segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O CZAR PUTIN - ION MIHAI PACEPA




O Czar Putin

Escrito por Ion Mihai Pacepa
N. do T.: O presente artigo foi publicado no site American Thinker em 11 de março de 2012.

Hoje talvez não estejamos mais lidando com a ameaça de uma Rússia perigosamente mortal, mas o novo reinado de Putin pode mudar tudo isso num piscar de olhos. De forma lenta, mas segura, ele está transformando a Rússia na primeira ditadura da história baseada em serviços de inteligência.

Em abril de 2002, James Woolsey, diretor aposentado da CIA, criticou as declarações da OLP de que o seu presidente tinha sido eleito democraticamente. “Na essência, Arafat foi eleito como Stalin, mas não tão democraticamente quanto Hitler, que, pelo menos, tinha oponentes”, disse. [1] A re-coroação de Vladimir Putin estabeleceu um novo record para este tipo de eleição “democrática”.

A “democrática” caminhada até o poder do antigo oficial da KGB Putin começou em 1999 com um golpe da KGB. Em 31 de dezembro, Boris Yeltsin, o primeiro presidente russo eleito livremente, surpreendeu o mundo com a sua renúncia. “Acredito que eu devo fazer isto e a Rússia deve entrar no novo milênio com novos políticos, novos rostos, com novas pessoas, inteligentes, fortes e cheias de energia” [2] afirmou Yeltsin solenemente. Em seguida, assinou um decreto transferindo o seu poder ao ex-chefe da polícia política russa, Vladimir Putin. Por sua vez, o novo presidente indicado assinou um decreto anistiando Yeltsin – alegadamente ligado a pesados escândalos de suborno – “de quaisquer possíveis delitos” e dando a ele “total imunidade” contra ações penais (e até mesmo investigações e inquéritos) referentes a “todo e qualquer” ato realizado durante o seu mandato. Quid pro quo.

Durante a Guerra Fria, a KGB era um estado dentro do estado. Logo após a auto-coroação de Putin, a KGB se tornou o Estado. Em 2003, mais de seis mil oficiais aposentados da KGB – uma organização responsável, no passado, pelo assassinato de milhões de pessoas após taxá-las de espiões judeus ou nazistas – estavam administrando os governos federal e local russos. Quase metade dos altos cargos administrativos estavam ocupados por oficiais aposentados da KGB. Na antiga União Soviética havia um oficial da KGB para cada 428 civis. Em 2004, a Rússia de Putin tinha um oficial da FSB para cada 297 civis. [3] Seria como “democratizar” a Alemanha nazista após a guerra colocando ex-oficiais da Gestapo no comando do país.

Uma vez instalado no trono, Putin definiu o futuro da nova política russa: “O estado deve estar presente onde necessário e na medida em que for necessário; a liberdade deve estar presente onde pedida e na medida em que for pedida” escreveu em um artigo de 14 páginas intitulado “A Rússia no Liminar do Novo Milênio”. [4]

Em seguida, Putin e os seus antigos oficiais da KGB começaram a levar, com firmeza, o país de volta ao campo dos tradicionais clientes da ex-União Soviética. Começaram justamente com aqueles três governos terroristas chamados pelo presidente Bush de “eixo do mal”. Em março de 2002, Putin retomou a venda de armas para o ditador iraniano Aiatolá Khamenei e deu início a um programa de ajuda ao seu governo terrorista para a construção de um reator nuclear de mil megawatts em Bushehr, com uma instalação de processamento de urânio capaz de produzir material físsil para armas nucleares. Centenas de técnicos russos também iniciaram um trabalho de apoio ao governo do Irã para desenvolver um míssil intercontinental capaz de transportar ogivas nucleares ou armas bactereológicas até alvos localizados em qualquer ponto do Oriente Médio e da Europa. [5] Em agosto de 2002, Putin concluiu um negócio de 40 bilhões de dólares com o tirânico regime do Iraque de Saddam Hussein. Em seguida, pouco antes de setembro de 2002, enquanto os EUA se preparavam para chorar as suas vítimas do ataque terrorista do ano anterior, Putin desenrolou o tapete vermelho em Moscou para receber com grandes honras o desprezível ditador da Coréia do Norte Kim Jong II. [6]

Em 12 de abril de 2013, Putin foi o anfitrião do primeiro encontro de um novo eixo anti-americano Moscou-Berlin-Paris, do qual participaram o então chanceler alemão Gerhard Schroeder (um bem pago diretor secreto da empresa de energia russa Gazprom, se soube depois) e o presidente francês Jacques Chirac (no momento em julgamento por corrupção). Naquele mesmo dia, certamente não por acaso, manifestações anti-americanas irromperam na Europa e nos EUA. Foram organizadas pelo World Peace Council, uma ressuscitada organização de fachada da KGB, cujo presidente ainda era o mesmo Romesh Chandra, indicado pela KGB, organizador de inúmeros protestos anti-americanos ao redor do mundo na década de 1970.

Alguns antigos agentes de influência da KGB, produzindo o ímpeto ideológico necessário para a nova ofensiva anti-americana de Putin, se tornaram ainda mais perturbadores do que os Kalashinikovs apontados pelos terroristas da al-Qaeda contra nós. Jacques Derrida, filósofo francês, rompido com o marxismo mas ainda pasmo de emoção ao escutar a Internacional [7], justificava a guerra islâmica contra os EUA dizendo que os EUA eram culturalmente alienados. Assim, Derrida clamou por uma “nova Internacional” para unir todos os ambientalistas, feministas, gays, aborígenes e outras pessoas “desapontadas e marginalizadas”, combatentes lutando contra a globalização liderada pelos americanos. [8] Antonio Negri, professor da Universidade de Pádua, por um tempo o cérebro por trás das Brigadas Vermelhas – um dos grupos terroristas esquerdistas financiados pela KGB nos anos 1970 – que cumpriu pena na prisão pelo envolvimento no sequestro e assassinato do ex-primeiro ministro italiano Aldo Moro, foi co-autor de um virulento livro anti-americano intitulado Império. Nele, Negri justifica o terrorismo islâmico como uma ponta de lança da “revolução pós-moderna” contra a globalização americana – o novo “império” – o qual, diz ele, está dissolvendo nações-estado e criando um enorme desemprego. [9] O New York Times (que omitiu o envolvimento de Negri com o terrorismo) foi tão longe a ponto de chamar o seu moderno Manifesto Comunista de “o ardente e inteligente livro do momento” [10]

No último setembro, antecipando a re-coroação de Putin, outro velho guerreiro da Guerra Fria, Mahmoud Abbas, veio para a linha de frente. Sob arrebatadores aplausos na Assembléia Geral, Abbas submeteu às Nações Unidas o “seu” pedido de reconhecimento de um estado palestino com fronteiras pré-1967. Inúmeras figuras políticas internacionais simpatizaram com a solução “independente” de Abbas – assim como o New York Times simpatizou com a luta “independente” de Negri contra o “novo império”. Poucas pessoas sabiam, entretanto, que a OLP foi criada e financiada pela KGB. Poucas pessoas também sabiam que o Institute of Oriental Studies de Moscou, onde Abbas se formou politicamente, era naquele tempo secretamente subordinado à KGB, e que somente estrangeiros recomendados por ela eram aceitos como estudantes.

Poucas pessoas também sabiam que o orientador de Abbas para a sua tese de PhD foi um oficial encoberto da KGB chamado Yevgeny Primakov (mais tarde, chefe de espionagem da Rússia “democrática”) que era, ao mesmo tempo, um conselheiro de Saddam Hussein. Poucas pessoas perceberam que a tese de PhD de Abbas (intitulada “The Secret Connection between the Nazis and the Leaders of the Zionist Movement”) negava totalmente o Holocausto, alegando que os nazistas haviam matado “somente algumas poucas centenas” de judeus. Ainda menos gente sabe que em agosto de 1998, dois meses após Primakov se tornar primeiro ministro da Rússia, um dos meus antigos colegas soviéticos, general Albert Makashov, hoje membro da Duma, clamou pela “exterminação dos judeus na Rússia”. A TV russa reproduziu inúmeras vezes o grito de Makashov na Duma: “Vou capturar todos os ‘Yids’ (tratamento pejorativo para judeus) e enviá-los para o outro mundo”.

Primakov aquiesceu em silêncio, e em 4 de novembro de 1998, a Duma apoiou o pedido de Makashov para uma perseguição, rejeitanto, por voto (121 a 107), uma moção parlamentar de censura ao seu discurso de ódio. Numa marcante demonstração em 7 de novembro de 1998, 81° aniversário da Revolução de Outubro, multidões de antigos oficiais da KGB mostraram o seu apoio ao general cantando “hands off Makashov!” e, com as mãos, fazendo sinais com slogans anti-semitas. [11]

Em 20 de dezembro de 2000, inúmeros altos oficiais aposentados da KGB se reuniram no museu de Lubianka para comemorar os 83 anos de fundação da cruel Cheka. Um dos meus antigos chefes, Vladimir Semichastny, autor de milhares de assassinatos políticos domésticos e estrangeiros, era um dos organizadores. “Na minha opinião, queriam destruir a KGB, retirar o seu poder” lamentou-se numa coletiva de imprensa. [12]

Onze dias depois, a KGB colocou Vladimir Putin na presidência da Rússia. Em 11 de setembro de 2002, diversos antigos oficiais da KGB se reuniram novamente no seu museu. Eles não se encontraram para demonstrar solidariedade conosco na data da nossa tragédia nacional, mas para celebrar o 125° aniversário de Feliks Dzerzhinsky [13] – o criador de uma das mais criminosas instituições da história contemporânea.

Às tentativas dos estados bálticos para fazer a antiga KGB pagar pela matança de milhões de seus cidadãos no passado se juntam os gritos de protesto dos russos contra o Kremlin. “Na Rússia de hoje, ninguém está disposto a reconhecer os horrendos crimes do passado” disse Valeryia Dunayeva, do grupo de direitos humanos russo Memorial. A sua mãe foi taxada de espiã e morta pela KGB, e o seu pai morreu num gulag siberiano onde passou 25 anos como prisioneiro político. “Há 17 mil pessoas como eu, que perderam os pais, apenas na Moscou de Stalin, mas as autoridades simplesmente ignoram a nossa existência.” [14]

*** A Guerra Fria realmente acabou, mas ao contrário de outras guerras, não terminou com um ato de rendição e com a deposição das armas pelo inimigo derrotado. Estamos aprendendo do modo mais difícil que a mentalidade do vencido não pode ser mudada de um dia para o outro. Hoje talvez não estejamos mais lidando com a ameaça de uma Rússia perigosamente mortal, mas o novo reinado de Putin pode mudar tudo isso num piscar de olhos. De forma lenta, mas segura, ele está transformando a Rússia na primeira ditadura da história baseada em serviços de inteligência. Para nós, é perigoso continuar pressionando o botão reset apenas, em vez de redefinir a nossa política externa.

Desde 1792, as eleições têm sido o modo como os EUA corrigem o passado e se preparam para o futuro. Esperemos que em novembro de 2012 os eleitores decidam restabelecer a liderança dos EUA do Mundo Livre. Hoje, como nunca, a paz e a liberdade mundiais dependem do poder os Estados Unidos e da unidade da nossa opinião pública, como foi no passado. Não cometa um erro – se a unidade nacional americana acabar, junto irão a nossa prosperidade, a nossa segurança e a paz do mundo.

Notas:

[1] Joel Mowbray, “Arafat elected?” National Review Online, April 25, 2002.
[2] Barry Renfrew, “Boris Yeltsin Resigns,” The Washington Post, December 31, 1999, 6:48 a.m.
[3] Yevgenia Albats, The KGB: The State Within a State 23 (New York: Farrar, Straus, Giroux, 1994).
[4] “Putin rocked Russians with ruthlessness,” AFP, December 31, 1999, internet edition, ruthlessness.html.
[5] William Safire, “Testing Putin on Iran, The New York Times, May 23, 2002, internet edition.
[6] Ben Shapiro, “Keep an eye on Russia,” townhall.com, August 23, 2002.
[7] Mark Lilla, The Politics of Jacques Derrida, The New York Reviews of Books, June 25, 1998 (intyernedt vedrsion).
[8] Waller R. Newell, Postmodern Jihad: What Osama bin Laden learned from the Left, The Weekly Standard, November 26, 2001, p. 26
[9] Michael Hardt and Antonio Negri, Empire (London: Harvard University Press, 2000), p. 28.
[10] David Pryce-Jones, Evil Empire, the Communist ‘hot, smart book of the moment,’ National Review Online, September 17, 2001.
[11] Jean Mackenzie, “Anti-Semitism is resurfacing in Russia,” Boston Globe, November 8, 1998,as published on the Internet at http://www.fsumonitor.com/stories/11098mak.shtml
[12] “Russian Spies Mark Secret Police Day,” The New York Times, December 20, 2000, published on http://www.freeserbia.net/Articles/2000/KGBday.html.
[13] Douglas J. Brown, “Chekists Around the World Celebrate 9/11,” NewsMax.com, September 19, 2002, published in http://www.newsmax.com/archives/articles/2002/18/170000.shtml.
[14] Julius Strauss, “False teeth for children of Stalin’s victims,” The Age, January 29, 2003, published on the Internet at http://www.theage.comau/articles/2003/01/28/1043534055349.html.

O general Ion Mihai Pacepa é oficial de mais alta patente que desertou do bloco soviético. O seu livro Red Horizons, traduzido para 27 idiomas, revelou a corrupção do governo marxista de Nicolae Ceausescu, da Romênia, e foi grandemente responsável pela queda do tirano. A obra foi descrita pelo presidente Reagan como a sua “Bíblia para lidar com ditadores socialistas”. O seu mais recente livro, Disinformation: Former Spy Chief Reveals Secret Strategy for Undermining Freedom, Attacking Religion, and Promoting Terrorism, em co-autoria com o professor Ronald Rychlak, foi publicado em junho de 2013. Pacepa vive nos EUA, sob identidade secreta.

Tradução: Ricardo Hashimoto

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Uma nova Guerra Fria
Ion Mihai Pacepa | 27 Setembro 2016
Em março de 2002, Putin silenciosamente retomou a venda de armas para o ditador do Irã, Aiatolá Khamenei, e, secretamente, começou a ajudar o governo terrorista daquela nação a alcançar a produção de armas nucleares e a desenvolver mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares ou armas químicas até qualquer alvo no Oriente Médio ou na Europa. Em agosto de 2002, Putin concluiu um acordo comercial de 40 bilhões de dólares com o tirânico regime iraquiano de Saddam Hussein. Em seguida, pouco antes de setembro de 2002, quando os EUA se preparavam para chorar as vítimas do ataque terrorista do ano anterior, Putin recebeu em Moscow, com grandes honras, o desprezível ditador da Coréia do Norte, Kim Jong II. Em seguida, os antigos oficiais da KGB instalados no Kremlin começaram a armar os terroristas árabes anti-americanos, exatamente como haviam feito no tempo da União Soviética. Em 12 de julho de 2006, militantes do Hezbollah (“Partido de Deus”), uma organização fundamentalista muçulmana anti-semita, lançou um grande ataque de foguetes contra Israel, que foi seguido por uma contra-ofensiva israelense de 34 dias de duração. Muitas das caixas de armas do Hezbollah capturadas pelas forças de Israel durante o episódio traziam a identificação: “Cliente: Ministério da Defesa da Síria. Fornecedor: KBP, Tula, Rússia.”Em outubro de 2010, o mesmo Hezbollah apoiado pela Rússia realizou um treinamento simulando a invasão de Israel.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/16739-uma-nova-guerra-fria.html

Nos idos de 1924 radicais e agentes russos estavam trabalhando para substituir o Governo dos EUA por uma conspiração "controlada por Zinoviev e seu bando em Moscou..." Hoje aquele bando é reconhecidamente controlado por Vladimir Putin. E de acordo com Hillary Clinton, falando durante o último debate presidencial, Donald Trump é o cara de Putin. Ela chamou o candidato republicano à presidência de “marionete russa”. Em resposta, Trump disse à Clinton, “não, você é a marionete russa”.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16805-marionete-russa.html

OLAVO DE CARVALHO - O artigo do Duguin é uma mistura genial de veracidade e mendacidade. Tudo o que ele diz que o governo americano planeja fazer é sensato e realista. Só falta o detalhe essencial : foram os russos e seus aliados islâmicos que colocaram o Obama no governo para que ele fizesse exatamente o que agora o Duguin o acusa de fazer, e assim desgraçasse de vez os EUA para a glória da Santa Rússia e do Califado. ISSO ele não diz, precisamente porque é o principal da questão. Hoje em dia, ninguém, como Duguin, sabe com tanta destreza dar ares de discurso científico a um discurso de agente político, aliás muito mal intencionado.  * Provocar uma guerra para perdê-la. Essa é a missão do Obama. Evitar a guerra e sanear as relações com a Rússia. Esta é a missão do Trump. A Rússia leva vantagem nas duas hipóteses, mas os EUA só sobrevivem na segunda.  *  Enquanto o Obama fala de guerra nuclear, o Trump fala de regularizar as relações com a Rússia na base do interesse comercial. A Rússia precisa, por enquanto, de um belicista no governo americano, seja para provocar uma guerra e perdê-la, seja só para arruinar mais um pouco a reputação dos EUA e consagrar novamente a Rússia como campeã da paz, exatamente como nos tempos de Stalin. Mas a guerra é um plano arriscado, e sem dúvida o Putin se sentirá aliviado se puder evitá-la. É ÓBVIO que ele tem de preferir o Trump. Ninguém constrói um espantalho para dizer que é bonito.  *  O Obama removeu 200 comandantes militares. Tem o Exército na mão.  *  O dado mais importante da biografia de Barack Hussein Obama é a sua ocultação.  *  Dicas de ciência política:  1. Conquistar mais poder é da essência mesma do poder. O poder que para de crescer está em extinção.  2. Como não existe poder absoluto, mas todo poder contém elementos de debilidade, a luta pela sua conquista, manutenção ou expansão não é jamais direta e linear, mas sinuosa e dialética.  3. Hoje em dia, os meios para a conquista, manutenção e ampliação do poder, usados em dosagens, variações e combinações diversas, são três e não mais de três: a mentira, a corrupção e o homicídio. Em qualquer análise política essas premissas são indispensáveis. https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/07/08/8072016/

O DEBATE OLAVO X DUGIN 3
http://www.olavodecarvalho.org/textos/Resposta_a_Duguin3-Revisto.pdf

O phone-gate de Hillary: uma ameaça real
Ion Mihai Pacepa | 10 Outubro 2016
http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/estados-unidos/16760-2016-10-10-13-45-06.html

O reset russo de Hillary
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16556-2016-06-10-00-23-29.html

 "Nova" Rússia de Putin: esmagando a fé cristã e a família
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16729-2016-09-22-18-46-33.html

A guerra das Nações Unidas contra os judeus de Israel é no fundo uma guerra contra o Ocidente. A ONU e seus defensores estão rapidamente abrindo caminho para o califado europeu.
https://pt.gatestoneinstitute.org/9706/nacoes-unidas-israel-guerra

Horia Roman Patapievici Filósofo Romeno debate: Os EUA e a Nova Ordem Mundial - Dugin x Olavo de Carvalho (Legendado PT-BR)
https://youtu.be/A0bxoV6-lQc

"Dizer que o prof. Duguin está no centro e no topo do poder é uma simples questão de realismo. Para realizar seus planos, ele conta com o braço armado de Vladimir Putin, os exércitos da Rússia e da China e todas as organizações terroristas do Oriente Médio, além de praticamente todos os movimentos esquerdistas, fascistas e neonazistas que hoje se colocam sob a bandeira do seu projeto “Eurasiano”."
"O bloco russo-chinês apresenta-se como aliado dos EUA na “luta contra o terrorismo”, ao mesmo tempo que fornece armas e toda sorte de ajuda a praticamente todas as organizações terroristas do mundo e aos regimes anti-americanos do Irã, da Venezuela, etc., e espalha, até por meio de altos funcionários, a lenda de que o atentado ao World Trade Center foi obra do governo americano."
"O bloco islâmico descreve o seu inimigo ocidental em termos que só revelam sua disposição de odiá-lo per fas et per nefas, já que ora o apresenta como herdeiro dos antigos cruzados, ora como personificação do materialismo e do hedonismo modernos. A generosa colaboração da Rússia e da China com os grupos terroristas é decerto a razão pela qual esses dois países são como que inexistentes no discurso ideológico islâmico. Contornam-se com isso incompatibilidades teóricas insanáveis. Alguns teóricos do Califado alegam que o socialismo, uma vez vitorioso no mundo, precisará de uma alma, e o Islam lhe dará uma."
http://www.olavodecarvalho.org/textos/110307debate.html

Putin, o terrível
A expansão externa de Moscou é a continuação lógica do regime autoritário doméstico, que Putin está consolidando há algum tempo com a ajuda do dinheiro abundante do petróleo e do gás natural. Primeiro, Putin conseguiu que as frágeis instituições democráticas de seu país fossem substituídas por organizações autocráticas. A maioria do sistema de fiscalização foi neutralizada: o Judiciário, partidos políticos, governos locais, a mídia, empresas privadas, regiões separatistas. As forças de segurança, a Igreja Ortodoxa e a indústria energética se tornaram os pilares do novo regime.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/russia/7052-putin-o-terrivel.html

Vladimir Putin está cimentando seu poder ditatorial com uma “Guarda Pretoriana” composta por centenas de milhares de homens, informaram diversos órgãos da mídia, entre eles o “Financial Times”. 
http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/russia/16584-2016-06-27-18-52-28.html

FRUTOS DA ÁRVORE DA MALÍCIA
http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/comunismo/12239-frutos-da-arvore-da-malicia.html

PUTIN: A RÚSSIA NÃO TEM FRONTEIRA ALGUMA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/12/putin-russia-nao-tem-fronteira-alguma.html

OBAMA O ESCOLHIDO DOS RUSSOS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/07/obama-escolhido-pelos-russos-20-anos.html  

A Revolução Púrpura de George Soros
https://youtu.be/FoILBI6-sOA

Uma fundação, a Sea Change, canalizava os financiamentos provenientes do círculo mais íntimo de Putin para três grandes grupos ambientalistas: o Sierra Club, o National Resources Defense Council e a League of Conservation Voters. Em troca, o movimento verde ecoava largamente a propaganda russa em favor da invasão armada da Ucrânia. O site ‘Resistência Popular’, dos ativistas verdes Margaret Flowers e Emanuel Sferios, foi característico.O próprio Partido Verde americano agia essencialmente como um lobby visando bloquear em Washington toda ajuda ao país invadido.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/16604-putin-ecofascistas-e-jeremy-corbin-aliados-contra-o-ocidente.html

Tudo parece calculado, enfim – pelo demônio em pessoa, quem mais? -- para aprisionar a opinião pública mundial numa rede de ambigüidades e contradições paralisantes,
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/16228-2015-12-04-00-55-26.html

DESINFORMAÇÃO: A ARMA COMUNISTA http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/desinformacao-livro-de-ion-mihai-pacepaq.html 

KGB É O ESTADO - resumo de um dos capítulos do livro "Desinformação"
Durante a Guerra Fria, o KGB era um Estado dentro do Estado. Agora o KGB, rebatizado como FSB, é o Estado. Em 2003, mais de 6.000 ex-agentes do KGB estavam nos governos locais e federal russos, e quase metade das mais altas posições de governo são ocupadas por ex-oficiais do KGB. A União Soviética tinha um agente do KGB para cada 482 cidadãos. Em 2004, a Rússia de Putin tinha um oficial do FSB para cada 297 cidadãos.
http://midiasemmascara.org/arquivos/2016-06-10-19-22-28/
 http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/16558-2016-06-10-19-22-28.html

A ERA DOS ASSASSINOS — A NOVA KGB E O FENÕMENO VLADIMIR PUTIN
Os historiadores mostram, com uma infinidade de informações, que a Kontora, como é conhecida a KGB (o novo nome é FSB, Serviço de Segurança Federal da Rússia), finalmente conseguiu conquistar o poder na Rússia. É a primeira vez, na história do país, que a corporação, a polícia secreta, detém o controle político e manda na economia. Opositores, sejam políticos ou empresários, são brutalmente assassinados e as investigações dão em nada.
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/10/a-era-dos-assassinos-nova-kgb-e-o.html

A ESTRANHA MORTE DE DENIS VORONENKOV
https://youtu.be/Eg68o_cFU94

A ESTRANHA MORTE DE BORIS BEREZOVSKY
http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2013/03/misteriosa-morte-do-magnata-boris-berezovsky.html

Rússia e a maskirovka: da invasão da Criméia aos incidentes na Eurocopa 2016 - Em verdade, a maskirovka não é algo tão novo assim. O Cavalo de Troia é seu antepassado mais conhecido.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16633-2016-07-25-15-54-55.html

A propaganda PRÓ Putin no ocidente tem enganando muitos otários
http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com.br/2016/01/a-propaganda-pro-putin-no-ocidente-tem.html

O esforço para levar a propaganda a todos os níveis da sociedade fez os governos da Rússia, da China e de seus aliados pelo mundo recrutarem um exército de internautas que, com perfis falsos, infestam a web com mensagens a favor de seus governos, ameaças a opositores e nações inimigas, e manipulação de notícias. As trollagens (postagens com argumentos sem sentido, apenas para causar confusão e atrapalhar a discussão) em fóruns de jornais independentes também são constantes.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16703-2016-09-08-00-45-42.html

"O líder do Kremlin entendeu que não pode enfrentar o Ocidente no plano econômico ou militar", afirma o comentarista russo Andrey Malgin (foto). "Mas poderia fazê-lo e até vencê-lo usando técnicas cuja inspiração vem do judô, que Putin gosta e pratica. Estas consistem em redirecionar a força e o equilíbrio do oponente contra ele próprio". A notícias é da agência Euromaidanpress.Os líderes de Ocidente poderiam então cair, não pelo poder da Rússia, mas por movimentos que desencadearam dentro de seus próprios países infiltrados ou desviados por “inocentes úteis” seduzidos por Putin.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16662-2016-08-09-01-56-43.html

 "A Rússia não é de maneira alguma a “fortaleza da espiritualidade e da tradição”, incumbida por mandato celeste de castigar, na pele dos EUA, os pecados do Ocidente materialista e imoral. É, hoje como no tempo de Stalin, um antro de corrupção e maldade como jamais se viu, empenhado, como anunciou a profecia de Fátima, em espalhar os seus erros pelo mundo. Observe-se que essa profecia nunca se referiu ao comunismo em especial, mas aos “erros da Rússia” de modo genérico, e anunciou que a disseminação desses erros, com todo o cortejo de desgraças e sofrimentos que acarretava, só cessaria caso o Papa e todos os bispos católicos do mundo realizassem o rito de consagração da Rússia. Como esse rito jamais foi realizado, não existe a menor razão para não enxergar no projeto eurasiano uma segunda onda e um upgrade dos “erros da Rússia”, o anúncio de uma catástrofe de proporções incalculáveis."
http://www.olavodecarvalho.org/textos/110307debate.html

Putin e os métodos da KGB para seduzir setores da direita na França

Escrito por Luis Dufaur | 01 Junho 2016 Artigos - Desinformação

A professora de Estudos Russos, Soviéticos e Pós-Soviéticos da Universidade de Rennes 2, na França, Cécile Vaissié, acaba de publicar um estudo aprofundado sobre a evolução das “redes de influência” russas em seu país desde o tempo da URSS até os dias presentes. É o que relata o especialista Paul A. Goble para a agência Euromaidanpress.

O livro Les Reseaux du Kremlin en France (As redes do Kremlin na França, Ed. Les Petits Matins) descreve os métodos de Moscou para penetrar na mídia e conquistar amizades nos ambientes políticos recorrendo a uma rede de financiamentos ocultos em território gaulês.

Essa rede ter-se-ia revelado muito eficaz num inesperado setor do espectro político, embora a imagem da Rússia entre a população francesa, em geral, não seja boa. A autora defende que “algumas dessas redes já vinham existindo há muito tempo”, remontando ao sistema de espionagem e sabotagem soviética da Guerra Fria.

Entre essas, algumas nunca deixaram de funcionar, enquanto outras foram “reativadas” pelo regime de Putin, que criou ainda outras novas, estendendo seus tentáculos pelo coração da chamada “extrema-direita” francesa. Essas novas extensões da velha rede comunista são as mais surpreendentes e as que mais chamam a atenção dos especialistas.

Vaissié observa que na Franca “a Rússia foi sempre tida em conta de um país misterioso” e por isso mesmo atraiu admiradores. A professora também tem um grande respeito e estima pela nação russa e pela sua cultura, mas denuncia o erro, comum no Ocidente, de acreditar que a população russa e seus líderes constituem um todo coeso.

Isso não é verdade, diz a especialista, porque Putin e sua equipe no Kremlin não representam o povo russo atual, nem mesmo muitos aspectos do passado glorioso da Rússia que eles dizem encarnar.

O fato de muitas pessoas acreditarem na miragem do regime de Putin representar esse passado misterioso e rutilante permite às redes de espionagem conquistar agentes em setores da direita francesa. Segundo a especialista, Lênin, Stalin e seus seguidores exploraram esse engano.

E isso a ponto de os governos franceses ignorarem os relatórios fidedignos sobre os crimes soviéticos e justificarem a não condenação de agressões internacionais, como a repressão da Insurreição Húngara de 1956 ou a invasão do Afeganistão em 1979.

Também hoje há políticos, intelectuais e homens de negócios atraídos pelas mensagens de Moscou, embora em número muito menor se comparado com as décadas de 30 a 70 do século XX.

Esse é um fenômeno de círculos fechados, porque “85% do povo francês têm uma imagem negativa das autoridades russas e de Vladimir Putin”, acrescenta a autora.

Antes da queda da URSS, Moscou confiava no Partido Comunista Francês, mas agora procura apoio “principalmente no lado da extrema- direita”, fornecendo créditos e outras ajudas ao Front National. Vaissie destaca também que os agentes de influência russos não se esqueceram da extrema-esquerda francesa.

"Muitos dos agentes russos designados pelo Kremlin para desenvolver as relações franco-russas são ‘ex-‘oficiais da KGB que, como disse o próprio Vladimir Putin, nunca deixaram de ser ‘ex-‘”, explica a especialista.

Sem dúvida Moscou está aplicando dinheiro para seduzir novos apoiadores, mas é ingênuo supor que todos estão ‘vendidos’. Há os enganados que sinceramente acreditam que o presidente russo e sua equipe são “defensores da Tradição”, de direita, e por isso são “antiamericanos”, etc., diz a professora.

Vaissié nomeia e descreve as maiores organizações visíveis que Moscou usa para disseminar sua influência na França. Mas esses não são os instrumentos em que a "ex-KGB" deposita suas maiores esperanças.

Cécile Vaissié lembra que em 2014 o Front National, de “extrema- direita”, liderado por Marine Le Pen, recebeu surpreendentemente 9,4 milhões de euros num empréstimo fornecido por um banco russo alimentado pelo Kremlin.

Segundo o livro, esse crédito é apenas a parte mais visível de uma vasta campanha tocada por Putin e seus "ex-" agentes da KGB para remodelar a França segundo a imagem da Rússia neocomunista.

Em Les réseaux du Kremlin en France, a professora Vaissié também desmonta os métodos de Moscou para tentar descolar cada país europeu da Aliança Atlântica, como explica em sua entrevista a France24:

A constituição das redes do Kremlin na França em ambientes tidos como de direita (em francês):

Putin's friends in France: How the Kremlin buys influence
https://youtu.be/2j01fX4GqVk

Cécile Vaissié : "Le Kremlin veut que les pays de l’UE sortent de l’OTAN"
https://youtu.be/W28uyDftGrs

http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/16544-2016-06-01-18-45-39.html

http://flagelorusso.blogspot.com/


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