sábado, 22 de dezembro de 2018

RODRIGO GURGEL - Tremendas trivialidades (G. K. Chesterton)

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FRASES DE GILBERT CHESTERTON

"Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde."
"A educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra."
"A coragem significa um forte desejo de viver, sob a forma de disposição para morrer."
"A maneira de apreciarmos uma coisa é dizermos a nós próprios que a podemos perder."
"Cheguei à conclusão de que o otimista achava tudo bom menos o pessimista, e o pessimista achava tudo ruim, menos ele mesmo."

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GKC ON THE MEDIA

For the secular society of to-day is sceptical not merely about spiritual assumptions, but about its own secular assumptions. It has not merely broken the church window or besieged the tower of tradition; it has also kicked away the ladder of progress by which it had climbed. The Declaration of Independence, once the charter of democracy, begins by saying that certain things are self-evident. If we were to trace the history of the American mind from Thomas Jefferson to William James, we should find that fewer and fewer things were self-evident, until at last hardly anything is self-evident. So far from it being self-evident to the modern [sic] that men are created equal, it is not self-evident that men are created, or even that men are men. They are sometimes supposed to be monkeys muddling through a transition stage before the Superman.
But there is not only doubt about mystical things; not even only about moral things. There is most doubt of all about rational things. I do not mean that I feel these doubts, either rational or mystical; but I mean that a sufficient number of modern people feel them to make unanimity an absurd assumption. Reason was self-evident before Pragmatism. Mathematics were self-evident before Einstein. But this scepticism is throwing thousands into a condition of doubt, not about occult but about obvious things. We shall soon be in a world in which a man may be howled down for saying that two and two make four, in which furious party cries will be raised against anybody who says that cows have horns, in which people will persecute the heresy of calling a triangle a three-sided figure, and hang a man for maddening a mob with the news that grass is green.
[GKC ILN Aug 14 1926 CW34:144-5] 

http://americanchestertonsociety.blogspot.com/2009/08/gkc-on-media.html 


TRADUÇÃO GOOGLE

Pois a sociedade secular de hoje é cética não apenas sobre suposições espirituais, mas também sobre suas próprias suposições seculares. Não apenas quebrou a janela da igreja ou sitiou a torre da tradição; também expulsa a escada de progresso pela qual ela subiu. A Declaração da Independência, uma vez Carta da Democracia, começa dizendo que certas coisas são auto-evidentes. Se traçássemos a história da mente americana de Thomas Jefferson a William James, descobriríamos que cada vez menos coisas são óbvias, até que, por fim, quase nada é auto-evidente. Longe de ser evidente para o moderno que os homens são criados iguais, não é evidente que os homens são criados, ou mesmo que os homens são homens. Às vezes, eles são macacos confusos durante um estágio de transição antes do Super-homem.

Mas não há dúvida apenas sobre coisas místicas; nem mesmo sobre coisas morais. Há muitas dúvidas sobre coisas racionais. Não quero dizer que sinto essas dúvidas, sejam elas racionais ou místicas; mas quero dizer que um número suficiente de pessoas modernas as sente para tornar a unanimidade uma suposição absurda. A razão era evidente antes do Pragmatismo. A matemática era auto-evidente antes de Einstein. Mas esse ceticismo está colocando milhares em uma condição de dúvida, não sobre ocultismo, mas sobre coisas óbvias. Em breve estaremos em um mundo no qual um homem pode ser vaiado por dizer que dois e dois fazem quatro, no qual gritos de partidos furiosos serão levantados contra qualquer um que diga que as vacas têm chifres, nas quais as pessoas irão perseguir a heresia de chamar um triângulo, uma figura de três lados, e enforcar um homem por enlouquecer a multidão com a notícia de que a grama é verde. [GKC ILN 14 de agosto de 1926 CW34: 144-5]

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"Alguém impediu o governo de ter alguma política educacional? Ou uma política consistente, na área internacional, podendo ter cumprido, desde o início, a promessa de uma diplomacia “não ideológica”?"

Sim. O Estado passou pela "ocupação de espaços" gramsciana e Olavo de Carvalho previu que isto teria de ser contrabalançado por uma militância forte e organizada, caso contrário, todas as iniciativas do governo naufragariam. Foi o que aconteceu e continua acontecendo. Todos os parceiros "ideológicos" do presidente estão sendo afastados e perseguidos. Não creio que isto seja a primeira escolha do presidente, mas creio que ele cedeu ao mal, talvez sem avaliar bem as consequências finais.

A direita não precisa de ideologia, porque sua ideologia é preservar a natureza humana, o bom senso, a lógica e as capacidades humanas normais de percepção, julgamento e ação. Tudo o que apoia estas qualidades e comportamento é combatido pela esquerda.

"Chegará o dia em que teremos de provar que a grama é verde." e este dia é hoje. Mas o que Chesterton não diz é que nesse dia não conseguiríamos provar o que os olhos veem porque acreditaríamos mais na palavra (da autoridade, da "maioria"/minorias empoderadas) do que nos próprios olhos.  

"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo." Olavo de Carvalho

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"O psicopata, ao contrário, escreve para insinuar que você NÃO SENTIU O QUE SENTIU, NÃO VIU O QUE VIU, NÃO SABE O QUE SABE. http://www.olavodecarvalho.org/semana/131105msm.html

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A direita precisa da verdade, a esquerda precisa da censura.

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