quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O INCENTIVO À DELAÇÃO NO TOTALITARISMO: DIVIDIR PARA CONQUISTAR - TÉCNICA DE ATOMIZAÇÃO SOCIAL
DELAÇÃO E TOTALITARISMO
O incentivo à delação visa corroer a confiança entre as pessoas, a destruir o elo social horizontal que as pessoas têm entre si, com sua família, seus vizinhos, seu próximo, e substituí-lo pelo vínculo com o Estado, pela dependência e fidelidade cada vez maior a uma autoridade superior e impessoal. Bem, relativamente impessoal, porque esse processo é de transferência afetiva e utiliza técnicas de manipulação do comportamento, muito estudadas (veja Instituto Tavistock), que se valem das necessidades psicológicas "normais" como a dependência das figuras parentais.
Na história FUGA DO CAMPO 14 , livro e filme, Shin Dong-Hyuk nos conta que a delação é parte do arsenal de regras e hábitos desumanos impostos aos prisioneiros dos campos de concentração da Coréia comunista. Os prisioneiros são recompensados com comida caso delatem um companheiro. As crianças são ensinadas a delatar os pais e parentes desde cedo, e Shin Dong-Hyuk aprendeu a lição, denunciou a mãe e o irmão, que acabaram condenados à morte. É parte da estratégia DIVIDIR PARA REINAR. A sociedade da desconfiança inibe a formação de grupos resistentes.
Olavo de Carvalho já advertiu algumas vezes desta METODOLOGIA ESQUERDISTA para derrubar adversários. E a acusação de erros e crimes, verdadeiros e falsos, por tabela inocenta e até beatifica o acusador.
A mente emocional, por autodefesa, costuma dar mais crédito ao mal, e, covardemente, tomar partido do lado mais seguro: o do acusador! No fundo as pessoas sabem que esse é o caminho para se construir o autoritarismo: as lealdades vão para aqueles que desrespeitam e ameaçam os princípios que sustentam a sociedade livre.
Inicialmente, vc pode dar apoio ao PODEROSO por um ganho, uma vantagem, mas o resultado definitivo é o terror para obrigar um comportamento igual para todos. É o mesmo esquema do politicamente correto: a pressão começa psicológica, envergonhando, excluindo, e termina perseguindo, criminalizando. Psicopatas têm predileção por crueldade e sofrimento.
O culto ao líder e a demonização do líder anterior vem sendo praticado na Rússia há muito tempo: "Nessa época, eu já era um agente de inteligência do bloco soviético. Não tinha, contudo, consciência de que a imagem de um líder soviético era importante a ponto de ir longe quanto fosse necessário – até mesmo ao ponto de matar ou aprisionar milhões de pessoas, reescrever a história, destruir instituições, manipular a religião e modificar tradições – no esforço de beatificar a si próprio ou de demonizar seus competidores e inimigos. Bem pouco depois disso, entretanto, fui designado para o círculo interno do enorme maquinário de dezinformatsiya do déspota, o qual era responsável por toda aquela construção de imagem. O sucessor de Stálin, Nikita Khrushchev, iniciou seu reinado mandando executar todos os líderes da polícia política de Stálin como traidores, de maneira a parecer que condenava os crimes de seu antecessor. Isso se tornara um rito de sucessão na União Soviética. Apenas um dos oito chefes do serviço de segurança de Estado soviético que serviram entre 1917 e 1954 sabe-se que morreu naturalmente – Semen Ignatyev, que desapareceu em 1953, tendo reaparecido em um cargo de província e morrido de causas naturais em 1983. Feliks Dzerzhinsky, o fundador dessa organização, morreu de maneira suspeita de um acesso súbito em 1926, depois de uma discussão com Stálin.[2] Os demais foram ou envenenados (Vyacheslav Menzhinsky em 1934) ou executados como traidores ou espiões (Genrikh Yagoda em 1938, Nikolay Yezhov em 1940, Lavrenty Beriya e Vsevolod Merkulov em 1953 e Viktor Abakumov em 1954). Para manter-se seguro, Khrushchev também executou seu chefe de espionagem, Vladimir Dekanozov, substituindo-o pelo General Aleksander Sakharovsky, o conselheiro-chefe de inteligência soviética para a Romênia, o qual fora meu chefe de facto e mentor na Romênia. Isso me levou ao círculo interno de Khrushchev. Ao longo dos anos seguintes, eu seria empurrado até o topo do serviço de inteligência estrangeiro da Romênia e me envolveria em alguns dos mais importantes projetos de política externa de Krushchev, desde sua brutal repressão da insurreição húngara de 1956 à sua construção do Muro de Berlim e deflagração da crise dos mísseis cubanos."
Do livro "DESINFORMAÇÃO" de Ion Mihai Pachepa
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Veja também: TÉCNICAS DE ENGODO E MANIPULAÇÃO
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Governos compram liberdades individuais dos povos http://www.olibertario.org/2012/o-big-brother-ja-comecou/
Por João Ozorio de Melo
Em 1948, George Orwell escreveu “1984” — o título do livro é apenas uma inversão do número 48 para 84, imposta pelos editores. Mas, poderia ter sido qualquer ano no futuro, para o qual Orwell se transportou. Dali, ele descreve a época em que o megabloco de Oceania, disfarçado de democracia, vivia sob um regime autoritário, comandado pelo onipresente “Big Brother” (o Grande Irmão). Manipulada pelo Partido e sob um rígido controle oficial, a população se convenceu de que devia abrir mão de suas liberdades individuais, em nome de uma boa causa: a sociedade ordeira (visualizada pelo governo). Havia uma certa resistência. Mas as pessoas que, no decorrer de muitos anos, foram educadas pelo Partido a delatar qualquer um que cometesse, por exemplo, um crimideia (o crime de ideia — ou de pensar diferentemente do pensamento oficial), as denunciavam à Polícia do Pensamento. Até vizinhos e familiares delatavam os “criminosos” e os que praticavam atos proibidos pelo regime, mesmo os mais corriqueiros, como amar ou fazer sexo. Winston Smith nem se lembrava mais como era fazer sexo. Até que conheceu Júlia. Ele havia notado que ela o observava. Mas, em uma sociedade em que todo mundo delata a todo mundo, por alguma vantagem, nunca se sabe…
Em 2010, o Grupo dos 20 (projeto de megabloco, formado pelos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e pelo bloco conhecido como União Europeia), reunido em Seul, decidiu que, até 2012, todos os países membros devem implementar “regras de proteção” aos delatores, em nome de uma boa causa: combater a corrupção. A boa intenção do G-20 é implantar universalmente medidas que protejam os delatores contra ações discriminatórias e retaliatórias, por denunciarem, de boa-fé, atos suspeitos de corrupção. O relatório do G-20 destaca que alguns países, especialmente os do Grupo dos 7 (ou G-7, o projeto de megabloco avançado, formado pelos sete países mais ricos do mundo — Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Canadá), já aprovaram medidas jurídicas e administrativas que garantem proteção aos delatores e legaliza o mecanismo da delação premiada. Os editores se equivocaram com o título “1984”. Mas os blocos estão se esforçando para chegar ao conteúdo do livro, a qualquer momento.
Revista Consultor Jurídico, 27 de fevereiro de 2012
Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-fev-27/lei-lei-governos-compram-liberdades-individuais-povos
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TRISTE FIM DOS ADULADORES
https://www.epochtimes.com.br/triste-fim-aduladores/
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OU SE TEM MERITOCRACIA, OU SE TEM INFILTRAÇÃO E APARELHAMENTO COMUNISTA http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/01/ou-se-tem-meritocracia-ou-se-tem.html
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RELAÇÕES DE PODER PREDOMINAM SOBRE A RELAÇÃO COM A REALIDADE http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/10/comunismo-o-reino-do-subjetivismo-olavo.html
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COMUNOCINISMO - A ESQUERDA CONTINUA A VIGARISTA DE SEMPRE - REINALDO AZEVEDO http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/12/comunocinismo-esquerda-continua.html
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A MENTIRA COMO MÉTODO - Ferreira Gullar http://conspiratio3.blogspot.com.br/2014/09/a-mentira-como-metodo-ferreira-gullar.html
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NA TOMADA DE PODER COMUNISTA, EMPRESÁRIOS SÃO USADOS E JOGADOS NO LIXO - A ERA DOS ASSASSINOS http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/08/na-tomada-de-poder-comunista.html
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No entanto, como já afirmou Sérgio Moro, a chamada delação premiada não se encaixa na mesma categoria, já que os delatores rompem um elo anti-social de banditismo e não de confiança. São criminosos delatando seus cúmplices.
PETIÇÃO - Eu apoio a Lava Jato https://www.change.org/p/eu-eu-apoio-a-lava-jato
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