sábado, 10 de novembro de 2018

OLAVO DE CARVALHO ENTREVISTADO PELA CARTA CAPETAL, ENSINA O BE-A-BA PARA O JORNALISTA




OLAVODECARVALHOComo era de se esperar, a Carta Capetal, "house organ" do puteiro comunolarápio, fez o que bem entendeu com as declarações que prestei ao seu repórter, versão quase masculina da Flávia Tavares, e assim me obriga a publicar a gravação integral da entrevista, que estará no ar amanhã.

OLAVO DE CARVALHOSe conto aos americanos que no Brasil é comum enviar para entrevistar um escritor algum repórter que nunca leu um livro dele, eles acham que é figura de linguagem.
OLAVO DE CARVALHOMinha gravação da entrevista à Carta Capetal já alcançou um público mais vasto do que a versão impressa jamais alcançará. Quem precisa dessa merda de revista, exceto aqueles aos quais ela serve de propinoduto?
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Olavo de Carvalho, o esgrimista

Vi o Olavo, hoje, num vídeo (https://youtu.be/vxOUj4CTTBM).
Foi entrevistado por um repórter da Carta Capital. Pobre homem, quase uma vítima. Ninguém o avisou para não brincar com dinamite. O infeliz, lá, desfilou diligentemente todos argumentos da esquerda, aqueles clichês surrados do PT.
Mas, ao invés de se chatear, o Olavo aproveitou para dar um show de sabedoria política e ironia, fulminando o perguntador que baqueou desnorteado, em K.O.
O Olavo tem 71 anos, chequei no Google. Estou falando do corpo dele, da máquina física, que pareceu um tanto cansada. Mas o que vi e ouvi, hoje, é um homem brilhante e energético, com menos de 40 anos. Um certo cinismo faz parte da esgrima que ele gosta de praticar. Seu senso de humor é queimante, às vezes se deixando levar pela raiva quando contraditado por gente tola e auto-complacente. O Olavo despreza a burrice e o despreparo. Matar esse tipo de adversário o faz um tanto blasé, igual a um gato de gosta de brincar com o camundongo, antes de liquidá-lo.



OLAVO DE CARVALHOImpor situações por meio do dinheiro, da intimidação e da propaganda, e depois apresentá-las como inevitabilidades históricas espontâneas, condenando como inimigos do progresso todos os refratários e recalcitrantes, é um truque tão velho que já começa a funcionar às avessas. Quem vem com essa conversa é como se ostentasse na testa o rótulo de vigarista


DEMOCRACIA, O CARALHO
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OLAVO DE CARVALHO
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OLAVO DE CARVALHO · Vencer os comunolarápios não basta. É preciso bani-los da vida pública PARA SEMPRE. Entenderam? PARA SEMPRE. E só há um meio de fazer isso: Não deixar que a velha geração esqueça e as novas gerações ignorem o que eles fizeram. Os crimes inumeráveis que eles cometeram -- e os muitos outros que preparavam -- garantiram para eles o direito à imortalidade: a imortalidade da vergonha, do opróbrio e da desonra. Negar-lhes isso é fazer-lhes uma tremenda injustiça.

O COMUNISMO MENTE MAIS
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A existência da América é uma vergonha para os russos, que juraram destruí-la e acabaram de chapéu na mão, implorando socorro. É uma vergonha para a China, que acumula armas nanotecnológicas na esperança insana de matar de varíola e tifo a população americana inteira mas não pode usá-las, porque seria mandar para a panela a galinha que bota ovos de ouro nas estatais de Pequim. É uma vergonha para o mundo islâmico, que com toda a sua bela oratória religiosa de mil e quatrocentos anos jamais conseguiu criar uma sociedade que não fosse, em maior ou menor medida, a negação viva das promessas corânicas de liberdade e justiça. É uma vergonha para os latino-americanos, que não suportam a comparação com o vizinho do Norte sem roer-se de desprezo a si mesmos e buscar alívio em histrionismos e fanfarronadas de uma abjeção sem par. http://www.olavodecarvalho.org/amantes-do-furacao/ 

"Se vocês ainda não notaram, aproveitem o festival de homicídios em São Paulo como ocasião perfeita para notar esta regra geral nunca desmentida: com a mesma constância com que em qualquer nação agrária e atrasada as revoluções socialistas resultam imediatamente na instauração de ditaduras genocidas, em todo país mais ou menos próspero e democrático onde a esquerda se torne hegemônica as taxas de criminalidade sobem e não param mais de subir. O primeiro desses fenôme cnos observou-se na Rússia, na China, na Coreia do Norte, no Camboja, em Cuba etc. O segundo, na França, na Inglaterra, na Argentina, na Venezuela, nos EUA, no Brasil e um pouco por toda parte no Ocidente."
http://www.olavodecarvalho.org/regra-geral/


"É fantástico ouvir uns brasileiros dizendo que o Foro de São Paulo “está tramando um golpe” e outros retrucando que isso é teoria da conspiração, quando na verdade basta estudar um pouco de Gramsci para entender que O GOLPE JÁ FOI DADO, que ele começou nas CPIs de 1993 e veio demolindo uma a uma todas as oposições possíveis, ocupando todos os espaços até excluir e criminalizar como fundamentalista e nazista qualquer opinião conservadora, a mesma opinião que ainda ontem você lia nos editoriais do Globo e do Estadão."


"Não faz sentido lutar contra uma conspiração quando a conspiração já venceu e já mudou o sistema. O que temos de combater é o sistema criminoso que foi implantado por meio do engodo sistemático."

Certas pessoas não abandonam o erro porque devem a ele a sua existência”. (Goethe)

"Quando, meu caralho, quando, quando esses bundões vão entender que a luta, na fase atual, não é entre livre mercado e estatismo, mas entre pluralismo político e hegemonia?"

"Repito pela milésima vez o óbvio dos óbvios: O comunismo é o ÚNICO movimento político que existe em escala mundial. Existe há 150 anos. Quem quer que diga que o comunismo acabou é um BOSTA."

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A estratégia dos comunistas com relação à mídia no Brasil consiste de duas operações sucessivas; parasitá-la e depois matá-la. Enquanto se sentiam fracos, trataram de infiltrar-se em todas as redações, dominá-las por dentro pouco a pouco, promover-se e premiar-se uns aos outros e usar os jornais e canais de TV, de maneira discreta e informal, como instrumentos para a conquista da hegemonia cultural.
Tão logo tiveram nas suas mãos o controle do Estado, passaram à segunda etapa: jogar fora o corpo parasitado e exausto, eliminar as empresas de que se serviram e transferir ao Partido (diretamente ou por meio de ONGs) o controle direto dos meios de comunicação.
O processo desenrola-se diante de nós com uma clareza deslumbrante, e ainda há gente na “direita” que se entusiasma com as passeatas anti-Globo.
 Os comunistas DOMINAM a grande mídia por dentro e a ACHINCALHAM por fora. A fórmula é infalível.
 Há décadas vêm tentando fazer o mesmo com a Igreja Católica, com sucesso crescente.

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Liberais e conservadores começaram a ser derrotados cinqüentas anos atrás, quando permitiram que a esquerda, então liquidada no campo político-militar, dominasse o mercado editorial, a mídia e as universidades, tudo sob as bênçãos do governo militar que nem tinha idéia do que fosse “guerra cultural”.
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Atenção: Autores fundamentais, como Eric Voegelin ou Louis Lavelle, não podem ser classificados como “conservadores” nem como “liberais”, mas suas obras são MUITO mais valiosas do que tudo o que liberais e conservadores escreveram. Parem com essa coisa de selecionar autores pelo critério do “nosso lado” e “lado deles”. O comunismo não é contra o liberal-conservadorismo: é contra a humanidade. Não é preciso ser liberal nem conservador para compreendê-lo como a monstruosidade que ele é.
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NUNCA afirmei que a esquerda é superior às Forças Armadas “em força bélica e inteligência militar”. Afirmei, sim, que é superior AO BRASIL INTEIRO, FORÇAS ARMADAS INCLUSAS, em estratégia política e guerra cultural. Não podendo me desmentir, o safado signatário dessa merda falsifica o meu pensamento exatamente como fez o sr. Hélio Beltrão.

Quando acharem que algum destes posts é importante, por favor compartilhem-no com o maior número possível de pessoas, seja pelo próprio Facebook, seja por outros meios. Não estou escrevendo por escrever, mas porque estou persuadido de que se os brasileiros não começarem a compreender rapidamente a situação real em que vivem, logo estará eliminada toda esperança de reencontrar a sanidade perdida.
https://medium.com/olavo-de-carvalho/o-essencial-e-quebrar-o-esquema-de-poder-98763fd0a63a

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Nos anos 30 do século passado, Stálin ordenou que o Partido Comunista Americano se abstivesse de tentar organizar a militância proletária e, em vez disso, se concentrasse em ganhar o apoio de bilionários, de intelectuais célebres e do beautiful people da mídia e do show business, na base de apelos ao “pacifismo”, aos “direitos humanos” e à “democracia”, de modo que o discurso comunista se tornasse praticamente indistinguível dos ideais formadores do sistema americano. 

Nessa perspectiva, arregimentar militantes e intoxicá-los de doutrina marxista era muito menos importante do que seduzir possíveis “companheiros de viagem”, pessoas que, sem ser comunistas nem mesmo em imaginação, pudessem, nos momentos decisivos, colaborar com as iniciativas do Partido e com os interesses da URSS, usando, justamente, da sua boa fama de insuspeitas de comunismo. Foi por isso que o Partido, na América, sempre foi uma organização minúscula, dotada de um poder de influência desproporcional com o seu tamanho. 
O objetivo dessa estratégia era não só criar em torno do comunismo uma aura de humanismo inofensivo, mas também fazer do capitalismo americano a fonte de dinheiro indispensável à sustentação de um movimento político sempre deficitário quase por definição.

A operação teve sucesso não só em desviar para a URSS e para o PCUSA quantias vultuosas provenientes das grandes fortunas privadas, mas em transformar o próprio governo americano no principal mantenedor e patrono do regime soviético, que sem isso não teria sobrevivido além dos anos 40.


Quanto a este segundo ponto, é evidente que simples idiotas úteis e agentes de influência não poderiam ter obtido tão esplêndido resultado; eles serviram apenas para dar suporte moral e político à ação de agentes de interferência, profissionais de inteligência altamente treinados, cuja infiltração maciça nos altos postos do governo de Washington, como se sabe hoje, foi muito além do que poderia ter calculado, na época, o infeliz senador Joe McCarthy.


Por todos esses exemplos vê-se como é imbecil esperar que um partido saia pregando a “estatização dos meios de produção” para só então notar que ele é comunista.
O próprio PT já deixou clara, para quem deseje vê-la, a sua quádrupla função e tarefa no movimento comunista internacional:


1. No plano diplomático, alinhar o Brasil com o grande bloco antiocidental encabeçado pela Rússia e pela China. O BRICS não é nada mais que uma extensão embelezada da Organização de Cooperação de Shanghai, que já expliquei aqui em 2006 (leia aqui).


2. Na esfera de ação continental, salvar e fortalecer o movimento comunista, como bem o reconheceram as Farc, mediante a criação do Foro de São Paulo e de um sistema de proteção que permita a transfiguração da narcoguerrilha, ameaçada de extinção no campo militar, em possante e hegemônica força política e econômica.


3. Por meio de empréstimos ilegais e da corrupção, usar os recursos do capitalismo brasileiro para salvar os regimes comunistas economicamente moribundos, como os de Cuba e de Angola.


4. Na política interna, eliminar as oposições, aparelhar o Estado e estabelecer de maneira lenta, discreta e anestésica um poder hegemônico indestrutível.


Quem tem toda essa complexa e portentosa missão a cumprir há de ser louco de sair por aí pregando “estatização dos meios de produção” para assustar e pôr em fuga a burguesia local, sem cuja colaboração o cumprimento da tarefa se torna impossível?

http://www.olavodecarvalho.org/o-comunismo-dos-imbecis/

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Pouco antes da queda da URSS, Mikhail Gorbachev reuniu a elite da espionagem soviética e ordenou que a maior parcela possível do patrimônio da KGB fosse privatizada em nome de testas-de-ferro e investida no Ocidente. Isso nada teve a ver com as privatizações legais que se seguiram no governo Ieltsin. Foi uma lavagem de dinheiro – a maior da História. Graças a ela, a KGB, que hoje é ainda o principal esteio do governo Putin, é apenas meia KGB: a outra metade está espalhada no planeta, com nomes em inglês e japonês, com a cara mais capitalista do mundo, subsidiando a guerra cultural, comprando consciências, financiando guerrilhas e tráfico, com cifras que seriam impensáveis no tempo em que o “ouro de Moscou”, para passar ao Ocidente, tinha de atravessar uma complexa rede de lavanderias secretas como a de Armand Hammer, o patrocinador da família Gore. Agora já vem tudo lavado.
 http://www.olavodecarvalho.org/juizes-e-pop-stars/


OLAVO DE CARVALHOComo os sapientíssimos frankfurtianos, seguindo Georg Lukacs, acreditaram que a cultura judaico-cristã era o sustentáculo do capitalismo, concluiram que, se a destruíssem, viria o socialismo. Aconteceu que, destruídos os valores culturais, morais, religiosos e jurídicos milenares, só restava um fator capaz de unificar e organizar a sociedade: a economia. Os megacapitalistas entenderam que era a sua grande chance. Passaram a educar as crianças para desempenhar suas tarefas econômicas com vistas a objetivos puramente práticos, utilitários e hedonísticos, sem o menor problema de consciência, e isso fez das megafortunas a força suprema controladora do planeta. Não existe mais esquerda, existe só um exército de office-boys da classe dominante global, intoxicados da ilusão de ser grandes revolucionários. Nunca houve no mundo uma tamanha multidão de palhaços e bocós

ESTUDAR ANTES DE FALAR- Olavo de Carvalho O caminho mais curto para a destruição da democracia é fomentar o banditismo por meio da cultura e tentar controlá-lo, em seguida, pelo desarmamento civil. A esquerda nacional tem trilhado coerentemente essa dupla via há pelo menos cinco décadas, e sempre soube perfeitamente qual seria o resultado: o caos social, seguido de endurecimento do regime se ela estiver no poder, de agitação insurrecional se estiver fora dele. 

OLAVO DE CARVALHOO vigor cultural de um país depende de um e um só fator: a liderança intelectual tem de pertencer aos melhores e mais capacitados, não àqueles cuja fraqueza e inépcia buscam proteção no apoio grupal, na solidariedade corporativa e na mobilização de exércitos de mexeriqueiros. A “revolução cultural” inspirada em Antonio Gramsci, com sua idéia abjeta do “intelectual coletivo”, fez com que a primeira dessas alternativas se tornasse inviável e a segunda prevalecesse necessariamente, obrigando a classe dita intelectual – acadêmica e midiática – a reduzir-se a um bando de saguis odientos e amedrontados, que fogem ao confronto intelectual de um contra um e se refugiam na maledicência coletiva, desesperadoramente uniforme, repetitiva e imbecil.

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"A interproteção mafiosa de carreiristas semianalfabetos unidos por ambições grupais e partidárias tornou-se critério de qualificação intelectual?"
http://www.olavodecarvalho.org/o-imperio-da-ignorancia/
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"Para corromper o indivíduo basta ensiná-lo a chamar ‘direitos’ os seus desejos pessoais e ‘abusos’ os direitos alheios."
Nicolás Gómez Dávila
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Piada satânica
Outro dia um amigo meu me perguntou se eu não havia reparado que, no intervalo de uma geração, condutas descritas pela psiquiatria como neuróticas e até psicóticas passaram a ser aceitas como normais. Não apenas como normais – respondi –, mas como normativas, louváveis e obrigatórias. Os passos seguintes são: (a) marginalizar e criminalizar toda reação de repulsa; (b) tornar a repulsa psicologicamente impossível, expelindo-a do repertório das condutas admitidas na sociedade.            


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