouse desviar-se uma polegada da linha do partido oficial. A razão para isto é o medo que o dirigente socialista tem do povo. Para se proteger, eles devem ordenar que o ministério da propaganda e a polícia secreta façam de tudo para reverter este medo. O primeiro deve tentar desviar constantemente a atenção do povo quanto à responsabilidade do socialismo, e dos dirigentes socialistas, em relação à miséria do povo. O outro deve desestimular e silenciar qualquer pessoa que possa, mesmo que remotamente, sugerir a responsabilidade do socialismo ou de seus dirigentes em relação à miséria do povo — ou seja, deve desestimular qualquer um que comece a mostrar sinais de estar pensando por si mesmo.

É por causa do terror dos dirigentes, e da sua necessidade desesperada de encontrar bodes-expiatórios para as falhas do socialismo, que a imprensa de um país socialista está sempre cheia de histórias sobre conspirações e sabotagens estrangeiras, e sobre corrupção e mau gerenciamento da parte de oficiais subordinados, e por que, periodicamente, é necessário desmascarar conspirações domésticas e sacrificar oficiais superiores e facções inteiras do partido em gigantescos expurgos.

E é por causa do seu terror, e da sua necessidade desesperada de esmagar qualquer suspiro de oposição em potencial, que os dirigentes do socialismo não ousam permitir nem mesmo atividades puramente culturais que não estejam sob o controle do estado. Pois se o povo se reúne para uma amostra de arte ou um sarau de literário que não seja controlado pelo estado, os dirigentes devem temer a disseminação de idéias perigosas. Quaisquer idéias não-autorizadas são idéias perigosas, pois podem levar o povo a pensar por si mesmo e, a partir daí, começar a pensar sobre a natureza do socialismo e de seus dirigentes. Estes devem temer a reunião espontânea de qualquer punhado de pessoas em uma sala, e usar a polícia secreta e seu aparato de espiões, informantes, e mesmo o terror para impedir tais encontros ou ter certeza de que seu conteúdo é inteiramente inofensivo do ponto de vista do estado.

A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: A SELEÇÃO DO PIOR.
(...)
A razão pela qual social-democratas não estabelecem o socialismo quando estão no poder, é que eles não estão dispostos a fazer o que seria necessário. O estabelecimento do socialismo como um sistema econômico requer um ato maciço de roubo — os meios de produção devem ser expropriados de seus donos e tomados pelo estado. É virtualmente certo que tais expropriações provoquem grande resistência por parte dos proprietários, resistência que só pode ser vencida pelo uso de força bruta.

Os comunistas estavam e estão dispostos a usar esta força, como evidenciado na União Soviética. Seu caráter é o dos ladrões armados preparados para matar caso isso seja necessário para dar cabo dos seus planos. O caráter dos social-democratas, em contraste, é mais próximo ao dos batedores de carteira: eles podem até falar em coisas grandiosas, mas não estão dispostos a praticar a matança que seria necessária; e desistem ao menor sinal de resistência séria.

Já os nazistas, em geral não tiveram que matar para expropriar a propriedade dos alemães, fora os judeus. Isto porque, como vimos, eles estabeleceram o socialismo discretamente, por meio do controle de preços, que serviu para manter a aparência de propriedade privada. Os proprietários eram, então, privados da sua propriedade sem saber e, portanto, sem sentir a necessidade de defendê-la pela força.
Creio ter demonstrado que o socialismo — o socialismo de verdade — é totalitário pela sua própria natureza.

http://mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=98




NAZISMO É SOCIALISMO

Como a direita conservadora, que recentemente, graças sobretudo à internet, teve acesso ao pensamento conservador, censurado velada e abertamente nas faculdades de Humanas do Brasil, e percebeu que conservadorismo não tem nada a ver com o que a esquerda diz que o conservadorismo é (natürlich), a incipiente direita brasileira lembrou ao mundo que o nacional-socialismo é uma forma de socialismo (…!), e não de conservadorismo ou capitalismo.

O nazismo, que sempre se apresentou como uma terceira via, pega elementos do socialismo (sobretudo as antigas teses germânicas sobre socialismo), do trabalhismo e do sindicalismo político.

O sindicalismo, aliado ao islamismo, já havia realizado o primeiro genocídio da história a superar 1 milhão de mortos: o grupo Jovens Turcos (Jön Türkler), que se opunha à monarquia do Abdülhamid II no Império Otomano (atual Turquia), buscando uma homogeneização cultural com laços com a Revolução Russa, promoveu o genocídio de cristãos armênios em 1915, durante a Primeira Guerra. A Armênia foi, provavelmente, o primeiro lugar do mundo a se converter ao cristianismo.

Mais em: Resposta ao textículo do militante do PSOL no blog do Guga Chacra sobre “nazismo ser de direita”  https://sensoincomum.org/2017/08/17/resposta-guga-chacra-nazismo-direita/  

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A SELEÇÃO DO PIOR E A DISTORÇÃO PREMEDITADA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO:

As boas teorias deveriam tomar o lugar das ruins, já que as boas são as que sobrevivem à refutação, e o sentido deveria tomar o lugar da falta de sentido, que não tem nada a nos dizer. Nas humanidades, porém, parece vigorar uma espécie de lei de Gresham: as teorias ruins substituem as boas, a falta de sentido substitui o sentido. Há várias explicações para esse fenômeno, algumas mais plausíveis que outras. O ponto importante é que a sobrevivência de uma teoria não depende de sua capacidade de permanecer irrefutável, mas de sua capacidade de tornar a refutação indesejável, impossível ou ambas as coisas. A refutação é indesejável quando a teoria está tão vinculada a uma posição política que se torna quase indistinguível dela; e é impossível quando a teoria está cercada por uma impenetrável muralha de nonsense.  

O jargão afetado e sem sentido é muito mais eficaz na propagação das opiniões de esquerda e progressistas que os argumentos bem fundamentados, pela simples razão de que as opiniões progressistas, quando afirmadas explicitamente, expõem-se a ser refutadas. O objetivo do jargão não é encontrar razões inovadoras para a oposição cultural, mas torná-la incontestável ao colocá-la além do debate racional.     (Resumido de "ARGUMENTOS PARA O CONSERVADORISMO", Roger Scruton)

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A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: A SELEÇÃO DO PIOR. https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/nazismo-e-comunismo-sao-coletivistas.html

 

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Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História: 

"Para o filósofo polonês Leszek Kolakowski, o bolchevismo e o fascismo representaram duas encarnações da presença desastrosa do diabo na história: "O diabo (...) inventou Estados ideológicos, ou seja, Estados cuja legitimidade é fundada no fato de seus proprietários serem proprietários da verdade. Se te opões a tal Estado ou a seu sistema, és um inimigo da verdade."  (...) Ambos os movimentos revolucionários execravam e denunciavam o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo como degradações da verdadeira política, que transcenderia todas as divisões através do estabelecimento de comunidades perfeitas (definidas como sem classe ou racialmente). Fundamentalmente ateus, assim o comunismo como o fascismo organizaram seus objetivos políticos em discursos de suposta emancipação, agindo como religiões políticas destinadas a livrar o indivíduo das imposições da moralidade e legalidade tradicionais."

 "Aqui está a essência e mistério das experiências totalitárias do século XX: "a rejeição completa de todas as barreiras e todas as restrições que a política, a civilização, a moralidade, a religião, os sentimentos naturais de compaixão e as idéias universais de fraternidade construíram a fim de moderar, reprimir ou sublimar o potencial humano para a violência coletiva ou individual."

As similaridades reais entre os experimentos comunista e fascista (o papel crucial do partido, a preeminência da ideologia, a polícia secreta ubíqua, a fascinação com a tecnologia, o culto frenético do "Homem Novo", a celebração quase-religiosa do líder carismático) não devem turvar distinções significativas (sendo uma a ausência, no nazismo, de julgamentos-espetáculos ou expurgos intrapartidários permanente)."

"Concordo com o cientista político Pierre Hassner que, a despeito das diferenças entre stalinismo e nazismo, afirma que sua característica comum fundamental e definidora foi seu frenesi genocida.(...) Por outro lado, assim o stalinismo como o nazismo procuravam "inimigos objetivos" e operavam com noções de culpa coletiva, ou mesmo genética."

"No caminho da transformação permanente, ambos, comunismo e fascismo imaginaram a EXTINÇÃO DO INDIVÍDUO (ou melhor, visavam a ela), inventando critérios igualmente obrigatórios de fé, lealdade, e status cristalizados num mito político diretor. E, de fato, isto define a religiosidade de uma existência coletiva - "Quando alguém sujeita todos os recursos do espírito, todas as submissões da vontade, todos os ardores do fanatismo a uma causa ou a um ser que se torna a finalidade e o guia de todos os pensamentos e ações." Assim o stalinismo como o nazismo enfatizaram a necessidade de integração social e pertencimento comunal através da exclusão de OUTROS específicos." "Elas fiavam-se em "criar cumplicidade, ao passo que operavam isolando e destruindo uma minoria escolhida, cujo estado aterrorizado confirmava o desejo racional do resto de ser incluído e protegido." A legitimidade deles era baseada numa síntese entre coerção e consentimento." 

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HITLER STALIN

Os teóricos políticos do nazismo sempre afirmaram enfaticamente que o "Estado ético" de Mussolini e o "Estado Ideológico" de Hitler não podem ser mencionados no mesmo fôlego."

Disse Goebbels acerca da diferença entre o fascismo e o nacional-socialismo: “[O fascismo] é […] completamente diferente do nacional-socialismo. Enquanto este último desce até as raízes, o fascismo é superficial” “[O Duce] não é um revolucionário como o Führer ou Stálin. Está tão preso ao povo italiano que lhe faltam as amplas qualidades de um revolucionário em escala mundial”

" Himmler expressou a mesma opinião num discurso pronunciado em 1943 numa Conferência de Oficiais Comandantes: “O fascismo e o nacional-socialismo são fundamentalmente diferentes, […] não há absolutamente nenhuma comparação entre eles como movimentos espirituais e ideológicos”

Hitlers Tischgespräche , p. 113. Nessa obra encontramos ainda numerosos exemplos que demonstram que, ao contrário de certas lendas do pós-guerra, Hitler nunca pretendeu defender “o Ocidente” contra o bolchevismo, mas sempre esteve disposto a unir-se aos “vermelhos” para destruir o Ocidente, mesmo durante a luta contra a União Soviética. Sabemos hoje que Stálin foi repetidamente advertido quanto ao iminente ataque de Hitler à União Soviética. Mesmo quando o adido militar soviético em Berlim o informou quanto ao dia do ataque nazista, Stálin recusou-se a crer que Hitler violaria o tratado.

Extraído do livro AS ORIGENS DO TOTALITARISMO, de H. Arendt
 
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Todo o pessoal de rabo pre$o TEM DE SER INVESTIGADO porque, mais cedo ou mais tarde, aparecerão as maracutaias.  Comunismo é isso, a substituição dos competentes pela quadrilha e das leis pela vontade do líder, sem escrúpulos e sem limites, sem nenhum respeito por direitos ou regras. A depredação da verdade faz parte do processo comunista de destruição da civilização, dos valores "burgueses", do estado de direito, da meritocracia, para darem lugar ao sistema em que o poder é o critério, e a vontade do partido é a voz de deus, está acima das leis e DEFINE A VERDADE. 
É um sistema que privilegia e seleciona psicopatas para posições de poder. Tudo isso com a sua ajuda, caso você engula a isca. Juízes, deputados, senadores, empresários, jornalistas, administração pública e todos que apoiam esse esquema não poderão reclamar dos crimes, mentiras e absurdos que constituem seu método de tomada de poder e de GOVERNAR! Serão responsáveis pela instalação de um SISTEMA DE DOMINAÇÃO FEITO  PARA PSICOPATAS e terão de conviver para sempre com isso.

"Em uma patocracia, todas as posições de liderança (desde o líder de bairro e os gerentes de comunidades cooperativas, sem mencionar os diretores das unidades de polícia, os serviços especiais de pessoal da polícia e os ativistas do partido patocrático) devem ser preenchidas por indivíduos com anomalias psicológicas correspondentes, que são herdadas, como regra. Contudo, tais pessoas constituem uma pequena porcentagem da população, o que faz com que elas sejam mais valiosas para os patocratas. Seu nível intelectual ou habilidades profissionais não podem ser levadas em consideração, uma vez que as pessoas que representam as habilidades superiores são ainda mais difíceis de serem encontradas. Depois que um sistema como esse tenha permanecido por vários anos, cem por cento de todos os casos de psicopatia essencial estarão envolvidos em uma atividade patocrática. Eles são considerados os mais leais, mesmo que alguns deles tenham estado anteriormente envolvidos com o outro lado, de alguma forma. Sob tais condições, nenhuma área da vida social pode se desenvolver normalmente, seja na economia, cultura, ciência, tecnologia, ou administração. A patocracia progressivamente paralisa tudo. As pessoas normais tendem a desenvolver um nível de paciência além do alcance de qualquer pessoa que vive em um sistema do homem normal, somente a fim de explicar o que fazer e como fazer para alguma mediocridade obtusa de um deficiente psicológico, que foi colocado em uma posição como responsável por algum projeto que ele não pode nem entender, muito menos gerenciar. Esse tipo especial de pedagogia – instruir pessoas com deficiências enquanto se evita sua ira – requer uma grande quantidade de tempo e de esforço, mas de outra forma não seria possível manter condições de vida toleráveis e realizações necessárias na área econômica e na vida intelectual de uma sociedade. Mesmo com tais esforços, a patocracia progressivamente penetra em todo lugar e embota tudo." do livro PONEROLOGIA: PSICOPATAS NO PODER
PONEROLOGIA: PSICOPATAS NO PODER

 "A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: A SELEÇÃO DO PIOR. "
http://mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=98

Olavo de Carvalho A elevação do Lumpenproletariado ao estatuto de classe especial é uma revolução cultural mais profunda e devastadora do que a imaginação de qualquer político ou general brasileiro pode captar. Todos eles são arrastados por ela sem perceber, e quanto mais se escravizam aos novos cânones menos sentem a gravidade da coisa.
Olavo de Carvalho Como teórico e propugnador da elevação do Lumpenproletariado à condição de agente político, o Caggad é o responsável moral por TODA a roubalheira petista e um criminoso ainda mais perigoso do que o Lula.
Olavo de Carvalho A doutrina Caggad vai muito além daquilo que o Diogo Pessi denominou "bandidolatria": ela é a CONSAGRAÇÃO OFICIAL dos criminosos, drogados e psicopatas como componentes da CLASSE DOMINANTE.
Olavo de Carvalho O PT não apenas integrou o Lunpenproletariado na política, mas o transformou em classe privilegiada, detentora de méritos e direitos negados ao restante da população.
Olavo de Carvalho Como é possível que em duas décadas de debates sobre a corrupção, o termo Lumpenproletariado NUNCA apareça, embora seja o nome mesmo da estratégia corruptora mais vasta e perigosa?
Olavo de Carvalho Caraio, por que, nas altas esferas, entre tantos luminares do pensamento político, NINGUÉM jamais disse uma palavra sobre a ascensão do Lumpenproletariado, que é a causa de TODOS os males do Brasil há duas décadas? Por que só discutem futilidades e nunca a substância das coisas?

 
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ROBERTO MOTTA - O QUE SÃO FASCISMO E COMUNISMO https://youtu.be/W85x20KnoUU?t=617

 
COMUNOCINISMO - A ESQUERDA CONTINUA A VIGARISTA DE SEMPRE - REINALDO AZEVEDO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/12/comunocinismo-esquerda-continua.html

RELAÇÕES DE PODER PREDOMINAM SOBRE A RELAÇÃO COM A REALIDADE
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/10/comunismo-o-reino-do-subjetivismo-olavo.html


OU SE TEM MERITOCRACIA, OU SE TEM APARELHAMENTO COMUNISTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/ou-se-tem-meritocracia-ou-se-tem.html

A MENTIRA COMO MÉTODO - Ferreira Gullar
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/09/a-mentira-como-metodo-ferreira-gullar.html  


“Corrupção no Brasil assusta o mundo” Chefe do Tribunal Penal Internacional, Haia, Países Baixos pede investigação internacional
http://pensabrasil.com/corrupcao-no-brasil-assusta-o-mundo-chefe-do-tribunal-penal-internacional-haia-paises-baixos-pede-investigacao-internacional/

O GRANDE MENTIROSO: Como Theodor Adorno redefiniu o fascismo
http://tradutoresdedireita.org/o-grande-mentiroso-como-theodor-adorno-redefiniu-o-fascismo/

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Três golpes venezuelanos    

Demétrio Magnoli didaticamente explicou os três golpes que Nicolás Maduro vem aplicando – no judiciário, nas eleições e no parlamento – para se manter no poder. Mas a coluna de hoje na Folha vale ainda mais pela conclusão, onde é escancarada a complacência silenciosa do governo Dilma para com a ditadura venezuelana:
"A Venezuela contou com a mão amiga do lulopetismo em toda a longa senda que a levou da democracia ao caudilhismo, e dele à ditadura. Os três golpes de Maduro contra a voz da maioria destinam-se a provocar uma crise institucional e uma ruptura violenta. O chavismo agonizante busca o confronto nas ruas para fugir ao veredito das urnas. Dilma não irá a Caracas, pois decidiu transformar o Brasil em avalista desse desenlace."
http://www.oantagonista.com/posts/tres-golpes-venezuelanos?utm_content=buffer8c46a&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer



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