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domingo, 7 de julho de 2019

NÃO FORAM REVOLUÇÕES, FORAM GOLPES COMUNISTAS - REVOLUÇÕES FEITAS NAS PONTAS DOS PÉS PARA NÃO ACORDAR AS VÍTIMAS


Alguns leitores poderão ter dúvidas quanto à razão por que usamos a expressão "assalto" ou "conquista" em lugar da outra mais comum que é "revolução". A razão é simplesmente que os processos aqui descritos pelos quais os comunistas se apossam do poder, não podem ser precisamente descritos como revolução. Em muitos países os comunistas não fizeram uma verdadeira revolução, mas foram simplesmente instalados no poder pelo Exército Vermelho. Muito poucos países tornaram-se comunistas por meio de verdadeiras revoluções. 

O golpe da Mongólia foi uma espécie de ensaio geral para os golpes que se seguiram na Europa Oriental e Coréia do Norte. Em 1921 o país foi ocupado por um exército sob o comando de um russo branco, o Barão von Ungern-Sternberg que, assim, proporcionou aos blochevistas um pretexto para invadir a Mongólia e "libertá-la". Antes de fazer isso, no entanto, os bolchevistas ajudaram um pequeno grupo de mongóis a organizarem um partido revolucionário, um governo provisório no exílio e um exército. Esse pequenino exército mongol conseguiu vir da Sibéria e invadir a Mongólia onde logo depois chegava o governo provisório. Uma vez em território mongol, ESTE "GOVERNO" FEZ UM APELO AOS SOVIÉTICOS PEDINDO AJUDA MILITAR para "libertar" o país do jugo opressivo de von Ungern no que foi prontamente atendido pelo Exército Vermelho. 

As forças soviéticas logo derrotaram von Urgern e sob seus auspícios organizou-se um novo governo em Julho de 1921. Havia muito poucos comunistas na Mongólia, o povo era atrasado e conservador, os bolchevistas perceberam que o país não estava pronto para uma revolução e não se aventuraram a estabelecer um regime soviético logo de saída. Em lugar disso permitiram o restabelecimento da monarquia teocrática chefiada (em teoria) pelo chefe da igreja budista. Mas os verdadeiros senhores do país a partir de 1921 foram os Assessores soviéticos que ali se encontravam em quantidade. Apoiados pelo Exército Vermelho eles foram aos poucos transformando a Mongólia em minúscula imitação da União Soviética. 

O assalto à Mongólia Exterior oferece o exemplo mais extremo do uso da TÁTICA DO GRADUALISMO. O processo da sovietização levou quinze ou vinte anos ao passo que na Europa Oriental da década de 1940 levou apenas quatro ou cinco anos. O significado do golpe na Mongólia não vem do fato de ter sido este remoto país o primeiro satélite soviético, mas sim do padrão de táticas adotadas, com a adoção da CAMUFLAGEM e do GRADUALISMO, táticas que foram usadas como normas na onda de revoluções comunistas depois da Segunda Guerra Mundial. A revolução da Mongólia serviu de modelo para os posteriores assaltos comunistas.


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Antes da 1917 não existia no mundo um único regime comunista, mas desde essa época os comunistas conquistaram o poder em cerca de um terço da população mundial (até 1975).  A revolução que iniciou todos as outras, tornando-as possíveis, foi a tomada do poder na Rússia pelos Bolchevistas. Muitas delas foram modeladas pelo exemplo russo. De que maneira serviu a conquista bolchevista como protótipo para as revoluções futuras? Seguindo os seguintes padrões: 

1 - USO DA FORÇA ARMADA - O golpe bolchevista foi parecido com a maior parte das revoluções já que foi  principalmenteuma operação militar levada a cabo por destacamentos armados e organizados. A versão oficial é que tudo foi um levante espontâneo das massas trabalhadoras, mas, embora a revolução de março de 1917 tenha sido espontânea, a revolução bolchevista de Lenin não foi. A principal razão da vitória bolchevista foi que no momento crucial Lenin recebeu um apoio maior das das forças navais e do exércitodo do que Kerensky. As massas mal sabiam o que estava acontendo. O emprego das forças armadas serviu como modelo para a maior parte dos futuros golpes comunistas.

2 - USO DA PROPAGANDA - Uma segunda maneira onde as táticas de 1917 serviram como protótipo, foi no habilidoso uso da propaganda. Lenin era muito favorável ao uso de chavões e lemas que atraíssem as massas e a sua proposta de "Pão, paz e terra" mostru-se irresistível para grande parte do povo russo. Anos mais tarde, os comunistas da Europa Oriental mostraram-se também eficientes propagandistas, sem levar em conta se cumpririam ou não suas promessas. 

3 - DESUMANIDADE - Uma característica de Lenin e seus adeptos era a facilidade de adotar quaisquer meios para chegar ao poder. Lenin não recuava ao violar princípios democráticos e se dispunha a matar centenas de milhares de pessoas para manter seu domínio. Em contraste com isso, os membros do governo provisório eram comparativamente decentes, honrados e sinceros, sempre esperando que vencesse a democracia. O princípio de Lenin, pelo qual os fins justificam todos os meios, foi aplicado por seus discípulos nos assaltos comunistas da década de 1940, enquanto seus adversários não comunistas ingenuamente aderiam às regras do processo democrático. (Guerra Assimétrica)

4 - O PARTIDO - Outra estratégia determinante foi tipo de partido político criado por Lenin. Partidos altamente centralizados, rigidamente disciplinados e dirigidos por uma elite de revolucionários profissionais cuidadosamente selecionados. Durante a luta pelo poder na Rússia, e depois em outros países, os partidos comunistas organizados de acordo com esses princípios demonstram repetidamente que uma minoria bem disciplinada pode facilmente derrotar uma maioria desorganizada e dividida.A "arma organizacional" do Partido Comunista provou ser de importância capital em todas as conquistas do poder.

5 - PLANEJAMENTO - Uma das razões para o triunfo dos bolchevistas era o simples fato de eles fazerem planos para o assalto ao poder, enquanto os outros partidos revolucionário nada faziam. Lenin desconfiava profundamente da espontaneidade. Já em 1902 ele dizia que as massas não eram dignas de confiança para levar a cabo a sua própria revolução. 

6 - USO DA CAMUFLAGEM - Os bolchevistas também foram modelos para os comunistas do futuro servindo-se da camuflagem de suas verdadeiras intenções. Sempre é bom notar que nenhum partido comunista jamais conquistou o poder com base numa plena exposição de seu programa, pela simples razão que em país algum a maioria da população jamais desejou o comunismo. Lenin, por exemplo, escondeu suas intenções de coletivização da agricultura, de que o controle das fábricas não ficaria nas mãos do operario, etc. Mas ele não praticou tanto a camuflagem como os comunistas posteriores. Em 1917, os bolchevistas reconheceram que estavam se apossando do poder ilegalmente, ao passo que os comunistas da década de 1940 faziam tudo para aparentar legalidade. Na Europa Oriental os governos de coalisação, que supostamente representavam vários partidos políticos, eram formados, faziam eleições, formava-se o parlamento e formulava-se constituições, tudo numa auréola simulada de processo demecrático. Enquanto Lenin se gabava que sua revolução um completo rompimento com o passado, os futuros comunistas em outros países tentavam passar uma impressão de continuidadecom tudo o que havia de bom no passado, até mesmo permitindo que um rei ou presidente ficasse como figura de proa do governo de um regime dominado pelos comunistas.
Os bolchevistas pagaram um alto preço por proclamar abertamente que pretendiam introduzir o comunismo: despertaram um forte oposição ao seu golpe e tiveram que travar uma longa e sangrenta guerra civil. Depois da década de 1940 o método da camuflagem, do enganção e do gradualismo passou a fazer parte da ação revolucionária comunista.

(Texto com base no livro de Thomas T. Hammond, Anatomia da Subversão)


1992 foi o ano que marcou um vertiginoso ponto de inflexão. Foi quando uma série de movimentos estranhos, inovadores e aparentemente sem conexão começaram a brotar em distintos lugares do mundo em geral, e da América Latina em particular. Com o amparo de 458 ONGs criadas repentinamente para propagar um relato pré-colombiano fictício, em 12 de Outubro ocorreu na Bolívia a primeira marcha "indigenista", aproveitando a data exata dos "500 anos de submissão", na qual já se destacava a liderança do jovem Evo Morales. Um pouco mais ao sul, na Argentina democrática de 1992, apareceu em cena a primeira "Marcha do Orgulho Gay", e na cidade do Rio de Janeiro, levaram-se adiante as sessões de "ecologismo popular" que apareceu com 1500 organizações de todo o mundo para debater e redefinir estratégias, incluindo a reivindicação da chamada "deusa ecológica". Nesse mesmo ano, na Venezuela, Hugo Chávez liderou duas tentativas de golpe de Estado, nas quais pretendia matar o presidente Carlos Pérez, e de fato mataram 20 pessoas. Desse feito extraiu a celebridade para assumir, 7 anos depois, a liderança do país.
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/06/em-1992-o-politicamente-correto-invadiu.html 



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Os revolucionários sempre contaram com a ignorância e o despreparo do povo. Hoje, um povo informado e alerta pode identificar o golpe no início. Por isso a esquerda sempre lança mão da ocultação e do controle da informação.

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DILMA CONFESSA https://conspiratio3.blogspot.com/2022/01/gustavo-gayer-dilma-confessa-dilma.html

DILMA - Não dá pra comparar a gestão do Brasil com a gestão da Venezuela. É incomparável.

ALTMAN - Eu compreendo o argumento da senhora, mas o chavismo fez uma aposta na mobilização social permanente.

DILMA - Não. O chavismo fez uma aposta no Exército. 

ALTMAN - Não só no exército, presidenta.

DILMA - Fundalmentalmente. A não ser que a gente seja ingênuo. Fundalmentalmente. 

DILMA - Onde estiver o Exército, nunca acredite que as mobilizações paramilitares ocorram sem a cumplicidade dele.

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OLAVO DE CARVALHO  - "Não se esqueçam: em TODOS os países onde o comunismo foi implantado, o povo estava maciçamente CONTRA, e nada pôde fazer. A violência, o cinismo e a determinação da elite revolucionária não têm limites. Combatê-la com meias-medidas é fortalecê-la."  
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Olavo de Carvalho "Red Holocaust", de Steve Rosefielde (Routledge, 2010), é provavelmente o mais completo e rigoroso estudo sobre o genocídio promovido pelos regimes comunistas. Seu capítulo mais impressionante é a descrição de como, DURANTE MEIO SÉCULO, os cientistas sociais do Ocidente fizeram tudo para esconder os dados sobre o morticínio.
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"Como enfatizou o sociólogo Daniel Chirot, lidamos com dois tipos de regimes despóticos: tiranias de corrupção (as tradicionais) e tiranias de certezas, baseadas na hubris ideológica." (Vladimir Tismaneanu)
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"O que não percebem é que, em ambos os casos, se trata da aplicação de um mesmo princípio básico da estratégia revolucionária, que é a progressiva substituição do sistema de legitimidades vigente por um novo sistema fundado na solidariedade partidária mafiosa. Não se trata nem de sugar vantagens ocasionais para o MST, nem de proteger improvisadamente um criminoso vermelho de colarinho branco. Estas são apenas oportunidades para a aplicação do princípio. Ao postular abertamente vantagens ilícitas para seus protegidos ou festejar descaradamente a impunidade do corrupto-mor, o esquema esquerdista dominante está enviando à nação uma mesma mensagem, que os analistas de plantão podem não perceber, mas que cala fundo no subconsciente do povo e impõe, com a força do fato consumado, o império da nova lei. Traduzida em palavras, a mensagem diz: “A velha ordem constitucional acabou. O Partido-Príncipe está acima de todas as leis. Ele é a fonte única de todos os direitos e obrigações.”
Em todas as revoluções socialistas, essa mudança do eixo da autoridade é ao mesmo tempo o mecanismo básico e o objetivo essencial. Na Rússia, anos de boicote à administração oficial e de parasitagem das suas prerrogativas pelos sovietes antecederam a proclamação explícita de Lênin ao voltar do exílio: “Todo o poder aos sovietes”. Há décadas o MST, que tem uma estrutura e composição interna absolutamente idênticas às dos sovietes – não constituindo uma organização agrícola, mas um todo político-militar complexo, com especialistas em todas as áreas, do marketing à técnica de guerrilhas – já vem habituando a opinião pública a aceitar passivamente a sua cínica usurpação de direitos auto-legados, passando por cima da lei. Desde o instante em que o governo do sr. Fernando Henrique Cardoso – cúmplice consciente de um processo que ele conhece mais do que ninguém – aceitou alimentar com uma pletora de verbas públicas uma entidade legalmente inexistente, estava instaurado o direito à ilegalidade em nome da superior legalidade revolucionária. Destruindo voluntariamente a ordem estabelecida, o sr. Cardoso teria sido objeto de impeachment se sua pantomima de “neoliberal” não tivesse entorpecido as lideranças políticas e empresariais hipoteticamente direitistas, tornando-as insensíveis ao desmantelamento da ordem, porque era preferível que viesse “de um de nós” em vez do espantalho petista. Cardoso elegeu-se com o simples endosso da frase “Esqueçam o que eu escrevi”. Poucos meses depois, seu conluio com o MST trouxe a prova de que ele próprio não se esquecera de nada."
http://olavodecarvalho.org/mais-sabios-que-deus/
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"Em resumo, os comunistas apoiam em toda parte qualquer movimento revolucionário contra o estado de coisas social e político existente. Em todos estes movimentos, põem em primeiro lugar, como questão fundamental, a questão da propriedade, qualquer que seja a forma, mais ou menos desenvolvida, de que esta se revista. Finalmente, os comunistas trabalham pela união e entendimento dos partidos democráticos de todos os países. Os comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista!"
Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels, 1848.
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Olavo de Carvalho Quanto mais crimes hediondos se acumulam na sua conta, mais os comunistas têm de se apegar à mentira auto-hipnótica de que representam o bem, a vida e a liberdade. O homem só pode se arrepender das culpas que ele suporta encarar de frente. As que superam a sua coragem de ver transmutam-se em delírio de grandeza. Toda a psicologia da esquerda nacional consiste nisso e em nada mais.
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Olavo de Carvalho "O Brasil é um exemplo claríssimo da desproporção entre CIA e KGB. Enquanto há meio século a mídia inteira grita contra a intervenção da CIA no golpe de 1964 sem poder apontar UM NOME SEQUER de agente americano lotado no Brasil na época, mais de TRÊS MIL agentes soviéticos infiltrados em altos escalões do governo brasileiro já foram identificados, e até hoje ninguém reclama de "intervenção da KGB"."

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REVOLUÇÕES FEITAS NAS PONTAS DOS PÉS PARA NÃO ACORDAR AS VÍTIMAS
Estamos numa guerra disfarçada em que a pseudo-imprensa finge fazer jornalismo,  o Legislativo, o Judiciário, o MP fingem cumprir suas funções, mas estão todos unidos numa guerra feroz contra Bolsonaro e a sociedade direita. E Bolsonaro e nós não podemos REAGIR E NOS DEFENDER como se estivéssemos numa guerra porque essa guerra oficialmente não existe... O que faz disso uma GUERRA ASSIMÉTRICA: um lado usa táticas de guerra em período de paz e pode tudo, e o outro é amarrado por regras de um estado de direito fictício, acusado e criminalizado por transgredí-las. Essa situação precisa ser desmascarada publicamente e alardeada pelos Bolsonaros para compensar a omissão e a ação traiçoeira da imprensa e a censura nas redes. Enquanto ainda é possível. Nada disso estaria acontecendo sem o controle da informação.

HOJE, O QUE INTERESSA PARA A ESQUERDA É GERAR NARRATIVAS QUE MOBILIZEM A OPINIÃO PÚBLICA E JUSTIFIQUEM SUAS AÇÕES. OS FATOS SÃO IRRELEVANTES

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GUERRA ASSIMÉTRICA
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/guerra-assimetrica-olavo-de-carvalho_25.html
 
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Comunismo é um mal e não vai evoluir para algo melhor, mais humano, mais razoável porque contém dentro de si o mecanismo repressivo para impedir sua própria correção. Ele tende a se perpetuar como também a se expandir, a menos que uma força externa o impeça.


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