segunda-feira, 5 de setembro de 2022

PADRE PAULO RICARDO - HIERARQUIA DE VALORES

 

O diabo nunca deixa transparecer a maldade de suas artimanhas. Ao contrário, ele normalmente se serve de bens inferiores para conseguir nos afastar do Bem supremo, que é Deus. Não por acaso muitos “catequistas” de Satanás, seja nas escolas, meios de comunicação ou redes sociais, defendem uma inversão da hierarquia dos bens, apresentando como ultrapassado e até prejudicial tudo o que remete aos valores cristãos, enquanto exaltam como louvável aquele que é o princípio de toda a malícia: o “seja feita a minha vontade”. 

Influenciados por essa mentalidade revolucionária, muitos católicos fazem escolhas decisivas em suas vidas tendo como único critério a realização de suas vontades e a conquista de bens particulares, sem perceber que com isso negligenciam o bem comum e a salvação de suas almas. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo no dia 5 de setembro de 2022, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT). 


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Anos atrás, assisti a um filme em que os fatos da vida de uma pessoa eram "gravados" por um dispositivo implantado no cérebro desde seu nascimento, e retirado e assistido depois que ela morria. 

Creio que nossa consciência é assim. Ela sabe. Fica tudo registrado e não pode ser negado. Mas às vezes ela não quer saber e se esconde, se engana, se divide: parte sabe e parte não sabe, e a parte que sabe fica em segundo plano, terceiro, quarto... Mas está lá. Não é possível falar com Deus e manter essas continas. A consciência é una e transparente diante de Deus. "O olho com que vejo Deus é o mesmo com que Deus me vê."? 

Na oração, fazemos o caminho de volta para a unidade e é, muitas vezes, pelo coração. Nossa Senhora pode ajudar nisto.

Sobre a memória se enganar e inventar, como diz o filme, assisti a um documentário bem interessante, acho que no Discovery. Trazia o caso de uma garota que se enganou ao identificar o culpado por seu estupro. A ciência (+ apolítica de então) tinha um exame que mostrava que as regiões do cérebro ativas na memória são diferentes das regiões ativas na criação imaginativa, e podia ajudar a revelar a verdade.

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