segunda-feira, 23 de novembro de 2020

PAI NOSSO - A Oração do Pai Nosso - Fulton Sheen

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Conheça nesta aula a vida e o legado espiritual de um grande homem de Deus: o Arcebispo Fulton J. Sheen, cujo nascimento para o céu completa 40 anos neste dia 9 de dezembro de 2019. https://padrepauloricardo.org/episodi...

 

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LÓGICA DO PAI-NOSSO
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SÃO MATEUS 6

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/6/

ERROS NA ORAÇÃO 

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CONVERSÃO DE UMA AGENTE COMUNISTA - BELLA DODD

 https://youtu.be/qPIjXzf5Kas?t=2130

Bella Dodd, ex-comunista recebida de volta à Igreja Católica:
"Eu recrutei cerca de 1.100 agentes comunistas e homossexuais ativos para se infiltrarem nos seminários católicos e destruir a Igreja por dentro".
(Bella Dodd, ex-comunista recebida de volta à Igreja Católica com a ajuda do Bispo Fulton Sheen)

Muitos estão perguntando: Como pode ser isso? Como pode haver tantos homossexuais ativos no sacerdócio? Como poderiam ter chegado a tais alturas, ao nível de arcebispos e até de cardeais?
As respostas a essas perguntas talvez remontem a um plano de agentes comunistas que estavam recebendo ordens do líder soviético Joseph Stalin na década de 1920.
O apostolado norte-americano "Church Militant" conduziu uma entrevista em vídeo com uma viuva, Alice von Hildebrando, que compartilhou a história de uma agente comunista, Bella Dodd, do Partido Comunista Americano, de 1927 a 1949. Dodd se converteu à fé católica sob a direção do Venerável Fulton Sheen.
Aqui está o que Alice nos revelou sobre o que Dodd contou a ela e ao seu marido em 1965:
"Stalin, logo depois que chegou ao poder, ordenou a seus camaradas que invadissem os seminários católicos (...) com jovens que não tinham fé nem moral. Especialmente homossexuais considerados casos ideais (para os fins que tinha em mente. (...) Bem, é muito mais complicado, você sabe, que um padre tenha um caso com uma mulher. Mas se você é homossexual, sendo homem no meio de muitos homens... Foi uma missão trágica." Dodd declarou publicamente – publicamente – que, no curso dos 20 anos de atividades para os comunistas, ela recrutou cerca de 1.100 jovens, agentes comunistas homossexuais – sem nenhum traço de fé ou moral cristã – que foram plantados em seminários da Igreja Católica nas décadas de 1920 e 1930. Isso explica muito! E essa revelação de Dodd, de que foi ela pessoalmente quem recrutou esses homens – 1.100 deles ao longo dos anos – começa a preencher muitas das peças que faltam no quebra-cabeças da tragédia que vivemos hoje.

https://www.facebook.com/soucatolicoorgulho/photos/bella-dodd-ex-comunista-recebida-de-volta-%C3%A0-igreja-cat%C3%B3licaeu-recrutei-cerca-de-/2264534573581950/

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A exposição do comunismo de Bella Dodd
http://midiasemmascara.org/arquivos/a-exposicao-do-comunismo-de-bella-dodd/

A exposição do Comunismo de Bella Dodd.


Agosto 3, 2010 (postado originalmente em Março de 2003).
Por Henry Makow Ph.D .

Tradução. Bruno Braga.


Bella Dodd foi líder do Partido Comunista dos Estados Unidos da America (CPUSA) nos anos 1930 e 1940. Seu livro, “School of Darkness” (1954), revela que o Comunismo era um artifício perpetrado por financistas “para controlar o homem comum” e promover a tirania mundial. Naturalmente este importante livro está esgotado e fora das livrarias (eu o encontrei através de “interlibrary loan” [serviços entre bibliotecas]).

Bella Dodd nasceu Maria Asunta Isabella Visono, na Itália em 1904. Mulher brilhante e dedicada, ela obteve a graduação na Hunter College e na NYU Law School. Tornou-se chefe da New York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA até 1949.

Dodd descreve o Comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é destruir a Civilização Ocidental (isto é, Cristã). Milhões de idiotas idealistas (“inocentes”) são enganados pelo discurso de ajuda aos pobres, mas que se preocupa somente com o poder. Por exemplo, Dodd constatou que não havia pesquisa social nas sedes do partido. “Nós somos um partido revolucionário, não um partido reformista”, ela foi informada. (163).

Criando “seres humanos que obedeceriam”.

O Partido Comunista age através da infiltração e subversão de instituições sociais como igrejas, escolas, mídia e administração pública. O objetivo era “criar novos modelos de seres humanos que obedeceriam ao projeto de mundo que eles piamente esperavam controlar” (162).

Por exemplo, Dodd revela que 1100 membros do Partido Comunista dos Estados Unidos se tornaram padres nos anos 1930. O sistema educacional também foi subvertido através do controle das associações de professores e das sociedades científicas. Apenas pessoas que aceitavam a “materialista, a coletiva e internacional luta de classes” eram promovidos.

“O partido fez o que pôde para induzir as mulheres a entrarem na indústria. Seus estilistas de moda criaram modelos próprios para elas e compositores escreveram músicas especiais para estimulá-las... As condições do período de guerra, eles planejavam, se tornariam uma parte permanente do futuro programa educacional. Era para fazer antiquada a família burguesa enquanto unidade social”.     

Não haveria família, mas o Partido e o Estado. Dodd ajudou a organizar o “Congresso de Mulheres Americanas”, um precursor do movimento feminista.

“Uma vez que era, supostamente, um movimento por paz, atraiu muitas mulheres. Mas era realmente apenas uma renovada ofensiva para controlar as mulheres americanas... Como a juventude e os grupos de minorias, elas eram consideradas uma reserva de forças da revolução, porque eram manipuladas mais facilmente por apelos emocionais” (194-195).

Subversão dos Estados Unidos concluída nos anos 1930.   

Quando Franklin Delano Roosevelt reconheceu a Rússia em 1933, ele deliberadamente fechou os olhos para o programa massivo de espionagem e subversão do Partido Comunista dos Estados Unidos. Os liberais negaram que isto havia acontecido e se queixaram de “caça às bruxas”. Adivinhem? A “direita fanática” estava correta. Um novo livro, “The Secret World of Americam Communism”, baseado nos arquivos do Kremlin abertos recentemente, confirma que o Partido Comunista dos Estados Unidos era um fantoche de Moscou, e as administrações Roosevelt e Truman foram praticamente conduzidas por agentes soviéticos: Alger Hiss, Harry Hopkins e Harry Dexter White, para nomear alguns.

Os anos de guerra viram o CPUSA efetivamente renunciar a luta de classes e juntar-se ao tão falado “Roosevelt camp of progress” que incluía “capitalistas progressistas”.

“O Partido Comunista agora assumiu a responsabilidade de estabelecer uma disciplina rígida sobre a classe trabalhadora. Nenhum empregador foi mais efetivo ou mais rígido em fiscalizar greves entre os trabalhadores, ou minimizar queixas... os salários subiram um pouco durante estes anos, mas não podiam ser comparados com a ascensão dos lucros e no controle monopolístico das necessidades básicas... a produção da guerra estava principalmente nas mãos de dez grandes corporações... Os Comunistas cuidadosamente abafaram esta informação”. (153)

Os anos de guerra viram uma incrível coordenação entre o Partido Comunista e a elite financeira americana. A elite financiou uma sofisticada agência de propaganda chamada Russian Institute no Park Ave, na Rua 68o do Council on Foreign Relations de Rockfeller. Aqui “nomes famosos como Vanderbilt, Lamon, Whitney and Morgan associaram-se aos dos líderes comunistas” (153)

Por causa da insistência de Roosevelt, Stálin “dissolveu” o Komintern com o objetivo de fazer o CPUSA parecer um partido americano. O líder do CPUSA, Earl Browder, obteve destaque nacional e consultou com o gabinete de Ministros do Roosevelt senior.

Os esforços da junta de guerra EUA-Rússia foram para ser a base da nova ordem mundial. Porém, inexplicavelmente, a política mudou e Browder instantaneamente se transformou em uma não-pessoa. Aparentemente a elite financeira tinha decidido que não era o tempo certo para um governo mundial. A Guerra Fria seria muito mais lucrativa. Dodd disse que no futuro o Partido frequentemente se oporia não somente ao governo, mas também aos trabalhadores americanos.

“Agora eu vejo que com as melhores intenções e um desejo de servir aos trabalhadores... Eu, e milhares como eu, tínhamos sido levados a trair aquelas pessoas... Eu tinha estado do lado daqueles que procuraram a destruição do meu próprio país”. (229)

Como um rato assustado, os membros do CPUSA correram para adotar um Partido de outro alinhamento. Dodd tentou abandonar, mas a ela foi dito: “Ninguém deixa o Partido. Você morre ou é jogada fora”.

No final Dodd foi expelida e manchada como “antinegro, anti-porto-riquenha, antissemita, anti-trabalhista e uma defensora dos senhores da terra” (220) Soa familiar? Depois de mais de vinte anos de sacrifício incansável, ela estava sem a família e sem os amigos. O Partido tinha sido sua família. “Os ódios dele tornaram-se os meus ódios”.

“Esta é a chave da escravidão mental da humanidade. O individual é transformado em nada... ele opera como uma parte física de um alto grupo de inteligência... ele não tinha consciência dos planos que um alto grupo de inteligência tinha para utilizá-lo”. (158)

“Um poder mundial secreto bem formulado”.

Bella Dodd foi discreta com relação às pessoas por trás do Partido Comunista. Ela uma vez conversou pelo telefone com dois multimilionários que viviam no Waldorf Towers supondo que tinha perdido contato com Moscou. Em outro lugar, ela se refere a “um poder mundial secreto bem formulado”. Estava obviamente com medo de ser franca. Ela suspeita que o “suicídio” de um líder do CPUSA era, de fato, um assassinato.

Porém, Dodd deixa escapar uma pista. Ela afirma que um dos nove andares da sede própria do partido – na 35 E. 12th St. – era reservado para os negócios do CPUSA. O sexto piso mantinha “os escritórios de publicação do jornal Yiddish, do Freiheit, e do “Jewish Commission”. (162) Na verdade os judeus eram proeminentes entre os joguetes comunistas.

“O que agora fica claro para mim era o conluio entre duas forças: os comunistas com o seu projeto de controle mundial, e certas forças mercenárias do mundo livre empenhadas em lucrar através do sangue” (229)

Como “uma parte deste quebra-cabeça que enfim tornou-se uma figura”, Dodd conta a história, uma entre “centenas de outras”, do navio “Erica Reed”. Durante a Guerra Civil espanhola, os americanos doaram dinheiro para carregar a embarcação com suprimentos médicos e comida para a Espanha. No entanto, os comunistas desviaram o navio para a Rússia. (89)

Censura é fundamental para os comunistas, diz Dodd. “Eu frequentemente via líderes retirarem livros das estantes das casas e advertirem os membros a destruí-los”. (223)

O Comunismo é essencialmente um sistema de controle traiçoeiro de uma elite internacional. Ele não foi destruído durante a era McCarthy. Antes foi transformado em Nova esquerda, Contra-cultura, Direitos civis, Anti-guerra, Movimentos de Libertação da Mulher, e depois em uma massa de ONG’s patrocinadas, em mídia, em facções dos partidos Democrata e Republicano, Liberal, Sionista, Trabalhador, e grupos de Direitos Gays. Como o CPUSA mesmo, estes grupos são controlados desde cima de modo que os seus membros estão inconscientemente sendo usados.

À objeção de que alguns dos grupos mencionados se opõem à globalização, Dodd cita exemplos onde o Partido Comunista dos Estados Unidos ostensivamente apoiou causas que eles pretendiam sabotar. (205).

Em conclusão, Comunismo era/é um projeto desenhado para substituir a conspiração dos ricos pelo governo divino. É uma fraude utópica promovida pelos ricos para frustrar os sonhos da pessoa comum e ceifar o progresso humano. A mesma conspiração está por trás da maioria das guerras, incluindo o iminente ataque contra o Iraque.

Um precursor da nova ordem mundial, o Comunismo abraça a irmandade, a paz e a igualdade com o objetivo de nos enganar. Isto tem controlado os olhos, os ouvidos, a mente e o espírito da sociedade. Muito do que é tido como verdade na mídia e nas escolas faz parte deste monstruoso ardil. A expressão “politicamente correto”, amplamente utilizada na America, é um antigo termo do Partido Comunista. A maior parte dos nossos políticos são traidores.

O Feminismo é comunista na origem e no espírito. Ele pretende defender as mulheres, mas, de fato neutraliza ambos os sexos e destrói a unidade social básica, a família. A promoção da homossexualidade como uma “escolha de vida” para heterossexuais é parte também desta descarada fraude elitista projetada para “criar novos tipos de seres humanos que serão sujeitados...”

A Civilização Ocidental é como uma embarcação errante no mar do mal, embora os tripulantes estejam muito enganados e distraídos para perceberem isto. Bella Dodd teve a coragem de soar o alarme há 50 anos. Nunca é tarde para iniciar a resistência à tirania.
Não há botes salva-vidas.       
[NT] O artigo original, em inglês, pode ser acessado no link [http://www.henrymakow.com/160303.html].    

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A auxiliar das senhoras contra-revolucionárias
Danusha V. Goska
http://midiasemmascara.org/arquivos/2015-09-30-22-09-46/


O DESTINO AMARGO DE QUEM ABANDONA AS ESQUERDAS


AUXILIAR DAS SENHORAS CONTRA-REVOLUCIONÁRIAS


O que acontece quando uma mulher deixa a esquerda?

29 de setembro de 2015

Danusha V. Goska

"O homem é um animal político"
- Aristóteles

" Eu gosto quando um colega me manda flores
Eu babo em vestidos de rendas
Eu falo ao telefone por horas
Com um quilo e meio de creme no meu rosto!”
- Oscar Hammerstein

David Horowitz, David Mamet, e Jon Voight estão entre os famosos ex-esquerdistas que se submeteram a uma conversão para o conservadorismo político. Nesse sentido, eu sou tal qual eles – Eu também sou um ex-esquerdista. Em outro sentido, eu sou diferente. Eu sou uma mulher.


[NOTA DO EDITOR: acrescento Olavo de Carvalho, eu mesmo, e muitos outros, como Bella Dodd. Assistir vídeo sobre sua atuação.]

Quando se muda da esquerda para direita, encontramos alguns solavancos na estrada. Algumas desses choques são diferentes para as mulheres. Enfrentamos diferentes desafios sociais, e precisamos de produtos diferentes.

Minha paixão pela política e paixão pelos  eventos atuais sempre me marcaram de forma muito diferente de minhas colegas do sexo feminino. Minha mãe e irmã mais velha, porém, eram também viciadas em política. Minha mãe me levou para a minha primeira manifestação de protesto em Washington, DC. Ter mentores políticos me protegia do desprezo por política das minhas colegas mais classicamente femininas. Ser a garota solitária no debate político durante toda a noite tem suas vantagens. Eu nunca namorei o capitão do time de futebol Eu saia com o cara que tinha uma cópia do Manifesto Comunista no bolso de trás.

Em outros aspectos, porém, eu sou mais tipicamente feminina. Eu sou ruim em matemática. Eu amo coisas bonitas. Eu prefiro fazer biscoitos e limpar a casa do que fazer qualquer outra coisa. Uma porcentagem enorme da minha energia mental é dedicada a perguntas como: "Será que aquela pessoa gosta de mim? Como posso fazer aquela pessoa gostar de mim? Aquela pessoa é feliz Como posso fazer essa pessoa feliz?"
Eu sei que a identificação de algumas características como mais "femininas" e outras como mais "masculinas" desafia um labirinto estranho de ditames politicamente corretos que mudam como um andaime flutuando sobre as ondas do oceano. Quando o Exército dos Estados Unidos, por exemplo, diz que cabelo curto é masculino, isto é recebido com protesto.

Quando Caitlyn Jenner diz que o cabelo longo e o decote fazem dele uma mulher, o Politicamente Correto de repente nos diz que é pra todos concordarem. Eu? Eu generalizo com base em números que se acumulam em uma massa crítica. Quando eu digo "eu sou ruim em matemática" e "Gosto de limpar a casa" e relaciono isso ao fato de ser mulher, eu estou respeitando as massas de dados.

Eu sabia que quando mudasse da esquerda para a direita eu iria perder alguns amigos. Eu sabia, pois, eu sentia um certo medo antes de dizer:
• Há muito poucas coisas que o governo deveria ter permissão para forçar as pessoas a fazer.
• As pessoas fazem escolhas. Há conseqüências inevitáveis para essas escolhas, consequências para as quais não é meu dever oferecer socorro.
• Um feto é uma vida humana.
• As culturas são desiguais.
• Eu sou cristã.
• Tenho orgulho de ser americana.
• O comunismo não funciona.

O Facebook fornece um arquivo único para os relacionamentos quebrados. Contactos finais são protocolados e muitas vezes acompanhados de uma declaração.
A perda dos meus amigos esquerdistas do sexo masculino tem sido muitas vezes linear e simples. Funciona assim:

A. Eu digo algo abertamente político e, obviamente, um tabu.
B. Meu amigo do homem de esquerda protesta.
C. Ele remove minha amizade.
D. Não há mais contato.

John e eu nos conhecemos quando éramos estudantes de graduação. Dancei em seu casamento. John, uma vez, dirigiu quase 1.300 quilômetros para ouvir-me dar uma palestra. Um dia eu postei um meme zombando de Sandra Fluke. John postou um protesto conciso. John acredita que o governo deve obrigar as entidades privadas, como a Universidade de Georgetown a fornecer controle de natalidade gratuito. John, meu amigo de mais de dez anos, me removeu como amigo. Ele me bloqueou. Nós não temos nos falado desde então.

Esse tipo de precisão cirúrgica, progressão linear, e uma clareza cristalina sobre questões de política, tipicamente masculino de rompimentos de amizade, muitas vezes não é assim que funciona com as mulheres. A linha entre o que é político e o que não é, é muito mais confusa. As mulheres têm se esforçado muito mais para me converter de volta aos padrões corretos de pensamento do que os homens. Uma amiga me disse várias vezes: "Mas você é uma pessoa amável. Ser de direita não é amável. Por que você faria isso? Seja gentil."

As mulheres tendem a se ligar mais em discussões sobre comida, relacionamentos e atividades domésticas como decoração da casa, rotinas de limpeza e cuidados com crianças. Como é que política entra em qualquer um desses assuntos? – você pode perguntar. O que é um produto de limpeza doméstica de esquerda contra um produto de limpeza doméstica de direita? Onde, exatamente, uma mulher cruza a linha e perde um amigo? Eu muitas vezes só descobri isso depois que eu cruzei a linha e perdi o amigo.

Uma miríade de suposições implícitas muitas vezes sublinha interações no Ocidente hoje. Eis aqui apenas um punhado: América, o Ocidente, e o Cristianismo são opressivos a coerção estatal para a redistribuição de renda é sinônimo de compaixão os povos não-ocidentais são mais respeitadores do meio ambiente e calorosos e carinhosos as mulheres são melhores do que os homens. Estes pressupostos não aparecem apenas em declarações políticas. Eles aparecem em embalagens de sabão, em memórias, em jogos de festa. Abaixo está uma descrição de três amizades fracassadas com outras mulheres. Nós não rompemos por questões políticas. Nós nos separamos sobre arte, sobre compaixão, e sobre espiritualidade.

É um ritual anual: Eu espero pelo dia depois do Natal, quando os calendários de mesa estão à venda. Então eu vou a uma livraria e compro meu calendário de mesa Mary Engelbreit, com suas ilustrações em cada página. Ela desenha mulheres, crianças e casais dançando ela desenha mães e pais e cachorrinhos e gatinhos e pomares de maçã e envolve varandas e girassóis e luar. Sua obra é acompanhada por citações edificantes: "Quando uma criança nasce, também nasce uma avó" e "Se você tem conhecimento, deixe outros acenderem suas velas por este."

Quando eu descobri que eu poderia "ser amiga" de Mary Engelbreit no Facebook, eu fiquei encantada. Logo em seguida fazer "amizade" com Johannes Vermeer, o que mais poderia eu, como um fã de arte, esperar?

No verão de 2015, Mary postou uma foto de uma mãe negra chorando abraçada a um menino angelical aterrorizado com as mãos sobre a cabeça. Diante deles havia um jornal com a manchete: "Mãos para cima, não atire." A legenda dizia: "Ninguém deveria ter que ensinar a seus filhos isto nos EUA." A ilustração de Mary era um comentário sobre a morte de Michael Brown. Depois que Brown foi morto a tiros pelo policial Darren Wilson, uma falsa narrativa surgiu. Os manifestantes que iriam arrasar Ferguson, Missouri, insistiam que Brown tinha se rendido a Wilson. Na verdade, o vídeo e testemunho ocular mostraram que Brown tinha roubado uma loja, agredido o funcionário da loja, resistido à prisão, tentou pegar a arma de Wilson, e o atacou.

Eu postei na página de Mary que eu moro em Paterson, Nova Jersey. Paterson está listada como uma das dez pequenas cidades mais perigosas da América. Dois homens negros foram mortos a tiros na frente do meu prédio por outro homem negro. Eu escrevi a Mary que, quando brancos ricos liberais incentivam os negros a se verem como vítimas impotentes sem responsabilidade pelo seu destino, essa mensagem ajuda a condenar as pessoas negras a existências impotentes, caóticas e niilistas. Depois que eu postei este comentário, minha capacidade de publicar ou comentar na página de Mary foi cortada.

Minha conexão com Mary Engelbreit ficou tênue e limitada a poder gostar e comentar em sua página do Facebook. Mandy e eu, por outro lado, éramos amigos de fora do Facebook. Estamos habituadas a trabalhar juntas em uma biblioteca universitária. Mandy e eu nunca falamos sobre política. Na pós-graduação, quando nós jogávamos conversa fora em um pequeno escritório, sem janelas, de blocos de concreto, falávamos sobre sua pesquisa de dissertação sobre prostitutas, sobre relacionamentos, e sobre os homens, mulheres e sexo.

No Facebook, Mandy mais reclamava – divertida e escandalosamente – de seu trabalho. Ela também postava fotos antigas de entes queridos falecidos. Eu nunca tinha visto os avós ou tias ou tios de Mandy, mas as fotos eram tão expressivas que eu sentia como se tivesse conhecido. Eu tinha sempre o cuidado de colocar os "likes" e de deixar um comentário em homenagem à família de Mandy.

Um dia Mandy fez um link para um artigo sobre a invenção do filme colorido.
Pode-se pensar que a invenção do filme a cores seja algo de que se poderia orgulhar, que se poderia comemorar. Nós vivemos numa civilização inovadora, e numa época, em que as invenções tornam a vida mais rica. Nós não estamos vivendo em cavernas tentando descobrir como usar barro e cinzas para rebocar imagens de uma manada de auroques na parede. Quando eu perder meus entes queridos, eu tenho certeza de que possa me voltar para os instantâneos deles em seus melhores momentos, e encantar os olhos e aquecer meu coração. Eu posso "apresentar" novas pessoas na minha vida à minha mãe que partiu porque eu tenho sua foto a cores. As pessoas que têm jeito para cor e design podem exercer o seu talento encaixando flores do quintal ou picos das montanhas. Tudo bem, certo? Bem, não.

De acordo com um artigo acadêmico de 2009 da Professora Lorna Roth da Concordia University Communications Studies, o filme Kodachrome era racista. Foi inventado para melhor capturar os tons de pele branca. Não retrata adequadamente as pessoas negras.
Eu respondi ao artigo que Mandy postou. Os inventores do filme a cores eram brancos, eu disse, e eles tinham o público e consumidores em grande parte brancos. Devemos supor motivos nefastos? Na verdade, como se sabe, "se os indivíduos com diferentes tons de pele apareciam na mesma cena, os [técnicos] completavam o processo de calibração com técnicas de iluminação ou de maquiagem especiais para garantir que os participantes não-brancos aparecessem bem." Os técnicos nunca pararam de melhorar. "Novas tecnologias, desde então, surgiram capazes de representar uma ampla gama de cores de pele. A Kodak inventou melhorados estoques de filmes com uma gama alargada de tons marrons e pretos. O desenvolvimento da imagem digital tem transformado ainda mais, tanto a fotografia e como a produção de filmes, permitindo aos artistas um grau de controle sem precedentes sobre o equilíbrio de cores".

Pareceu-me que o artigo do link de Mandy estava tomando um bem – o filme colorido - e transformando-o em mais uma camisa de força que todos nós tivemos que vestir para nos envergonhar de nós mesmos por sermos americanos, ocidentais, brancos, ou qualquer grupo que se queira flagelar naquele dia. Cada aspecto da vida deve ser um lembrete do que os brancos fizeram para que os afro-americanos sofressem. As pessoas brancas fizeram os afro-americanos sofrer. Nunca se tem permissão para pensar em outra coisa, no entanto. Nem mesmo apenas a qualidade estética e ingenuidade do filme colorido. Mandy tinha postado muitas fotos realmente encantadoras de seus parentes. Como ela poderia não valorizar o filme?

Eu afinei meu tom com o de Mandy, que cai entre "imprestável" e "mal-intencionada" no espectro do discurso. "Eu acho que o filme colorido é mais bem do que mal, temos que nos sentir culpados o tempo todo?" Eu perguntei, em paráfrase. Eu tenho parafraseado o meu post, porque eu não posso mais vê-lo. Mandy me acusou de "odiá-la" porque ela é liberal. Eu não acho que Mandy seja liberal em tudo em todos os anos que eu a conheci, ela tem sido apolítica. Pensar em prostitutas, relacionamentos e sexo, e queixar-se sobre seu trabalho, e postar fotos de seus entes queridos no Facebook não são atividades nem de direita nem de esquerda. Eu nunca vou discutir essas questões com Mandy, porque depois de me enviar a mensagem informando-me que eu obviamente a "odiava" como eu "odeio" todos os "liberais", Mandy me bloqueou. Eu chorei.

Christina e Paula, por outro lado, se esforçaram muito para me converter.
Christina e Paula estavam promovendo a migração em massa atual dos muçulmanos na Europa. Elas insistiam que a ação delas era a única resposta "compassiva". Promotores da migração em massa frequentemente citaram a foto de Aylan Kurdi afogado. É impossível não se comover com a foto, mesmo depois de descobrir como manipularam tanto a imagem como a narrativa por trás dela.

Eu respondi que eu não vi nada "compassivo" em exortar milhões de migrantes a abandonarem suas casas e apostarem tudo em um vôo para a Europa, um risco que resultaria inevitavelmente em decepção para a maioria.
Qualquer um que já tenha conhecido um imigrante – como os meus próprios pais – sabe que sob as melhores circunstâncias a imigração é inevitavelmente traumática. A ONU relata que 72% dos migrantes são homens sãos. Extrair 72% dos homens sãos de uma população é algo que a guerra que e a peste fazem. Para as pessoas "compassivas" na Europa exortar a esta fuga social em nações que lutam não faz nenhum favor a eles. The Economist informou sabe-se que 2.600 pessoas morreram nas suas tentativas para chegar à Europa. É claro que muitos mais morreram sem nunca aparecem em qualquer registro oficial. Devemos supor que muitos têm sido estuprados, ou roubados, ou de outra forma arruinados. Migrantes chegam a uma cultura muito estranho, onde até mesmo a cruz vermelha sobre alimentos e a água é ofensiva e torna as provisões proibidas por motivos religiosos.

Eu implorei aos defensores de migração para considerarem duas fotos, além da bem conhecida de Aylan Kurdi. Uma mostrava migrantes acenando com uma, criança gritando apavorada com a polícia húngara. A criança descalça, vestido com uma t-shirt e fraldas vermelhas, parecia ter sido empurrada, sozinha, através de uma rachadura em uma cerca na fronteira húngara que a polícia húngara tinha erguido. Era óbvio que a criança estava sendo usada como um suporte de propaganda.

Em outra imagem, um migrante agarrou uma mulher e uma criança. Todos os três estavam sobre trilhos do trem. Em vídeo feito antes desta foto, o homem é mostrado jogando esta mulher e o bebê, talvez sua esposa e filho, sobre os trilhos. A polícia húngara tentou detê-lo, e resgatar a mulher e o bebê. No relato de um vídeo – cuja autenticidade não posso atestar – uma testemunha ocular (sic) relata que os homens migrantes agarravam qualquer criança – não necessariamente o seu próprio filho – para usar como persuasão para forçar sua entrada em trens lotados.

A verdadeira compaixão exige que esses migrantes sejam ajudados em suas terras natais ou próximo delas, muitas das quais são cercadas por nações ricas e pacíficas. 100.000 tendas climatizadas, desabitadas, da Arábia Saudita deveriam ser ocupadas. Se os migrantes precisarem de ajuda para lutar contra o ISIS, vamos dar-lhes ajuda militar. Se eles precisam de ajuda com alimentos ou desenvolvimento, vamos dar-lhes essa ajuda.
Christina e Paula insistiam que qualquer resistência à migração em massa era "racista" e "desumanizava" os migrantes. É de se esperar que as mulheres cuidem dos outros – como a criança indefesa Aylan Kurdi fotografada na costa da Turquia. Nós deveríamos abrir os braços e oferecer socorro, como Angela "Mama" Merkel.

Finalmente, houve a Val. Val postou um vídeo de setembro de 2014 da Marcha Popular do Clima. No vídeo de Val, os mexicanos dançavam na frente de um falso ídolo de pedra de Coatlicue, uma divindade asteca. O falso ídolo que os bailarinos adoravam era uma versão fiel do verdadeiro ídolo no Museu Nacional de Antropologia e História na Cidade do México. Coatlicue é uma assassina ela usa um colar enfeitado com corações humanos anatomicamente corretos desencarnados, mãos humanas amputadas e crânios humanos dissecados. Os acessórios de moda de Coatlicue são reflexos do canibalismo e sacrifício humano que eram centrais para a religião asteca.

Para Val, porém, a dança estava acima de qualquer crítica. Os dançarinos e sua divindade eram não-ocidentais e "indígenas" Coatlicue era uma deusa – não um deus. Todas estas características fizeram de Coatlicue superior ao Deus ocidental mau, macho, da tradição judaico-cristã. Para acreditar nisso, você tem que ignorar várias realidades, incluindo o fato de que o México viu o colapso civilizacional antes de Colombo ter chegado, um colapso que povos indígenas podem ter provocado através da guerra ou danos ambientais.

Val chamou a dança de "sagrada". Eu comentei: "Não é realmente sagrada até que arrancar o coração ainda batendo de sua vítima sacrificial" – um momento chave no ritual asteca. Val e seus amigos vieram pra cima de mim como uma caixa de pedras. Eu tinha que respeitar o que era sagrado para eles, eles insistiram. Eu respondi: "Eu não respeito sacrifício humano." Eu me recusei a participar da farsa em que os rituais das religiões não-ocidentais são todas festas de amor. Como uma mulher e um ex-esquerdista, eu não encontrei meu nicho, minha comunidade, minha loja ou meus produtos.

Há mulheres políticas, é claro, mas os seus estilos são muitas vezes masculinizados – abrasivo, de confronto, e individualista. Posso concordar com Ann Coulter, Pam Geller, ou Megyn Kelly, mas acho que é difícil adotar o seu estilo. De quem eu gosto? Quando eu era criança, eu via Julie Andrews como Maria von Trapp e Mary Poppins. Eu me apaixonei por ela então, e a amei mais ainda. Ela é linda, carinhosa, todo-poderosa ela gira no topo de montanhas e explode em canção. O que há para não gostar?

A massa crítica de mulheres passa mais tempo lendo memórias e romances do que tomos políticos, mais tempo cozinhando e limpando do que assistindo a Fox News ou a CNN, mais tempo fofocando com outras mulheres do que assistindo esportes na TV. Muitas de nós se irritam contra os pressupostos subjacentes esquerdistas nos produtos culturais que consumimos, e as conversas com amigos que nos encontramos, e lutamos para encontrar uma posição, um tom de voz, um modelo, um porta-voz que nos represente. Nós somos, penso eu, um mercado largamente inexplorado.

Tradução: William Uchoa

https://www.heitordepaola.com/imprimir_materia.asp?id_materia=5473 

 

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