quarta-feira, 19 de maio de 2021

LEANDRO RUSCHEL - A ESPIRAL DO SILÊNCIO e a imposição da agenda revolucionária - CENSURA E O IMPÉRIO DA MENTIRA

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Bolsonaro perderá o apoio se a esquerda puder enganar o povo, e isto acontecerá se ela tiver mais controle da informação, restringindo a liberdade de expressão, suprimindo os questionamentos e as informações contrárias. 

"O cidadão, no sistema comunista, vive oprimido (...) Em última análise, todos os jornais são oficiais, bem como o rádio e outros meios de comunicação. Os resultados de tudo isso não são grandes, e em nenhum caso correspondem aos meios e medidas empregados. Porém, resultados consideráveis são conseguidos tornando IMPOSSÍVEL A MANIFESTAÇÃO DE OPINIÕES que não sejam as oficiais e combatendo as idéias contrárias. " (Milovan Djilas – “A Nova Classe”) 

A esquerda não sobrevive sem o controle da informação, porque o mal precisa da mentira e a mentira precisa da censura. Além disso, a censura em si mesma, ou seja, o controle da comunicação natural e dos pensamentos é PERVERSIDADE e causa distorções no desempenho da mente e distúrbios comportamentais. A supressão da liberdade de expressão e o decréscimo de verdades circulantes estão relacionadas, e são essas verdades os anticorpos que defendem a sociedade. A censura genérica é uma anomalia que causa anomalias de todo tipo.

"Por outro lado, a discriminação ideológica nos sistemas comunistas tem a finalidade de proibir outras idéias e de impor as suas. São duas surpreendentes formas de tirania inacreditável, total. O pensamento é a mais criadora das forças: descobre o que é novo. O homem não pode viver nem produzir se não pensar e meditar. Mesmo que possam negá-lo, os comunistas são forçados a aceitar, na prática, esta verdade. Por isso, procuram tornar impossível o predomínio de outro pensamento que não seja o deles.  O homem pode renunciar a muitas coisas, mas tem necessidade de pensar e comunicar seus pensamentos. É um sofrimento profundo ser compelido a silenciar quando se tem necessidade de expressão. OBRIGAR O HOMEM A NÃO PENSAR, A EXPRESSAR PENSAMENTOS QUE NÃO SÃO OS SEUS, É A PIOR FORMA DE TIRANIA.  A limitação da liberdade de pensamento não constitui apenas um ataque a direitos sociais e políticos específicos, mas também ao próprio ser humano como tal." 

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TOTALITÁRIOS negam que através da liberdade e do confronto de idéias chegamos ao conhecimento. Controlar toda a informação, impedir a livre comunicação entre pessoas é MARCA REGISTRADA dessa gente anticristã.  

Renan quer calar as redes: 49:44 A CPI mal começou e os 2 pesos e 2 medidas já estao sendo implantados a todo vapor. A direita, que não tem representantes nem defesa, vai ser perseguida dentro e fora da CPI.

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O desarmamento do cidadão, assim como a censura, é feito pelo Estado ou uma elite que tem o PODER para combater o mal, mas prefere combater as vítimas. Por quê? A História mostra que quanto mais o PODER cresce, mais ele tende a crescer, como um buraco negro ("O poder", de Bertrand de Jouvenel). Será que podemos concluir que quanto mais poder tem o Estado, mais ele combate o Bem? De qualquer forma, para contê-lo, limitá-lo é preciso destravar o poder do povo. 

O desarmamento, assim como a censura, é parte da guerra assimétrica, a guerra em que a esquerda sempre vence.

GUERRA ASSIMÉTRICA - OLAVO DE CARVALHO
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/guerra-assimetrica-olavo-de-carvalho_25.html   

 


A ESPIRAL DO SILÊNCIO - ALEXIS DE TOCQUEVILLE - LIVRO DE ELISABETH NOELLE- NEUMANN  https://conspiratio3.blogspot.com/2019/08/espiral-do-silencio-alexis-de.html

"Se algo assim existe realmente e se é um processo por meio do qual as ideologias e movimentos sociais se impõem ou desaparecem, autores de séculos anteriores devem tê-lo percebido de alguma forma. É pouco provável que um fenômeno deste tipo tenha passado despercebido diante da atenção de homens sensíveis e reflexivos como filósofos, estudiosos do direito e historiadores, que tanto pensaram e escreveram sobre os homens e seu mundo. Quando comecei a buscar entre os escritos de grandes autores do passado, alegrei-me ao encontrar uma descrição precisa da dinâmica da espiral do silêncio na história da Revolução Francesa, de Alexis de Tocqueville, publicada em 1856. Tocqueville descreve a decadência da Igreja na França em meados do século XVIII e o modo como o desdém pela religião se converteu em uma paixão generalizada e imperante entre os franceses. O silêncio da Igreja francesa, conta ele, foi um fator de primeira importância: "Os que continuavam crendo nas doutrinas da Igreja tinham medo de ficar sozinhos em sua fidelidade e, temendo mais a solidão do que o erro, declararam compartilhar das opiniões da maioria. Deste modo, o que era somente a opinião de uma parcela do país chegou a ser considerado como a vontade de todos e a aparecer, por isso, irresistível, inclusive para os que haviam contribuído para gerar essa falsa aparência." 

Do livro "A ESPIRAL DO SILÊNCIO", de Elizabeth Noelle-Neumann.

Espiral do silêncio é uma maioria com complexo de inferioridade induzida por uma minoria barulhenta. 

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OLAVO DE CARVALHO - "Lenin dizia que, quando você tirou do adversário a vontade de lutar, já venceu a briga. Mas, nas modernas condições de “guerra assimétrica”, controlar a opinião pública tornou-se mais decisivo do que alcançar vitórias no campo militar. A regra leninista converte-se portanto automaticamente na técnica da “espiral do silêncio”: agora trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só sua disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa própria, seu mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor. (...)  Calar-se ante o atacante desonesto é uma atitude tão suicida quanto tentar rebater suas acusações em termos “elevados”, conferindo-lhe uma dignidade que ele não tem. As duas coisas jogam você direto na voragem da “espiral do silêncio”.
(...) "A única reação eficaz à espiral do silêncio é quebrá-la – e não se pode fazer isso sem quebrar, junto com ela, a imagem de respeitabilidade dos que a fabricaram. Mas como desmascarar uma falsa respeitabilidade respeitosamente? Como denunciar a malícia, a trapaça, a mentira, o crime, sem ultrapassar as fronteiras do mero “debate de idéias”? Quem comete crimes não são idéias: são pessoas. Nada favorece mais o império do mal do que o medo de partir para o “ataque pessoal” quando este é absolutamente necessário. Aristóteles ensinava que não se pode debater com quem não reconhece – ou não segue – as regras da busca da verdade. Os que querem manter um “diálogo elevado” com criminosos tornam-se maquiadores do crime. São esses os primeiros que, na impossibilidade de um debate honesto, e temendo cair no pecado do “ataque pessoal”, se recolhem ao que imaginam ser um silêncio honrado, entregando o terreno ao inimigo. A técnica da “espiral do silêncio” consiste em induzi-los a fazer precisamente isso."
https://conspiratio3.blogspot.com/2016/10/precisamos-falar-verdade-e-quebrar.html

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