quarta-feira, 2 de março de 2022

FLÁVIO GORDON: o mito sobre o fim do comunismo - A perestroika destinava-se muito mais a transformar a situação política no Ocidente do que na URSS.

 

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TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO EM https://otambosi.blogspot.com/2020/05/globalismo-e-comunismo-parte-2.html

ESTRATÉGIA DE DESINFORMAÇÃO A PARTIR DE https://youtu.be/ev-52O0x76c?t=570 :

"O colapso do Partido Comunista soviético não foi um acidente da História nem um súbito resplandecer da democracia. Ao contrário, foi o resultado de um plano minuciosamente preparado, concebido pela elite do Partido, executado pela direção de um departamento secreto do Comitê Central, o Departamento Internacional." Evgeny Novikov

BAIXEM A GUARDA, NÃO HÁ INIMIGOS: Flávio Gordon - A imagem do inimigo que está desaparecendo foi absolutamente necessária à política externa dos Estados Unidos e seus aliados, a destruição desse estereótipo é a arma de Gorbachev. Uma grande guinada foi dada nas relações internacionais e no entanto algumas pessoas não estão prontas para tanto. "A coisa mais terrível que pudemos fazer por enquanto foi tê-los privado da imagem do inimigo." 

GORBACHEV - “O futuro da humanidade não será definido pela oposição entre capitalismo e socialismo. Foi essa dicotomia que criou a divisão da comunidade mundial e toda a série de conseqüências catastróficas. Devemos encontrar um paradigma que integre todas as realizações do espírito e das ações humanas, sem nos ater à ideologia ou ao movimento político no qual se originam. Esse paradigma só pode se apoiar em valores comuns que a humanidade desenvolveu ao longo dos séculos. A busca por um novo paradigma deveria ser a busca por uma síntese daquilo que é comum e une os povos, os países e as nações, e não daquilo que os divide” (Mikhail Gorbachev, Em Busca de um Novo Começo: desenvolvendo uma nova civilização, 1995). https://otambosi.blogspot.com/2020/05/globalismo-e-comunismo-parte-2.html

"O mundo Ocidental como um todo, e os Estados Unidos em particular, se equivocaram seriamente sobre a natureza das mudanças no mundo comunista. Não estamos testemunhando a morte do comunismo, mas uma nova ofensiva estratégica de desinformação." Anatoliy Golitsyn https://conspiratio3.blogspot.com/2018/01/finalmente-republicaram-o-livro.html 

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TRANSCRIÇÃO DO VÍDEO EM https://otambosi.blogspot.com/2020/05/globalismo-e-comunismo-parte-2.html

Em The Perestroika Deception (1995), que dá continuidade à obra anterior, a explicação sobre o papel da KGB na elaboração da perestroika é aprofundada. Como explica Golitsyn – integrante do pequeno círculo de executores do plano e, portanto, testemunha ocular da história –, no final dos anos 1950, o então chefe da KGB Alexander Shelepin foi mentor de uma importante mudança de orientação no serviço secreto soviético, com a criação de uma espécie de “KGB dentro da KGB”. Tendo sido fortemente direcionada à repressão interna nos tempos de Stalin, a KGB devia agora, por meio de sua novíssima facção, converter-se numa arma política muito mais sofisticada, com ênfase na desinformação voltada para o público externo, e com o objetivo precípuo de influenciar processos de decisão nos países ocidentais. Em particular, Shelepin pretendia projetar internacionalmente uma imagem de fragilidade do bloco soviético.

A estratégia foi parcialmente admitida pelo acadêmico soviético Georgy Arbatov, um dos idealizadores da perestroika, e citado por Golitsyn: “A imagem do inimigo que está desaparecendo foi absolutamente necessária à política externa e militar dos Estados Unidos e seus aliados. A destruição desse estereótipo é a arma de Gorbatchev... Uma grande guinada foi dada nas relações internacionais, e, no entanto, algumas pessoas não estão prontas para tanto... A coisa mais terrível que nós pudemos fazer por enquanto foi tê-las privado da imagem do inimigo”.

O conceito de “imagem do inimigo” também aparece em Eduard Shevardnadze, chanceler sob o governo de Gorbachev, e talvez o principal mentor intelectual da perestroika. Ele escreve em L’avenir s’Écrit Liberté (1991): “A ‘imagem do inimigo’ havia invadido a consciência de milhões de pessoas em todas as partes do mundo. Apagar, destruir essa ‘imagem’ é talvez o objetivo mais importante num contexto de evolução mundial, no qual se aproximam e se erguem à máxima altura os autênticos inimigos da humanidade que são a guerra nuclear, a catástrofe ecológica ou a desintegração do sistema econômico mundial”.

Como veremos no artigo da semana que vem, da perspectiva comunista, o abandono do comunismo tradicional em favor do globalismo é parte essencial do esforço estratégico de desfazer no Ocidente essa “imagem do inimigo”. Portanto, o que acabou ali na virada da década de 1980 para a de 1990 foi menos o comunismo do que a sua “imagem” habitual, a partir do que o inimigo do inimigo ficou desorientado. Auxiliada pela auto-ilusão liberal-conservadora descrita no início deste artigo, a estratégia foi um sucesso.

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A perestroika destinava-se muito mais a transformar a situação política no Ocidente do que na URSS.

As informações a seguir estão no livro EUSSR: The Soviet Roots of European Integration (2004), do escritor e dissidente soviético Vladimir Bukovsky, quem o The New York Times qualificou certa vez como “herói de proporções lendárias no movimento dissidente soviético”. Junto com o advogado Pavel Stroilov, coautor do livro, Bukovsky teve acesso aos arquivos do Politburo soviético em Moscou, de onde extraiu os dados, até então confidenciais, que serviram de base para a obra. 

3 de maio de 1989, o ministro espanhol de Relações Exteriores, Francisco Fernández Ordóñez, já havia se encontrado com Gorbachev em Moscou, a quem dissera o seguinte: “O sucesso da perestroika significa uma única coisa – o sucesso da revolução socialista nas condições contemporâneas”. E reforçou: “O sucesso das ideias do socialismo na comunidade mundial contemporânea depende do sucesso da perestroika”. 

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Os encontros com os socialistas espanhóis haviam se dado no contexto da nova política soviética de aproximação com a Europa Ocidental, decidida pelo Politburo em reunião de 26 de março de 1987, e sintetizada por Gorbachev no lema “abraçar para sufocar”. Nos altos escalões da Nomenklatura, o projeto já havia recebido o nome de propaganda que, dali a dois anos, o último líder soviético apresentaria ao mundo em discurso famoso na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa: a “Casa Comum Europeia”.

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Em 6 de julho de 1988, no discurso secreto para seus camaradas do Pacto de Varsóvia (o mesmo no qual detalhou o plano da “Casa Comum Europeia”), Gorbachev elaborou o famigerado conceito de “imagem do inimigo” – que, como vimos no artigo da semana passada, começou a ser repetido pelos principais formuladores da perestroika, a exemplo de Georgy Arbatov e Eduard Shevardnadze: “Em primeiro lugar, a nova imagem do socialismo enfraquece os argumentos tradicionais dos círculos direitistas no Ocidente, usualmente baseados na imagem do inimigo – o ‘monstro totalitário’ socialista. Abertamente hostil ao socialismo, o front conservador, fortalecido no Ocidente no início dos anos 1980, começa a decair”.

A julgar pelo discurso, a perestroika destinava-se muito mais a transformar a situação política no Ocidente do que na URSS. Seu objetivo precípuo era o de “permitir que o socialismo possa moldar a política mundial mais ativa e amplamente, influenciá-la de maneira mais efetiva e estimular mudanças positivas no ambiente global”. A ideia de “Casa Comum Europeia” – na qual Gorbachev insiste até hoje – inseria-se nesse projeto de moldar a política mundial, e se aproximava muito da utopia pan-europeia dos entusiastas da União Europeia (UE). Como afirmou Pascal Lamy, ex-diretor-geral da OMC e ex-presidente da Comissão Europeia: “Dentre tantas tentativas de integração regional, a UE permanece sendo o laboratório da governança internacional – o lugar onde a nova fronteira tecnológica da governança internacional está sendo testada”. Noção similar já havia sido expressa por Jean Monnet, o grande mentor intelectual do projeto europeu: “As nações soberanas do passado já não podem fornecer um quadro de referência para a resolução de nossos problemas presentes. E a comunidade europeia, ela mesma, não é mais que um passo rumo às formas organizacionais do mundo de amanhã”.

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O problema é que alguns aspectos decisivos dessa utopia kantiana de integração e “paz perpétua” foram omitidos dos discursos públicos de homens como Gorbachev, Mitterrand e González. À época, quase ninguém foi informado, por exemplo, de que as estruturas europeias em comum seriam baseadas não apenas na Comunidade Econômica Europeia (CEE), mas também na organização econômica do Pacto de Varsóvia: o Conselho de Assistência Econômica Mútua (CAEM). E, dado que a URSS era o membro mais forte do CAEM, claro está que se tornaria o grande chefe da “Casa Comum Europeia” – a qual, portanto, estava destinada fatalmente a ser uma casa socialista.

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Tinha início aí, entre a Nomenklatura soviética e as elites política e financeira do Ocidente (e não apenas as de inclinação socialista), uma complexa convergência destinada a construir, sempre de cima para baixo, o mundo pós-Guerra Fria. Pois, se nos altos círculos do Politburo, a avaliação era a de que o comunismo precisava do know-how tecnocientífico e econômico do Ocidente, a elite globalista ocidental estava fascinada, por assim dizer, com a “tecnologia” de controle político e social, bem como de homogeneização das consciências, desenvolvida com maestria pelas castas dirigentes comunistas.

O grande problema é que, enquanto as nações ocidentais rumavam para transformações drásticas e irreversíveis em sua cultura política, o comunismo soviético adaptava-se para continuar o mesmo. Se, como veremos no próximo artigo, a “imagem do inimigo” projetada internacionalmente por Gorbachev e camaradas era novinha em folha, o inimigo em si, vetusto, seguia fiel às suas mais caras tradições.

https://otambosi.blogspot.com/2020/06/globalismo-e-comunismo-parte-3.html

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A NOVA IMAGEM DO INIMIGO

No final dos anos 1980, o historiador Anatoly Chernyaev ocupava o cargo de assessor de política externa de Mikhail Gorbachev. Nessa condição, ele foi um dos grandes responsáveis pela nova “imagem do inimigo” – mais 'democrática' e 'liberal' – projetada internacionalmente pelos soviéticos. A partir de 2004, Chernyaev começou a doar parte de seus diários pessoais para o Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington.

https://otambosi.blogspot.com/2020/06/globalismo-e-comunismo-parte-5.html

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MAIS EM 

Globalismo e comunismo (Parte 1)

Globalismo e comunismo (Parte 2)

Globalismo e comunismo (Parte 3)

Globalismo e comunismo (Parte 4)

Globalismo e comunismo (Parte 5)

Comunismo e globalismo (Parte 6)

https://otambosi.blogspot.com/search?q=PERESTROIKA

 

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Desertor: Comitê Soviético muda silenciosamente a política externaWASHINGTON (AP) _ Um desertor soviético tem contado às agências do governo dos EUA alguns dos segredos internos de um órgão pouco compreendido do Kremlin que desempenha um papel fundamental no mapeamento da política externa soviética. Sob o comando do líder soviético Mikhail S. Gorbachev, o Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista mudou de rumo, afrouxando seus laços com partidos marxistas no Ocidente e cultivando relações com outros elementos menos radicais, disse o desertor Evgeny Novikov. 

″Gorbachev começou a promover os princípios de seu 'novo pensamento', para encontrar novos clientes, às vezes à custa de clientes antigos, para encontrar partidos e grupos que têm influência em países capitalistas”, disse Novikov em entrevista recente à Associated Press . A nova abordagem aproximou os laços soviéticos com os grupos ambientalistas e pacifistas americanos e da Europa Ocidental que concordam com a abordagem de Gorbachev ao desarmamento e as tentativas de diminuir a tensão internacional, disse Novikov.

Como seu trabalho no Departamento Internacional se concentrava em assuntos árabes e do Oriente Médio, Novikov se recusou a especular sobre quais grupos ocidentais eram simpáticos à nova abordagem de Gorbachev.

Autoridades de inteligência dos EUA, (...) disseram que a maioria dos grupos dos EUA e da Europa Ocidental eram sofisticados o suficiente para permanecer independentes, mesmo enquanto desenvolviam contatos com autoridades soviéticas conhecidas por estarem ligadas ao Departamento Internacional. 

O Departamento Internacional, para o qual Novikov trabalhou de 1970 até sua deserção no ano passado, foi o sucessor do Comintern, ou Internacional Comunista, ou mais tarde do Cominform, dissolvido por Josef Stalin em 1947. O Comintern era o principal órgão de influência do Kremlin sobre os partidos comunistas fora da União Soviética, um meio de moldar plataformas políticas e recrutar agentes de inteligência, segundo numerosos relatos de desertores. 

Novikov lecionou de 1970 a 1985 no Instituto de Ciências Sociais, que ele descreveu como uma escola secreta dirigida pelo Departamento Internacional em Moscou. Seu trabalho era conduzir seminários de filosofia política para pequenos grupos de estudantes de partidos marxistas no sul do Iêmen, Síria e Iraque e para dois grupos palestinos radicais, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina e a Frente Popular para a Libertação da Palestina.   

Na íntegra, em inglês: https://apnews.com/article/7d9f6ee7b59dfcc756bd3a15bf4c785d

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Como a “extrema-direita” não tem isentos cientistas sociais nem estudos para ter observatórios, só podia ser ela o objeto da observação. Jaime Nogueira Pinto https://otambosi.blogspot.com/2021/05/o-lugar-de-onde-se-observa.html

 OLAVO DE CARVALHO - O QUE PUTIN QUER É RESTAURAR O IMPÉRIO RUSSO - Rússia x Ucrânia | Professor Olavo de Carvalho já havia previsto  https://conspiratio3.blogspot.com/2022/03/olavo-de-carvalho-o-que-putin-quer-e.html

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Debate entre Olavo de Carvalho e Aleksandr Dugin - Leitura e comentários – Olavo de Carvalho https://youtu.be/aXOrsPKnRvI

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"O mundo Ocidental como um todo, e os Estados Unidos em particular, se equivocaram seriamente sobre a natureza das mudanças no mundo comunista. Não estamos testemunhando a morte do comunismo, mas uma nova ofensiva estratégica de desinformação." Anatoliy Golitsyn https://conspiratio3.blogspot.com/2018/01/finalmente-republicaram-o-livro.html

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Eu não sei muito sobre a Ucrânia, mais sei, há muito tempo, que a KGB é a mestra da desinformação. Desinformação não é só uma mentira posta para circular nas esferas-alvo, é uma operação complexa, cara, às vezes longamente preparada, envolvendo várias etapas. 

"Por exemplo, a onda de pânico da mídia européia ante a “ameaça neonazista” na Alemanha cessou quando, com a reunificação do país, os documentos da Stasi vieram à tona, mostrando que os principais movimentos neonazistas na Alemanha Ocidental e até alguns nas nações vizinhas eram fantoches criados e subsidiados pelo governo comunista da Alemanha Oriental para despistar operações de terrorismo e assassinatos políticos (o atentado ao Papa João Paulo II foi um caso típico: leiam The Time of the Assassins de Claire Sterling e Le KGB au Coeur du Vatican, de Pierre e Danièle de Villemarest). " https://olavodecarvalho.org/credibilidade-zero/

LIVROS

KGB e a Desinformação Soviética - Ladislav Bittman https://livraria.seminariodefilosofia.org/a-kgb-e-a-desinformacao-sovietica

DESINFORMAÇÃO - A PRINCIPAL ARMA COMUNISTA - ION MIHAI PACEPA
https://conspiratio3.blogspot.com/2016/01/desinformacao-livro-de-ion-mihai-pacepaq.html 

ESTRATÉGIA DA TESOURA - ANATOLIY GOLITSIN (livro MEIAS VERDADES, VELHAS MENTIRAS) https://conspiratio3.blogspot.com/2022/03/um-exemplo-da-estrategia-da-tesoura.html  

SUBVERSÃO: teoria, aplicação, e confissão de um método, de Yuri Aleksandrovich Bezmenov

O livro de Natalie Grant intitulado ‘Disinformation: Soviet Political Warfare, 1917-1991’ oferece-nos percepções adicionais. Há um antigo princípio operacional russo: “simular o que não é, dissimular o que existe”.  https://conspiratio3.blogspot.com/2021/08/jeffrey-nyquist-desinformacao-101.html

O desertor da SVR/KGB Sergei Tretyakov disse ao jornalista Pete Earley,
"Quero alertar os americanos. Como povo, você é muito ingênuo em relação à Rússia e suas intenções. Você acredita que porque a União Soviética não existe mais, a Rússia agora é sua amiga. Não é, e posso mostrar como o SVR está tentando destruir os EUA até hoje e ainda mais do que a KGB fez durante a Guerra Fria."
[x]  https://jrnyquist.blog/2022/07/19/the-inversion-of-jordon-peterson/ 

MAIS EM: https://conspiratio3.blogspot.com/search/label/DESINFORMA%C3%87%C3%83O

 


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