PEDOFILIA E ARTE: UMA TÁTICA REVOLUCIONÁRIA CONSAGRADA
Em um desses textinhos de que você nunca ouviu falar mas que é leitura básica para qualquer artista lacrador e pós-moderno, o famigerado Herbert Marcuse explicou como a arte pode e deve ser utilizada para destruir os valores tradicionais e promover a revolução cultural.
Já no primeiro parágrafo, sem qualquer esforço para vestir sua afirmação com uma linguagem esotérica, ele explica que a revolução cultural tem por finalidade a transformação total dos valores, da moral, e da cultura tradicional, por meio da oposição a tudo o que está situado além das preocupações de natureza econômica e material, algo que, por si só, deveria servir de alerta e de lição para todos os adeptos do economicismo idiota, que só sabem pensar em termos de preceitos formais como "liberdade" e "propriedade privada".
Confiram um trechinho:
«[O termo] revolução cultural (...) sugere que a oposição radical envolve hoje, em um novo sentido, todo o domínio situado além do das necessidades materiais e econômicas — melhor ainda, que visa a transformação total da cultura tradicional.
A forte ênfase sobre o potencial político das artes, que constitui uma característica desse radicalismo, expressa, sobretudo, a necessidade de uma comunicação efetiva da denúncia da realidade estabelecida e dos objetivos da libertação. É o esforço para encontrar formas de comunicação que possam romper o domínio opressivo da linguagem e imagens que há muito se converteram num meio de dominação, doutrinação e impostura. A comunicação dos novos objetivos históricos, radicalmente não conformistas, da Revolução exige uma linguagem igualmente não conformista (na mais lata acepção), uma linguagem que atinja, escandalize e choque uma população que introjetou as necessidades e valores dos seus amos e gerentes e os tornou seus, assim reproduzindo o sistema estabelecido em seus espíritos, suas consciências, seus sentidos e instintos.
Semelhante linguagem, para ser política, não pode ser 'inventada'; dependerá, necessariamente do uso subversivo do material tradicional (moral, costumes, valores, tradições...); e as possibilidades dessa subversão são procuradas, naturalmente, onde a tradição promoveu, sancionou e preservou uma outra linguagem e outras imagens (...) Aqui, uma outra linguagem e outras imagens devem ser comunicadas, para serem ouvidas e vistas, e é essa arte que, em sua forma mais subvertida, será usada como arma na luta política contra a sociedade burguesa — o uso subversivo da liberdade artística visa desde o começo a uma dessublimação sistemática da cultura; isto é, a dissolução da forma estética e de suas qualidades análogas morais e epistemológicas»
Entenderam? Já em 1972 e com todas as letras, um dos principais nomes da Escola de Frankfurt deixou claro qual é a lógica por trás do uso da arte como instrumento revolucionário, mas ainda há por aí quem se esforce para ver em episódios como o do Santander Cultural e o da exposição esdrúxula do MAM uma mera coincidência, uma prática de mau-gosto ou apenas um exemplo de mau uso da liberdade de expressão.
Não se enganem: para os artistas envolvidos nessas porcarias não se trata de defender a liberdade ou a arte, mas de destruir os valores tradicionais; de demolir as virtudes; de acabar com a beleza; e de "derrubar todos os tabus" (dentre os quais estão o repúdio à pedofilia, à zoofilia e a outras abominações sexuais). Quem não se posiciona claramente contra essas práticas é cúmplice dessa gente, um idiota útil a serviço das forças empenhadas em balcanizar a sociedade e atomizar os indivíduos, com a finalidade de consolidar a máxima concentração de poder possível e com o objetivo de substituir a sociedade real por algum delírio de sociedade utópica, na qual o próprio "liberalismo" não será senão uma memória distante e proibida.
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"Vivemos sob o jugo de políticos e de uma mídia que querem nos fazer crer que é errado que as crianças assistam propagandas de brinquedos, comam doces, brinquem de casinha, ou levem palmadas dos pais, mas que é perfeitamente normal que essas mesmas crianças sejam coagidas a tocar em adultos nus e mudar de sexo. E se reclamar, o extremista é você."
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A CORRUPÇÃO DA INTELIGÊNCIA
Na última década, os brasileiros viram-se submetidos a um processo de corrupção endêmica e institucionalizada sem precedentes. Entre mensalões e petrolões, a nação assistiu embasbacada enquanto corruptos e corruptores descreviam, em tom de banalidade, alguns dos esquemas que possibilitaram o desvio de bilhões de dólares dos cofres públicos e, mais do que isso, a transformação do Estado e de suas instituições em instrumentos úteis aos interesses partidários mais sórdidos.
Ao longo deste mesmo período, o país se converteu no maior consumidor de drogas do continente e no recordista mundial de assassinatos, enquanto suas escolas e universidades eram reduzidas a centros de propaganda ideológica e fábricas de semiletrados. E, se é verdade que parte disso começou em governos anteriores, é inegável que a situação só atingiu o ponto de calamidade com a chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder.
O Brasil que o PT criou é perigoso, feio, miserável e insustentável. Mas o que tornou tudo isso possível? O que possibilitou a chegada de figuras como Lula e Dilma Rousseff ao poder? O que entorpeceu a alma da sociedade brasileira tão profundamente para que ela se permitisse representar por personalidades tão toscas e malformadas? Quais são as raízes mais profundas da crise que aflige a nação? E qual foi o papel dos intelectuais brasileiros nisso tudo?
Estas são algumas das perguntas que o antropólogo e analista político Flávio Gordon busca responder, com invejável coragem e brilhantismo, nesta investigação vigorosa que o leitor tem em mãos. Dentre os muitos livros que buscam explicar a atual crise brasileira, nenhum tem a clareza, a precisão e a força explicativa que encontramos em "A Corrupção da Inteligência".
Flavio Gordon vai na contramão da análise convencional e insere-se numa tradição investigativa que passa por Olavo de Carvalho, Mário Ferreira dos Santos, Julien Benda, Raymond Aron e Eric Voegelin, e que teve em Sócrates o seu fundador: a tradição de voltar sobre os intelectuais os instrumentos de análise que eles utilizam para analisar a todos, com a notável exceção de si mesmos.
O resultado é uma explicação magistral, articulada e embasada sobre como a corrupção da inteligência – individual e coletiva – está na origem dos grandes problemas que assolam nossa nação. Se você deseja compreender a exata medida do que o Brasil vive hoje, certamente encontrará em "A Corrupção da Inteligência" sua melhor e mais proveitosa leitura.
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