quarta-feira, 10 de março de 2021

DITADORIA/EDUARDO LEITE: PARA ONDE VAI O BRASIL? - TERÇA LIVRE

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Nazismo é coletivista, concentra poder na mão do Estado, é socialismo. Comunistas não podem dispensar um disfarce, jogam suas feiuras em cima dos outros e roubam seus méritos. 

Gente, é muito simples: a mentira favorece a esquerda e a verdade favorece a direita. A direita se baseia em conhecimento, e a esquerda, em poder.

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Olavo de Carvalho Já estou com o saco cheio desses pretensos eruditos em teorias da conspiração segundo os quais direita e esquerda não existem, só existe o poder soberano das sociedades secretas, que "criam" essas duas corrrentes para controlar a massa ignara. Isso é de uma inépcia histórica formidável. Direita e esquerda não são "criadas" pelas sociedades secretas, mas existem dentro delas e ali disputam o poder sobre essas sociedades, não raro de forma violenta e mortífera. Santo Agosrtinho ensinava que nada agrada mais aos demônios do que exagerar o poder que eles têm.

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O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO - O relativismo militante é um véu de análise racional feito para camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples: trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva. Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo em vez de tentar conhecê-lo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060105jb.htm


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"Não esqueçamos que foi Lênin quem escreveu, com todas as letras: "DIZER A VERDADE É UM MESQUINHO PRECONCEITO BURGUÊS." "Será necessário recordar o que dizia ALEXANDER SOLJENITSIN: bastaria que os russos deixassem de mentir e o comunismo afundaria." (Vladimir Volkoff, PEQUENA HISTÓRIA DA DESINFORMAÇÃO)


ELES SEMPRE FIZERAM ISSO. MASCARAM-SE COM AS QUALIDADES DO INIMIGO E O ACUSAM DAS CULPAS DELES. É METODOLOGIA PSICOPÁTICA.

"O fascismo (e sua versão radical, o nazismo) eram categoricamente anti-comunistas. Nos anos de 1930, o stalinismo fez do anti-fascismo um pilar de sua propaganda, seduzindo intelectuais e galvanizando movimentos de resistência em todo mundo. Na verdade, na ausência da retórica anti-fascista, é difícil imaginar o stalinismo tornando-se um imã tão extraordinário para indivíduos, quanto mais, inteligentes e razoáveis. Essas pessoas estavam convencidas de que, ao apoiar os Frontes Populares, especialmente durante a Guerra Civil Espanhola, estavam se opondo à barbárie nazista. A máquina de propaganda da Internacional Comunista defendia os direitos humanos contra as atrocidades abomináveis perpetradas pelos nazistas, ocultando o fato de, até 1939, a maior parte dos crimes na Europa terem sido cometidos por stalinistas na URSS." (Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História) 
 
A fórmula "comunismo = anti-fascismo" foi ampliada pela retórica comunista para atingir seus acusadores: "anti-comunistas = fascistas". O anti-fascismo tem servido como escudo para ocultar os crimes comunistas contra a humanidade desde a década de 1940. 

"As dificuldades relatadas para um reconhecimento dos crimes em massa comunistas são devidas às longas décadas de controle pelo Estado, das informações nesses países, ao atraso na abertura dos arquivos e à reação nervosa de círculos de esquerdistas na Europa Ocidental ao que acreditaram ser uma instrumentalização política do passado."

"Jeffrey Herf, por exemplo, argumentou que "a despeito de algumas exceções, Courtois tem razão: na academia ocidental, os eruditos que escolhem focalizar os crimes do comunismo eram e continuam a ser uma minoria, e enfrentam o perigo de bloqueio da carreira se forem rotulados de direitistas". (Vladimir Tismaneanu)

Em 1947 a URSS conseguiu retirar "grupos políticos" da definição de genocídio da ONU para não ser investigada e condenada por seus crimes, mantendo sua reputação ilesa:
 "Ademais, "todos os esboços iniciais da Convenção de Genocídio, incluindo o esboço inicial do Secretariado da ONU, feito em maio de 1947, incluiam grupos políticos em sua definição. Os soviéticos, os poloneses e mesmo alguns membros não-comunistas dos comitês da comissão de redação objetaram" (Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)  
 

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"o esquerdismo usa uma linguagem nas suas discussões internas, outra para falar com o povo, e só na primeira delas assume sua verdadeira identidade ideológica. Na outra ele dilui sua imagem em generalidades moralistas, nacionalistas e populistas. É um discurso maliciosamente escorregadio, que evita o jargão marxista e impede o povo de identificar a esquerda brasileira com a revolução neocomunista continental. " Olavo de Carvalho

Direita e Esquerda - apenas rótulos?  https://conspiratio3.blogspot.com/2021/02/guilherme-fiuza-o-muro-de-berlim-voltou.html

 


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OLAVO DE CARVALHO - “O óbvio dos óbvios. Uma democracia não pode ser instaurada por meios democráticos: para isso ela teria de existir antes de existir. Nem pode, quando moribunda, ser salva por meios democráticos: para isso teria de continuar saudável enquanto vai morrendo.
O assassino da democracia leva sempre vantagem sobre os defensores dela. Ele vai suprimindo os meios de ação democráticos e, quando alguém tenta salvar a democracia por outros meios — os únicos possíveis –, ele o acusa de antidemocrático.
É assim que os mais pérfidos inimigos da democracia posam de supremos heróis da vida democrática.”
 
OLAVO DE CARVALHO - "Segundo o Toffonhonho e similares, homofobia é crime, cristofobia é liberdade de expressão." 
 
 

Os termos "direita" e "esquerda" têm vários níveis de significado, que correspondem a fenômenos reais especificamente diferentes, que os nossos lindos doutrinadores e comentaristas de mídia confundem até chegar à alucinação completa.
1. Desde logo significam “ideologias”, isto é, modelos gerais de sociedade, documentados historicamente em textos e justificados por interpretações da realidade histórico-social modeladas numa linguagem aparentemente científica, mas criadas propositadamente para justificá-los.
2. Vêm em seguida as auto-imagens justificadoras dos grupos políticos ativistas, as quais só correspondem às ideologias muito esquematicamente, apelando não raro à imitação da linguagem adversária, como por exemplo quando uma facção direitista se apresenta como defensora da “justiça social” ou o esquerdista apela a “valores cristãos”.
Esses dois níveis não podem, de maneira alguma ser descritos e analisados com os mesmos conceitos.
3. Num outro nível, existem os grupos e partidos reais, liderança e militância. Suas ações só coincidem com a auto-imagem e com a ideologia de maneira remota e hipotética, pois, mesmo supondo-se que tenham o sincero desejo de realizar as metas ali delineadas, têm de primeiro tomar o poder. Estratégia e tática de tomada do poder confundem ainda mais os vários níveis de discurso, por causa das exigências imediatas da disputa, das alianças e da propaganda.
Temos, portanto, não uma oposição dual, mas uma complexa dialética de SEIS elementos que se combinam das maneiras mais imprevistas em cada situação concreta. A confusão leva os observadores mais inexperientes a desistir de saber o que são direita e esquerda e, portanto, até a negar que elas existam. Essa incapacidade camufla-se, com freqüência, numa afetação de superioridade olímpica, onde o sujeito, justamente por não conseguir entender o fenômeno, acredita que o “superou”.
O dr. Feuerstein destaca, entre as principais deficiências da inteligência humana, a dificuldade de seguir DUAS linhas de raciocínio ao mesmo tempo. Imaginem agora o que os nossos iluminados doutrinários e comentaristas conseguiriam fazer com SEIS linhas simultâneas. Anos de treino no modelo dialético da cruz de seis pontas são o mínimo necessário para fazer de alguém um verdadeiro cientista político. 
 
https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/590169347801810/

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