segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

LIVRO - UMA IDÉIA QUE NOS DEFORMA AS MENTES


Agradeço muito ao meu aluno e amigo Elpídio Mário Dantas Fonseca a remessa do livro "Uma Idéia que nos Deforma as Mentes", que ele traduziu dos três principais filósofos romenos, Andrei Pleshu, Gabriel Liiceanu e Horia-Roman Patapievici. É leitura indispensável a quem pretenda compreender algo dos resíduos deixados na cultura do Ocidente pela experiência comunista de muitas décadas.
Junto com esse livro, chega também, gentilmente enviado pelo editor Felipe Sabino (da Academia Monergista) "O Fim dos Tempos Modernos", do grande Romano Guardini. https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10159553266802192
 
UMA EXPERIÊNCIA DE MUTILAÇÃO.  Este livro é uma tentativa de responder à pergunta: por que o comunismo, apesar dos horrores que cometeu e comete, ainda goza de prestígio no Ocidente e entre os jovens leste-europeus que o não viveram? Por que, ao contrário do nazismo, o comunismo não provoca igual repulsa, mas antes, é ainda visto como solução? Nas palavras de Liiceanu, existem “a ignorância dos que não viveram o comunismo e o medo daqueles que não sabem viver em liberdade”. Tal situação é fruto de um problema comum: a existência de uma memória comunista no leste-europeu e a recusa a ela no Ocidente, levando ao problema central, ainda não resolvido, para a unificação da consciência europeia: o problema da memória do comunismo. O livro apresenta-se principalmente como uma réplica à ilusão comunista, havendo três fatores a alimentar tal ilusão: o esquecimento, a ignorância e a frustração dos que não estão à altura dos desafios da liberdade. 
 


"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo." Olavo de Carvalho

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O movimento revolucionário utiliza armas de guerra em tempos de paz, pratica a guerra mascarada, a traição, a mentira permanente. O Ocidente cristão está sendo derrotado por ignorar este grau de maldade. 

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