sábado, 10 de fevereiro de 2018

JORDAN B. PETERSON QUESTIONA O POLITICAMENTE CORRETO - IDEOLOGIA DE GÊNERO, FEMINISMO, LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O que parece apenas um mimimi da esquerda acaba como lei para perseguir a direita.


ENTREVISTA COM JORDAN B. PETERSON, PESQUISADOR E TERAPEUTA CANADENSE

 Jordan B. Peterson é um experiente psicólogo, pesquisador e terapeuta canadense. Nesta entrevista, conta como veio a se rebelar contra o que vê como autoritarismo politicamente correto de ativistas de sua universidade (U. de Toronto) e de seu país, e contra um projeto de lei que torna obrigatório o uso de pronomes inventados para pessoas “transexuais não-binárias”.

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Há vários casos onde a expressão livre tem sido atacada, por que você escolheu esse assunto particular?

Esse é um discurso muito coercitivo. A Suprema Corte nos Estados Unidos considerou que discurso coercitivo é inaceitável por duas razões. Uma é para proteger os direitos de quem fala, outro é para proteger os direitos do ouvinte. O ouvinte tem o direito de ser informado e instruído sem ser indevidamente influenciado por fontes ocultas. Se seu discurso é coercitivo, não é você quem está falando, é uma outra entidade que está compelindo seu discurso. Então eu atualmente acho que o Projeto de Lei C-16 é inconstitucional. Estou usando um caso legal americano, mas os princípios se aplicam. Isso só não chegou à nossa Suprema Corte ainda. Para mim isso se tornou um problema porque não existe a menor chance de que eu vá usar linguagem radical, autoritária. Eu estudei isso psicologicamente, e sei o que isso faz. Eu também fui profundamente influenciado pelo livro de [Aleksandr] Solzhenitsyn Arquipélago Gulag. As pessoas dizem que o marxismo real nunca foi tentado – não na União Soviética, nem na China, em Camboja, na Coreia, aquilo não era o marxismo real. Eu acho esse argumento especioso, chocante, ignorante, e talvez também malévolo ao mesmo tempo. Especioso porque Solzhenitsyn demonstrou sem uma sombra de dúvidas que os horrores [do sistema soviético] eram uma consequência lógica das doutrinas embrenhadas no pensamento marxista. Eu acho que Dostoyevsky viu o que estava a caminho e Nietzsche escreveu sobre isso extensivamente na década de 1880, expondo as proposições que são encapsuladas na doutrina marxista, e alertando que milhões de pessoas iriam morrer no século XX por causa dela.


Você pintou um quadro bem sombrio para o futuro.

Há coisas sombrias acontecendo. Para começar, o Projeto de Lei C-16 codifica construtivismo social no tecido da lei. O construtivismo social é a doutrina de que todos os papeis humanos são socialmente construídos. Eles são desvencilhados da biologia subjacente e da realidade objetiva subjacente. Então o projeto C-16 contém um ataque à biologia e um ataque implícito à ideia da realidade objetiva. Isso também é flagrante nas políticas da Comissão dos Direitos Humanos de Ontário e na Declaração dos Direitos Humanos de Ontário.Ele diz que a identidade é puramente subjetiva. Então uma pessoa pode ser homem em um dia e mulher no próximo, ou homem em uma hora e mulher na próxima.

Você acredita que você ou outros poderiam ser presos por se recusarem a obedecer àquelas leis?

Não há dúvida sobre isso. Os tribunais de direitos humanos ganharam o direito de manter pessoas em custódia. Bem, você será mantido em custódia se não pagar a multa. Meus oponentes dizem ‘você está apenas fomentando o medo. Nós não temos de verdade tanto poder assim’. Então por que mudar o código criminal? Por que colocar os corretivos de discurso de ódio lá? A palavra final na lei é o encarceramento. Não há dúvida sobre isso. Quando eu fiz o vídeo em 27 de setembro, disse ‘provavelmente fazer esse vídeo por si é ilegal’. Não só isso, a universidade é tão responsável quanto eu por fazê-lo, porque isso está no código dos direitos humanos. A universidade leu as malditas políticas e seus advogados as escrutinaram, e concluíram exatamente o que eu concluí. É por isso que eles me enviaram duas cartas de aviso. Eles estão no cabide para qualquer coisa que seus empregados disserem, se ou não as consequências do que eles disserem forem intencionais ou não, independente se houve ou não uma reclamação.


Isso inclui coisas que meus empregados dizem em seu tempo privado?

Isso inclui tudo que eles dizem. Não importa se pessoas reclamam ou não. Mesmo se ninguém reclamar, ou mesmo se o efeito não for intencional. A outra coisa que está inclusa nessa lei e nas políticas relacionadas – e isso também é cada vez mais o caso em tribunais de assédio sexual em campi universitários nos quais o governo da [Premiê de Ontário Kathleen] Wynne está fazendo pressão como louco – eles mudaram dois princípios legais. Não é ‘inocente até que se prove culpado’, é ‘preponderância de evidência,’ e não é intenção, é resultado. Essas transformações são tão amplas, é quase inimaginável.


Você está sugerindo que eles alteraram a regra da lei como nós tradicionalmente a conhecemos?

Eles alteraram. Eles dizem ‘o que você diz machuca meus sentimentos’ – e isso é parte do assalto sobre o mundo objetivo – sua intenção é irrelevante. Minha resposta subjetiva é o fator determinante. A ideia de que eles ousariam implodir a doutrina da intenção é inacreditável.


Então nós não deveríamos chamar alguém de ‘sua majestade’ só porque eles pediram isso?

Bem, esse é outro problema que está se escondendo sob o argumento da subjetividade, uma vez que você divorcia a identidade de uma base objetiva. Essas pessoas [defensoras de múltiplas identidades de gênero e leis para protegê-las] afirmam que identidade é uma construção social, mas mesmo que essa seja sua afirmação filosófica fundamental, e que eles a tenham inserido na lei, eles não agem de acordo com aqueles princípios. Ao invés disso, eles vão direto à subjetividade. Eles dizem que sua identidade nada mais é do que seu sentimento subjetivo daquilo que você é. Bem, isso também é uma ideia exageradamente empobrecida do que é que constitui identidade. É como a alegação de uma criança egocêntrica de dois anos, e eu quero dizer isso tecnicamente. Sua identidade não é só como você sente sobre você mesmo. É também como você pensa sobre você mesmo, é o que você sabe sobre você mesmo, é seu julgamento informado sobre você mesmo. Ela é negociada com outras pessoas mesmo se você for vagamente civilizado porque de outra forma ninguém lhe suporta. Se sua identidade não for um híbrido daquilo que você é e daquilo que as outras pessoas esperam, então você é como a criança no parque com quem ninguém pode brincar.

Além do mais, sua identidade é um veículo prático que você usa para manobrar a você mesmo durante a vida. Em sua identidade real, você é um advogado, você é um médico, você é uma mãe, você é um pai, você tem um papel que tem valor para você e outros. Nada disso é subjetivamente definido. Então isso é completamente absurdo, e filosoficamente primitivo, e psicologicamente errado. Ainda assim, está inserido na lei. Eu acho que a lei faz das discussões de biologia e gênero ilegais. Acho que nós tivemos um gostinho disso na entrevista da TVO Agenda que eu tive onde [o professor de estudos transgêneros da U de T] Nicholas Mack disse ‘bem, o consenso científico das últimas quatro décadas é que não há diferença biológica entre homens e mulheres’. Isso é uma proposição absurda. Há diferenças entre os sexos em todos os níveis de análise. Há escalas de masculinidade/feminidade que foram derivadas; elas são basicamente derivações secundárias de descritores de personalidade. Há diferenças enormes de personalidade entre homens e mulheres. Há literatura explorando diferenças entre homens e mulheres em personalidade em muitas, muitas sociedades no mundo todo. Eu acho que a maior publicação examinou 55 sociedades diferentes. E eles ranqueiam as sociedades por igualdade sociológica e política. A hipótese era que se você equaliza o ambiente entre homens e mulheres, você erradica as diferenças entre eles. Em outras palavras, se você trata meninos e meninas igual, as diferenças entre eles desaparecerão. Mas não é isso que os estudos mostraram. Na realidade, elas se tornam maiores. Aqueles são estudos de dezenas de milhares de pessoas. A teoria do construtivismo social foi testada. Ela falhou. A identidade de gênero é muito determinada biologicamente.


Você acredita que a sociedade deveria traçar uma linha no que se refere a limitações para discurso de ódio?

Não. As leis sobre discurso de ódio estão erradas. A questão – não uma questão, mas A questão – é ‘quem define o que é ódio?’ Isso não é o mesmo que dizer que não existe discurso de ódio – claramente existe. Leis contra discurso de ódio reprimem, e eu quero dizer no sentido psicoanalítico. Elas fazem [o discurso de ódio] clandestino. Isso não é uma boa ideia, porque as coisas ficam feias quando você as transforma em clandestinas. Elas não desaparecem, apenas apodrecem, e não são sujeitas à correção. Eu fiz esses vídeos, e eles têm sido sujeitos a uma quantidade tremenda de correção nas últimas seis semanas. Eu não quero dizer apenas por parte da resposta do meu público, mas também parcialmente da resposta da universidade, parcialmente de um grupo de amigos que têm estado revisando meus vídeos e os criticando até a morte. É por isso que a liberdade de expressão é tão importante. Você pode se esforçar para formular algum argumento, mas quando você o lança para o público, há uma tentativa coletiva de modificá-lo e melhorá-lo. Então, sobre o assunto discordo de ódio – digamos que alguém seja um negacionista do Holocausto, porque essa é a rotina padrão – nós queremos essas pessoas lá fora, em público, de forma que você possa lhes dizer que elas são historicamente ignorantes, e porque suas visões são infundadas e perigosas. Se você as torna clandestinas, não é como se elas parassem de conversar umas com as outras, elas apenas não conversam com qualquer outro que discorde delas. Essa é uma ideia muito ruim e é isso que está acontecendo nos Estados Unidos agora. Metade do país não conversa com a outra metade. Você sabe do que você chama pessoas com as quais não fala? Inimigos.

(...) Também há essa ideia de que você não deveria dizer coisas que machucam os sentimentos das pessoas – essa é a filosofia da esquerda compassiva. Isso é tão infantil que está além da compreensão. O que disse Nietzsche: ‘você pode julgar o espírito de um homem pela quantidade de verdade que ele pode tolerar’. Eu também falo isso aos meus alunos, você pode dizer quando está recebendo educação porque você está horrorizado. Então, se for agradável e seguro, é como se você não estivesse aprendendo nada. As pessoas aprendem as coisas do jeito difícil.


O que acontece quando aquela verdade de fato contribui para a violência contra grupos?

Você escolhe seu veneno, e a liberdade de expressão é o veneno certo. Há grupos que advogam pelo ódio, mas esse não é o problema. O problema é se reprimi-los faz as coisas melhores ou piores. Eu diria que [lhes reprimir] apenas as faz piores. Existem muitas horas em que você não tem uma boa opção. As pessoas acham que se não deixarmos eles falarem, isso vai sumir. Não funciona assim de forma nenhuma. Na verdade, se eles são paranoicos, você apenas justifica sua paranoia. Por fazer deles clandestinos, você não os enfraquece. Você apenas lhes fornece algo atraente contra o que lutar. Você os transforma em herois aos seus próprios olhos.

Eu achei que já que esse é um assunto de grande interesse público aqui, talvez nós devêssemos ter um debate sobre isso. Isso é o que uma universidade faria, se fosse um lugar civilizado, então foi isso que eu recomendei ao Cameron. Ele levou o assunto para a administração da universidade, e eles concordaram. Mas eles me colocaram uma restrição: no debate, não tenho permissão para repetir a declaração de que não vou usar esses pronomes preferidos. É um pouco absurdo que nós vamos continuar com um debate sobre liberdade de expressão, e eu não posso repetir a afirmação central que iniciou o debate. Então eu lhes escrevi e disse ‘olha, vocês estão fazendo isso errado. Ao invés de me dizer “olha, você não pode dizer isso”, o que vocês DEVERIAM estar fazendo é dizendo “você pode estar errado, mas você dever ter permissão para dizê-lo, e nós vamos apoiá-lo por todo o caminho até a Suprema Corte. Nós usaremos nossos recursos legais e lhes colocaremos à sua disposição, e nós vamos combatê-los através dos tribunais.” Cameron disse categoricamente que eles não iriam fazer aquilo. Eles tiveram que escolher entre justiça social e liberdade de expressão. Eles escolheram justiça social – o que é equidade, ou igualdade de resultado – porque é isso que eles estão ensinando. Eu decidi que iria adiante com o debate de qualquer maneira porque, considerando todas as coisas, você nem sempre tem uma boa opção. Eu decidi escolher entre o pior de dois males e prosseguir com o debate.

Então, só pra clarificar suas ideias sobre o projeto de lei C-16. Você acha que seu vídeo do YouTube definitivamente o viola?

A universidade pensa que sim. Eu pensei que sim. Eu li as malditas políticas. Eu chequei as políticas no website da Ontario Human Rights porque eu acho que aquelas são as pessoas que estão por trás de tudo isso. A escrita naquele website é pavorosa de uma perspectiva técnica – ela é incoerente. Eles são a pequena confraria semiletrada, ignorante filosófica, malévola que está por trás disso. Você esperaria mais do que aquilo de quase-judiciários.


O que você espera alcançar com tudo isso?

Espero que eu possa continuar a educar pessoas, tanto na universidade quanto, se não na universidade, então no YouTube. Pela primeira vez na história humana, a palavra falada tem o mesmo alcance e longevidade que a palavra escrita. Não só isso, o tempo entre sua enunciação e sua publicação é zero. Há três meses, tive alguns assistentes de pesquisa escrevendo as transcrições de minhas palestras para que pessoas pudessem assistir minhas palestras com legendas porque é mais fácil para as pessoas seguirem, e eu estava checando meu crescimento em termos de assinantes, e meio que brincando pensei que logo poderia ter mais assinantes no meu canal de YouTube que a U de T tem de alunos. Eu não sei qual a significância disso. Pode ser que a universidade já esteja morrendo. Isso não me surpreenderia. Quero dizer, eu acho que grandes partes da universidade estão irrevogavelmente corruptas: sociologia, perdida; antropologia, perdida; história, grandes partes dela estão perdidas, os clássicos, literatura, trabalho social, ciência política em muitos lugares, e isso não cobre estudos femininos, estudos étnicos. Eles provavelmente começaram perdidos, e as coisas ficaram muito piores. Eu acredito que agora, com a exceção do ramo das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM [NT: sigla em inglês]), que universidades fazem mais mal do que bem. Acho que elas produzem servos nos Estados Unidos porque as taxas de ensino aumentaram tanto e você não pode declarar falência sobre seus empréstimos estudantis. Nós estamos ensinando mentiras a estudantes universitários, e passando a mão em sua cabeça, e eu vejo isso como contraproducente.

Há inclusive um programa antipsicológico no OISE [Ontario Institute for Studies in Education, Instituto de Ontário para Estudos em Educação]. Ele começou quando eles se livraram de [Ken] Zucker, e você não para em uma pessoa. Zucker era um psicólogo mais que credível. Ele mantinha um programa muito bom para pessoas que tinham disforia de gênero, e ele era conservador. A atitude de Zucker era que se você tivesse um filho que está reclamando de seu gênero, você os acompanha, e vê o que acontece, e você deriva suas conclusões de sua pesquisa. Oitenta por cento deles se declaram homossexuais, noventa por cento se resolvem com sua identidade biológica quando adultos. Sua conclusão lógica é para manter a maldita faca cirúrgica embainhada, e não trazer os hormônios à cena tão cedo. Bem, tudo isso acabou – é ilegal agora para médicos questionar a decisão de uma criança de três anos de que ele é ela. E se os pais quiserem começar a transformação biológica, é ilegal para os médicos rejeitar isso.

Você viu que Lauren Southern conseguiu identidade de homem do governo de Ontário? Isso lhe mostra o que a lei fez com os médicos. Aquele médico não pôde questioná-la porque isso é ilegal. Então agora Lauren Southern tem identificação governamental como um homem. Ela foi ao quiosque do Serviço de Ontário de salto alto e maquiagem. Ela não esperava conseguir o maldito documento de identificação. Isso também significa que o governo está tão emaranhado nessa bagunça que eles vão de fato sacrificar sua própria identificação. Pense sobre isso – pense sobre o que vai acontecer com nossa sociedade se a identificação das pessoas se tornar instável.

Você disse na sua entrevista com Gad Saad que liberdade de expressão é – “O direito e talvez a obrigação de conduzir discursos que são direcionados à solução de problemas sérios.” O que acontece quando o próprio discurso se transforma em arma?

Erros se acumulam, e o caos toma conta. Eu estudei mitologia por um longo período. A história da enchente significa que se você deturpa as coisas suficientemente, tudo desmorona. Se você interfere com o mecanismo pelo qual as pessoas formulam problemas, os resolvem, e negociam sua implementação, então problemas acumulam e se multiplicam. É isso que é uma hidra – corte fora uma cabeça, sete crescem novamente. Essas coisas podem se multiplicar até sair do controle muito mais rápido do que as pessoas imaginam.

Como você define justiceiros sociais?

Eles são aqueles que transformam a compaixão em arma.


ENTREVISTA COMPLETA EM:
http://baraodomulungu.blogspot.com.br/2016/12/entrevista-com-jordan-b-peterson.html




Quem é Jordan B. Peterson

Os vídeos do Dr. Jordan B. Peterson já foram assistidos mais de 38 milhões de vezes no YouTube. Seu canal tem cerca de 700 mil seguidores, e pelo menos 7 mil pessoas doam mensalmente, através da plataforma Patreon, algo em torno de 65 mil dólares para que uma série especial de aulas possa continuar a ser transmitida. Nos últimos meses Peterson se tornou uma espécie de celebridade digital highbrow disposta a debater onde é chamada, e pregar, contra as modas do tempo, uma palavra de responsabilidade pessoal e sinceridade. Seu livro mais recente, 12 Rules for Life: An Antidote to Chaos, é o 5º livro mais vendido na Amazon na data de publicação deste texto.

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A controvérsia em torno da Bill C-16

Sob a lei federal contra a qual Peterson protestava em seus vídeos, agora aprovada pelo parlamento apesar da sua participação como testemunha no Senado, tornou-se ilegal a discriminação de gênero no Canadá. Grosso modo, a lei torna obrigatória a utilização de palavras que no nosso contexto equivaleria ao uso regulamentado dos problemáticos @s nos finais de adjetivos e substantivos. A esse respeito Peterson afirma ter uma objeção principal: seu discurso não será modulado por pessoas ideologicamente motivadas. Quando algum estudante lhe pergunta o que dá a ele a autoridade de determinar que pronomes usar para tratar outra pessoa, Peterson vira o jogo de autoridade verbal às vezes exasperado: “Por que eu tenho a autoridade para determinar o que eu mesmo digo? Que tipo de pergunta é essa?!”

Peterson observa com idêntica preocupação que a imprecisão do texto da lei permite o enquadramento de qualquer discordância contra esse mesmo grupo de pessoas como discurso de ódio passível de punição legal. Essa postura foi o suficiente para torná-lo alvo de uma série de protestos dentro e fora do campus, ameaçar seu cargo e chamar para ele a atenção de uma multidão de jovens antipáticos à agenda progressista do dia.

Seus críticos mais sensatos acusam-no de alimentar um clima de ódio e intolerância que deve ser ocasião de mais violência que a já sofrida pelos transgêneros. Outros chegam às vias de fato da difamação, retratando-o como um transfóbico incitador de agressões violentas a estudantes. A controvérsia provocada pelos vídeos fez com que a administração da Universidade de Toronto lhe enviasse duas cartas de advertência, observando de maneira contraditória que, embora seu direito à liberdade de expressão devesse ser respeitado, a recusa em utilizar os pronomes preferidos poderia ser tida como uma violação da legislação de direitos humanos.

Mas as ameaças contra as quais o professor tem precisado lutar nos últimos dezoito meses não lhe são de todo estranhas. Peterson estuda o autoritarismo e as estruturas narrativas que suportam o fenômeno da possessão ideológica há pelo menos 40 anos — seu agora clássico Maps of Meaning: The Architecture of Belief trata precisamente disso.

Contra o pós-modernismo, a política de identidade e o “neomarxismo”

Como outras figuras que se apresentam como antagonistas diretas da hegemonia discursiva das esquerdas na academia e na grande mídia (Shapiro e Buchanan vêm à mente), Peterson faz uma crítica em bloco ao pós-modernismo, que acredita ser uma transmutação tardia do marxismo, e à política de identidade, sua forma de manifestação mais recente no campo do embate legislativo e judicial. Em termos de abrangência e precisão conceitual, sua perspectiva não é tão diferente daquela de outros conservadores acostumados a tratar qualquer traço de progressismo como parte de um plano civilizacional abrangente, batizado, não sem alguma agressiva ingenuidade, de marxismo cultural. Diferentemente desses conservadores, no entanto, Peterson não dá sinais de acreditar em uma coordenação de forças progressistas com fins de criação de uma sociedade com novos valores.

(...) Peterson é do grupo de pensadores que julgam que o marxismo não pôde manter intacta, sobretudo depois da melhora significativa das condições de vida dos trabalhadores nas democracias corporativas ocidentais, a ideia de que a história se desdobra como confronto entre classes. Nos anos 1970 a fraqueza da explicação marxista teria ficado suficientemente evidente, de modo que foi necessário alterar as peças do seu jogo teórico: não mais ricos contra pobres, mas opressores contra oprimidos, e tudo divivido em tantas subpopulações — os negros, as mulheres, os vários gêneros, os imigrantes — que a narrativa poderia continuar estruturalmente a mesma, apenas com novos atores.

Recentemente Peterson lançou seu segundo livro, o já referido 12 Rules for Life: An Antidote to Chaos, no qual desenvolve uma lista de recomendações para uma vida significativa que postara no Quora anos atrás.

https://medium.com/concepcao/quem-%C3%A9-jordan-b-peterson-5451ad685137

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"Conheci o trabalho de Jordan Peterson pela sua oposição ao projeto de lei no Canadá que criminalizou o uso de pronomes de tratamento indesejados por transexuais. Ou seja, pela primeira vez na história do país, uma lei impede a livre expressão. Peterson alegou que a questão não envolvia a defesa de transexuais, mas sim a imposição pelo Estado de uma forma de pensar e agir, o que é típico de regimes totalitários. A lei foi aprovada, mas a atuação de Peterson no caso o alçou à fama imediata, no seu país e no exterior."
https://medium.com/@leandroruschel/o-fen%C3%B4meno-jordan-peterson-a7e3aaf55ba2

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What are the most valuable things everyone should know? https://www.quora.com/What-are-the-most-valuable-things-everyone-should-know/answer/Jordan-B-Peterson

FACEBOOK
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https://www.youtube.com/channel/UCL_f53ZEJxp8TtlOkHwMV9Q

VÍDEOS LEGENDADO
https://www.youtube.com/results?search_query=jordan+b.+peterson+legendado

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Transcrição parcial das declarações do Dr. Peterson no vídeo abaixo:

Em princípio, quando uma criança é capaz de determinar a direção de sua identidade? E a resposta a isso é: não faça nada apressadamente até que a criança se torne adulta. Essa é a mesma posição de Kenneth Zucker sobre tais coisas. Você pode talvez defender que uma criança de 3 anos sabe qual sua identidade de gênero deveria ser, mas não caio nessa. É muito difícil dizer o que acontece com crianças jovens, especialmente por brincarem de faz de conta boa parte do tempo.  
Estamos numa situação agora em que há tanto barulho político sobre a identidade de gênero que suas certezas de que as decisões que serão tomadas sobre seu filho são de fato em benefício da criança ao invés de ser... Ao invés de tratá-la como um peão em um jogo mais amplo é muito baixa.(1) Não acho que os melhores interesses da criança estão sendo promovidos por políticas como estas.  É um erro, pagaremos caro por ele. pois nos movemos muito rapidamente a um ponto onde intervenções radicais como hormônios bloqueadores da puberdade, ou mesmo intervenções cirúrgicas são implementadas em pessoas cada vez mais jovens. E isso é permanente.
Então, sabe, o trabalho de Zucker, mostrou muito claramente que a maioria das crianças que têm questões de identidade de gênero estabeleceu-se em sua identidade biológica, a identidade com seu corpo biológico, na época em que eram adultas. Um bom número delas terminaram sendo gays, mas é melhor deixar as intervenções drásticas até que a criança seja adulta. A precaução deveria ser a norma.  Pode dizer, bem isso é duro, pois a criança já sabe se é um menino ou menina. Mas não deixamos as crianças tomar decisões como estas com muitas outras coisas que são importantes para elas. Então, acho que o argumento de que estão protegendo-as mais ao atrasar do que prejudicando-as, é muito poderoso. Não confio no outro argumento, não confio nas pessoas que o fazem. Acho que se importam com a agenda política e são perfeitamente capazes de sacrificar crianças por ela."
E claro, minha regra de ouro é: quando há dúvida, siga as categorias tradicionais. Pois, pelo menos sabemos que elas têm alguma função e utilidade.  E estas novas categorias não sabemos como vão funcionar, ou quantas pessoas se enquadram, ou quais serão de fato os papéis sociais delas. E não estão ajudando as crianças, confundindo-as radicalmente sobre as identidades que elas podem adotar. Não acho que isso seja liberdade, acho que é confusão.
Penso que os representantes conservadores estão com medo. Sei que estão , pois falei com muitos conservadores e diversas pessoas que tentam ser uma liderança conservadora, e todos dizem o mesmo: que os membros do parlamento temem ser apontados como indivíduos preconceituosos ou fóbicos, para usar esta terminologia horrível. Então, não votarão como estariam inclinados a fazer, por temerem ser criticados e perseguidos.  E acho que isso é repreensível também, pois se é um representante governamental, um de seus deveres é sofrer críticas por suas crenças. Se não pode fazê-lo, bem, especialmente se for conservador, então deve fazer as malas e ir para casa. Pois se decidiu que tudo o que pensa é agora suficiente para ser criticado como repreensível, ou deplorável, então o que defende já está derrotado. Você está derrotado (2).  E vejo isso acontecer muito com conservadores. E têm um ponto de vista legítimo. Não é o único ponto de vista, mas é um ponto de vista legítimo. Mas se seus representantes nem podem defender as doutrinas que dizem adotar, então está tudo perdido. Se não concorda, não aja conforme algo que não concorda, é simples assim. É uma forma de engano. É uma mentira. É um sacrifício de sua alma. Pensar "Bem, não quero ser incomodado a respeito." , ok, então desista e abandone suas crenças para ver até onde chegará. Veja aonde irá parar se fizer isso. 
Uma das coisas que as pessoas não entendem é que frequentemente na vida têm a escolha entre duas alternativas terríveis. Não há uma rota boa, muitas vezes. É o risco A ou o risco B, isso é tudo o que se tem. Não tem uma rota direta, feliz e fácil.  Então, você pode pagar o preço por defender o que acredita ou pode pagar o preço por não defender. 
E acho que o segundo preço é mais alto. O problema é que demora mais para começar. (...)Então, decida: quer um pouco de problema agora ou ainda mais problemas depois? 

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(1)  Segundo uma outra entrevista, Dr. Peterson não considera as raízes do problema no esquema do governo mundial que investe pesado em subversão e "desconstrução" do Ocidente. Se é assim, Dr. Peterson perde o quadro geral para se orientar e abre mão da defesa contra um AGENTE tremendamente ativo manipulando os fios por trás. Agora sabemos que as melhores intenções politicamente corretas na boca desses psicopatas são simplesmente um aviso de PERIGO. 

Como prenúncio do que vai nos acontecer, veja como mataram o bebê CHARLIE GARD  sempre alegando o "melhor interesse de Charlie". É diabólico, eles podem matar porque antes invertem o sentido das palavras, confundem nossa mente, matam a percepção objetiva do mal e silenciam a capacidade de acusar. Nem mesmo os juristas abrem a boca para contestar. Essa deformação politicamente correta dos conceitos têm nos roubado o poder de dizer quem eles são e de detectar o real perigo.

Em seu livro "O TOLO E SEU INIMIGO", Jeffrey Nyquist aborda o tema do esquema de desinformação feito para ocultar o inimigo, dar-lhe as vantagens da invisibilidade e da proibição do revide. Sim, já que leis são criadas para nos proibir a reação contra um mal "inexistente". Veja, por exemplo, o ataque do Estado contra o grupo Direita São Paulo que protestava contra a lei de migração e sofreu um ATENTADO com bomba caseira. Defender-se do mal ou alertar contra ele é um mal que deve ser punido, a menos que você seja esquerdista.

(2) Conservadores não sabem que estão numa guerra, esquerdistas sabem, pois são eles que estão atacando.


PAFE - PAIS COMO EDUCADORES PRIMÁRIOS  






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A Universidade McMaster, em Ontário, Canadá, convidou o Dr. Jordan Peterson, professor de psicologia clínica na Universidade de Toronto, para palestrar sobre a liberdade de expressão e o politicamente correto. Entretanto, uma horda de justiceiros sociais revoltados, beirando o barbarismo, tumultuaram o evento e fizeram de tudo para silenciá-lo.
Sem se intimidar, Peterson utilizou a oportunidade para demonstrar aos estudantes de verdade que lá estavam a importância fundamental de se manter calmo e sensato frente uma oposição barulhenta e raivosa. Isso foi um verdadeiro confronto da ordem contra o caos irracional.
Vídeo original: https://goo.gl/TsVBp8
https://www.facebook.com/vozesdadireita/videos/613806135677902/

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OLAVO DE CARVALHO - Os "Founding Fathers" da democracia americana não botaram idéia nenhuma na cabeça do povo. Botaram na Constituição e no Bill of Rights as idéias que o povo já tinha antes. Foi por isso que funcionou.

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ROGER SCRUTON - "A autocensura é ainda mais prejudicial do que a censura do Estado, pois desliga completamente a conversa. Por causa da migração em massa, nossa sociedade passou por mudanças vastas e potencialmente traumáticas, mas sem o benefício da discussão pública e como se não tivéssemos escolha sobre o nosso futuro. As profundezas da confusão e do ressentimento estão começando a ser perceptíveis, não apenas aqui, mas em toda a Europa, e é apenas a discussão que os teria impedido. Aqueles que tentaram iniciar essa discussão foram submetidos a caça às bruxas e assassinatos de caráter de um tipo que poucas pessoas podem suportar facilmente. O resultado foi uma perda de argumento fundamentado em locais onde nada é necessário tanto quanto argumento fundamentado." 
https://freespeechdebate.com/discuss/why-people-shouldnt-feel-the-need-to-censor-themselves/

 


OLAVO DE CARVALHO - "Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo"
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html   


 OLAVO DE CARVALHOA teoria de qualquer coisa é uma descrição do que essa coisa é, da sua natureza, modo de ser, estrutura, funcionamento, propriedades e lugar no conjunto da realidade acessível. Uma ideologia é a exposição sistemática dos argumentos em favor de determinada linha de ação política.
Eu tenho uma teoria política, o prof. Duguin tem uma ideologia.



DADOS FALSOS PARA A LEI ANTI-HOMOFOBIA
"É realmente alarmante a possibilidade de que magistrados (incluindo aí os ministros ultraprogressistas do STF) possam estar proferindo decisões judiciais com base em conclusões acadêmicas infundadas. O que prova, por si só, a importância de se dar ampla publicidade à base de dados de onde se extraem essas conclusões. Caso contrário, cria-se um mecanismo nocivo de retroalimentação, uma caixa preta em que o mérito jamais é discutido (afinal, no caso em litígio, as 126 mortes foram ou não realmente motivadas por “lesbofobia”?), mas sempre pressuposto. Para condenar Daniel, a juíza tomou como fato inquestionável justamente aquilo que seria preciso debater de maneira transparente, mas que não tem sido graças à confusão reinante entre ativismo político (e jurídico) e pesquisa científica." Flávio Gordon

" A esquerda prospera na exploração da ignorância, própria e alheia. Onde quer que ela exerça a hegemonia, impera o mandamento de jamais ler as obras de adversários e críticos, mas espalhar versões deformadas e caricaturais das suas ideias e biografias, para que a juventude militante possa odiá-los na ilusão de conhecê-los. Universidades que professam dar cursos de marxismo capricham nesse ponto até o limite do controle mental puro e simples."


O POLITICAMENTE CORRETO SE FUNDAMENTA EM NADA - AUGUSTIN LAGE - "A ideologia de gênero é uma imposição que foi decidida pelas costas das pessoas"
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/02/o-politicamente-correto-nao-se.html

BLOQUEIO DE INFORMAÇÕES - HEGEMONIA ESQUERDISTA - CENSURA E DESINFORMAÇÃO - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/bloqueio-de-informacoes-hegemonia.html

 "NOTÍCIA FALSA" É O TERMO QUE ANUNCIA A MAIS VASTA OPERAÇÃO DE CENSURA DA OPINIÃO QUE JÁ SE VIU - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/12/noticia-falsa-e-o-termo-que-anuncia.html



MAIS CENSURA DISFARÇADA DE DIREITO E BENEFÍCIO - Comissão inclui definição de crime de violência racial sexual em texto de estatuto | 07/02/2018




TSE E SENADO QUEREM ACABAR COM FAKE NEWS E VOCÊ TERÁ QUE COMPROVAR SUA OPINIÃO PORQUE ELA AGORA FOI ELEVADA À CATEGORIA DE NOTÍCIA




O CRIME OPRGANIZADO PODE INTERFERIR NO RESULTADO DAS ELEIÇÕES? SIM, FAZENDO LEIS PARA NOS CENSURAR



GILMAR MENDES QUER CENSURA
O TSE, QUE QUER O SECRETISMO ELEITORAL, VAI CENSURAR A INTERNET POR CAUSA DE "NOTÍCIAS FALSAS"
FAKE NEWS - CENSURA DO TSE PODE CRIMINALIZAR OPINIÃO E CRÍTICAS A POLÍTICOS 

SENADOR CIRO NOGUEIRA (PP-PI), pretende estabelecer a censura à liberdade de expressão sob pretexto de combater as chamadas fake news, ou notícias falsas. O Projeto de Lei 473/2017 https://criticanacional.com.br/2018/02/01/senador-pretende-estabelecer-lei-de-censura-para-combater-supostas-fake-news/

SOCORRO PRESIDENTE TRUMP! SENADORES BRASILEIROS QUEREM ACABAR COM A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO BRASIL!
https://aluizioamorim.blogspot.com.br/2018/02/socorro-presidente-trump-senadores.html

PROJETO DO PSDB QUER CENSURAR AS REDES SOCIAIS COM PUNIÇÃO DE CADEIA E MULTA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/querem-censurar-as-redes-com-o-pretexto.html


Vanessa Grazziotin quer censurar grupos de Facebook e Whatsapp
http://www.oreacionario.blog.br/2018/02/comunista-da-farsa-do-ovo-vanessa.html

"FAKE NEWS" - A CENSURA DO FACEBOOK VAI SER VOTADA POR VOCÊ? http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/fake-news-censura-vai-ser-votada-por.html


GEORGE SOROS TAMBÉM QUER CENSURA DA INTERNET?
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/george-soros-tambem-quer-censura-da.html

HEGEMONIA ESQUERDISTA NA MÍDIA - FAKE NEWS - Palestra de Alexandre Borges
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/palestra-de-alexandre-borges-i-jornada.html

BLOQUEIO DE INFORMAÇÕES - HEGEMONIA ESQUERDISTA - CENSURA E DESINFORMAÇÃO - OLAVO DE CARVALHO http://conspiratio3.blogspot.com.br/2018/01/bloqueio-de-informacoes-hegemonia.html

GOVERNOS QUEREM A CENSURA
https://youtu.be/wPMkMFJw84Q

A MENTIRA PREJUDICA MENOS DO QUE A FALTA DA VERDADE.
Se você está mais bem informado com a Internet, apesar de todas as abobrinhas, boatos e mentiras rolando, é porque é natural da mente humana e da sociedade lidar com tudo isso e fazer uma triagem para eliminar o lixo, organizar incertezas, opiniões e optar pelo conhecimento. Mas isso só é possível quando há verdades em circulação. Se vc não tiver outra referência a não ser a mentira calculada, vai acabar engolindo lixo e aceitando a manipulação. A verdade é decisiva tanto para acabar com mentiras quanto para validar as mentiras SE ELA FALTAR POR CAUSA DA CENSURA. É a escassez de verdades o que dá tanta credibilidade e poder a "notícias mentirosas", a boatos e à mera opinião.
E esta censura generalizada, indefinida, politicamente correta que pretendem nos impor o Legislativo e o Judiciário, é o maior perigo porque sempre favorece as "fake News", e por muitos motivos. Entre eles, porque vai "jogar a criança com a água do banho" e porque impede esse processo de comparação e seleção a partir do incerto, que é feito com a liberdade de expressão.
Quando existe liberdade de expressão, a opinião tem seu lugar, mas não tem muita importância nem influência. Por outro lado, se a opinião já está sendo perseguida judicialmente, significa que sua importância está sendo aumentada artificialmente por este e outros meios, que a palavra está valendo mais que os fatos, que estes estão sendo ocultados, que a busca da verdade está sendo esquecida, que, resumindo, esta sociedade, como a nossa, é um lugar de informações controladas. A verdade é veneno para a esquerda.
 
 

PROJETO CONTRA "FAKE NEWS" QUER CENSURAR A OPINIÃO
Por que a opinião se tornou tão influente? Por que os fatos se tornaram irrelevantes. Recupere o valor da verdade e o peso dos fatos, e então a opinião volta ao seu humilde lugar.
A censura à opinião só faz agravar esta distorção, dando-lhe uma importância demasiada e, inversamente, desconsiderando a realidade objetiva. Criminalizar a palavra, de uma certa forma descriminaliza a ação concreta, desvia o foco do crime real. Essa é uma deformação desejada pela esquerda que extrai seu poder da da ilusão, da confusão e da mentira. 
O Estado que censura a sociedade, e o criminoso que amordaça a vítima têm a mesma intenção. 

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"A instituição do "politicamente correto" foi uma estratégia de genocídio cultural destinada a desarmar a cultura ocidental para que não pudesse se defender de ataques provenientes de "minorias" internas ou de culturas concorrentes. O passo seguinte é a transição do genocídio cultural para o homicídio pré-legitimado e em seguida para o genocídio em sentido estrito. Em todo o Ocidente as ondas de crimes violentos praticados por "minorias" vêm crescendo, e quem quer que as denuncie é imediatamente estigmatizado como racista e removido da sociedade decente. O caso Zimmerman condensa a nova regra: se o agressor é negro, a legítima defesa é proibida." (OLAVO DE CARVALHO)

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 O politicamente correto impõe, por pressão social e depois por força de lei, o uso da imaginação no lugar da percepção e da razão, confunde o bem e o mal, inverte o benéfico e o perigoso e assim apaga a motivação para reagir contra o perigo real. Por isso temos agido como trouxas. O politicamente correto mata porque esconde o perigo. O livro de Jeffrey Nyquist  "O TOLO E SEU INIMIGO" aborda este tema.

O que o politicamente correto obriga, o relativismo permitiu e as ideologias esquerdistas propõem desde sempre. Elas podem tudo, menos lidar com o rigor do conhecimento.

ROGER SCRUTON - "O propósito da ideologia é precisamente fazer a crença irrelevante para a ação, cerrar os lugares nos quais a discussão racionalizada poderia entrar, e alçar toda ação para um objetivo único."  

JEFFREY NYQUIST - "Nessa formulação, a paz pode ser alcançada por meio de um processo de negação. Negamos por exemplo, que o Islã tem sido um inimigo da Europa há séculos; negamos a história das invasões islâmicas e as recentes declarações de clérigos muçulmanos; atribuímos tudo a um punhado de terroristas, e, através desse processo, eliminamos a própria realidade da inimizade; (...) negamos que a Rússia quer restaurar seu império; negamos que a China quer dominar o Pacífico." 

RAFAEL ROSSET - "É preciso que se diga de maneira clara e para que todos ouçam: as políticas democidas da esquerda são as responsáveis por cada uma das 60 mil vidas tiradas todos os anos no Brasil. O progressismo não pode mais ser tratado como simples ideologia, e sim como desastre natural, uma verdadeira calamidade pública.
O Brasil não precisa de uma onda conservadora. O Brasil necessita, urgentemente, de um tsunami conservador, de um choque de realidade."


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