“Inspirada na Arte da Guerra de Sun-Tzu, a Guerra Assimétrica consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário”
(“Diferenças gritantes”, Olavo de Carvalho, O Globo, 15 de maio de 2004)
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/02/17/guerra-assimetrica/
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DIFERENÇAS GRITANTES
Olavo de Carvalho O Globo
15 de maio de 2004
Há uma diferença substantiva entre o modo americano e o iraquiano de tratar prisioneiros de guerra. Os americanos os despem, os humilham e até lhes dão uns sopapos. Os iraquianos os esfolam, os queimam vivos ou os degolam, como fizeram aliás com centenas de milhares de seus compatriotas.
Há também uma diferença nas reações que despertam em seus governos. Os americanos são presos e submetidos a côrte marcial. Os iraquianos são aplaudidos como heróis e incentivados a caprichar um pouco mais da próxima vez, por exemplo cortando os pênis dos malditos imperialistas como sugerido por um jornal árabe.
Há por fim uma diferença no modo como as condutas de uns e outros repercutem na mídia. Os feitos iraquianos, quando não omitidos por completo, são mostrados de maneira discreta, fria e sem comentários, como rotinas de guerra. Os americanos são alardeados como crimes contra a humanidade, despertam campanhas mundiais de protesto e se trasmutam em crise política, enquanto a indignação suscitada pelos poucos casos comprovados é multiplicada ad infinitum por uma estonteante proliferação de episódios forjados.
O leitor pode averiguar por si essas três diferenças. O contraste que formam é tão óbvio, tão mal disfarçado e tão uniforme, que, tendo em vista as duas primeiras, explicar a terceira pela mera coincidência, ou mesmo por um acordo espontâneo de rancores anti-americanos, seria uma ingenuidade patológica.
Trata-se, isto sim, do uso deliberado da mídia como arma de guerra, subsidiada por pobres desamparados como o sr. George Soros e acionada por meio da organização revolucionária em “redes”, que hoje permite espalhar de modo quase instantâneo, a todas as redações de jornais, rádios e TVs do planeta, as palavras-de-ordem que serão seguidas ao pé da letra, com feroz entusiasmo, pelas massas de militantes e “companheiros de viagem” aí instalados como usuários monopolísticos dos canais de comunicação.
Ao longo de meio século de ensaios, os dois conceitos estratégicos fundamentais da moderna doutrina bélica anti-ocidental, a “guerra assimétrica” e a “guerra informática” ou netwar , acabaram por se articular numa coerência sinfônica infernal que ecoa, sem desafinar, de Pequim a Assunción, de Tashkent a San Francisco.
Guerra assimétrica : inspirada na “Arte da Guerra” de Sun-Tzu, consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário.
Guerra informática : emprego sistêmico das “redes” para controlar a mídia como instrumento de combate.
Some as duas e terá a descrição exata do que vê nos jornais e na TV todos os dias.
O fenômeno já foi bastante estudado. A bibliografia a respeito é tão vasta que não há desculpa para quem ainda tente se fazer de inocente e alegue que estou inventando coisas.
Sobre a guerra assimétrica, o estudo mais atualizado é o de Jacques Baud, La guerre asymétrique ou la défaite du vainqueur (Paris, Éditions du Rocher, 2004). Baud é um analista estratégico suíço, conselheiro de vários governos europeus e autor de uma Encyclopédie des terrorismes. .
Sobre a netwar , a obra-padrão é The Advent of Netwar , de John Arquilla e David F. Ronfeldt, publicado pela Rand Corporation, que pode ser descarregado do site http://www.rand.org/publications/MR/MR789/ .
A eficácia do uso convergente das duas técnicas é variável. Comprovado e inequívoco, em vez disso, é o seu efeito mercadológico, ao menos nos EUA. Ao longo dos últimos anos, a credibilidade da grande mídia norte-americana – isto é, anti-americana – caiu vertiginosamente. Segundo pesquisa do “Project for Excellence in Journalism” (Columbia University), a confiança nos jornais baixou de oitenta por cento para vinte por cento. Hoje, só um entre cada cinco americanos acredita nas notícias que lê. A credibilidade do presidente Bush é imensamente superior: o empenho em desacreditá-lo funciona às avessas. Ele pode perder votos, mas não tanto quanto os jornais que o atacam perdem leitores.
http://old.olavodecarvalho.org/semana/040515globo.htm
"guerra assimétrica é um expediente largamente utilizado por forças revolucionárias que remonta a Sun Tzu na obra A Arte da Guerra, tendo seu significado sido habilmente deturpado para a pueril afirmação de tratar simplesmente sobre confronto do mais fraco contra o mais forte. O princípio desta guerra, a sua finalidade mesma, é, na verdade, fazer com que um dos lados, o revolucionário, sempre tenha pleno direito e até dever de usar contra o inimigo qualquer meio por mais imoral, torpe e indigno que seja, enquanto o outro fica atrelado a uma série de deveres morais e éticos que acabam por fazê-lo sucumbir.
"Guerra Assimétrica: consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário". (Diferenças gritantes, Olavo de Carvalho, O Globo, 15 de maio de 2004).."
http://olavodecarvalho.org/diferencas-gritantes/
MAIS:
http://olavodecarvalho.org/tag/guerra-assimetrica/
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GUERRA ASSIMÉTRICA E DESINFORMAÇÃO
ARMA DE GUERRA
OLAVO DE CARVALHO
Desde a guerra da Argélia (1954-1962), a idéia de "guerra assimétrica" tornou-se o princípio orientador da estratégia antiocidental. Inspirado no "combate indireto" de Sun Tzu, cuja "Arte da Guerra" já circulava em edições oficiais na URSS e nos países-satélites nos anos 50, o conceito é, em essência, o de uma luta em que um dos lados não admite freios de espécie nenhuma: pode fazer o que bem entender e ainda explorar como arma os compromissos morais, jurídicos e sociais que amarram as mãos do adversário.
A guerra assimétrica é a sistematização militar da máxima enunciada em 1792 pelo deputado Collot d'Herbois, na Convenção francesa: "Tudo é permitido a quem age a favor da revolução".
Desde o advento da estratégia assimétrica, a desinformação tornou-se a ocupação mais constante e regular da grande mídia
Para surtir efeito, a assimetria deve se impregnar profundamente nos hábitos de julgamento da opinião pública, de modo que esta não perceba a imoralidade intrínseca das cobranças pretensamente morais que faz a um dos contendores enquanto concede ao outro o benefício da indiferença ou do silêncio cúmplice. Um exemplo é o desnível de tratamento dado às ocupações do Iraque e do Tibete, orientado de modo a instilar no público a impressão de que uma operação militar temporária, calculada como nenhuma outra antes para evitar danos à população civil, é um crime mais grave do que a ocupação contínua, a destruição premeditada de uma cultura milenar e o genocídio permanente que já fez um milhão de vítimas.
(...)
Furar o bloqueio é desafio que só estudiosos aplicados podem vencer, mediante esforços de pesquisa que não estão ao alcance do cidadão médio. E a voz desses estudiosos soa ridiculamente inaudível quando tentam alertar a população para essa realidade temível: desde o advento da estratégia assimétrica, a desinformação, no sentido técnico e literal do termo, a desinformação como arma de guerra, tornou-se a ocupação mais constante e regular da grande mídia, suplantando de longe a incumbência nominal que um dia foi a do jornalismo.
O perigo a que isso expõe a população é monstruoso e não diminuirá enquanto a sociedade civil não instituir a "fiscalização externa" da mídia, submetendo a processo judicial por propaganda enganosa os órgãos que se recusarem a transmitir de maneira fidedigna e quantitativamente equilibrada as informações e opiniões provenientes de fontes opostas entre si.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2005200410.htm
"Conceder a um dos lados o direito à penumbra protetora e obrigar o outro a um contínuo strip-tease ante a curiosidade sádica dos holofotes não é descrever nem analisar a guerra assimétrica: é praticá-la. Jornalistas, professores e similares, os “formadores de opinião” ou “intelectuais”, no sentido calculadamente elástico que Antonio Gramsci dá ao termo, são a vanguarda da revolução. Sua função não consiste em mostrar o mundo como ele é, mas transformá-lo naquilo que ele não é. Deformar propositadamente o quadro, portanto, é seu dever profissional número um."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/060724dc.html
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Mais:
http://wpress.olavodecarvalho.org/tag/guerra-assimetrica/
GUERRA ASSIMÉTRICA NA VENEZUELA
O acontecimento foi omitido pela mídia nacional, mas o leitor pode conferir na página http://www.rebelion.org/noticia.php?id=8980 em junho de 2004, o comandante-geral do Exército venezuelano, general Raúl Baduel, discursando no 51º aniversário da Escuela de Infantería, anunciou oficialmente a nova doutrina militar de seu país, baseada no conceito de “guerra do povo” criado pelo comandante vietnamita Vo Nguyen Giap. A idéia é simples, genial e de uma bestialidade a toda prova. Consiste em envolver toda a população na atividade guerreira, de modo a privar o adversário do centro de gravidade do seu ataque – a destruição física do exército convencional – e forçá-lo à escolha impossível entre o genocídio assumido e a autocontenção debilitante.
Sua adoção pelo Vietnã do Norte foi uma das primeiras aplicações do princípio geral que depois viria a chamar-se “guerra assimétrica”, no qual um dos lados se arroga o direito a todos os crimes, a todas as covardias, ao mesmo tempo que amarra o adversário numa complexa rede de cobranças morais perante a opinião pública, levando-o à hesitação e à paralisia. O exército de Giap era, nesse sentido, a exata inversão de um exército normal, que arrisca a vida no campo de batalha para proteger o povo. Seus soldados espalhavam-se e diluíam-se no meio da população, usando-a metodicamente como escudo humano. As mortes de civis deliberadamente provocadas pelo seu próprio governo eram em seguida aproveitadas como material de propaganda contra os EUA.
http://olavodecarvalho.org/guerra-de-covardes/
Guerra fria ou guerra assimétrica?
Olavo de Carvalho
Na verdade, a ocupação principal do governo e da mídia soviéticos no período foi mentir contra os Estados Unidos, enquanto seus equivalentes americanos se dedicavam, com igual empenho, a mentir a favor da URSS. Não só mentir: acobertar seus crimes, proteger seus agentes, favorecer seus interesses acima dos de nações amigas e, não raro, da própria nação americana.
Em lugar do equilíbrio de forças que, secundado ou não por um obsceno equivalentismo moral, ainda aparece na mídia vulgar e nas Wikipédias da vida como retrato histórico fiel, o que se vê hoje é que o conflito EUA-URSS foi aquilo que mais tarde se chamaria “guerra assimétrica”, em que um lado combate o outro e o outro combate a si mesmo.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/140727dc.html
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Nesses episódios, como em centenas de outros, salta aos olhos a articulação do movimento revolucionário, unificando terrorismo, desinformação e protestos de massa. A invulnerabilidade política da guerrilha de Chiapas serviu de modelo para o estudo The Advent of Netwar, de John Arquilla e David F. Ronfeldt, publicado pela Rand Corporation, que pode ser descarregado do site http://www.rand.org/publications/MR/MR789/, que pioneiramente descreveu a nova estrutura “em redes”, infinitamente mais eficaz, que havia substituído a velha hierarquia monolítica dos partidos revolucionários. A mobilização instantânea dessa rede colocava o governo mexicano numa luta inglória contra um inimigo evanescente, “onipresente e invisível”, que nenhuma força armada poderia jamais controlar. (V. o meu artigo “Em plena guerra assimétrica”, DC, 24 de julho de 2006, http://www.olavodecarvalho.org/semana/060724dc.html).
http://wpress.olavodecarvalho.org/a-tradicao-revolucionaria-3/
Olavo de Carvalho - Provar que um esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada tecida com a pele do adversário ingênuo”
http://wpress.olavodecarvalho.org/como-debater-com-esquerdistas/
"O Brasil é um exemplo claríssimo da desproporção entre CIA e KGB. Enquanto há meio século a mídia inteira grita contra a intervenção da CIA no golpe de 1964 sem poder apontar UM NOME SEQUER de agente americano lotado no Brasil na época, mais de TRÊS MIL agentes soviéticos infiltrados em altos escalões do governo brasileiro já foram identificados, e até hoje ninguém reclama de "intervenção da KGB"."
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SOBRE DIÁLOGO COM CRIMINOSOS PSICOPATAS:
"Grupos políticos resolvem seus problemas entrando em negociações, participando de conferências e trabalhando suas diferenças com compromissos de boa-fé que todos os partidos devem cumprir. Isso nunca funcionou com os comunistas, pois eles usam de engano, desprezo pelas leis, violação de tratados, intimidação, subversão e insurreição aberta como ferramentas básicas de conquista. É isso o que torna o comunismo uma conspiração criminosa.
Quando percebemos que o comunismo é uma operação criminosa, muitos novos caminhos de ação se abrem diante de nós. Por exemplo, um problema criminal não é tratado por negociação e compromisso, mas seguindo quatro etapas:
1. Imobilize o criminoso.
2. Torne-o inofensivo.
3. Ganhe sua confiança.
4. Reabilite-o.
Skousen "O Comunista Exposto", pág 316
EM INGLÊS:
Political groups solve their problems by entering into negotiations, attending conferences, and working out their differences with bona fide compromises which all parties are expected to perform. This has never worked with the Communists because they use deceit, disregard of laws, violation of treaties, intimidation, subversion and open insurrection as basic tools of conquest. This makes it a criminal conspiracy.
Once we realize that Communism is a criminal operation, many new avenues of action open before us. For example, a criminal problem is not handled by negotiation and compromise, but by following four steps:
1. Immobilize the criminal.
2. Render him harmless.
3. Gain his confidence.
4. Rehabilitate him.
W. Cleon Skousen, The Naked Communist (1958)
http://yiriyahbenchanan.org/wp-content/uploads/2016/07/TheNakedCommunist_byWCleonSkousen.pdf
"Aqui chegamos à raiz do problema: ninguém jamais deve fazer acordos com funcionários de regimes totalitários, gângsteres ou criminosos, pois pessoas dessa estirpe não representam um Estado legítimo. Tornar-se parceiro dessa gente só faz você um cúmplice no encobrimento do crime, o que compromete sua integridade e pode acarretar sua destruição espiritual, no pior sentido possível. No entanto, os líderes dos atuais governos legítimos parecem estar sempre dispostos a fazer "parcerias" com criminosos totalitários. Ao mesmo tempo, aqueles que já tiveram sua reputação comprometida por causa de suas relações com líderes comunistas ou pós-comunistas se veem obrigados a atacar os homens que estão numa posição moral superior, isto é, aqueles que dizem a verdade a respeito do totalitarismo." (Jeffrey Nyquist - "O Tolo e seu Inimigo")
Só
imbecis presunçosos totalmente desprovidos de cultura marxista podem
acreditar em "relações pragmáticas" com Rússia e China. Tanto para o
governo russo quanto para o chinês, NADA é independente dos seus planos
de expansão imperialista. NADA. O conceito fundamental do marxismo
chama-se TOTALIDADE. Isso está infinitamente acima da compreensão de
"pragmáticos".
O estudo do marxismo e a compreensão das estratégias
comunistas exigem INTELIGÊNCIAS SUPERIORES, não mentes repletas de
chavões da moda.
"Todo comunista é um covarde manipulador e sorrateiro, que esconde por trás de eufemismos como "movimentos sociais", "progressismo", "lutas democráticas" a realidade horrenda dos crimes do seu partido."
O
ATO NÚMERO UM do governo Bolsonaro tinha de ter sido a extinção dos
partidos filiados ao Foro de São Paulo e a punição judicial de todos os
crimes cometidos em favor dessa organização, inclusive pela mídia
chique.
Sem isso, ficar implorando "Deixem-nos trabalhar" é algo como as ovelhas implorarem aos lobos famintos: "Deixem-nos pastar."
RESPEITAR CRIMINOSOS É ARMADILHA ESQUERDISTA EM QUE SEMPRE CAIMOS
COMO DEBATER COM UM ESQUERDISTA
A disputa com o revolucionário é sempre regida por dois códigos simultâneos, dos quais você só conhece um. Quando você menos espera, ele apela ao código secreto e lhe dá uma rasteira.
Provar que um esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada tecida com a pele do adversário ingênuo.
http://wpress.olavodecarvalho.org/como-debater-com-esquerdistas/
TODOS,
na esquerda, querem EXTINGUIR a direita, mas a direita está repleta de
panacas e traidores que só querem conviver democraticamente com a
esquerda.
Se um quer bater e o outro só quer dialogar, imaginem qual dos dois apanha.Tudo o que a direita deixa de fazer em defesa própria acaba se transformando em arma de ataque contra ela.
A CULPA ABSTRATA DE CLASSES X CULPA REAL
A conexão universalmente admitida entre intenção e culpa está revogada entre nós por um atavismo marxista erigido em lei: pelo critério "ético" da nossa intelectualidade, um homem é menos culpado pelos seus atos pessoais que pelos da classe a que pertence (2). Isso falseia toda a escala de valores no julgamento dos crimes. Quando um habitante da favela comete um crime de morte, deve ser tratado com clemência, porque pertence à classe dos inocentes. Quando um diretor de empresa sonega impostos, deve ser punido com rigor, porque pertence à classe culpada. Os mesmos que pedem cadeia para deputados corruptos fazem campanha pela libertação do chefe do Comando Vermelho.
http://www.olavodecarvalho.org/livros/bandlet.htm
SOBRE INVERSÃO COMUNISTA
"A técnica da rotulação inversa - II As premissas lógicas embutidas nas declarações do Prof. Nicolellis e nas reportagens dos sites Viomundo e Fórum não poderiam ser mais evidentes:
1) Dizer qualquer palavra contra o homossexualismo, mesmo de maneira genérica e desacompanhada de qualquer ameaça, é incitação à violência, coisa indigna de pessoas que se dizem cristãs.
2) Um cidadão esclarecido, amante do debate livre e democrático, deve reagir a essas opiniões exibindo-se em público como vítima iminente de atentado, chamando a polícia e fazendo com que os desgraçados opinadores sejam perseguidos como bandidos, acossados como ratos. A reação brutalmente exagerada, espera-se, induzirá o distinto publico a acreditar piamente que violentos são aqueles que emitiram as opiniões, não aqueles que mobilizaram contra eles a força armada do aparato repressor.
Se o leitor queria uma ilustração local do que escrevi sobre a técnica da rotulação inversa, aí está. O emprego constante e obsessivo dessa técnica é uma das manifestações mais corriqueiras da inversão geral da realidade, característica da mentalidade revolucionária." Olavo de Carvalho
http://www.olavodecarvalho.org/semana/110127dc.html
NÃO FORAM REVOLUÇÕES, MAS, SIM, GOLPES COMUNISTAS - REVOLUÇÕES FEITAS NAS PONTAS DOS PÉS PARA NÃO ACORDAR AS VÍTIMAS
Os bolchevistas também foram modelos para os comunistas do futuro servindo-se da camuflagem de suas verdadeiras intenções. Sempre é bom notar que nenhum partido comunista jamais conquistou o poder com base numa plena exposição de seu programa, pela simples razão que em país algum a maioria da população jamais desejou o comunismo.
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/07/nao-foram-revolucoes-mas-sim-golpes.html
Em
todos os casos de tomada do poder pelas forças revolucionárias -- na
França, na Rússia, na China etc. -- o que caracteriza os anos que a
precederam é a timidez ou ausência completa de propaganda
anti-revolucionária. Esse mesmo fenômeno caracterizou os VINTE ANOS do
regime militar no Brasil, coroados pelo triunfo dos comunistas e seus
associados.
Olavo de Carvalho "No estudo do Alexander Soljenitsin sobre as revoluções na França e na Rússia, o diagnóstico é o mesmo nos dois casos: a direita, vilmente atacada, perde porque se preocupa menos em destruir o adversário do que em mostrar moderação."
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2019/01/26/26-1-2019/
Olavo de Carvalho "No estudo do Alexander Soljenitsin sobre as revoluções na França e na Rússia, o diagnóstico é o mesmo nos dois casos: a direita, vilmente atacada, perde porque se preocupa menos em destruir o adversário do que em mostrar moderação."
· Certas vítimas de homicídio são tão desprezíveis quanto os criminosos que as matam. O modelo delas é a velhinha do conto da Flannery O'Connor, "A good man is hard to find", que até dois segundos antes da morte ainda tenta se convencer de que o assassino que a aprisionou é bonzinho e não vai lhe fazer mal.
O
Brasil está repleto de cópias da vovozinha do conto da Flannery
O'Connor, "A good man is hard to find", que prefere antes deixar-se
matar do que admitir que os assassinos são assassinos.
A ética lumpenproletária consiste em sacralizar os vícios e criminalizar as virtudes. A esquerda inteira é isso e nada mais.
O
Brasil é um país onde, se um sujeito estupra e mata uma menininha de
três anos, chamá-lo de assassino e estuprador é uma violência
intolerável.
Olavo de Carvalho 15 de maio de 2004
(...)
Trata-se, isto sim, do uso deliberado da mídia como arma de guerra, subsidiada por pobres desamparados como o sr. George Soros e acionada por meio da organização revolucionária em “redes”, que hoje permite espalhar de modo quase instantâneo, a todas as redações de jornais, rádios e TVs do planeta, as palavras-de-ordem que serão seguidas ao pé da letra, com feroz entusiasmo, pelas massas de militantes e “companheiros de viagem” aí instalados como usuários monopolísticos dos canais de comunicação.
Ao longo de meio século de ensaios, os dois conceitos estratégicos fundamentais da moderna doutrina bélica anti-ocidental, a “guerra assimétrica” e a “guerra informática” ou netwar , acabaram por se articular numa coerência sinfônica infernal que ecoa, sem desafinar, de Pequim a Assunción, de Tashkent a San Francisco.
Guerra assimétrica : inspirada na “Arte da Guerra” de Sun-Tzu, consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário.
Guerra informática : emprego sistêmico das “redes” para controlar a mídia como instrumento de combate.
Some as duas e terá a descrição exata do que vê nos jornais e na TV todos os dias.
O fenômeno já foi bastante estudado. A bibliografia a respeito é tão vasta que não há desculpa para quem ainda tente se fazer de inocente e alegue que estou inventando coisas.
Sobre a guerra assimétrica, o estudo mais atualizado é o de Jacques Baud, La guerre asymétrique ou la défaite du vainqueur (Paris, Éditions du Rocher, 2004). Baud é um analista estratégico suíço, conselheiro de vários governos europeus e autor de uma Encyclopédie des terrorismes. .
Sobre a netwar , a obra-padrão é The Advent of Netwar , de John Arquilla e David F. Ronfeldt, publicado pela Rand Corporation, que pode ser descarregado do site http://www.rand.org/publications/MR/MR789/ .
A eficácia do uso convergente das duas técnicas é variável. Comprovado e inequívoco, em vez disso, é o seu efeito mercadológico, ao menos nos EUA. Ao longo dos últimos anos, a credibilidade da grande mídia norte-americana – isto é, anti-americana – caiu vertiginosamente. Segundo pesquisa do “Project for Excellence in Journalism” (Columbia University), a confiança nos jornais baixou de oitenta por cento para vinte por cento. Hoje, só um entre cada cinco americanos acredita nas notícias que lê. A credibilidade do presidente Bush é imensamente superior: o empenho em desacreditá-lo funciona às avessas. Ele pode perder votos, mas não tanto quanto os jornais que o atacam perdem leitores.
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