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LIBERDADE DE EXPRESSÃO - CONFRONTO DE INFORMAÇÕES - LIVRE CONCORRÊNCIA DE IDÉIAS - TRIAGEM - FALSA TRIAGEM - SELEÇÃO DOS PIORES -CENSURA - ROGER SCRUTON

 

"A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: A SELEÇÃO DO PIOR." https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/nazismo-e-comunismo-sao-coletivistas.html

 

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ROGER SCRUTON DENUNCIA A DISTORÇÃO PREMEDITADA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO:

As boas teorias deveriam tomar o lugar das ruins, já que as boas são as que sobrevivem à refutação, e o sentido deveria tomar o lugar da falta de sentido, que não tem nada a nos dizer. Nas humanidades, porém, parece vigorar uma espécie de lei de Gresham: as teorias ruins substituem as boas, a falta de sentido substitui o sentido. Há várias explicações para esse fenômeno, algumas mais plausíveis que outras. O ponto importante é que a sobrevivência de uma teoria não depende de sua capacidade de permanecer irrefutável, mas de sua capacidade de tornar a refutação indesejável, impossível ou ambas as coisas. A refutação é indesejável quando a teoria está tão vinculada a uma posição política que se torna quase indistinguível dela; e é impossível quando a teoria está cercada por uma impenetrável muralha de nonsense.  

O jargão afetado e sem sentido é muito mais eficaz na propagação das opiniões de esquerda e progressistas que os argumentos bem fundamentados, pela simples razão de que as opiniões progressistas, quando afirmadas explicitamente, expõem-se a ser refutadas. O objetivo do jargão não é encontrar razões inovadoras para a oposição cultural, mas torná-la incontestável ao colocá-la além do debate racional.     (Resumido de "ARGUMENTOS PARA O CONSERVADORISMO", Roger Scruton)

"O mínimo que pode ser dito é que não estamos negociando com um sistema de crenças sustentadas racionalmente. Como tento mostrar, as proposições importantes do pensamento de esquerda são precisamente aquelas que NÃO PODEM SER QUESTIONADAS. O marxismo-leninismo, por exemplo, reivindica que suas crenças fundamentais têm o estatuto de ciência, ainda que seja claro para qualquer observador neutro que essas crenças foram colocadas ALÉM da ciências, num reino de absoluta autoridade, que jamais poderá ser acessado pelos não iniciados." Roger Scruton https://conspiratio3.blogspot.com/2023/12/gustavo-gayer-urgente-nos-minutos.html

Iurii Piatakov: "Um bolchevique verdadeiro submergiu a tal ponto sua personalidade na coletividade, "o Partido", que pode fazer o esforço para desligar-se das próprias opiniões e convicções... Ele deve estar pronto para acreditar que preto é branco e que branco é preto, se o Partido assim o exigir."  https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/o-crime-de-ter-vida-privada-orlando.html



"Em uma palestra intitulada “Faking It”, o filósofo Roger Scruton expõe como o “kitsch” colonizou especialmente as artes, a religião e a academia na sociedade moderna. Ele aplica o conceito da Lei de Gresham à vida da mente e da alma.

Se bens falsos podem de fato expulsar bens reais, então emoções falsas, arte falsa e erudição falsa podem facilmente degradar emoções reais, arte real e erudição real. Se, argumenta ele, um homem pode obter a mesma coisa fingindo amar uma mulher, como no caso da sedução, ele sem dúvida optará pelo amor fingido; com amor falso, ele pode obter a mesma coisa no final com “pouco ou nenhum custo”. O verdadeiro relacionamento amoroso foi degradado por uma falsificação de sedução lasciva.

Em outro sentido, é tecnicamente muito fácil conceber e criar algumas das coisas que encontramos em exibição em nossas galerias de arte moderna, e esta é uma das razões pelas quais fazer arte moderna é tão popular: geralmente é mais fácil e barato e vem com muito pouco custo de talento, disciplina ou habilidade técnica. Da mesma forma, é muito mais fácil para um graduando redigir um artigo de “resposta do leitor” do que se dar ao trabalho de considerar todo o escopo da crítica formal em uma interpretação literal, muito menos refletir sobre as dimensões alegóricas comparativas de um texto.

Scruton estende seu argumento à pseudo-escola da academia moderna: “Se você cometer o erro de ir para uma universidade e estudar em um departamento de Humanidades, inevitavelmente se verá cercado hoje em dia por falsos filósofos, geralmente com um nome francês associado a isto." Ele cita o seguinte exemplo de Jacques Lacan:

é a ligação entre significante e significante que permite a elisão da qual o significante instala a falta-ser na relação objetal valendo-se do valor de 'referência' que possui a significação para investi-la do desejo que visa a muito falta suporta…

E de Deleuze e Guattari:

[No] conceito da outra pessoa, o mundo possível não existe fora do que o exprime, ainda que se distingue dele como expresso e expressão; e o rosto por sua vez é a vizinhança das palavras para as quais já é o megafone...

Scruton acrescenta que desses “charlatães influentes” pode-se fazer um poema muito interessante reorganizando todas as palavras em seu comentário, mas o resultado seria que ainda assim nunca se chegaria a um significado. Esta é a Lei de Gresham em ação na teoria crítica: “pensamento ruim expulsando pensamento bom”.

Mas o Dr. Scruton não é o único a expor a pseudo-bolsa em voga em muitas universidades. Alan Sokal também notou isso. (Joshua Gibbs já mencionou o “caso Sokal” antes.) Em 1996, Sokal publicou um artigo em uma revista acadêmica pós-moderna chamada Social Text . Ele queria ver se “uma das principais revistas norte-americanas de estudos culturais...[iria] publicar um artigo generosamente salgado com disparates se (a) soasse bem e (b) lisonjeasse os preconceitos ideológicos dos editores”.

Tanto para a integridade acadêmica. Na realidade, a “nova linguagem” generalizada não é nada nova ; o jargão acadêmico e a erudição sem sentido existiam há cerca de um século, pois Hilaire Belloc investiu contra a linguagem da “Alta Crítica” mesmo naquela época. Há uma diferença entre o discurso intelectual real e o discurso intelectual falso, entre a interpretação real e a falsa interpretação. “É um pouco como a religião mística”, diz Scruton, “que promete todos os benefícios da religião real sem ter que acreditar em nada”. Essa ideia de crença está no cerne do problema.

Talvez o maior contraste com essa crise moderna na fidelidade e no significado da linguagem seja encontrado na imagem das “palavras aladas” de Homero. É quase impossível imaginar como esse fragmento onipresente e belo é meramente acidental ao estilo homérico, pois aparece 125 vezes na Ilíada e na Odisseia . “Nos tempos modernos”, escreve FM Combellack, “quase nenhum comentarista de Homero que se preze se sentiu capaz de omitir comentários mais ou menos longos sobre palavras aladas” (21). Tal descrição geralmente acompanha o discurso dos deuses ou a eloqüência de um mortal. Durante os jogos fúnebres de Pátroclo, por exemplo, Nestor fala “palavras voadoras” (23.696), respondendo com gratidão ao presente de caridade de Aquiles.

Mas, independentemente do que os estudiosos tenham dito sobre “palavras aladas”, vamos nos contentar com uma interpretação no que se refere à linguagem e ao conteúdo dos acadêmicos modernos. O significado parece claro na metáfora: Homero compara a fala ao vôo alado de um pássaro. Que outra imagem poderia transmitir ou “transportar”, como sugere a palavra metáfora , o conteúdo e a beleza da alma de alguém melhor do que um pássaro voando? Digamos, portanto, que quando alguém tem “palavras aladas”, a mensagem chegou ao seu destino.

Em termos semióticos, o conteúdo do significado foi transmitido incólume ao receptor do significante. Mas o bardo simplesmente usa “palavras aladas”. E, no mínimo, aquela frase simples e humana expressa como o sentido da fala pode fazer a viagem de porto a porto, com segurança sobre a vasta e vazia extensão do oceano; palavras com asas reais não caem como Ícaro no mar.

Mas muitos estudiosos recentes parecem duvidar da confiança de Homero nas “palavras aladas”. Para eles, a linguagem é uma pomba falsa e caída, incapaz de trazer significado em vôo; e porque o pós-moderno é cético em relação à linguagem, ele também é cético em relação ao significado. Podemos confiar em nossas palavras? Como sabemos o que um autor realmente quis dizer? Olhando para uma distância tão vaga, que pomba alada pode cruzar o oceano para carregar com segurança o significativo ramo de oliveira?

Talvez a raiz dessa dúvida em relação à linguagem esteja na ideia de que não há sentido no mundo que não façamos para nós mesmos; talvez a falta de confiança no significado universal tenha levado à crença de que a linguagem é um vaso que vaza, que não se pode confiar no logos e que a intenção de um autor está repleta de “deslizamentos” de significado. Ao contrário dos estudiosos pós-modernos, porém, Homero acreditava no significado das palavras e nos lembra que, embora a beleza da fala seja algo divino, ela não é exclusivamente divina. Pois vemos que os humanos também compartilham essa habilidade com os deuses. O abismo clama ao profundo em Homero, e descobrimos que os mortais também podem enviar com segurança suas “palavras aladas” no vôo turbulento da existência humana.

Tudo isso, claro, levanta muitas questões sobre o que fazer com a crise nos departamentos de Humanidades. O que isso significa para o futuro do estudo acadêmico em Humanidades? Como um retorno às abordagens antigas ou medievais da linguagem pode afetar os modos atuais e futuros de pesquisa literária no ensino superior? Como o cultivo da hermenêutica antiga e medieval pode reorganizar as prioridades críticas do discurso acadêmico hoje?

Mais uma vez, não podemos olhar além da exegese medieval, que como um princípio unificador pode melhor organizar e santificar as prioridades críticas das Humanidades. O método Quádruplo, por exemplo, não é meramente uma forma entre muitas formas de leitura; em vez disso, mantém juntos o Um e os Muitos em harmonia.

Em contraste, os métodos modernos de interpretação oferecem (na melhor das hipóteses) um insight estéril, muitas vezes no final provando ser apenas um fetiche privado. Uma breve pesquisa sobre a exposição “Resposta do Leitor” em alunos de graduação deve mostrar isso. A hidra de muitas cabeças da Teoria Crítica moderna, que agora compreende grande parte do estudo central das Humanidades, é insuficiente para compreender o significado das obras da Tradição Literária Ocidental, especialmente aquelas dos períodos medieval e renascentista; As leituras marxistas, feministas ou psicanalíticas não apenas carecem de competência imaginativa e precisão, mas também carecem de caridade para preservar a intenção e o significado autoral.

Em vez de procurar apenas evidências para justificar os preconceitos e predileções do leitor, entretanto, a exegese medieval possui a capacidade única de abranger tanto as preocupações do leitor quanto a preservação da intenção do autor; ele permite a diferença dentro de sua unidade. Isso também não é necessariamente uma rejeição das preocupações marxistas, por exemplo, mas sim uma reordenação de suas prioridades. Em última análise, o marxismo (e o feminismo) é uma leitura moral; a crítica arquetípica é uma leitura alegórica; o formalismo é uma leitura literal profunda. Além disso, podemos dizer que tal hermenêutica preserva todos os transcendentais do significado, não apenas o Verdadeiro (o literal, gramatical-histórico), mas também o Bem ( moralia, ou o tropológico) e o Belo (o alegórico e o anagógico). A leitura quádrupla é em si uma cruz tipológica na qual se estendem as várias e díspares preocupações do que significa ser humano, pois somente uma hermenêutica da caridade pode simultaneamente manter em equilíbrio as preocupações literais, morais , alegóricas e anagógicas na literatura .

https://circeinstitute-org.translate.goog/blog/blog-fallen-dove-critical-theory/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-PT&_x_tr_pto=sc 

 

 

É dito por grande parte da alta cultura ocidental que vivemos em uma era de “pós-verdade”, o que significa que, embora haja ampla acessibilidade total à verdade através da internet, muitas vezes é visto que as pessoas absorvem e repetem falsidades e informações erradas. É como se um fac-símile da Lei de Gresham fosse verdadeiro no discurso político: assim como a lei original afirma que, em uma economia, o dinheiro ruim expulsa o bom, no diálogo, a falsidade cada vez mais expulsa a verdade. No entanto, gostaria de propor um patógeno diferente, que está igualmente infectando e devastando nosso discurso coletivo – esse patógeno é a mentalidade pós-argumento presente na conversa moderna.

Engajar-se em um argumento significativo requer um número considerável de pré-requisitos de ambos os lados, sendo o mais importante um acordo de que a racionalidade, e não o dogma, deve ser a força propulsora por trás da verdade de um argumento. Este vê no outro uma racionalidade que é fundamentalmente como o nosso próprio sentido da razão, e que através da conversa podemos almejar desenvolver uma visão mais abrangente do que é verdadeiro, e descartar o que é falso. Isso é fundamental para um debate, pois entende o outro como tendo a natureza racional e livre para fazer o debate valer a pena. Pressupõe que o outro tenha alguma semelhança de razão no cerne de seu argumento, independentemente de quão torturado ou equivocado seja; tornando assim possível estabelecer um resultado no sistema credível da lógica e da razão.

A mentalidade pós-argumento procura minar esse pré-requisito do debate, atacando a liberdade e a racionalidade do outro. Isso geralmente é feito patologizando o outro como tendo alguma motivação oculta, que o torna nada mais do que uma marionete desconhecida com cordas invisíveis. Isso encerra o propósito do argumento, pois a única coisa que está sendo avançada não é a busca da verdade, mas a insidiosa vontade oculta do 'mestre das marionetes'. Isso facilita a mentalidade de: sou apenas eu, o detentor iluminado dessa mentalidade, que pode decifrar e descobrir esse mentor secreto e, assim, expor meu oponente como sendo nada mais do que um autômato. Como expus essa realidade para todos verem, devo, portanto, ter uma visão mais completa e abrangente da sociedade e de sua verdadeira natureza. Como disse Roger Scruton, “é como se fosse uma arma, embora brandida na frente do oponente, encontrasse enfiada em suas costas”.

Não há como negar essas reivindicações das cordas etéreas, pois a negação é apenas mais uma evidência de sua existência e da astúcia do mestre de marionetes que deseja se esconder; estamos presos em uma bela armadilha catch-22. É como se ao responder 'Não' à pergunta 'Você é um membro dos Illuminati?' eu respondesse: "Bem, isso é o que um membro dos Illuminati diria, não é?" A falta de falsificabilidade desta noção não faz nada para provar a verdade da teoria, em vez disso, estabelece a teologia preferida que olha para ver além do argumento e, portanto, além da pessoa individual argumentando, e no “real” e “oculto”. motivações que existem neste estado absurdo e irreal.

Karl Marx é a fonte mais abundante dessa mentalidade no mundo contemporâneo, pois vendo o mundo através das lentes da dialética marxista e da crítica social, recebe-se imediatamente a arma para enfiar nas costas do debate ou argumento lógico. Seu oponente é simplesmente um proponente da 'ideologia burguesa' e um 'reacionário', você é um socialista e, portanto, pode ver as cordas etéreas sendo puxadas pelo sistema capitalista, que fazem seu oponente resistir à inevitável e justa revolução dos trabalhadores, e o comunista utopia que certamente se seguirá. Marx propôs sua teoria como uma ciência (busca/preservação da verdade), em oposição ao pensamento burguês que apenas ideológica (busca/preservação do poder). Mas como o marxismo é uma ciência? O marxismo é uma ciência porque expõe a ideologia burguesa, mas sabemos que é ideologia pelo uso da “ciência” marxista e, assim, entramos em um círculo argumentativo. O marxismo enfraquece seu oponente simplesmente explicando toda a sua existência e tratando seu texto fundador como uma escritura sagrada e, portanto, incontestável. Althusser, um “filósofo” marxista, diz que O Capital de Marx só pode ser entendido uma vez que seus axiomas sejam adotados e, portanto, se você critica o marxismo, simplesmente não entende o marxismo e, se entende o marxismo, sabe que Marx está certo. Não há nada deixado para o leitor escolher além dessa visão, pois ela toma para si o manto da verdade última e, portanto, deve descartar todas as outras perspectivas explicando-as.

Esse requisito de olhar além do argumento não é, obviamente, exclusivo da extrema esquerda ou do socialismo, com muitas reivindicações de inspiração religiosa também assumindo esse relacionamento sem compromisso com a busca da verdade; no entanto, é muito menos prevalente na Grã-Bretanha, como é um país amplamente secular/não religioso, então não sinto necessidade de falar sobre isso aqui.

Se você tentou uma conversa racional nos últimos anos, pode concordar que, uma vez adotadas em nível social, essas ideologias/teologias tornam o discurso impossível com todos os envolvidos que acreditam possuir a verdade absoluta e as lentes penetrantes para ver além da necessidade para o discurso intelectual e racional. O diálogo se torna um empurrão interminável de teorias implacáveis e infalsificáveis, onde tudo é reivindicado e explicado, mas nada é melhorado ou mesmo compreendido. Devemos retornar e afirmar os pré-requisitos de qualquer diálogo e discurso racionais se quisermos ouvir qualquer conversa racional em um nível macro e voltar a nos alinhar com a verdade sobre a teoria.

thewitnessexeter

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A REVOLUÇÃO DOS RESSENTIDOS

É claro que os primeiros ressentidos (revolucionários) morrerão, muitos deles vítimas da máquina que construíram para destruir os outros. Talvez algum deles morra de causas naturais, embora uma das lições da história recente seja a descoberta de que são poucos. Por fim, a máquina passará a funcionar em piloto automático, e seu software se solidificará em seu hardware. Este é o estágio final do totalitarismo, um estágio que não foi alcançado pelos jacobinos nem pelos nazistas, mas apenas pelos comunistas. Em tal circunstância, que Václav Havel ousou chamar de "pós-totalitária", a máquina controla a si mesma e é abastecida por sua própria destilação do ressentimento original. As pessoas aprendem a "viver dentro da mentira", como disse Havel, e praticam suas traições cotidianas com uma condescendência rotineira, pagando sua dívida com a máquina e esperando que alguém, em algum lugar, saiba como desligá-la. (Texto com base em "ARGUMENTOS PARA O CONSERVADORISMO" de Roger Scruton)   



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A mentira repetida mil vezes só vira "verdade" se silenciarem as críticas e as perguntas. Nenhuma outra opção deve emergir nas mentes. E eles sabem que a democracia se faz pelo debate livre, pela livre concorrência de ideias, pela busca da verdade. É ISTO o que elege os melhores. É esta a verdadeira eleição, que se processa continuamente. E este é o problema deles. O comunismo é um sistema psicopático, sem verdade e sem a liberdade de buscá-la, onde só resta a voz dos censores.


"De acordo com a fórmula de Stalin, a crítica era o mesmo que oposição; a oposição inevitavelmente implicava conspiração; a conspiração significava traição. Algebricamente, portanto, a mais leve oposição ao regime ou a falha em reportar tal oposição era equivalente ao terrorismo". (Vladimir Tismaneanu, "O Diabo na História")

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"O cidadão, no sistema comunista, vive oprimido (...) Em última análise, todos os jornais são oficiais, bem como o rádio e outros meios de comunicação. Os resultados de tudo isso não são grandes, e em nenhum caso correspondem aos meios e medidas empregados. Porém, resultados consideráveis são conseguidos tornando IMPOSSÍVEL A MANIFESTAÇÃO DE OPINIÕES que não sejam as oficiais e combatendo as idéias contrárias. " (Milovan Djilas – “A Nova Classe”)

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PROIBIR O HOMEM DE PENSAR E OBRIGÁ-LO A EXPRESSAR PENSAMENTOS QUE NÃO SÃO OS SEUS, É A PIOR FORMA DE TIRANIA.  A limitação da liberdade de pensamento não constitui apenas um ataque a direitos sociais e políticos específicos, mas também ao próprio ser humano como tal. Milovan Djilas – “A Nova Classe” https://conspiratio3.blogspot.com/2014/04/a-censura-e-pior-que-mentira-mentira.html 

OLAVO DE CARVALHO · Vocês já repararam que o processo normal de concorrência de opiniões na democracia -- o debate franco e aberto em busca da aprovação da platéia -- foi totalmente eliminado, substituído por intimidações, boicotes financeiros, processos judiciais, censura, supressão de notícias e documentos, etc.? Em suma: acabou a civilização, estamos em plena barbárie. E tudo isso por obra dos bonzinhos e educadinhos. adeptos dos "direitos humanos", né?

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"Se querem saber agora por que os temas fundamentais não podem ser enxergados e discutidos na sua essência, por que as atenções são sempre desviadas para detalhes laterais e por que, em suma, nenhum problema neste país tem solução, a resposta também não é difícil: quem molda os debates públicos, por definição, é a elite dominante, e esta não permite que nada seja discutido exceto nos moldes do seu vocabulário, dos seus interesses, da sua agenda, da sua irresponsabilidade psicótica, da sua ambição megalômana, da sua auto-adoração abjeta."
https://olavodecarvalho.org/tag/universidades-brasileiras/

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OLAVO DE CARVALHO - "Como foi possível que idéias tão inconsistentes, tão maldosas e tão desastradas tenham adquirido a autoridade moral de que ainda desfrutam nos setores nominalmente mais cultos da população?" 

"Hoje em dia, bilhões de pessoas no mundo, independentemente de suas crenças e ideologias, já não podem conceber o Bem senão sob a forma de uma sociedade futura, o pecado senão como opsição ao advento dessa sociedade, a eternidade senão como algum tipo de “justiça social” (as concepções variam) a ser alcançada no instante perpétuo do século seguinte, do milênio seguinte ou sabe-se lá quando. Como, porém, os instantes passam e o futuro jamais chega porque continua futuro por definição, ninguém pode olhar para trás e confessar os pecados e crimes hediondos que cometeu para alcançá-lo. O culto invisível do instante perpétuo não apenas absolve por decreto tácito as matanças, os genocídios, o horror e a desumanidade dos regimes revolucionários, mas dá a todos os ativistas do mundo a licença para continuar oprimindo e matando indefinidamente, sempre em nome das lindezas hipotéticas de um futuro impossível.

Essa é a força, intrinsecamente anti-humana e diabólica, que faz as multidões servirem ao mal em nome do bem." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/olavo-de-carvalho-forca-diabolica-que.html

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"Sabem por que, nos anos 50, os bem intencionados esforços do Parlamento americano para acabar com o comunismo em Hollywood fracassaram? Porque concentraram suas baterias na PROPAGANDA comunista e nem ligaram para o principal da história, que era a censura e o boicote exercidos pelos comunistas sobre os seus adversários. No fim os comunistas, que tinham inventado e posto em ação a primeira "lista negra", acabaram, com sucesso, usando essa expressão como arma de autodefesa." https://conspiratio3.blogspot.com/2020/11/censura-o-esquerdismo-sobrevive-da.html

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"O domínio comunista do sistema de ensino consiste em dez por cento de propaganda e noventa por cento de boicote, proibição e censura das opiniões divergentes, por meio, inclusive, de intimidação direta e punições. O problema não é "doutrinação". É CONTROLE HEGEMÔNICO." https://olavodecarvalhofb.wordpress.c... 

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OLAVO DE CARVALHO - A FORÇA DIABÓLICA QUE FAZ AS MULTIDÕES SERVIREM AO MAL EM NOME DO BEM - "Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa."

"Hoje entendo que o esquerdismo não é um ideal, uma crença, uma filosofia: é uma doença moral horrível, a substituição do senso instintivo do bem e do mal por um conjunto de artifícios lógicos que, por etapas, vão levando da mera perversão à inversão completa, à santificação do mal e à condenação do bem." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/olavo-de-carvalho-forca-diabolica-que.html

Suprimida a Lei Natural, o comunismo desencadeia o mal sem limites:

Encíclica Divinis Redemptoris
Horrores do Comunismo na Espanha

"Não é esta ou aquela igreja destruída, este ou aquele convento arruinado; mas, onde quer que lhes foi possível, todos os templos, todos os claustros religiosos, e ainda quaisquer vestígios da religião cristã, posto que fossem monumentos insignes de arte e de ciência, tudo foi destruído até os fundamentos! E não se limitou o furor comunista a trucidar bispos e muitos milhares de sacerdotes, religiosos e religiosas, alvejando dum modo particular aqueles e aquelas que se ocupavam dos operários e dos pobres; mas fez um número muito maior de vítimas em leigos de todas as classes, que ainda agora vão sendo imolados em carnificinas coletivas, unicamente por professarem a fé cristã, ou ao menos por serem contrários ao ateísmo comunista. E esta horripilante mortandade é perpetrada com tal ódio e tais requintes de crueldade e selvajeria, que não se julgariam possíveis em nosso século.
Ninguém de são critério, quer seja simples particular, quer homem de Estado, cônscio da sua responsabilidade, ninguém absolutamente, repetimos, pode deixar de estremecer de sumo horror, se refletir que tudo quanto hoje está sucedendo na Espanha, pode amanhã repetir-se também em outras nações civilizadas.
Nem se pode asseverar que semelhantes atrocidades são conseqüências fatais de todas as grandes revoluções, como excessos esporádicos de exasperação, comuns a qualquer guerra: não, são frutos naturais do sistema, cuja estrutura não obedece a freio algum interno. Um freio é necessário ao homem, tanto individualmente como socialmente considerado; e é por isso que até os povos bárbaros reconheceram o vínculo da lei natural, esculpida por Deus na alma de cada homem. E, quando a observância dessa lei foi tida por todos como um dever sagrado, viram-se nações antigas atingir um tal esplendor de grandeza, que espanta, ainda mais até do que é razão, aqueles que só superficialmente compunham os documentos da história humana. Mas quando se arranca das mentes dos cidadãos a própria idéia de Deus, necessariamente os veremos precipitar-se na crueldade mais selvagem, e na ferocidade dos costumes."

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"Enquanto as FAKE NEWS podem eventualmente ser desmentidas, o indivíduo não tem essa possibilidade com as HIDDEN NEWS. Afinal, ele sequer sabe que não sabe de determinada informação." https://conspiratio3.blogspot.com/2018/03/pior-do-que-fake-news-e-hidden-news-os.html 

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"Na verdade, cada instituição democrática tem seus limites e insuficiências, coisas que sem dúvida compartilha com todas as outras instituições humanas. Mas o remédio que Trotsky e Lênin encontraram, a eliminação da democracia como tal, é pior que a doença que supostamente pretende curar; pois faz cessar a única fonte vivente da qual pode vir a correção de todas as insuficiências inatas de instituições sociais. Esta fonte é a vida política enérgica, sem entraves e ativa das mais amplas massas de pessoas". Rosa Luxemburgo

 

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Quem pede a censura? Os mentirosos, que temem o enfrentamento com a verdade; os poderosos, que têm o poder de censurar e blindar o mal e querem mais; e, enfim, toda a esquerda, que não comunga com o princípio e o critério da verdade que ordena a civilização. Quem pede a censura não quer ou não crê no poder da verdade, na livre concorrência das idéias e na eleição das melhores. Abomina a liberdade de buscar a verdade. A pressão e a opressão são componentes da ideologia, do pseudo-conhecimento e de outras imposturas que são a esquerda. 

Sem a verdade como princípio e critério, o mecanismo de concentração de poder age sem controle, sem oposição, sem limite. Não existe nada tão perigoso e tão totalitário. Se os sinistros dizem que a democracia está em risco pelo nosso direito de opinar livremente, por que não comentam o risco muito real, e MUITO MAIOR,  do "direito" de concentrar poder que estão criando para si mesmos?  

Ninguém pode ter este poder. Legalizar isto é abusar da falta de senso de proporções, de senso de prioridades e da noção do PERIGO, de que padecem ultimamente os brasileiros sob influência esquerdista.  

TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html

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Por que a opinião se tornou tão influente? Porque os fatos se tornaram irrelevantes. Recupere o valor da verdade e o peso dos fatos, e então a opinião volta ao seu humilde lugar.

QUANTO MENOS VALEM OS FATOS, MAIS IMPORTANTE É A OPINIÃO. QUANTO MAIS IMPORTANTE É A OPINIÃO, MAIS SE JUSTIFICA A CENSURA. QUANTO MAIS SE CENSURA A OPINIÃO, MENOS VALEM OS FATOS.
É A DITADURA DAS PALAVRAS CONSTRUINDO UM PAÍS DE ARAQUE.

A censura tem induzido ao erro e à morte por privação de informações. DRIBLE A CENSURA COMPARTILHANDO OU REPUBLICANDO.  

 

J.R. GUZZO
O esforço do homem, durante séculos e séculos, para aumentar o seu grau de conhecimento está sendo substituído por um esforço contrário, lamenta J. R. Guzzo no portal Metrópoles. E o pior é que esse esforço contrário viceja dentro das universidades, supostos centros do conhecimento: 

Vivemos, hoje, uma praga talvez sem precedentes na história: o esforço do homem, durante séculos e séculos, para aumentar o seu grau de conhecimento está sendo substituído por um esforço contrário. Isso mesmo: há um movimento cada vez mais potente , em todo o mundo, para diminuir o que o ser humano conhece. Ele se manifesta naquilo que se chama de “realidade alternativa”. 

Que diabo é isso? É a repetição maciça de crenças que se apresentam com um atraente uniforme de ciência, mas não passam disso – crenças. Grupos montados na universidade, em institutos de pesquisa, em órgãos de governo que administram a ciência, em ONGs, etc. separam uma ideia, uma convicção ou um princípio do seu agrado, e tratam de transformar esse pacote em verdade científica.

Depois de muita massagem nos fatos, muitos milhões investidos na construção da realidade que lhes interessa e muito barulho na mídia, acabam por anunciar que isso ou aquilo está “provado”. Ponto: o que era fé virou ciência. Os desejos do grupo foram “validados” pela massa de pesquisas que fizeram e passam a ser apresentados como se fossem mais um teorema de Pitágoras.
https://otambosi.blogspot.com/2020/01/vivemos-uma-praga-historica-o-triunfo.html

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O PERIGO REAL DA CENSURA 

A verdade desaparece sem a liberdade de buscá-la. O conhecimento deixa de existir sem a possibilidade de testá-lo ou debatê-lo plenamente. Todas as liberdades e direitos dependem da liberdade de expressão, são defendidos por ela e sem ela estão ameaçados. A censura danifica imensamente mais do que a mentira e os males que ela alega evitar. A censura é o que dá CREDIBILIDADE e longa vida à mentira porque impede o fact checking popular. O que se pode esperar dessa censura se os poderes que nos calam pela força não podem nos calar por argumentos? Se os mentirosos são os censores? O que eles já disseram sobre o risco abissal da censura? Da CONCENTRAÇÃO DE PODER nas mãos de quem controla a informação? Este, sim, é o maior perigo que a História já documentou.

A esquerda sempre alega o bem para fazer o mal. O bem que eles "pretendem" defender é diminuto ou inexistente perto daquele que vão destruir com isso. E é isso que identifica a técnica do pretexto, é essa incoerência, essa transgressão às leis da inteligência, à lógica, ao senso de proporções, de causa e efeito etc. Por exemplo, o acintoso desinteresse pela investigação das consequências, muitas vezes monstruosas, desses decretos, dessas leis. Por isso os remédios da esquerda são sempre piores que a doença. São apenas venenos, concentradores de poder, de efeito cada vez mais amplos e duradouros. 

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO PERMITE DESMASCARAR A MENTIRA CONFRONTANDO INFORMAÇÕES https://conspiratio3.blogspot.com/2014/04/a-censura-e-pior-que-mentira-mentira.html    

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Flávio Morgenstern - Mentalidade cristã X islâmica https://youtu.be/vB7IcYMcXHU  

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A CAÇA ÀS BRUXAS ERA CAÇA A JOSEPH MACCARTHY https://conspiratio3.blogspot.com/2020/12/eua-x-china-uma-nova-guerra-fria-terca.html

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BOMBÁSTICO! FBI, Soros e Polícia Secreta em Vasta Conspiração de Censura no Brasil Investigação de meses revela esforço global para contrariar o populismo em violação à constituição da nação latino-americana (recuperado)

  

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INTERVENÇÃO DIVINA

"Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade." I Timóteo, 2 

Diz Santo Tomás que "pela oração de muitos, às vezes se alcança o que pela oração de um só não se obteria."

CORRENTE DE PRECES - vamos orar na mesma hora, ao meio-dia e/ou às seis da tarde, e/ou nove da noite. Esteja você onde estiver, faça uma oração pelo Brasil e para que a verdade prevaleça e se imponha a todos. Ou siga sua inspiração. Ajude a divulgar e a fazer esta nação orar.

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DESDE 26 de Dezembro 2022, as visualisações deste blog caíram para menos de 10%.   

Se a gente não combater a censura, em breve não vai poder combater mais nada. DRIBLE A CENSURA COMPARTILHANDO OU REPUBLICANDO, NÃO DEIXE A INFORMAÇÃO MORRER!

"Vós sois a luz do mundo" Mateus 5:14 "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz." Lucas 8:16 

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"A audácia dos maus se alimenta da covardia dos bons." Papa Leão XIII 

"Quando o bem da Religião ou da Pátria corre perigo, a ninguém é lícito ficar inativo". Papa Pio XII  

"Não reprovar um erro é o mesmo que aceitá-lo." Papa Félix III  
 
"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo vos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão." Gálatas 5:1
 

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