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Bolsonaro perderá o apoio se a esquerda puder enganar o povo, e isto acontecerá se ela tiver mais controle da informação, restringindo a liberdade de expressão, suprimindo os questionamentos e as informações contrárias.
"O cidadão, no sistema comunista, vive oprimido (...) Em última análise, todos os jornais são oficiais, bem como o rádio e outros meios de comunicação. Os resultados de tudo isso não são grandes, e em nenhum caso correspondem aos meios e medidas empregados. Porém, resultados consideráveis são conseguidos tornando IMPOSSÍVEL A MANIFESTAÇÃO DE OPINIÕES que não sejam as oficiais e combatendo as idéias contrárias. " (Milovan Djilas – “A Nova Classe”)
A esquerda não sobrevive sem o controle da informação, porque o mal
precisa da mentira e a mentira precisa da censura. Além disso, a censura
em si mesma, ou seja, o controle da comunicação natural e dos
pensamentos é PERVERSIDADE e causa distorções no desempenho da mente e
distúrbios comportamentais. A supressão da liberdade de expressão e o
decréscimo de verdades circulantes estão relacionadas, e são essas
verdades os anticorpos que defendem a sociedade. A censura genérica é
uma anomalia que causa anomalias de todo tipo.
"Por
outro lado, a discriminação ideológica nos sistemas comunistas tem a
finalidade de proibir outras idéias e de impor as suas. São duas
surpreendentes formas de tirania inacreditável, total. O pensamento é a
mais criadora das forças: descobre o que é novo. O homem não pode viver
nem produzir se não pensar e meditar. Mesmo que possam negá-lo, os
comunistas são forçados a aceitar, na prática, esta verdade. Por isso,
procuram tornar impossível o predomínio de outro pensamento que não seja
o deles. O homem pode renunciar a muitas coisas, mas tem necessidade
de pensar e comunicar seus pensamentos. É um sofrimento profundo ser
compelido a silenciar quando se tem necessidade de expressão. OBRIGAR O
HOMEM A NÃO PENSAR, A EXPRESSAR PENSAMENTOS QUE NÃO SÃO OS SEUS, É A
PIOR FORMA DE TIRANIA. A limitação da liberdade de pensamento não
constitui apenas um ataque a direitos sociais e políticos específicos,
mas também ao próprio ser humano como tal."
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TOTALITÁRIOS negam que através da liberdade e do confronto de idéias chegamos ao conhecimento. Controlar toda a informação, impedir a livre comunicação entre pessoas é MARCA REGISTRADA dessa gente anticristã.
Renan quer calar as redes: 49:44 A CPI mal começou e os 2 pesos e 2 medidas já estao sendo implantados a todo vapor. A direita, que não tem representantes nem defesa, vai ser perseguida dentro e fora da CPI.
*
O desarmamento
do cidadão, assim como a censura, é feito pelo Estado ou uma elite que tem o PODER
para combater o mal, mas prefere combater as vítimas. Por quê? A História
mostra que quanto mais o PODER
cresce, mais ele tende a crescer, como um buraco negro ("O
poder", de Bertrand de Jouvenel). Será que podemos concluir que quanto mais poder tem o Estado, mais ele combate o Bem? De qualquer forma, para contê-lo, limitá-lo é preciso destravar o poder do povo.
O desarmamento, assim como a censura, é parte da guerra assimétrica, a guerra em que a esquerda sempre vence.
GUERRA ASSIMÉTRICA - OLAVO DE CARVALHO
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/02/guerra-assimetrica-olavo-de-carvalho_25.html
A ESPIRAL DO SILÊNCIO - ALEXIS DE TOCQUEVILLE - LIVRO DE ELISABETH NOELLE- NEUMANN https://conspiratio3.blogspot.com/2019/08/espiral-do-silencio-alexis-de.html
"Se algo assim existe realmente e se é um processo por meio do qual
as ideologias e movimentos sociais se impõem ou desaparecem, autores de
séculos anteriores devem tê-lo percebido de alguma forma. É pouco
provável que um fenômeno deste tipo tenha passado despercebido diante da
atenção de homens sensíveis e reflexivos como filósofos, estudiosos do
direito e historiadores, que tanto pensaram e escreveram sobre os homens
e seu mundo. Quando comecei a buscar entre os escritos de grandes
autores do passado, alegrei-me ao encontrar uma descrição precisa da
dinâmica da espiral do silêncio na história da Revolução Francesa, de
Alexis de Tocqueville, publicada em 1856. Tocqueville descreve a
decadência da Igreja na França em meados do século XVIII e o modo como o
desdém pela religião se converteu em uma paixão generalizada e
imperante entre os franceses. O silêncio da Igreja francesa, conta ele,
foi um fator de primeira importância: "Os que continuavam crendo nas
doutrinas da Igreja tinham medo de ficar sozinhos em sua fidelidade e,
temendo mais a solidão do que o erro, declararam compartilhar das
opiniões da maioria. Deste modo, o que era somente a opinião de uma
parcela do país chegou a ser considerado como a vontade de todos e a
aparecer, por isso, irresistível, inclusive para os que haviam
contribuído para gerar essa falsa aparência."
Do livro "A ESPIRAL DO SILÊNCIO", de Elizabeth Noelle-Neumann.
Espiral do silêncio é uma maioria com complexo de inferioridade induzida por uma minoria barulhenta.
***
OLAVO
DE CARVALHO - "Lenin dizia que, quando você tirou do adversário a
vontade de lutar, já venceu a briga. Mas, nas modernas condições de
“guerra assimétrica”, controlar a opinião pública tornou-se mais
decisivo do que alcançar vitórias no campo militar. A regra leninista
converte-se portanto automaticamente na técnica da “espiral do
silêncio”: agora trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só sua
disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa
própria, seu mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o
agressor. (...) Calar-se ante o atacante desonesto é uma atitude tão
suicida quanto tentar rebater suas acusações em termos “elevados”,
conferindo-lhe uma dignidade que ele não tem. As duas coisas jogam você
direto na voragem da “espiral do silêncio”.
(...) "A única reação
eficaz à espiral do silêncio é quebrá-la – e não se pode fazer isso sem
quebrar, junto com ela, a imagem de respeitabilidade dos que a
fabricaram. Mas como desmascarar uma falsa respeitabilidade
respeitosamente? Como denunciar a malícia, a trapaça, a mentira, o
crime, sem ultrapassar as fronteiras do mero “debate de idéias”? Quem
comete crimes não são idéias: são pessoas. Nada favorece mais o império
do mal do que o medo de partir para o “ataque pessoal” quando este é
absolutamente necessário. Aristóteles ensinava que não se pode debater
com quem não reconhece – ou não segue – as regras da busca da verdade.
Os que querem manter um “diálogo elevado” com criminosos tornam-se
maquiadores do crime. São esses os primeiros que, na impossibilidade de
um debate honesto, e temendo cair no pecado do “ataque pessoal”, se
recolhem ao que imaginam ser um silêncio honrado, entregando o terreno
ao inimigo. A técnica da “espiral do silêncio” consiste em induzi-los a
fazer precisamente isso." https://conspiratio3.blogspot.com/2016/10/precisamos-falar-verdade-e-quebrar.html
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