sábado, 20 de julho de 2019

CRÍTICA É PARTE DA DEMOCRACIA, SÃO AS DITADURAS QUE PROÍBEM AS CRÍTICAS - ROBERTO BONI


Estamos perdendo a Mídia imparcial da chamada direita nas redes sociais.

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A direita não precisa daquilo que Olavo de Carvalho chama de "interproteção mafiosa", e de comportamento de manada. Na verdade isso destrói a direita. A direita precisa voltar a usar a inteligência e buscar a verdade. A esquerda é que uniformiza a sociedade e a transforma em massa controlada pela ideologia ou pela adoração a um líder.

"Assim o stalinismo como o nazismo enfatizam a necessidade da integração social e pertencimento comunal através da exclusão de "outros" específicos. (...) Elas fiavam-se em "criar cumplicidade, ao passo que operavam isolando e destruindo uma minoria escolhida, cujo estado aterrorizado confirmava o desejo do resto de ser incluído e protegido. A legitimidade deles era baseada numa síntese entre coerção e consentimento." 
(Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)

Ao que parece, o comunismo só se mantém pela "unidade" e a submissão do indivíduo ao coletivo, e as divergências são perigosas rachaduras no sistema, são infecções que devem ser exterminadas. 

"Quem quer que tente destruir a unidade do estado socialista, quem quer que procure a separação de qualquer de suas partes ou nacionalidades - esse homem é um inimigo, um inimigo jurado dos povos da URSS. E destruiremos cada um desses inimigos, mesmo se ele for um velho bolchevique;destruiremos todos os seus parentes, sua família. Destruiremos implacavelmente quem quer que, por seus atos e pensamentos - sim, seus pensamentos - ameace a unidade do estado socialista." 
(Discurso interno de Stálin citado no livro "O Diabo na História")

"No caminho da transformação permanente, ambos, comunismo e fascismo imaginaram a extinção do indivíduo (ou melhor, visavam a ela)" 
(Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)

OLAVO DE CARVALHO - O REINO DO SUBJETIVISMO
(...)
A medida de capacidade e eficiência torna-se cada vez mais subjetiva, e as competições políticas, as intrigas de grupos, os jogos de imagens se tornam a principal ocupação de todos.
Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias, a situação real da economia e da sociedade torna-se cada vez mais evanescente, e só o que permanece visível aos olhos de todos é a hierarquia dos prestígios, o brilho ou obscuridade das imagens, as simpatias e antipatias, a subida ou descida de indivíduos e grupos na escala da fama.
A sociedade torna-se um teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante.
Esse fenômeno pode chegar a extremos de insanidade que o cidadão comum mal consegue imaginar. Hoje sabe-se, por exemplo – Zinoviev não o menciona, mas é uma confirmação brutal do seu diagnóstico --, que toda a economia estatal soviética, que professava ser o suprassumo do controle racional em oposição ao alegado “caos” da economia de mercado, se baseava em estatísticas inteiramente imaginárias, concebidas para projetar uma boa imagem do governo e não para dar aos governantes uma visão adequada do que estava acontecendo.
A sociedade era guiada por cegos que não se incomodavam de não ver nada, só ligavam para o como eram vistos.

http://conspiratio3.blogspot.com/2015/10/comunismo-o-reino-do-subjetivismo-olavo.html

Critica Nacional

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