terça-feira, 15 de dezembro de 2020

REPUBLICANOS EXIGEM QUE FBI REVELE LISTA DE ESPIÕES CHINESES - TERÇA LIVRE

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Oleg Penkovski, ex-espião soviético, afirmou em suas Confissões (década de 60), que a maior parte da atividade do governo comunista é espionagem, cooptação de agentes estrangeiros, subversão, desinformação, interferência em outros países.

"Somos todos espiões."
"Todos quantos vivem no Ocidente devem entender bem uma coisa: a espionagem é efetuada pelo governo soviético em escala tão gigantesca, que uma pessoa de fora tem dificuldade em compreendê-la inteiramente. SER INGÊNUO E SUBSTIMÁ-LA É GRAVE ERRO." Oleg penkoviski   

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OLEG PENKOVSKI TENTOU ALERTAR O OCIDENTE sobre o espírito belicoso e traiçoeiro comunista.

"O governo de Khruschev é de aventureiros. São demagogos e mentirosos cobrindo-se com a bandeira da luta pela paz. Khruschev não renunciou à guerra: está pronto a iniciá-la se as circunstâncias lhe forem favoráveis. Isto não se deve permitir." 

"Os líderes soviéticos sabem precisamente que o mundo ocidental e, particularmente, os americanos não desejam uma guerra atômica. É esse desejo de paz dos meus amigos ocidentais que ele procura usar em seu próprio proveito. É ele que quer provocar uma guerra, pois esta abriria caminho para subjugar o mundo inteiro." 

"Sempre me perguntei a mim mesmo: por que o Ocidente confia em Khruschev? É difícil compreender. Nós da GRU, reunidos, conversamos e escarnecemos: Que tolos, acreditaram em nós uma vez mais! É claro que o Ocidente tem que prosseguir nas conversações, mas, de outro lado, cumpre manter uma orientação FIRME. Não recuem um só passo dessa orientação, façam Khruschev saber que passou o tempo de dar ouvidos a sua psicose militar. Em hipótese alguma lhe façam concessóes. Isto apenas lhe permitiria ganhar tempo e prolongar sua existência."

"Khruschev não falará tão grosso se sentir que o Ocidente está disposto a seguir uma linha dura. Quando ele ouviu as categóricas declarações a respeito de Berlim, feitas por Kennedy, Macmillan, De Gaule, Adenauer e Strauss, sua reação foi a mesma que em 1961: não gostou. Não contava que as potência ocidentais tomassem atitude tão firma e se achassem dispostas a adotar todas as represálias possíveis. O governo soviético esperava que o Ocidente reagisse da forma costumeira: "...vamos esperar um pouco; além do mais, eles possuem numerosos mísseis e nós, realmente, não temos fundamento para iniciar hostilidades por causa da Alemanha..." "  

Oleg Penkovski , "As Confissões de Penkovski". 

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Olavo de CarvalhotegdeS 

 A imensidão de detalhes colhidos e não muito bem compreendidos pelo Patschiki sobre a minha vida mostra a dedicação com que o serviço de inteligência comunista dominador das nossas universidades se ocupa daqueles a quem deseja destruir. Confundir pesquisa acadêmica com espionagem comunista é obrigatório no nosso establishment acadêmico.

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"Numa análise do livro de Orwell (1984), Alain Besançon argumenta que a sociedade totalitária imaginada por esse autor só pode ser compreendida em termos teológicos. Pois é uma sociedade fundada numa negação transcendental, numa recusa da condição humana, para a qual não há nem pode haver nenhuma réplica. Nessa sociedade só há poder, e a finalidade do poder é obter mais poder. Onde deveria haver amor, há apenas sua ausência; no lugar da lei, da obrigação, da amizade, da responsabilidade e do justo também ocorre o mesmo. A verdade é definida pelo poder, e a realidade é apenas um constructo do poder. As pessoas podem ser "vaporizadas", pois sua existência foi sempre provisória, uma captura momentânea no fluxo da ausência de sentido. A linguagem volta-se contra si mesma, de modo que sempre fracassará sua tentativa de ter algum sentido. A novilíngua desconstrói a palavra; assim ninguém fala ou escreve por meio dela senão o poder. (...) A máquina de 1984 põe, de modo infalível e suave, um sinal de negação em tudo o que faz sentido, em todos os valores e em todas as coisas compreensíveis, amáveis e demasiadamente humanas." Roger Scruton  

In an analysis of Orwell's book, Alain Besançon argues that the totalitarian society envisioned by this author can only be understood in theological terms. For it is a society founded on a transcendental denial, a refusal of the human condition, for which there is and cannot be any replica. In that society there is only power, and the purpose of power is to obtain more power. Where there should be love, there is only its absence; in the place of law, obligation, friendship, responsibility and the just, the same is also true. Truth is defined by power, and reality is only a power construct. People can be "vaporized" because their existence has always been temporary, a momentary capture in the flow of meaninglessness. The language turns against itself, so that its attempt to make any sense will always fail. The novilanguage deconstructs the word; so no one speaks or writes through it but power. (...) The 1984 machine infallibly and gently puts a sign of negation on everything that makes sense, on all values ​​and on all things that are understandable, kind and too human. Roger Scruton  

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