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Se a esquerda está ganhando terreno é porque a informação não está circulando normalmente, a população está sendo mantida na ignorância sobre pontos importantes e engambelada de modo geral, o debate não está acontecendo realmente, pois 2 pesos e 2 medidas tem sido o critério regendo todo esse processo. A esquerda é uma minoria escandalosa e hiperativa para parecer maioria. Desconfio que ela nunca ultrapassa os 25%.
· Vencer os comunolarápios não basta. É preciso bani-los da vida pública PARA SEMPRE. Entenderam? PARA SEMPRE. E só há um meio de fazer isso: Não deixar que a velha geração esqueça e as novas gerações ignorem o que eles fizeram. Os crimes inumeráveis que eles cometeram -- e os muitos outros que preparavam -- garantiram para eles o direito à imortalidade: a imortalidade da vergonha, do opróbrio e da desonra. Negar-lhes isso é fazer-lhes uma tremenda injustiça.
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COMO DEBATER COM UM ESQUERDISTA
A disputa com o revolucionário é sempre regida por dois códigos simultâneos, dos quais você só conhece um. Quando você menos espera, ele apela ao código secreto e lhe dá uma rasteira.
Você pode se escandalizar de que um desertor das tropas nacionais seja promovido a general post mortem
enquanto no regime que ele desejava implantar no país o fuzilamento
sumário é o destino não só dos desertores, mas de meros civis que tentem
abandonar o território. Você acha que denunciando essa monstruosa
contradição acertou um golpe mortal nas convicções do revolucionário.
Mas, por dentro, ele sabe que a contradição, quanto menos explicada e
mais escandalosa, mais serve para habituar o público à crença implícita
de que os revolucionários não podem ser julgados pela moral comum. A
derrota no campo dos argumentos lógicos é uma vitória psicológica
incomparavelmente mais valiosa. Serve para colocar a causa
revolucionária acima do alcance da lógica.
Você não pode derrotar o revolucionário
mediante simples “argumentos”. A eles é preciso acrescentar o
desmascaramento psicológico integral de uma tática que não visa a vencer
debates, mas a usar como um instrumento de poder até mesmo a própria
inferioridade de argumentos. Em cada situação de debate é preciso
transcender a esfera do confronto lógico e pôr à mostra o esquema de
ação em que o revolucionário insere a troca de argumentos e qual o
proveito psicológico e político que pretende tirar dela para muito além
do seu resultado aparente.
Mas isso quer dizer que o único debate
eficiente com esquerdistas é aquele que não consente em ficar preso nas
regras formais num confronto de argumentos, mas se aprofunda num
desmascaramento psicológico completo e impiedoso. Provar que um
esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como
ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas
aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você
fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e
sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada
tecida com a pele do adversário ingênuo. http://wpress.olavodecarvalho.org/como-debater-com-esquerdistas/
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ABRIGA QUE NINGUÉM QUER COMPRAR
(...)
Quatro fatores contribuíram para libertar a mídia nacional desses escrúpulos de realismo.
O primeiro foi a solidariedade maior entre as empresas, forjada durante o regime militar para a defesa comum contra as imposições do governo. As denúncias mútuas de fraude e de mau jornalismo desapareceram quase que por completo, colocando cada empresa jornalística na posição confortável de poder mentir a salvo de represálias dos concorrentes. Na mesma medida, a disputa de mercado praticamente cessou, distribuindo-se os leitores mais ou menos equitativamente entre as maiores publicações.
O segundo foi a diversificação das atividades lucrativas das empresas jornalísticas, que passaram a depender cada vez menos da aprovação dos leitores. A prova máxima dessa transformação é que essas empresas se tornaram formidavelmente mais ricas e poderosas sem que a tiragem de seus jornais aumentasse no mais mínimo que fosse. Com a escolaridade crescente, o número de leitores potenciais subiu de ano para ano, mas os maiores jornais brasileiros não vendem, hoje em dia, mais exemplares do que nos anos 50. É um fenômeno único no jornalismo mundial.
Em terceiro lugar, a obrigatoriedade do diploma universitário promoveu a uniformização cultural e ideológica da classe jornalística, de modo que já não há diferenças substantivas entre os climas de opinião nas várias redações de jornais e revistas. Na homogeneidade geral, as exceções individuais tornam-se irrelevantes.
Por último, as influências intelectuais que vieram a dominar as faculdades de jornalismo, deprimindo a confiança nos velhos critérios de objetividade e enfatizando antes a função dos jornalistas como “agentes de transformação social”, acabaram transmutando maciçamente as redações em grupos militantes imbuídos de uma agenda político-cultural e dispostos a implementá-la por todos os meios. Por isso é que, de milhares de profissionais de mídia que ocultaram a existência do Foro de São Paulo por dezesseis anos, só um, um único, mostrou algum arrependimento. Os outros, inclusive os autonomeados fiscais da moralidade jornalística alheia, preferiram, retroativamente, ocultar a ocultação – e não perderam um minuto de sono por isso.
Some-se a tudo isso um quinto fator, de dimensões internacionais: o tremendo desenvolvimento, nas últimas décadas, das técnicas de engenharia social e da sua aplicação pelos meios de comunicação.
Quem pode impedir que empresas mutuamente solidárias, libertas até mesmo do temor ao público, tendo a seu serviço uma massa bem adestrada de “transformadores do mundo” e um conjunto de instrumentos de ação tão discretos quanto eficientes, mandem às favas todo senso objetivo das proporções e se empenhem em criar uma “segunda realidade”, uma nova ordem dos fatores, totalmente inventada, legitimando de antemão qualquer nova mentira que lhes ocorra distribuir amanhã ou depois?
Mais em:
http://wpress.olavodecarvalho.org/a-briga-que-ninguem-quer-comprar/
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