quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

LEANDRO RUSCHEL - George Soros no Ministério da Justiça?

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Flávio Mogenstern Pelo que entendi, Ilona Szabó conhece muito sobre como "diminuir a criminalidade". Ela quer tornar legal o tráfico de cocaína para o Estado Islâmico, por exemplo. Aí, diminui a criminalidade, porque não será mais crime. De fato, basta fazer o mesmo com assassinato, estupro, seqüestro, esquartejamento, latrocínio e tortura e voilà, não teremos mais crime nenhum, além de ter arma em casa e fazer piadinha "homofóbica".

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Depois de anos e anos sufocados pela esquerda, para respirar um pouco elegemos um presidente diferente. Mas vários de seus ministros, ao invés de auxiliar a desesquerdização do Estado, querem mantê-la. A esquerda é um cavalo-de-Tróia, o que ela pretende é, e sempre foi, a hegemonia. Será tão difícil perceber isso?

" A esquerda prospera na exploração da ignorância, própria e alheia. Onde quer que ela exerça a hegemonia, impera o mandamento de jamais ler as obras de adversários e críticos, mas espalhar versões deformadas e caricaturais das suas ideias e biografias, para que a juventude militante possa odiá-los na ilusão de conhecê-los. Universidades que professam dar cursos de marxismo capricham nesse ponto até o limite do controle mental puro e simples."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/130813dc.html
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"Ouvir vozes diferentes", Moro? As mesmas vozes que amordaçaram as nossas durante meio século? Ora, vá catar coquinhos.
Sr. Sérgio Moro, nós somos as vozes diferentes. As vozes que foram caladas durante 50 anos, e que foram eleitas, não para conciliar com as vozes da esquerda totalitária que nos calou, mas para governar segundo a vontade da maioria conservadora
Essa farsa nojenta de querer parecer mais bonitinho que a esquerda consiste apenas em dar a ela todas as vantagens. Se um lado quer a guerra e o outro só quer troca de afagos, imaginem quem vence.
Leiam "A Consciência Conservadora no Brasil" do Paulo Mercadante e entenderão que só as moscas mudaram: os conservadores brasileiros SEMPRE tiveram a mania da conciliação com quem deseja matá-los. E por isso mesmo sempre acabam se fodendo. Por exemplo, derrubaram o Getúlio só para acabar caindo nas mãos do seu filhote João Goulart.
Nas suas profissões especializadas, pode até ser que Mourão e Moro tenham lá suas virtudes, mas uma coisa é certa: Eles não têm A MENOR IDÉIA do que seja uma democracia.
Algum eleitor do Bolsonaro teria concedido UM voto ao Mourão se soubesse que ele era abortista, ou ao Moro se soubesse que ele era desarmamentista?
A declaração mourânica de que o massacre de inocentes desarmados é preferível a uma guerra civi foi a coisa MAIS OBSCENA que já saiu da boca de um homem público brasileiro desde o desembarque de Pedro Álvares Cabral.
Estará o povo brasileiro condenado a nunca ver a sua vontade prevalecer? Terá sido o grito da multidão nas ruas suplantado pelos cochichos de bacharéis e generais ansiosos por um afago da Globo?
Qualquer tentação de cortejar a simpatia da mídia perversa é perversidade.
O Bolsonaro se elegeu CONTRA A MÍDIA, e só contra ela poderá governar. Cada sorriso que um de seus ministros der a ela apagará muitos sorrisos no rosto do povo.
Traição não é "moderação".
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DADOS FALSOS PARA A LEI ANTI-HOMOFOBIA
"É realmente alarmante a possibilidade de que magistrados (incluindo aí os ministros ultraprogressistas do STF) possam estar proferindo decisões judiciais com base em conclusões acadêmicas infundadas. O que prova, por si só, a importância de se dar ampla publicidade à base de dados de onde se extraem essas conclusões. Caso contrário, cria-se um mecanismo nocivo de retroalimentação, uma caixa preta em que o mérito jamais é discutido (afinal, no caso em litígio, as 126 mortes foram ou não realmente motivadas por “lesbofobia”?), mas sempre pressuposto. Para condenar Daniel, a juíza tomou como fato inquestionável justamente aquilo que seria preciso debater de maneira transparente, mas que não tem sido graças à confusão reinante entre ativismo político (e jurídico) e pesquisa científica."  Flávio Gordon
https://otambosi.blogspot.com/2019/02/salsichas-academicas-o-caso-do-dossie.html

ARMAS E REVOLUÇÃO PASSIVA

Nenhuma inteligência sã pode aceitar discutir, a sério, se a proibição da venda de armas ajudará a reduzir a criminalidade

OLAVO DE CARVALHO

Se os meios de produção constituem o critério econômico da divisão de classes, o fator que assegura a uma classe o seu papel dominante na sociedade não é a posse deles, e sim a dos meios de destruição. Eis por que as revoluções que têm por meta nominal a mudança da estrutura econômica não tomam nunca por alvo prioritário a conquista das fábricas e dos bancos, mas sim a das instalações militares. Não a da riqueza, mas a das armas que a garantem. Nenhum materialista histórico esteve jamais embriagado de economicismo a ponto de negar essa obviedade.

Se nos períodos de paz e normalidade a riqueza financeira é um meio importante de conquistar e conservar o poder, nos de desordem e violência só um tipo de riqueza importa: a posse das armas. Nessas horas, mais pode o pobre armado do que o rico desarmado.

A lei que confere o monopólio da posse de armas a certas categorias de cidadãos representa, portanto, nada menos que uma revolução, o estabelecimento de um novo critério de estratificação social, de uma nova divisão de classes. Doravante, o povo brasileiro estará dividido em duas castas -os armados e os desarmados. Ao mais mínimo abalo da ordem cotidiana, essa distinção se mostrará mais decisiva, na prática, do que aquela que separa os pobres e os ricos, os letrados e os iletrados, os famosos e os anônimos.

Eis por que nenhuma inteligência sã pode aceitar discutir, a sério, se a lei de proibição da venda de armas ajudará ou não a reduzir a criminalidade. Ela não tem rigorosamente nada a ver com a diminuição da criminalidade, e é impossível que seus autores, todos versados em Marx, Gramsci e até Weber, não saibam disso. O combate à criminalidade é apenas o pretexto publicitário para fazer o povo aceitar, com plena inconsciência de seus efeitos, a mutação mais profunda e mais violenta que a sociedade brasileira já sofreu ao longo de toda a sua história. Que transformação tão drástica possa ser impingida pacificamente ao país enquanto os olhos da opinião pública estão desviados para discussões laterais -eis a manifestação vivente da "revolução passiva" preconizada por Gramsci, entre cujos seguidores se encontram o governador Anthony Garotinho, o dr. Carlos Minc, os próceres todos da campanha "Rio Desarme-se" e, "last but not least", o sr. presidente da República.

E, se coisa de tal monta não foi assinalada por nenhum observador num país que detém talvez o recorde mundial de cientistas sociais "per capita", é porque estes se dividem em duas categorias: os que não são capazes de percebê-la e os que, por desejá-la ardentemente, torcem para que ninguém mais a perceba. A revolução passiva é dita passiva precisamente porque não dói nem chama a atenção, mas vai penetrando insensivelmente, centímetro a centímetro, como a lâmina num tecido previamente anestesiado. A divisão do país entre os armados e os desarmados pressupõe uma outra, anterior, que a condiciona: a divisão dos brasileiros entre os gramscianos e os otários.

Entre os primeiros, o mais "soft" e, portanto, o menos desonesto é o sr. presidente da República, o qual, numa mensagem para os raros bons entendedores, reconheceu que, como instrumento para o combate ao banditismo, a nova lei é apenas "simbólica". Evidentemente, não ocorreu a nenhum dos demais perguntar-lhe por que uma lei simbólica tinha sido encaminhada ao Congresso em regime de urgência nem se, considerada como instrumento para alguma finalidade totalmente diversa, a nova lei não teria algum efeito menos simbólico e mais direto.

Que essa finalidade nada tem a ver com o controle do banditismo é a coisa mais óbvia do mundo. Cassar uma autorização só afeta quem precisa dela, e nenhum quadrilheiro esperou jamais autorização do Estado para usar armas. Ademais, todas as armas em posse do crime organizado já são ilegais, sendo inócuo colocar fora da lei o que nunca esteve dentro dela. Mas o efeito nulo que a proibição terá sobre todos os grupos que, por sua natureza, já atuam voluntariamente fora da lei (inclusive os bandos de guerrilheiros rurais) contrasta dramaticamente com a profundidade e a amplitude da mudança que ela desencadeará sobre a vida de todos os demais brasileiros, de todos os brasileiros que querem viver dentro da lei.

Essa mudança pode-se enunciar da maneira mais simples: aprovada a nova lei, haverá uma nova sociedade no Brasil, com novos dominadores e novos dominados. O mais rico dos brasileiros poderá contratar um segurança, mas não se defender dele se ele decidir, de repente, passar para o lado dos sequestradores. O dinheiro será impotente, o prestígio será indefeso, a autoridade moral se tornará o discurso risivelmente inofensivo dos profetas desarmados: o único meio de acesso ao poder será ingressar na polícia, nas Forças Armadas ou numa quadrilha de traficantes.

E a nova classe dominante não terá somente o monopólio dos meios de matar, mas também o da seleção de seus próprios membros: quem aceita ou rejeita um candidato a policial é a polícia; um candidato a quadrilheiro, a quadrilha. Por sua constituição mesma como monopolista (e monopolista da única força decisiva), a classe dos novos senhores será mais fechada, mais exclusivista e mais corporativista do que todas as suas antecessoras. E, o que é infinitamente mais grave, não haverá entre quem tem e quem não tem poder os graus intermediários que hoje matizam as diferenças hierárquicas: ao contrário do que acontece com o dinheiro, o poder político e a fama, que podem vir em quantidades maiores ou menores, entre o armado e o desarmado nenhum meio-termo é concebível.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz17069910.htm
 

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