TRANSCRIÇÃO PARCIAL
O que está acontecendo no mundo é a maior operação de genocídio cultural que já se viu na História. O que é você fazer as pessoas se envergonharem da sua cultura e se prosternarem diante de uma cultura estrangeira? Isso é a definição do genocídio cultural. Isso está sendo aplicado em todo o Ocidente.
E é curioso que ninguém deu até hoje o nome de genocídio cultural a esse fenômeno que, sem dúvida é um genocídio cultural. E como é que não percebem isto? Por que se apegam a detalhes, geralmente a detalhes materiais que chocam as suas emoções habituais? Por exemplo, quando se vê um monte de gente discutindo movimento gayzista, feminista ou abortista, etc., do ponto de vista da moral cristã. Isso aí é não fazer absolutamente nada. Você se opor a essas coisas em nome da moral cristã é a mesma coisa que você criticar o roubo em nome do direito à propriedade. O que é que você fez? Absolutamente nada, porque por definição o roubo atenta contra a propriedade privada. Você diz 'Ah, esse cara está atentando contra a propriedade privada.'. Você só trocou o nome.
Então, o que é preciso fazer, sobretudo no Brasil em que você não vê ninguém preocupado com isso, é identificar quais são os procedimentos de manipulação da mente humana e de engenharia social que estão por baixo destes movimentos. É isso o que interessa. O conteúdo dos movimentos pouco interessa, meu filho! Se esse pessoal globalista promove ao mesmo tempo movimento gay e islamismo, coisas completamente contraditórias, é porque o conteúdo de um e de outro não interessa, o que interessa é uma coisa mais profunda que está em baixo.
O que interessa: por baixo de tudo isso aí, você vê um conjunto de procedimentos monstruosamente eficazes de desorganização da mente humana, de fazer com que as pessoas percam todo o contato com o seu verbum mentis e com as suas intuições sensíveis mais diretas. Não conseguem (?) mais dizer o que estão vendo, não conseguem (?) dizer o que estão sentindo, só conseguem (?) dizer o que os outros querem que elas digam. Ou seja é toda uma linguagem de chavões que vai se superpondo à expressão pessoal até o ponto em que esta se torna inviável, impossível. O sujeito pega um chavão que diz algo que ele nunca viu, algo que ele não sente, algo que ele nem poderia sentir e ele se apega àquela fórmula verbal como fosse a palavra de Deus, como se fosse a própria realidade.
Às vezes, você pode expressar esse fenômeno de maneiras que pareçam até cômicas, mas que não tem nada de cômicas. Quando você vê isso que aconteceu em Pernambuco... Quantas vezes eu, por discutir com certas pessoas e provar meticulosamente que elas estavam erradas, não fui chamado de autoritário? 'Ele não aceita a opinião contrária.' Eu não a aceitei para discutí-la. Então isto é autoritário, mas você proibir a circulação de outra opinião é o puro Estado de Direto, o puro exercício da democracia. O que é isso? Isso é loucura, evidentemente. Isso não é um problema político, o sujeito que diz isso está louco, clinicamente louco. Perdeu todo o contato com seu aparato de percepção, com seu verbum mentis e só é capaz de repetir chavões mesme quando esses chavões digam o contrário do que ele está vendo.
(...)
Quando você vê todas as reações que a turma petista teve ao impeachment da Dilma... Até hoje não vi um petista que entendesse o que aconteceu. Eu já expliquei a eles o que aconteceu. Mesmo depois de explicado eles continuam não entendendo. Eu digo: ora, se você quer derrubar o estamento burocrático, você não pode se transformar nele, você tem de fazer outra coisa! Você tinha de continuar a combatê-lo desde fora, arregimentar o povo, criar uma militância popular. Vocês, ao invés de criar uma militância popular, criaram uma plêiade de protegidos aos quais vocês dão dinheiro. Então vocês criaram uma casta privilegiada.
Quem não sabe que comunidades gay, comunidades feministas, comunidades negristas, comunidades islâmicas, etc., têm todas as vantagens, têm toda proteção governamental em todos os países do Ocidente? E quem quer que diga A contra eles já é chamado de xenofóbico, de homofóbico, de racista, de nazista, de fascista, etc. Isto está na cara! Está acontecendo todo dia. E você ainda acredita que essas minorias ainda são discriminadas? Não meu filho, o poder está nas mãos das minorias ativas, elas são o establishment. E o resto? O resto é o povão! Que está por baixo! Então, o regime mudou e vocês ainda não perceberam. Ainda continuam expressando a coisa com a linguagem que a mídia lhes ensinou, que os políticos lhes ensinaram. Que é uma linguagem não para expressar o que você vê, mas para substituir o que você vê.
Então, entender esse processo, é claro que é uma questão de salvação nacional e até de salvação da humanidade, mas para aqueles que querem ser estudiosos, intelectuais, escritores, etc., é uma questão de sobrevivência porque o único instrumento que você tem é sua capacidade intuitiva, sua inteligência, sua consciência, isso é tudo o que você tem. Se você deixa jogar fora isso, acabou. Você vai virar mais um Leandro espiritual, mais um desses camaradas que só falam ... É a indústria do chavão. Não que eu tenha algo contra os caras, não tenho nada contra eles porque eles não dizem absolutamente nada! Tudo o que dizem é chavão repetido. Chavão que aprenderam onde? Na mídia.
E o pior é que existe a crítica da mídia 100% invertida. Se você pegar tudo o que Noam Chomsky fala sobre a mídia, tudo o que ele diz é verdade, só que o sujeito da frase está trocado. Porque quem está fazendo tudo isso são eles mesmos, não são os outros. Em muitos países do Ocidente, você desafiar qualquer desses grupos, contrariar qualquer desses grupos pode expor você à exclusão, a discriminação, a execração pública, a processo criminal e a cadeia. Em todo o Ocidente isso está assim.
E você ainda acredita que está no antigo regime e que essas comunidades são minorias discriminadas. Não existe minoria discriminada, HOJE SÓ EXISTE A MAIORIA DISCRIMINADA. E a discriminação da maioria é um processo de genocídio cultural. É fazer com que, no começo, você se envergonhe da sua cultura e depois você perca toda conexão com ela. Você já absorveu a cultura do adversário e você se entende nos termos dela.
Eu lembro desse livro maravilhoso de William Faulkner, Light in August (1932), e tem vários episódios ali sobre o racismo no Sul, logo depois da guerra civil. Mas você vê que já ali havia em circulação a teoria da culpabilidade universal da raça branca. Já naquele tempo tinha gente teorizando isso. Claro que naquele tempo era minoritário, mas ao longo da décadas foi se tornando majoritário. Ora, a raça branca foi a única raça na história humana que se interessou pelo destino de outra raça. Não tem precedente. Mas nem japonês, nem preto, nem árabe, ninguém jamais pensou 'coitadinhos estão sendo escravizados'. Só o branco pensou nisso. E, mais ainda, o branco entrou no comércio escravo muito tarde, o comércio de escravos já tinha quase mil anos de idade, inventado por muçulmanos. E hoje os muçulmanos se aliam às comunidades negras para condenar o branco. Como é possível um treco desses?
Isso não é um problema de opinião, é um problema de percepção. Por exemplo, o pessoal fala assim: 'Ah, as cruzadas' ... Tem um sujeito no youtube com um vídeo interessante mostrando a extensão e amplitude da expansão islâmica, um negócio monstruoso, avassalador, tomou vinte países, matou gente pra caramba. Daí fizeram uma cruzada para tomar uma cidade e as cruzadas é que são o exemplo da maldade imperialista branca. Como é possível um treco desses?
Se você desde pequeno é ensinado a repetir frases e chavões que dizem o contrário do que você está vendo, você se torna incapaz de reagir a essas coisas. Então, criou-se um analfabetismo funcional proposital e uma histeria proposital. Histeria não é sair dando gritinhos, não. A maior parte dos histéricos não dão gritos, não têm chilique, não têm nada. Eles só dizem aquilo que ouviram ao invés daquilo que estão vendo. Eles contrariam aquilo que estão vendo. É o negócio do Groucho Marx "Afinal, você vai acreditar em mim ou em seus próprios olhos?". E as pessoas: 'Ah, em você, claro'. Isto se disseminou em todo a sociedade, está todo mundo assim, e por isso está cada vez mais fácil de administrar, porque você a convence de qualquer bobagem.
Se você pegar, por exemplo, a literatura médica mundial, você vai ver que toda hora surgem denúncias de que determinadas substâncias fazem mal. Só que em outro país está se publicando número idêntico de estudos que mostram que essas substância fazem bem. As pessoas acreditam num negócio aqui e noutro negócio lá. Eu digo: mas que raio de ciência é esta? Se você pegar, por exemplo, a teoria do gênero. Outro dia mesmo saiu um estudo: existem aqui 6800 diferenças genéticas intransponíveis entre homem e mulher. Intransponíveis. Quer dizer, um homem jamais será mulher e a mulher jamais será homem, faça o que fizer. Pode mudar só a aparência e pode mudar sua cabeça, mas ser uma mulher você não vai ser jamais. E ser um homem a mulher não vai ser jamais.
Agora, isso é uma coisa terrível porque, imagino, o sujeito transex que está lá todo embonecado, todo lindo e sai da festa às 3 horas da manhã e vê a barba crescer. É horrível, né? Ele não quer encarar isso, mas se ele não encarar esta realidade que é trágica, vai ter que inventar uma teoria para aliviar seu senso de inadequação. Senso de inadequação que na verdade é o próprio tecido da sua vida. O próprio nome fala: disforia de gênero. O que é disforia de gênero? Você não está se sentindo bem dentro do formato que você nasceu. É por definição o sentir-se mal e esse sentir-se mal não vai passar nunca, mesmo que você faça 400 operações plásticas.
Mas essas coisas todas nos são impingidas pelos grandes meios de comunicação, pela classe universitária, e chega uma hora que você acaba vendo do jeito que eles querem que você veja. Você perdeu a capacidade de expressão própria. Mas que raio de escritor, ou de professor, de intelectual, de filósofo você vai ser se você não é capaz nem mesmo de dizer o que você está vendo? Então, a recuperação da consciência humana, da integridade da inteligência humana, este é o primeiro passo. Agora, você quer começar tirando o presidente da república? É um buraco n'água.
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OLAVO DE CARVALHO
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O DEBATE OLAVO X DUGIN
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OLAVO DE CARVALHO EM CONFERÊNCIA - O filósofo, jornalista e escritor pronunciou uma conferência em Miami, na Flórida, EUA, no Museu da Diáspora Cubana, a convite do Inter-American Institut for Democracy
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"A instituição do "politicamente correto" foi uma estratégia de genocídio cultural destinada a desarmar a cultura ocidental para que não pudesse se defender de ataques provenientes de "minorias" internas ou de culturas concorrentes. O passo seguinte é a transição do genocídio cultural para o homicídio pré-legitimado e em seguida para o genocídio em sentido estrito. Em todo o Ocidente as ondas de crimes violentos praticados por "minorias" vêm crescendo, e quem quer que as denuncie é imediatamente estigmatizado como racista e removido da sociedade decente. O caso Zimmerman condensa a nova regra: se o agressor é negro, a legítima defesa é proibida." (OLAVO DE CARVALHO)
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10151718170297192
"Por meio do marxismo cultural, toda a cultura transformou-se numa máquina de guerra contra si mesma, não sobrando espaço para mais nada."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm
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ERNESTO ARAÚJO PROMOVE SEMINÁRIO NO ITAMARATY SOBRE GLOBALISMO
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/05/ernesto-araujo-promove-seminario-no.html
RODRIGO GURGEL - Como as ideologias sequestram a linguagem?
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/07/rodrigo-gurgel-como-as-ideologias.html
UM NOVO PRECONCEITO - BRITTO JR TA CERTO E VOCÊ ERRADO.- CURTA E GROSSA
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/07/um-novo-preconceito-britto-jr-ta-certo.html
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SERVIÇOS SECRETOS E CONSPIRAÇÃO
https://youtu.be/u0uVpSah3Fs
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O POLITICAMENTE CORRETO SE FUNDAMENTA EM NADA - AUGUSTIN LAGE - "A ideologia de gênero é uma imposição que foi decidida pelas costas das pessoas"
https://conspiratio3.blogspot.com/2018/02/o-politicamente-correto-nao-se.html
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Roger Scruton é readmitido na Secretaria de Habitação após vitória de Boris Johnson - Um dos maiores filósofos vivos, ele tinha perdido o cargo por afirmar que islamofobia é peça de propaganda da Irmandade Muçulmana
https://www.epochtimes.com.br/roger-scruton-e-readmitido-na-secretaria-de-habitacao-apos-vitoria-de-boris-johnson
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A IDIOTIZAÇÃO PROPOSITAL DA AMÉRICA
A idiotização proposital da América (The Deliberate dumbing down of America), de Charlotte Iserbyt, reúne uma vastíssima documentação que demonstra como o processo de declínio intelectual promovido nas escolas americanas foi intencionalmente arquitetado e gradualmente implementado
https://katechesis.com.br/educacao/a-idiotizacao-proposital-da-america-charlottte-t-iserbyt/
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Numa época em que o massacre de cristãos sobe a níveis apocalípticos, o temor da "homofobia" chega ao máximo.
* Paulo Eneas - Não existe islamofobia. Existe a negação da realidade pelo Ocidente cegado pelo marxismo cultural, que ignora a natureza criminosa assassina do islã ao mesmo tempo em que esconde a tragédia da cristofobia.
https://www.facebook.com/paulo.eneas.5/posts/10214510425731864
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Quando eu disse que o gayzismo se transformaria em instrumento de perseguição anticristã, responderam que eu era louco. Quando disse que o passo seguinte seria a descriminalização da pedofilia, mais louco ainda. Se o pessoal simplesmente lesse os debates entre os guias iluminados do movimento revolucionário, saberia que estão na fila de espera, para ser legitimados como condutas normais e inatacáveis, o incesto, a necrofilia e o canibalismo.
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"Contra a intenção desesperada de descobrir novos sujeitos para a revolução anticapitalista, Laclau e Mouffe acentuam a CONSTRUÇÃO discursiva dos sujeitos. O que significa isso? Significa, pois, que os discursos ideológicos podem dar origem a novos agentes da revolução (o discurso terá caráter performativo, dirá o filósofo da linguagem John Austin). Simplificando um pouco: é preciso fabricar e difundir relatos que gerem conflitos úteis para a causa da esquerda."
"Assim, pois, o que o novo socialismo deve fazer é recorrer, impulsionar e agitar "as reivindicações das periferias, das mulheres, dos jovens, dos pacifistas e dos defensores dos direitos humanos", através da estratégia hegemônica, quer dizer, mediante a união de todos estes micro conflitos que analisamos anteriormente. (...) Posto nos termos da teoria pós-marxista que já vimos: trata-se de conquistar uma hegemonia socialista que aglutine todos os elementos de conflito social possíveis."
O LIVRO NEGRO DA NOVA ESQUERDA, Agustin Laje
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/06/em-1992-o-politicamente-correto-invadiu.html
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Gilbert Chesterton - "Em breve estaremos em um mundo no qual um homem pode ser vaiado por dizer que dois e dois fazem quatro, no qual gritos de partido furiosos serão levantados contra qualquer um que diga que as vacas têm chifres, nas quais as pessoas irão perseguir a heresia de chamar um triângulo, uma figura de três lados, e enforcar um homem por enlouquecer a multidão com a notícia de que a grama é verde."
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Doris Lessing - "A mais poderosa tirania mental naquilo que chamamos de mundo livre é o Politicamente Correto, que é tanto e imediatamente evidente, observado em toda parte, quanto invisível, qual um gás venenoso, pois suas influências estão frequentemente distantes da fonte originária, manifestando-se como uma intolerância generalizada (...) O problema é que as pessoas que precisam da rigidez, dos dogmas, das ideologias são sempre as mais estúpidas, portanto o Politicamente Correto é uma máquina auto-perpetuadora de afastar os inteligentes e os criativos.”
http://obrasileouniverso.blogspot.com/2013/11/censura.html
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Olavo de Carvalho · Os "especialistas" e "jornalistas investigativos" não comprometidos pessoalmente com o esquema comunopetista vivem descobrindo e alardeando novos detalhes -- sempre escabrosos, é claro -- do funcionamento desse esquema, mas vêem tudo como fatos separados, sem JAMAIS atinar com o conjunto da articulação estratégica, com o Foro de São Paulo e suas ligações com Cuba, Rússia, China e o esquerdismo mundial bilionário. São ainda escravos mentais da revolução cultural, pautados pela esquerda mesmo no momento em que desejam denunciá-la.
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ERNESTO ARAÚJO - O POLITICAMENTE CORRETO DESAGREGA A SOCIEDADE E TRANSFERE PODER AO ESTADO
"Eu acho que o mais grave do globalismo é na mente, no pensamento. O globalismo é perigoso porque ele é sobretudo um sistema de pensamento, ou de anti-pensamento. Eu vejo globalismo muito como um processo pelo qual, a ideologia marxista, a partir do começo dos anos 1990, e sobretudo a partir dos anos 2000, penetra na globalização econômica e faz dela o veículo da sua propagação. Então, justamente através da globalização começa a entrar com a sua agenda em temas como ideologia de gênero, o ambientalismo distorcido e outros, e começa sobretudo a controlar o discurso, a controlar o discurso, a dizer o que vc pode dizer e o que vc não pode dizer. E cada vez vc o que vc pode dizer é menos, ocupa um menor espaço. Então, eu vejo mais o globalismo assim, aquela ideia que... o marxismo descobriu que não precisa mais controlar os meios de produção econômica, quando ele pode controlar os meios de produção de ideias, que é o que vinha acontecendo. E é através desse controle das ideias que essa corrente começa a capturar instituições, e começa a partir dessas instituições, tentar agir para diminuir justamente as identidades nacionais e as identidades pessoais também. Porque, no fundo é isso, parte do problema só é a diminuição das identidades nacionais, o fundamental é a diminuição das identidades do indivíduo, do ser humano, o achatamento do ser humano, que a meu ver é o projeto marxista."
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/03/entrevista-min-ernesto-araujo-denuncia.html
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Márcio Thomaz Bastos o parteiro do mal
Quando vemos, porém, que a mídia e a opinião pública em geral continuam inocentemente tratando S. Excia. como se fosse um virtual portador de soluções em vez de parte do problema, a pergunta é irresistível: Será que todo mundo esqueceu quem é esse cidadão? Será que as galinhas já não sabem – ou não querem — distinguir entre o granjeiro e a raposa?Não tenho resposta. E não tenho um remédio mágico para curar a amnésia coletiva dos brasileiros. Em compensação, acho que não é só amnésia. Também não é só incapacidade de juntar os fatos e tirar conclusões. A percepção mesma dos fatos singulares, na hora em que acontecem, já é deficiente. No trajeto do olho ao cérebro, são tantos os neurônios dorminhocos estendidos pelo caminho, que a coitada da informação vai tropeçando, tropeçando, e não chega nunca. Em qualquer país medianamente acordado, um ministro suspeito de colaborar tão intimamente com duas gangues de criminosos seria bombardeado na mídia, afastado do cargo e investigado. No Brasil, a denúncia não ecoou nem nos jornais: morreu ali mesmo, nas páginas de Veja, como se nunca tivesse sido publicada. O sr. Bastos continuou no seu posto, imperturbado e solene como um cavalo de bronze indiferente aos cocôs de passarinhos.
Quando estreei na prática do jornalismo aprendi que a essência da técnica profissional era a capacidade de apreender a importância relativa dos fatos e de discernir entre os verdadeiros e os falsos. Na época, isso não parecia ser objeto de dúvida entre meus colegas. Transcorridos quarenta anos, noto que essa capacidade distintiva elementar foi atrofiada, sufocada e por fim proibida no jornalismo nacional. Não por coincidência, isso aconteceu precisamente nos anos em que os jornalistas passaram a falar obsessivamente de “ética”. É claro que a única ética imperante no jornalismo nacional consiste em mentir a favor do lado certo. A chave do enigma reside portanto em saber o que é que entendem por “lado certo”.
Há mais de meio século o conjunto de fundações bilionárias e organizações subversivas empenhadas em criar uma nova ordem global paradisíaca vem usando de todo o poder de controle que o dinheiro tem sobre a mídia, o movimento editorial e as escolas, para operar uma mutação radical dos sentimentos morais da humanidade inteira.
O fundo doutrinal dessa mudança vem do ódio milenar que certas seitas ocultistas devotam às religiões tradicionais e aos valores morais que elas ensinaram à humanidade. Entre os séculos XVIII e XIX, algumas dessas organizações saíram do isolamento e se transformaram em movimentos revolucionários de massa. Tal é a origem do comunismo, do fascismo e do nazismo, cujos discursos econômico-sociais não são senão puras construções pretextuais destinadas a encobrir as ambições civilizacionais muito mais vastas e profundas. Esse processo foi bem descrito em clássicos da historiografia e da ciência política como Fire in the Minds of Men, de James H. Billington (1980) e The New Science of Politics de Eric Voegelin (1950). Só a partir de fins do século XIX, no entanto, aparece comprovadamente a penetração da influência gnóstica em círculos de bilionários que então se transfiguram em reformadores do mundo e acabam dando aos mãos aos movimentos revolucionários.
A “revolução cultural” gramsciana é, decerto, apenas uma expressão parcial e localizada de uma mutação muito mais vasta empreendida por um exército de poderes entre os quais se destacam a ONU, a Unesco e as fundações bilionárias. As revoluções morais ali planejadas sucedem-se em rapidez alucinante e em escala tão gigantesca que o cidadão comum não tem sequer os meios de acompanhá-las, quanto mais de apreciá-las criticamente e defender a sua integridade psíquica pessoal que elas violam incessantemente. Em cada terreno, a escalada de novas exigências e cobranças que se substituem aos antigos deveres morais é veloz e prepotente. Só para dar um exemplo, aqueles que ainda estão escandalizados com a idéia do casamento gay, devem agora de se preparar para a etapa seguinte: a Fundação Ford está lançando uma vasta campanha em favor não do simples casamento, mas da poligamia homossexual. A força dessas empreendimentos é irresistível: em menos de uma geração, quem quer que se oponha à idéia de crianças serem criadas por uma tropa de marmanjos entre uma suruba e outra será considerado um sujeito cruel e sem sentimentos, um perseguidor dos oprimidos, um nazista. Projetos do mesmo teor com relação à pedofilia já estão em avançado estado de implementação. O ardil é apelar à liberdade individual como legitimador de “relações consentidas” entre adultos e crianças. Que a coisa é uma mera bolha de sabão verbal, é claro que é. Todo ato de pedofilia é consentido, caso contrário não seria mera pedofilia e sim estupro. Legitimar a pedofilia consentida é legitimar toda e qualquer pedofilia. Isso está no programa e vocês dificilmente sairão desse mundo antes de ver a rejeição do “amor entre homens e meninos” ser condenada como atitude socialmente inaceitável.
Muito antes de se disseminar na sociedade em geral, essas mutações afetam a cabeça das classes letradas, dos “intelectuais” no sentido gramsciano do termo. E os jornalistas são, entre os “intelectuais”, um alvo prioritário das lutas pela conquista das consciências. Especialmente no Brasil, país sem quaisquer tradições culturais sólidas que possam oferecer resistência ao assalto da utopia globalista, essas coisas penetram e se arraigam com impressionante facilidade, tornando-se o próprio cimento para a construção de personalidades adaptadas à “nova civilização”. Vocês podem ter a certeza de que, entre os jornalistas brasileiros, essa é a crença, essa é a moral, esse é o sentimento orientador. A perversão cultural que os afetou é funda e letal ao ponto de abolir em suas mentes o próprio senso de realidade, quanto mais a habilidade jornalística de distinguir o verdadeiro do falso. Toda uma geração de jornalistas, independentemente das convicções políticas nominais de cada um, enxerga o mundo por um prisma onde o único pecado é violar os mandamentos da sensibilidade politicamente correta. Para evitar a experiência de isolamento e exclusão decorrente de eventuais transgressões, eles fazem tudo. Até esquecer que o ministro da Justiça é o padrinho da aliança PCC-MST.
Artigo completo em:
http://olavodecarvalho.org/o-parteiro-do-mal/
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Quem mandou matar Bolsonaro? Foi a imprensa.
Esta deveria ser a conclusão da polícia, já que para ela o pobre Adélio Bispo foi apenas vítima de seus maus pensamentos. E a fábrica de maus pensamentos e origem do bombardeio difamatório incessante contra Bolsonaro é a imprensa, é a grande mídia. Qualquer um que se fie apenas na grande mídia, fica convencido de que Bolsonaro é o inimigo número um da democracia e uma ameaça pública que deve ser eliminada. E no caso do psolista Adélio, isto ainda é agravado por seu esquerdismo de "fins justificando os meios".
Mas atentem: quem conta apenas com a imprensa, que ainda tem a "fé pública", perde a diversidade de opiniões, os questionamentos e a possibilidade de TRIAGEM de informações que os seres humanos praticam desde que nascem. Esta triagem é feita por quem frequenta a internet e tem toda a gama de notícias, fatos, opiniões, abobrinhas e mentiras para selecionar, organizar ou descartar.
Então, o problema não são as fake news, mas a falta de informações que a censura velada e a manipulação tem imposto à população. Isto é o que aumenta a credibilidade e importância das fake news e ISTO VEM DE CIMA PARA BAIXO, da minoria que tem o poder para a maioria que deseja a verdade. Fake news são o pretexto para acabar com a liberdade de expressão. E portanto, com a democracia.
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“A alta cultura é a autoconsciência de uma sociedade. Ela contém as obras de arte, literatura, erudição e filosofia que estabelecem o quadro de referência compartilhado entre as pessoas cultas.” “A alta cultura é uma conquista precária, e dura apenas se apoiada por um senso da tradição e pelo amplo endosso das normas sociais circundantes. Quando essas coisas evaporam, a alta cultura é substituída por uma cultura de falsificações. A falsificação depende em certa medida da cumplicidade entre o perpetrador e a vítima, que juntos conspiram para acreditar no que não acreditam e para sentir o que são incapazes de sentir.”
Roger Scruton
https://www.tercalivre.com.br/por-que-roger-scruton-fara-muita-falta/
"O pesadelo de povos inteiros trucidados ante o olhar indiferente do mundo e os sorrisos sarcásticos dos bem-pensantes repete-se, igualzinho ao dos anos 30.
Oito milhões de ucranianos ameaçados por Stalin poderiam ter sobrevivido se o New York Times não assegurasse que estavam em boas mãos. Seis milhões de judeus poderiam ter sido poupados, se na Inglaterra o sr. Chamberlain, nos EUA os comunistas comprados pelo pacto Ribbentropp-Molotov e na França uma esquerda católica podre, sob a liderança do açucarado Emmanuel Mounier, não garantissem que Adolf Hitler era da paz. A credibilidade dos apaziguadores é uma arma letal a serviço dos genocidas. Mas hoje não é preciso nem mesmo desmentir o horror. Ninguém sabe que ele existe. O mundo estreitou-se às dimensões de uma telinha de TV, de uma manchete de jornal. O que não cabe nelas está fora do universo. A mídia elegante tornou-se o maior instrumento de controle e manipulação jamais concebido pelos supremos tiranos. Joseph Goebbels e Willi Munzenberg eram apenas amadores. Acreditavam em propaganda ostensiva, quando hoje se sabe que a simples alteração discreta do fluxo de notícias basta para gerar nas massas uma confiança ilimitada nos manipuladores e o ódio feroz a bodes expiatórios, sem que ninguém pareça tê-las induzido a isso. O tempo das mentiras repetidas está superado. Entramos na era da inversão total."
Olavo de Carvalho
http://olavodecarvalho.org/para-alem-da-satira/
J.R. GUZZO
O esforço do homem, durante séculos e séculos, para aumentar o seu grau de conhecimento está sendo substituído por um esforço contrário, lamenta J. R. Guzzo no portal Metrópoles. E o pior é que esse esforço contrário viceja dentro das universidades, supostos centros do conhecimento:
Vivemos, hoje, uma praga talvez sem precedentes na história: o esforço do homem, durante séculos e séculos, para aumentar o seu grau de conhecimento está sendo substituído por um esforço contrário. Isso mesmo: há um movimento cada vez mais potente , em todo o mundo, para diminuir o que o ser humano conhece. Ele se manifesta naquilo que se chama de “realidade alternativa”.
Que diabo é isso? É a repetição maciça de crenças que se apresentam
com um atraente uniforme de ciência, mas não passam disso – crenças.
Grupos montados na universidade, em institutos de pesquisa, em órgãos de governo que administram a ciência, em ONGs,
etc. separam uma ideia, uma convicção ou um princípio do seu agrado, e
tratam de transformar esse pacote em verdade científica.
Depois de muita massagem nos fatos, muitos milhões investidos na
construção da realidade que lhes interessa e muito barulho na mídia,
acabam por anunciar que isso ou aquilo está “provado”. Ponto: o que era
fé virou ciência. Os desejos do grupo foram “validados” pela massa de
pesquisas que fizeram e passam a ser apresentados como se fossem mais um
teorema de Pitágoras.
https://otambosi.blogspot.com/2020/01/vivemos-uma-praga-historica-o-triunfo.html
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