sábado, 27 de julho de 2019

DEPUTADO SOLICITA PRISÃO PREVENTIVA DE GREENWALD - TERÇA LIVRE - ALLAN DOS SANTOS

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Antes da 1917 não existia no mundo um único regime comunista, mas desde essa época os comunistas conquistaram o poder em cerca de um terço da população mundial (até 1975).  A revolução que iniciou todos as outras, tornando-as possíveis, foi a tomada do poder na Rússia pelos Bolchevistas. Muitas delas foram modeladas pelo exemplo russo. De que maneira serviu a conquista bolchevista como protótipo para as revoluções futuras? Seguindo os seguintes padrões: 

1 - USO DA FORÇA ARMADA - O golpe bolchevista foi parecido com a maior parte das revoluções já que foi  principalmenteuma operação militar levada a cabo por destacamentos armados e organizados. A versão oficial é que tudo foi um levante espontâneo das massas trabalhadoras, mas, embora a revolução de março de 1917 tenha sido espontânea, a revolução bolchevista de Lenin não foi. A principal razão da vitória bolchevista foi que no momento crucial Lenin recebeu um apoio maior das das forças navais e do exércitodo do que Kerensky. As massas mal sabiam o que estava acontendo. O emprego das forças armadas serviu como modelo para a maior parte dos futuros golpes comunistas.

2 - USO DA PROPAGANDA - Uma segunda maneira onde as táticas de 1917 serviram como protótipo, foi no habilidoso uso da propaganda. Lenin era muito favorável ao uso de chavões e lemas que atraíssem as massas e a sua proposta de "Pão, paz e terra" mostru-se irresistível para grande parte do povo russo. Anos mais tarde, os comunistas da Europa Oriental mostraram-se também eficientes propagandistas, sem levar em conta se cumpririam ou não suas promessas. 

3 - DESUMANIDADE - Uma característica de Lenin e seus adeptos era a facilidade de adotar quaisquer meios para chegar ao poder. Lenin não recuava ao violar princípios democráticos e se dispunha a matar centenas de milhares de pessoas para manter seu domínio. Em contraste com isso, os membros do governo provisório eram comparativamente decentes, honrados e sinceros, sempre esperando que vencesse a democracia. O princípio de Lenin, pelo qual os fins justificam todos os meios, foi aplicado por seus discípulos nos assaltos comunistas da década de 1940, enquanto seus adversários não comunistas ingenuamente aderiam às regras do processo democrático. (Guerra Assimétrica)

4 - O PARTIDO - Outra estratégia determinante foi tipo de partido político criado por Lenin. Partidos altamente centralizados, rigidamente disciplinados e dirigidos por uma elite de revolucionários profissionais cuidadosamente selecionados. Durante a luta pelo poder na Rússia, e depois em outros países, os partidos comunistas organizados de acordo com esses princípios demonstram repetidamente que uma minoria bem disciplinada pode facilmente derrotar uma maioria desorganizada e dividida.A "arma organizacional" do Partido Comunista provou ser de importância capital em todas as conquistas do poder.

5 - PLANEJAMENTO - Uma das razões para o triunfo dos bolchevistas era o simples fato de eles fazerem planos para o assalto ao poder, enquanto os outros partidos revolucionário nada faziam. Lenin desconfiava profundamente da espontaneidade. Já em 1902 ele dizia que as massas não eram dignas de confiança para levar a cabo a sua própria revolução. 

6 - USO DA CAMUFLAGEM - Os bolchevistas também foram modelos para os comunistas do futuro servindo-se da camuflagem de suas verdadeiras intenções. Sempre é bom notar que nenhum partido comunista jamais conquistou o poder com base numa plena exposição de seu programa, pela simples razão que em país algum a maioria da população jamais desejou o comunismo. Lenin, por exemplo, escondeu suas intenções de coletivização da agricultura, de que o controle das fábricas não ficaria nas mãos do operario, etc. Mas ele não praticou tanto a camuflagem como os comunistas posteriores. Em 2017, os bolchevistas reconheceram que estavam se apossando do poder ilegalmente, ao passo que os comunistas da década de 1940 faziam tudo para aparentar legalidade. Na Europa Oriental os governos de coalisação, que supostamente representavam vários partidos políticos, eram formados, faziam eleições, formava-se o parlamento e formulava-se constituições, tudo numa auréola simulada de processo demecrático. Enquanto Lenin se gabava que sua revolução um completo rompimento com o passado, os futuros comunistas em outros países tentavam passar uma impressão de continuidadecom tudo o que havia de bom no passado, até mesmo permitindo que um rei ou presidente ficasse como figura de proa do governo de um regime dominado pelos comunistas.
Os bolchevistas pagaram um alto preço por proclamar abertamente que pretendiam introduzir o comunismo: despertaram um forte oposição ao seu golpe e tiveram que travar uma longa e sangrenta guerra civil. Depois da década de 1940 o método da camuflagem, do enganção e do gradualismo passou a fazer parte da ação revolucionária comunista.

(Texto com base no livro de Thomas T. Hammond, Anatomia da Subversão)

NÃO FORAM REVOLUÇÕES, MAS, SIM, GOLPES COMUNISTAS
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/07/nao-foram-revolucoes-mas-sim-golpes.html 
 

* Os revolucionários sempre contaram com a ignorância e o despreparo do povo. Hoje, um povo informado e alerta pode identificar o mal no início.

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OLAVO DE CARVALHO  - "Não se esqueçam: em TODOS os países onde o comunismo foi implantado, o povo estava maciçamente CONTRA, e nada pôde fazer. A violência, o cinismo e a determinação da elite revolucionária não têm limites. Combatê-la com meias-medidas é fortalecê-la."  

Olavo de Carvalho "Red Holocaust", de Steve Rosefielde (Routledge, 2010), é provavelmente o mais completo e rigoroso estudo sobre o genocídio promovido pelos regimes comunistas. Seu capítulo mais impressionante é a descrição de como, DURANTE MEIO SÉCULO, os cientistas sociais do Ocidente fizeram tudo para esconder os dados sobre o morticínio.

"Como enfatizou o sociólogo Daniel Chirot, lidamos com dois tipos de regimes despóticos: tiranias de corrupção (as tradicionais) e tiranias de certezas, baseadas na hubris ideológica." (Vladimir Tismaneanu)
 

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