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AS MIL E UMA UTILIDADES DA FARSA POLITICAMENTE CORRETA PARA: AMORDAÇAR, PERSEGUIR E MATAR, INVERTER VALORES, DETURPAR CONCEITOS, DESORIENTAR A PERCEPÇÃO, DEFORMAR A CONSCIÊNCIA, SUBVERTER O ESTADO DE DIREITO, DEFLAGRAR CONFLITO E CAOS, DESINTEGRAR A SOCIEDADE E TRANSFERIR O PODER PARA A ESQUERDA
"A autocensura pode ser tanto uma ameaça à liberdade de expressão quanto seu equivalente governamental, argumenta Roger Scruton.
O policiamento da esfera pública com o intuito de suprimir opiniões “racistas” causou uma espécie de psicose pública, uma sensação de andar na ponta dos pés em um campo minado, desviando-se de bombas de ódio que podem explodir na sua cara. E essa bomba foi plantada e preparada por pessoas muitas das quais vêem na acusação de racismo uma forma útil de minar a crença em nosso país e sua forma de viver. Consequentemente a polícia, funcionários públicos, vereadores e professores têm hesitado em pensar da forma como eles sabem ser a verdade, ou agir contra aquilo que eles sabem ser errado. Vemos isso nos casos de abuso sexual ocorridos em Rotherham e outros lugares, onde a relutância em destacar uma comunidade imigrante como criminosa fez com que devidas atitutes não fossem tomadas. Meu último romance “Os Desaparecidos” é uma tentativa de explorar em profundidade a desordem moral que adentrou nossa sociedade por meio deste tipo de autocensura que impede um professor, um policial ou assistente social de agir, precisamente quando isto é mais necessário.
"A autocensura é ainda pior do que a censura de estado. Por que inibe a discussão completamente. Devido às migrações em massa, nossa sociedade tem passado por mudanças radicais e potencialmente traumáticas sem o benefício da discussão pública, como se não tivéssemos escolha a respeito de nosso futuro. A profundidade da confusão e do ressentimento estão começando a se tornar perceptíveis — não somente aqui mas por toda a Europa —, algo que a liberdade de discussão teria evitado. Aqueles que tentam iniciar esta discussão estão sujeitos à caça às bruxas e sofrido pressões que poucos conseguem suportar. O resultado disso tem sido a perda de argumentos racionais em lugares onde nada é mais necessário do que argumentos racionais.
Uma última palavra sobre a arte de se
ofender. Em nenhum outro lugar esta arte tem sido mais cultivada do que
nos campi universitários dos Estados Unidos, onde uma nova cultura do
medo foi instalada para capturar a psiquê do adolescente. Quando uma
discussão toca questões dogmáticas como raça, sexo, orientação sexual ou
política, muitas vezes o professor é obrigado a alertar os alunos antes
de entrar nestes temas, para não se enveredar em áreas que possam
trazer à memória do aluno algum evento traumático em sua vida. A visita
de palestrantes com visões “heréticas” sobre feminismo ou
homossexualidade são também precedidas por alertas no campi. Alguns
campi inclusive oferecem espaços seguros onde os estudantes podem buscar
consolo no caso de terem sido expostos à contaminação por pontos de
vista ortodoxos.
Por mais engraçado que isso seja, tenha
cuidado para não rir, principalmente se você não for um professor
concursado. Aqueles que desejam manter os alunos em um estado de
vulnerabilidade paparicada, protegidos das ideias contrárias e
inexperientes na argumentação, atualmente patrulham os campi e o
resultado é que estes lugares, que deveriam ser o último bastião da
razão em um mundo confuso, tornaram-se lugares onde as mentes confusas
encontram consolo. Este exemplo ilustra claramente como os ataques à
liberdade de expressão podem chegar longe a ponto de obstruir o caminho
para o conhecimento. E, ao final disso tudo, devemos valorizar a
liberdade que John Stuar Mill corretamente defendeu —como o fundamento
de uma sociedade livre —, sem a qual nunca saberemos aquilo
que pensamos.
[*] Roger Scruton.A Point of View: Why people shouldn’t feel the need to censor themselves.
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A natureza do caos e da anarquia como ferramentas de subversão comunista
https://m.epochtimes.com.br/a-natureza-do-caos-e-da-anarquia-como-ferramentas-de-subversao-comunista/
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Direito e globalização: um hangout
https://blogdoolavo.com/direito-e-globalizacao-um-hangout/
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