domingo, 3 de setembro de 2017

CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA - OLAVO DE CARVALHO NO FACEBOOK


 
Há anos ensino que toda ciência social digna do nome começa com o cientista tomando consciência das influências socioculturais que o formaram e da sua própria posição no quadro da sociedade em que vive. É impossível aprender em qualquer universidade brasileira essa precaução metodológica elementar, sem a qual o pretenso cientista social é apenas uma função profissional sem gente dentro, falando de uma sociedade que só existe no mundo bidimensional das convenções acadêmicas e cacoetes grupais.
Lendo, em provas, o livro de Flavio Gordon, "A Corrupção da Inteligência", que deve sair em breve pela Record, noto que esse meu caro aluno não só aprendeu a lição, mas a incorporou no centro mesmo da sua consciência, de onde enxerga com clareza exemplar o fenômeno da devastação intelectual brasileira, que a intelectualidade acadêmica não pode perceber pela simples razão de que ela mesma o criou e o personifica.
Partindo do exame anamnético da sua própria formação cultural, o autor capta com exatidão os laços íntimos entre a destruição da alta cultura no Brasil e a instrumentalização dos órgãos de cultura por interesses partidários vis e oportunistas, com a cumplicidade da grande mídia e do empresariado.
Mais tarde escreverei mais sobre esse livro, do qual anuncio, desde já, que será leitura indispensável para todos os meus alunos e demais interessados em puxar o Brasil para fora do lamaçal da inconsciência.

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INTELECTUAIS TORNARAM-SE CÚMPLICES DO PODER
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,os-intelectuais-se-tornaram-cumplices-do-poder-afirma-antropologo,70001961783

Quando escrevi que, nos meus cursos, quem é inteligente fica mais inteligente e quem é burro fica louco, eu não estava brincando. A cultura brasileira do último meio século estreitou de tal modo o seu horizonte de consciência, que a mera revelação da existência de certos temas e problemas, como aqueles que aparecem nas obras do Mário Ferreira e nas minhas aulas, pode ser traumática para muitas almas imaturas, que de repente se vêm expostas aos dramas mais altos e complexos do destino humano, quando acreditavam que nada mais pudesse existir além das questõezinhas estereotipadas que constituem a "cultura superior" de um ambiente universitário provinciano. Daí que muitas delas reajam tapando os ouvidos, não captando, de tudo o que digo, senão o que corresponde aos conflitos ideológicos mais banais do dia-a-dia; e outras percam totalmente o equilíbrio, criando contra mim suposições paranóicas e fantasias pueris que as assombram de noite. Quando comecei, eu sabia que tudo isso podia acontecer, que era um preço que seria preciso pagar, mas nem por isso o espetáculo se torna menos triste e deplorável. Para aqueles que desejam sinceramente elevar seu nível de consciência e tornar-se capazes de pensar a realidade humana com todo o seu peso e complexidade, minhas aulas e escritos têm a força vivificante de uma dose cavalar de proteínas. Para os que desejam apenas uma excitação passageira para alívio de uma vida medíocre, podem ter o efeito devastador de uma experiência traumática. Quem escolhe não sou eu.
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Um sujeito tem de ser MUITO analfabeto funcional para não perceber que jamais me dirijo aos meus leitores -- muito menos a meus alunos -- enquanto MASSA, insuflando-lhes slogans e palavras-de-ordem, mas puxo pelo esforço de consciência de cada um, individualmente.
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/878820028936739

Um escritor tem o direito de expressar sua opinião sem levar em conta as possíveis conseqüências políticas, pela simples razão de que seu objetivo é influenciar a consciência íntima de cada leitor e não a conduta política de uma massa anônima. O político, ao contrário, fala SEMPRE E SOMENTE para a massa anônima e visa sempre a estimular condutas, pouco se lixando para as consciências íntimas.
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/878820168936725

O rapaz que fez um vídeo até elogioso sobre "O Jardim das Aflições" explica que um homem de setenta anos não pode mesmo pensar como um jovem de vinte. A verdade é precisamente o inverso: um jovem de vinte não pode nem imaginar como o velho de setenta pensa, mas este pode pensar exatamente como um jovem de vinte, não só porque foi um deles mas porque o pensamento dos atuais jovens de vinte é o que mais aparece na mídia, no "show business" e no próprio Youtube todos os dias.
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/877760752376000

Repito: Antes de entrar numa discussão, decida se você quer ganhar a adesão do interlocutor ou acabar com a reputação dele. E pergunte seriamente a si mesmo por que quer fazer uma coisa ou a outra.  Para muita gente, essa escolha não é clara.
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/876658229152919

No meu modesto entender, a opção de acabar com a reputação do sujeito só se justifica quando ele já deu provas cabais de ser incorrigível, o que é antes a exceção do que a regra.
Notem que o próprio Alexandre Duguin acabou aderindo a muitas das minhas teses.

https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/876658325819576

O sucesso dos meus alunos em diversos campos do conhecimento atesta que não só o esquerdismo usual, mas o anti-olavismo nos seus diversos formatos, estão intelectualmente derrotados e já desistiram de qualquer confronto no campo dos debates sérios, só lhes restando agora tentar obter algum prêmio de consolação mediante o exercício da fofoca, da intriga, da calúnia e do assassinato de reputações. Para esse empreendimento, no entanto, não é possível contar com muitos recrutas entre os intelectuais de profissão, sendo necessário apelar ao "exército de reserva" lumpenproletário, constituído de psicopatas criminosos em busca de algum dinheirinho ou de um efêmero "succès de scandale" como compensação postiça da sua miséria existencial. Esses não terão, então, escrúpulos de acusar, a mim e aos meus alunos, de todos os crimes e pecados imagináveis -- desde a espionagem até o incesto, desde o estelionato e da fraude fiscal até a pedofilia --, na vaga esperança de que sua própria insignificância na ordem das coisas os preserve de qualquer punição judicial.
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155602962307192



Se você sabe que o diabo existe, deve entender que ele pode insuflar a mesma sugestão nas almas de dois, vinte, cem ou mais indivíduos que nunca se encontraram nem se conheceram, e que viveram separados uns dos outros por séculos e continentes de distância. Daí você pode concluir que muito do que leva o nome de "conspiração" não é bem isso e também não é pura coincidência.
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155601543302192

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A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA

Na última década, os brasileiros viram-se submetidos a um processo de corrupção endêmica e institucionalizada sem precedentes. Entre mensalões e petrolões, a nação assistiu embasbacada enquanto corruptos e corruptores descreviam, em tom de banalidade, alguns dos esquemas que possibilitaram o desvio de bilhões de dólares dos cofres públicos e, mais do que isso, a transformação do Estado e de suas instituições em instrumentos úteis aos interesses partidários mais sórdidos.

Ao longo deste mesmo período, o país se converteu no maior consumidor de drogas do continente e no recordista mundial de assassinatos, enquanto suas escolas e universidades eram reduzidas a centros de propaganda ideológica e fábricas de semiletrados. E, se é verdade que parte disso começou em governos anteriores, é inegável que a situação só atingiu o ponto de calamidade com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder.

O Brasil que o PT criou é perigoso, feio, miserável e insustentável. Mas o que tornou tudo isso possível? O que possibilitou a chegada de figuras como Lula e Dilma Rousseff ao poder? O que entorpeceu a alma da sociedade brasileira tão profundamente para que ela se permitisse representar por personalidades tão toscas e malformadas? Quais são as raízes mais profundas da crise que aflige a nação? E qual foi o papel dos intelectuais brasileiros nisso tudo?

Estas são algumas das perguntas que o antropólogo e analista político Flávio Gordon busca responder, com invejável coragem e brilhantismo, nesta investigação vigorosa que o leitor tem em mãos. Dentre os muitos livros que buscam explicar a atual crise brasileira, nenhum tem a clareza, a precisão e a força explicativa que encontramos em "A Corrupção da Inteligência".

Flavio Gordon vai na contramão da análise convencional e insere-se numa tradição investigativa que passa por Olavo de Carvalho, Mário Ferreira dos Santos, Julien Benda, Raymond Aron e Eric Voegelin, e que teve em Sócrates o seu fundador: a tradição de voltar sobre os intelectuais os instrumentos de análise que eles utilizam para analisar a todos, com a notável exceção de si mesmos.
O resultado é uma explicação magistral, articulada e embasada sobre como a corrupção da inteligência – individual e coletiva – está na origem dos grandes problemas que assolam nossa nação. Se você deseja compreender a exata medida do que o Brasil vive hoje, certamente encontrará em "A Corrupção da Inteligência" sua melhor e mais proveitosa leitura.
https://www.facebook.com/filipe.garcia.5621/posts/1157095817768100


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