quinta-feira, 11 de março de 2021

TRETA NO STF: MORAES É O XERIFE E OS TEMPOS SÃO ESTRANHOS - TERÇA LIVRE

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JANAÍNA PASCHOAL e CAIO COPPOLLA DEFENDEM BOLSONARO: STF DEU AUTONOMIA A GOVERNADORES E PREFEITOS 

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CAIO COPPOLLA REFRESCA A SUA MEMÓRIA :    

https://youtu.be/tD3zqLPew6E?t=159

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garante autonomia a prefeitos e governadores determinarem medidas para o enfrentamento ao coronavírus repercutiu entre os senadores. Os ministros chegaram à conclusão de que estados e municípios podem regulamentar medidas de isolamento social, fechamento de comércio e outras restrições, diferentemente do entendimento do presidente Jair Bolsonaro, segundo o qual cabe ao governo federal definir quais serviços devem ser mantidos ou não. O posicionamento agradou principalmente senadores de oposição. O líder do PDT, senador Weverton (MA), por exemplo, disse que foi uma vitória dos entes federados, que precisam ter segurança jurídica para tomar as providências necessárias ao combate à pandemia.

Fonte:https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/16/decisao-do-stf-sobre-isolamento-de-estados-e-municipios-repercute-no-senado

 

Promotor explica como STF restringiu poderes de Bolsonaro: ‘não ficou na mão da União o efetivo combate à pandemia’

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Promotor explica como STF restringiu poderes de Bolsonaro: ‘não ficou na mão da União o efetivo combate à pandemia’ Em live promovida pela União dos Advogados do Brasil, o promotor Cesar Dario Mariano da Silva, os advogados Mauricio Pereira da Silva e Geraldo Barral, e o empresário Paulo Generoso debateram de quem é a responsabilidade de conter a pandemia à luz da decisão do STF na ADPF 672, que limitou os poderes do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

 Em sua apresentação inicial, o promotor Cesar Dario Mariano da Silva ofereceu uma explicação técnica sobre a repartição de competências em situação normal e na situação específica da pandemia. O promotor explicou que a União usou de sua competência para estabelecer regras gerais para o enfrentamento da pandemia, ao editar uma lei que previu medidas como isolamento e quarentena. 

 O promotor Cesar Dario Mariano da Silva explicou que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que o poder para a adoção de medidas restritivas seria dos governadores e prefeitos, sem que a União ou o Ministério da Saúde pudessem intervir. Ele explicou: “Na prática, a União é apenas a ordenadora de despesas, a provedora”. O promotor explicou que, com a decisão do Supremo, “A regra constitucional acabou sendo invertida: os estados é que editaram as normas gerais e à União coube seguir essas regras gerais, invertendo a regra constitucional. O federalismo não é isso: a União é que tem supremacia, dentro dessa competência vertical, e as suas normas são superiores às normas estaduais”. 

Dessa forma, a União ficou responsável por fornecer recursos, e fez isso. César Dario Mariano da Silva lamentou a politização da pandemia e afirmou: “Espero que esses egos e interesses outros sejam deixados de lado por todos os atores políticos envolvidos nessa crise e que vejam a saúde e o bem-estar da população como o norte que deve conduzir suas ações”. Assista a apresentação inicial do promotor César Dario Mariano da Silva.  

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