sábado, 13 de agosto de 2016

PUTIN INFILTRA E DESVIRTUA REAÇÕES CONSERVADORAS NO OCIDENTE


PUTIN INFILTRA, SEDUZ E DESVIRTUA REAÇÕES CONSERVADORAS NO OCIDENTE
Escrito por Luis Dufaur | 08 Agosto 2016

O líder do Kremlin entendeu que não pode enfrentar o Ocidente no plano econômico ou militar", afirma o comentarista russo Andrey Malgin (foto). "Mas poderia fazê-lo e até vencê-lo usando técnicas cuja inspiração vem do judô, que Putin gosta e pratica. Estas consistem em redirecionar a força e o equilíbrio do oponente contra ele próprio". A notícias é da agência Euromaidanpress.

Os líderes de Ocidente poderiam então cair, não pelo poder da Rússia, mas por movimentos que desencadearam dentro de seus próprios países infiltrados ou desviados por “inocentes úteis” seduzidos por Putin.

Tratar-se-ia de manipular esses movimentos, como faz o judoca com o adversário: controlá-lo, desequilibrá-lo e vencê-lo com o mínimo de esforço. A ideia é bem clara para quem conhece o judô. Mas o que significa isso em termos de confrontação política, econômica e militar entre o Oriente e o Ocidente?

Andrey Malgin explica: os líderes de Ocidente adotaram agendas que ofendem valores de grandes setores da opinião pública de seus países. Agindo assim desencadearam reações contra si próprios.

O caso do Brexit vem logo à mente: a União Europeia contrariava há décadas os sentimentos de inúmeros ingleses, em aras de uma utópica República Universal que viria após uma não menos utópica Federação Europeia do Atlântico até os Urais. Num belo dia 23 de junho os ingleses disseram: “basta!”. E toda a UE entrou em convulsão.

A agenda LGBT, incluindo a “ideologia de gênero”, também está sendo imposta a contragosto dos sentimentos de enormes correntes de pensamento e de estilos de vida cristãos e naturais.

Não espanta, pois, que provoquem contrarreações, como as da 'Manif Pour Tous' na França, ou de seus equivalentes nos EUA, na Itália, na Espanha e no Brasil, para citarmos apenas alguns casos. O que espanta é que os promotores de todas essas agendas – metafisicamente igualitaristas e visceralmente anticristãs – não só não arredam diante das resistências, mas as atropelam sem a menor consideração.

Prosseguindo nessa estrada, ditas agendas e seus promotores, hoje instalados na maioria dos governos ocidentais, estão cavando a própria fossa. Seria o momento de, por exemplo, o clero católico – incluídos bispos, cardeais e evidentemente o próprio Papa – tomassem a iniciativa da restauração dos valores da Civilização Cristã, da moral católica em toda a sua plenitude e autenticidade. E que nisso fossem secundados pelas elites sociais nascidas sob o bafejo da própria Igreja. Mas infelizmente não é o que está acontecendo, sobretudo no chamado “período pós-conciliar”.

O resultado é a abertura de uma crescente brecha, que adquire por vezes dimensões abissais, entre as lideranças demolidoras e imensas correntes de opinião que não querem essa marcha aloucada rumo ao precipício.

O PT e seus “hermanos” bolivarianos, por exemplo, estão pagando as consequências desse modo de proceder.

As rachaduras entrementes dividem as nações, deixando-as à mercê de algum poder exterior que queira aumentá-las com intenções escusas, talvez imperiais. “Divide et impera” (“Divide e reina”) era o ditado dos grandes conquistadores como Júlio César, Alexandre Magno ou Napoleão. Vladimir Putin sabe dessas fendas e tentaria exacerbar sentimentos ofendidos pelas agendas anticristãs estimulando contra elas os descontentes que elas geram.

Isso não quer dizer que ele acredite ou pratique os valores, ou partilhe os sentimentos ofendidos. Por exemplo, a democracia, a liberdade de expressão e reunião. Poderíamos acrescentar os valores da vida, da família ou do catolicismo. Porém, como astuto político, Putin achou um meio de rachar os países que anelaria submeter.

Por isso, Malgin adverte que os agentes de Putin estão agindo no sentido do Divide et impera, “qualquer que seja o tema, de esquerda, de centro ou de direita, com a finalidade de obter o resultado mais destrutivo possível. E com esse fim ele montará sua propaganda voltada para os países ocidentais”.

Malgin exemplifica, com a TV Russia Today (RT), uma das mídias orientadas pelo Kremlin para essa tarefa. Ela é útil para Putin espalhar suas palavras de ordem entre os setores conservadores, ainda que sejam “falsificações tipo Lubianka”. Kirill Martynov, editor de política do jornal “Novaya Gazeta”, de Moscou, explica por que Putin está sendo tão bem-sucedido com essa tática.

A “Novaya Gazeta” é um jornal oposicionista que teve seis de seus melhores jornalistas assassinados enquanto estudavam aspectos obscuros do governo Putin.

Putin, diz Martynov, entendeu o que as mídias convencionais e os propulsores dessas agendas revolucionárias parecem não ter percebido: a generalização da internet permitiu que simples populares – outrora sem recursos para se manifestar – hoje podem fazê-lo quase gratuitamente. E o estão fazendo e descobrindo que muitos outros pensam como eles. Essa conscientização da força do conservadorismo foi permitindo a articulação dos descontentes.

As redes sociais, como Twitter, WhatsApp, Facebook e outras, facilitam muito a aglutinação dessas tendências novas que desconfiam do macrocapitalismo publicitário. “É possível", acrescenta Martynov, "que a principal coisa que a Internet ensina às pessoas é a desconfiança em suas próprias elites”.

Mas essas massas desconfiadas e sem líderes autênticos podem ser manipuladas por oportunistas. E, na política, hoje “oportunista” se traduz muitas vezes por “populista”. Aliás, esse fenômeno existiu inclusive nas eras sem Internet, provocando grandes mudanças históricas.

Putin sabe disso e o está explorando, tentando seduzir e ludibriar ingênuos muitas vezes bem intencionados.

http://flagelorusso.blogspot.com/

http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16662-2016-08-09-01-56-43.html


ESTRATÉGIA DA ARTE MARCIAL PARA CORROMPER A SOCIEDADE - AGENTE DA KGB YURI BEZMENOV
https://youtu.be/hqwyiiBVYXw

Ações da KGB e STB no Brasil – Operação Amizade
http://stb.cepol24.pl/acoes-da-kgb-e-stb-no-brasil-operacao-amizade

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59. A salvação pela destruição

A “salvação pela destruição” é um dos chavões mais constantes do discurso revolucionário. A Revolução Francesa prometeu salvar a França pela destruição do Antigo Regime: trouxe-a de queda em queda até à condição de potência de segunda classe. A Revolução Mexicana prometeu salvar o México pela destruição da Igreja Católica: transformou-o num fornecedor de drogas para o mundo e de miseráveis para a assistência social americana. A Revolução Russa prometeu salvar a Rússia pela destruição do capitalismo: transformou-a num cemitério. A Revolução Chinesa prometeu salvar a China pela destruição da cultura burguesa: transformou-a num matadouro. A Revolução Cubana prometeu salvar Cuba pela destruição dos usurpadores imperialistas: transformou-a numa prisão de mendigos. O s positivistas brasileiros prometeram salvar o Brasil mediante a destruição da monarquia: acabaram com a única democracia que havia no continente e jogaram o país numa sucessão de golpes e ditaduras que só acabou em 1988 para dar lugar a uma ditadura modernizada com outro nome. Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição do Ocidente. Sinceramente, eu prefiro não saber o que vem depois.
A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis, tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais e guerras entre nações mataram desde o início dos tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado, é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada, o presente e o passa do. Inverter o processo normal do conhecimento, passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso, o categórico pelo hipotético. É a falsificação estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica – a condensação político-cultural do “delírio de interpretação”. O prof. Duguin inventou o Império Eurasiano e reconstrói toda a história do mundo como se fosse a longa preparação para o advento dessa coisa linda. É um revolucionário como outro qualquer. Apenas, imensamente mais pretensioso.
http://www.olavodecarvalho.org/textos/Resposta_a_Duguin3-Revisto.pdf


O RELATIVISMO ABRE O CAMINHO PARA O ABSOLUTISMO POLITICAMENTE CORRETO E A DISTORÇÃO DE VALORES E CONCEITOS
http://www.olavodecarvalho.org/semana/130325dc.html


 
NÚMEROS MACABROS - OLAVO DE CARVALHO
 
SOCIALISMO É A PROMESSA DE OBTER UM RESULTADO POR MEIOS QUE PRODUZEM O RESULTADO INVERSO - "Revolucionários são doentes mentais. Os exemplos de sua incapacidade para lidar com a realidade como pessoas maduras e normais são tantos e tão gigantescos que seu mostruário não tem mais fim. Cito um dentre milhares. O sentimento de estar constantemente exposto à violência e à perseguição por parte da "direita" é um dos elementos mais fortes que compõem a auto-imagem e o senso de unidade da militância esquerdista. No entanto, se somarmos todos os ataques sofridos pelos esquerdistas desde a "direita", eles são em número irrisório comparados aos que os esquerdistas sofreram dos regimes e governos que eles próprios criaram. Ninguém no mundo perseguiu, prendeu, torturou e matou tantos comunistas quanto Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung, Pol Pot e Fidel Castro. A militância esquerdista sente-se permanentemente cercada de perigos, e nunca, nunca percebe que eles vêm dela própria e não de seus supostos "inimigos de classe". Olavo de Carvalho
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Padre Paulo Ricardo: Joguem a palavra "gênero" no lixo!


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