"Se
você quer entender o que é a Ciência ou os alicerces do método
científico, comece por esta lição básica: a verdade não é relativa. Mas
sua descoberta envolve uma infinidade de teorias e opiniões, muitas
vezes conflitantes e excludentes. O processo em direção ao conhecimento
é longo, árduo e exige, acima de tudo, liberdade para que diferentes
pontos de vista, ideias, teorias e hipóteses compitam entre si. A pior
coisa que pode acontecer ao processo de descoberta da verdade é a
ascensão do obscurantismo, com suas "verdades oficiais" ou "verdades por
consenso", que sempre desaguam em censura, caça às bruxas e outras
arbitrariedades, das quais a história da humanidade está cheia."
VERDADE SUBSTITUÍDA POR CONSENSO "No lugar da objetividade, temos apenas "inter-subjetividade "- em outras palavras, consenso.
Verdades, significados, fatos e valores são agora considerados negociáveis. O curioso, entretanto,
é que este subjetivismo de mente louca anda de mãos dadas com uma vigorosa censura.
Aqueles que colocam o consenso no lugar da verdade encontram-se distinguindo o verdadeiro do falso consenso.
Assim, o consenso que Rorty assume exclui rigorosamente todos os conservadores, tradicionalistas e reacionários ".
ROGER SCRUTON
*
OLAVO DE CARVALHO - Eric Voegelin ensina que, nas civilizações antigas, como Egito e
Mesopotâmia, a idéia da "verdade" era idêntica à da ordem social
vigente. A noção de uma verdade divina superior à sociedade e acessível à
consciência individual mesmo CONTRA a ordem social só aparece na Grécia
-- primeiro no teatro, depois na vida de Sócrates -- e se consolida no
cristianismo. Aqueles que hoje em dia se erguem contra qualquer
idéia que vá contra o "establishment" pertencem ainda a uma fase
civilizacional já superada há muitos milênios. - https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10157353685507192
*
RELATIVISMO, MENTIRA E COERÇÃO O IMPÉRIO DA VONTADE OLAVO DE CARVALHO
- O relativismo militante é um véu de análise racional feito para
camuflar a imposição, pela força, de uma vontade irracional. Sua função é
cansar, esgotar e calar a inteligência para abrir caminho ao “Triunfo
da Vontade”. É um método de discussão inconfundivelmente nazista. Se
você estudar Nietzsche direitinho, verá que toda a filosofia dele não é
senão a sistematização e a apologética desse método, hoje adotado pela
tropa inteira dos ativistas politicamente corretos. Por trás de toda a
sua estudada complexidade, a estratégia do nietzscheísmo é bem simples:
trata-se de dissolver em paradoxos relativistas a confiança no
conhecimento objetivo, para que, no vácuo restante, a pura vontade de
poder tenha espaço para se impor como única autoridade efetiva.
Descontada a veemência do estilo pseudoprofético, não raro inflado de
hiperbolismo kitsch , não há aí novidade nenhuma. É o velho Eu soberano
de Fichte, que abole a estrutura da realidade e impera sobre o nada. É a
velha subjetividade transcendental de Kant, que dita regras ao universo
em vez de tentar conhecê-lo. https://conspiratio3.blogspot.com/2021/08/a-verdade-relativa-abre-espaco-para-o.html
*
VERDADE SUBSTITUÍDA POR PODER ROGER
SCRUTON "A ideologia comunista descartou a idéia de verdade, como ela se
fosse uma construção burguesa. O que importava era poder — e você
batizou como verdade aquelas doutrinas que o fornecem. Essa maneira
invencível de marginalizar a realidade foi exposta para todos por
Orwell, Koestler, Solzhenitsyn e, mais recentemente, Havel. Somente a
educação em uma universidade moderna, com doses repetidas de Foucault,
Deleuze e Vattimo, pode cegar para os perigos de uma filosofia que vê o
poder como o verdadeiro objetivo do discurso. Infelizmente, essa
educação existe, e temos que viver com o resultado disso. Todos os
que encontraram a máquina comunista estavam familiarizados com a
abolição da distinção entre verdade e poder, incluindo companheiros de
viagem como Eric Hobsbawm e Ralph Miliband, que aprovaram isso. O que
importava ao Partido Comunista era a meta: a instalação do controle
comunista sobre o máximo possível do mundo civilizado.
"A má-fé
revolucionária difere da mentira comum porque esta tem uma finalidade
prática ou psicológica imediata para além da qual conserva, como
referência de fundo, a possibilidade de um retorno à verdade. O
mentiroso comum sabe que mente, sabe que o seu é um discurso de segunda
mão, bom para ser usado da boca para fora mas não para orientar
substantivamente a sua conduta no mundo real.
A
mentira revolucionária pretende ocupar definitivamente o lugar da
verdade, eliminar o senso mesmo da diferença entre verdade e mentira."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/050226globo.htm
*
Olavo de Carvalho · Repetir
incansavelmente a mentira, ignorando os desmentidos e as provas em
contrário como se não existissem, não é um pecado ocasional, é a NORMA
da intelectualidade esquerdista. Goebbels ainda usava fraldas quando os
comunistas já eram mestres nessa coisa.
*
"Moderação na defesa da verdade é serviço prestado à mentira." Olavo de Carvalho
TORRE DE BABEL
"Preparem-se. Nos próximos anos a desordem do mundo atingirá o
patamar da alucinação permanente e por toda parte a mentira e a
insanidade reinarão sem freios. Não digo isso em função de nenhuma
profecia, mas porque estudei os planos dos três impérios globais e sei
que nenhum deles tem o mais mínimo respeito pela estrutura da
realidade. Cada um está possuído pelo que Eric Voegelin chamava "fé
metastática", a crença louca numa súbita transformação salvadora que
libertará a humanidade de tudo o que constitui a lógica mesma da
condição terrestre. Na guerra ou na paz, disputando até à morte ou
conciliando-se num acordo macabro, cada um prometerá o impossível e
estreitará cada vez mais a margem do possível. A Igreja Católica é a
única força que poderia, no meio disso, restaurar o mínimo de
equilíbrio e sanidade, mas, conduzida por prelados insanos, vendidos e
traidores, parece mais empenhada em render-se ao espírito do caos e
fazer boa figura ante os timoneiros do desastre. No entanto, no fundo
da confusão muitas almas serão miraculosamente despertadas
para a visão da ordem profunda e abrangente que continua reinando,
ignorada do mundo. Muitas consciências despertarão para o fato de que o
cenário histórico não tem em si seu próprio princípio ordenador e só
faz sentido quando visto na escala da infinitude, do céu e do inferno.
Essas criaturas sentirão nascer dentro de si a força ignorada de uma fé
sobre-humana e nada as atemorizará." Olavo de Carvalho
*
"Em breve estaremos em um mundo no qual um homem pode ser vaiado por
dizer que dois e dois fazem quatro, no qual gritos de partido furiosos
serão levantados contra qualquer um que diga que as vacas têm chifres,
nas quais as pessoas irão perseguir a heresia de chamar um triângulo,
uma figura de três lados, e enforcar um homem por enlouquecer a multidão
com a notícia de que a grama é verde."
[Gilbert Chesterton]
*
A ABSOLUTIZAÇÃO DA OPINIÃO
Por
que a opinião se tornou tão influente? Porque os fatos se tornaram
irrelevantes. Recupere o valor da verdade e o peso dos fatos e, então, a
opinião volta ao seu humilde lugar.
A
censura à opinião só faz agravar esta distorção, dando-lhe uma
importäncia demasiada e, inversamente, desconsiderando a realidade
objetiva. Criminalizar a palavra, de uma certa forma descriminaliza a
ação concreta, desvia o foco do crime real. Essa é uma deformação
desejada pela esquerda que extrai seu poder da da ilusão, da confusão e
da mentira.
A plena comunicação entre as pessoas faz toda a
diferença
para que a verdade venha à tona. O fato é que estamos cada vez mais bem
informados
pela Internet apesar de todo o lixo, mentiras, fake news e
manipulação. A liberdade de informar e de ser informado favorece a
direita porque a verdade favorece a direita.
Manual anticorrupção do PT? Quando o PT está trabalhando pela ética é porque vai transgredir a ética e acusar os outros de fazê-lo.
"Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz." Antes que eles o façam.
Corrupção já é a revolução.
*
“Fomentar a corrupção e denunciá-la” e
“Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é” resumem às mil
maravilhas a história do nosso PT, que cresceu pelo discurso de acusação
moralista ao mesmo tempo que montava uma máquina de corrupção de
dimensões faraônicas, perto da qual os velhos políticos ladrões começam a
parecer meninos de escola culpados de roubar chicletes. http://olavodecarvalho.org/o-paradoxo-esquerdista/
*
Olavo de Carvalho - Quando os comunolarápios dizem coisas absurdas,
não ria deles, achando que
ganhou a discussão. O discurso deles já não tenta nem se parecer de
longe com a verdade. Eles não precisam da verossimilhança, porque seu
objetivo não é PERSUADIR, É DESORIENTAR, ATORDOAR, E POR ESSE MEIO
ESCRAVIZAR PSICOLOGICAMENTE O PÚBLICO. https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10158319099027192
*
"Se você quer saber o que um esquerdista esta planejando, veja do que ele te acusa" - Olavo de Carvalho.
* Olavo de Carvalho - Não: essa gente pratica a exclusão e a marginalização dos adversários
com espontânea naturalidade. A regra leninista de que não se deve
conviver com a oposição, mas eliminá-la, incorporou-se na sua mente como
uma segunda natureza, e desde que a esquerda tomou o poder neste país
tornou-se um hábito generalizado e corriqueiro suprimir as vozes
discordantes para em seguida proclamar que elas não existem.
*
O
Diário do Comércio, da Associação Comercial de São Paulo, teve de
encerrar sua edição impressa, uns anos atrás, porque foi levado à
desgraça por um bombardeio de processos trabalhistas -- um dos
expedientes clássicos da putada comunista para tapar a boca dos seus
inimigos. Vejam vocês: Liberais e conservadores, os líderes daquela
entidade não tinham conhecimentos suficientes para saber que, para um
comunista, TUDO é ocasião de luta. TUDO. NADA NO MUNDO ESTÁ ACIMA DOS
INTERESSES DO PARTIDO. NADA, NEM A MORALIDADE MAIS ÓBVIA E CORRIQUEIRA.
Opinião - Penso que a direita é a normalidade obrigada a se tornar um movimento
político para reagir à guerra, declarada e clandestina, da esquerda contra
ela. A normalidade atacada se torna a direita, essa é a minha impressão
até agora. Por isso ela sempre é maioria, mesmo em baixo das botas
de um tirano.
A direita é aquela que precisa provar que a grama é verde.
O Gustavo disse que o povo está preocupado com a censura, mas ainda mais com a sobrevivência ameaçada pela perseguição, cancelamento, exclusão. É o que tenho dito algumas vezes, o povo não sabe pra que serve a liberdade de expressão: LIBERDADE DE EXPRESSÃO É ARMA DE DEFESA E CENSURA É DESARMAMENTO.
A sociedade não pode vigiar os poderes se ela está impedida de se comunicar, de informar e ser informada, de saber e entender o que está acontecendo. É assim, na moita, que eles podem redefinir conceitos, deformar leis e avançar sua agenda opressora de cancelamento, exclusão, extermínio. Lembrando que ignorância também é censura.
"Na União Soviética (e regimes comunistas) a população
estava organizada com base em critérios de exclusão e PRIVAÇÕES DOS
DIREITOS CIVIS de acordo com os imperativos ideológicos e tarefas do
desenvolvimento estabelecidos pelo partido. "na União Soviética, houve
cidadãos e cidadãos". Como na Alemanha nazista, os direitos do cidadão
cada vez mais se metamorfosearam numa fronteira entre os pertencentes ao
sistema e os criminalizados, entre o "eu-nacional" e os
"outros-inimigos", como indicador de amigos e inimigos." (Do livro de
Vladimir Tismaneanu, O Diabo na História)
"O
efeito da ideologia marxista é precisamente colocar o Estado comunista
no caminho da dominação. Ninguém acredita que ele deveria dominar, muito
menos aqueles que se desculpam por seus "erros" e "desvios". Nem
qualquer cidadão de um Estado cornunista deseja aumentar seu poder de
forma tão alarmante. Mas ninguém sabe como pará-lo, já que NENHUMA RAZÃO
PARA PARÁ-LO PODE SER PROFERIDA sem penalidade instantânea." (Roger
Scruton)
Opinião - Penso que a direita é a normalidade obrigada a se tornar um movimento
político para reagir à guerra, declarada e clandestina, da esquerda contra
ela. A normalidade atacada se torna a direita. Por isso ela sempre é maioria, mesmo em baixo das botas
de um tirano.
A direita é aquela que precisa provar que a grama é verde.
*
Cristian Derosa · Não
existe direita, conservadorismo. Existe o senso normal das coisas que é
chamado por estes nomes pela esquerda, o que para ela soa pejorativo.
Quando não funciona, apelam para o "fascista".
*
FLÁVIO MORG "90% da tática da mídia é falar em tom de absurdo do que é a normalidade
da vida, e em tom de normalidade o que é posição de
extremissíssima-esquerda." https://www.facebook.com/flaviomorg/posts/948046135370866 OLAVO DE CARVALHO · Impor
situações por meio do dinheiro, da intimidação e da propaganda, e
depois apresentá-las como inevitabilidades históricas espontâneas,
condenando como inimigos do progresso todos os refratários e
recalcitrantes, é um truque tão velho que já começa a funcionar às
avessas. Quem vem com essa conversa é como se ostentasse na testa o
rótulo de vigarista.
*
“Revolução” significa precisamente um giro, uma inversão de
posições. O tema do “mundo às avessas”, que invadiu o teatro e as artes
plásticas na entrada da modernidade, impregnou-se tão profundamente na
mentalidade revolucionária que acabou por se tornar um reflexo
inconsciente, consagrando-se por fim como o método de pensamento
essencial – e na verdade único – da intelectualidade ativista e dos
políticos de esquerda. Não é de espantar, pois, que aqueles que se
deixam seduzir em mais ou em menos pela idéia revolucionária, nem sempre
sendo capazes de virar o mundo de pernas para o ar como desejariam,
façam ao menos a revolução nas suas próprias cabeças, invertendo as
relações lógicas de sujeito e objeto, de afirmação e negação, de
anterioridade e posterioridade, e assim por diante, enxergando portanto
tudo às avessas e só admitindo como verdade o contrário do que os fatos
dizem e os documentos atestam." "Notem como isso inverte, de um só golpe, a relação lógica não só entre o
falso e o verdadeiro, mas entre o conhecido e o desconhecido. Para a
mentalidade humana normal, o passado pode ser conhecido mediante
documentos e testemunhos, mas o futuro só pode ser conjeturado. Para o
revolucionário, o futuro é a única certeza: o passado pode ser
modificado à vontade conforme os interesses superiores da revolução a
cada momento." "Quem não compreenda esse traço da mentalidade revolucionária está
totalmente desaparelhado para enfrentá-la seja no terreno intelectual,
seja na política prática." http://olavodecarvalho.org/a-inversao-revolucionaria/
*
Os inimigos da liberdade estão tramando contra nós. Eles não têm
escolha porque a verdade, que nos favorece, destrói seus planos e os
codena à prisão. Possivelmente estão armando ataques simultâneos e a
censura faz parte deles. Você será atacado e será crime de ódio se gritar, pedir socorro, ou denunciar. Essa é a corja que pretende nos governar. (2018)
* "Vocês não viram ainda o que é uma ditadura fascista. Ajudem a derrubar o Bolsonaro, e verão." Olavo de Carvalho
*
Estado
grande já é mal sinal. É sinal de que o povo não está no controle e por
isso está sendo controlado e usado cada vez mais. Se o povo não controla o
Estado, o Estado controla o povo.
* A
barreira que nos impede de enxergar
claramente que estão nos empurrando para o matadouro, é que confiamos
mais nas autoridades do que em nossa própria percepção. Mas o
alerta está soando. As contradições, desproporções e refutações
pululam. Os discursos não conseguem fundamentar (o vídeo de Paulo Eneas
aborda essa questão) as medidas ditatoriais, absurdas e muito mais
DESTRUTIVAS que o problema. Mesmo assim, as mentes não somam 2+2, as
pessoas optam pela inércia, mais fatal que o vírus. Outra causa deste torpor é a nossa dificuldade de aceitar a percepção
do mal. Quando ultrapassamos esta barreira, as agressões e os inimigos
aparecem como são e fica mais difícil engolir a isca usual do mal
disfarçado de bem. O livro de Jeffrey Nyquist, O Tolo e seu Inimigo, trata disso, de como ficamos indefesos diante do inimigo que APAGOU de nossa consciência a noção de inimigo!
Isentões são os "neutros" diante do bem e do mal, da verdade e da mentira.
"Soros é adepto da Sociedade Aberta, de Karl Popper, que entre outras
coisas, pretende implementar uma ordem global regida pelas idéias de
certos milionários vistos como filantropos e bem intencionados. (...) O objetivo é que a estrutura comunicacional do mundo seja
capaz de orientar e dirigir mensagens, abordagens, interpretações e até
opiniões, de modo a livrar o mundo de um caos informativo, o que,
segundo eles, poderia prejudicar a realização de suas utopias sociais
pacifistas. Não é preciso explicar como todo esse dinheiro está indo, na
verdade, para a formação de um imensa rede de informação, que passará,
obrigatoriamente, por uma definição da verdade e a instalação de um sistema persecutório de moldes totalitários."
"Mas esse
permanente esforço de homogeneização das opiniões e manutenção da idéia
de uma Opinião Pública encontrou um poderoso obstáculo com a chegada da
internet, mais especificamente das redes sociais. As redes sociais
tornaram realidade a promessa original da democracia: a participação
popular. O problema é que nem a elite proprietária dos grandes veículos
nem os donos do dinheiro estavam preparados para isso." Cristian Derosa, "Fake Check - a máfia por trás da censura"
*
A
mentira repetida mil vezes só vira "verdade" sem críticas
e sem perguntas. Nenhuma outra opção deve emergir nas mentes. Eles
sabem que a democracia se faz pelo debate livre, pela livre concorrência
de ideias, pela busca da verdade. É ISTO o que elege os melhores. E
este é o problema deles. O comunismo é um sistema sem verdade e sem a liberdade de buscá-la. Onde só existe a voz dos censores. https://conspiratio3.blogspot.com/p/triagem-filtragem-confronto-de.html
*
A CENSURA sai da esfera democrática do
debate, regido pela busca da verdade e dos fatos, e entra na
esfera da ditadura da palavra sem os fatos, que CRIMINALIZA A BUSCA DA VERDADE.
"Aquele
que luta pela verdade tem momentos de vacilação e dúvida, porque avança
de descoberta em descoberta e vai esbarrando nas contradições e
ambiguidades do real. Mas aquele que aposta na mentira não vacila nem
duvida, porque nada busca nem descobre: está fechado para sempre dentro
da sua mentira, que é, ao mesmo tempo, sua fortaleza e seu túmulo." Olavo de Carvalho
*
TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais
do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua
natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como
ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também
uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é
viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao
mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais
severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html
A antiverdade e o anticristianismo são a base do movimento revolucionário - "O que nós temos com o movimento de esquerda, como base do movimento de
esquerda, é o ataque à própria estrutura da realidade. Quando nós
falamos em Cristo, quando nós falamos em Deus, muita gente não entende dessa forma, nós estamos falando na verdade
absoluta, naquilo que constitui a realidade humana. Ora, toda a tese
luciferiana é a tese da subversão dessa realidade, dessa verdade, da
destruição da criação divina e da criação de uma nova ordem que seria
supostamente mais justa. Não foi exatamente isso que nós tivemos no
início da história, quando Adão e Eva desrespeitaram o que Deus havia
sinalizado e resolveram criar o seu próprio mundo. Ali começou a
história, ali começou o sofrimento humano. Então, quando nós temos um
movimento que questiona a própria estrutura da sociedade, a estrutura
natural da sociedade e tenta impor uma nova realidade, aparentemente com
mais liberdade, com mais igualdade, no final das contas é o inverso,
você acaba sendo, por exemplo, aprisionado pelos seus instintos mais
básicos. Nós temos um movimento diabólico, e a esquerda radical nada
mais representa do que isso. E ficou evidente durante a abertura das
Olimpíadas, onde há a busca não só da ofensa, mas da destruição de tudo
aquilo que o cristianismo representa. É por isso que nós temos esse
pessoal sempre mirando no cristianismo para levar à frente a sua agenda
autodestrutiva da sociedade. Leandro Ruschel
*
"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" https://youtu.be/Po12Ny6K2kI?t=26
TRAIDORES CAUSAM AS TRAGÉDIAS NAS GUERRAS DOS EUA CONTRA TOTALITÁRIOS
"Os EUA entraram na guerra do Vietnã para impedir que os vietcongues
tomassem o Vietnã do Sul e alastrassem seu domínio para o vizinho
Camboja. Se isso acontecesse, asseguravam então os “falcões” do
Pentágono, a ditadura comunista se imporia a toda a região por meio do
homicídio em massa, além de reduzir as populações locais à miséria e ao
trabalho escravo. Para impedir isso, diziam, os EUA tinham o dever de
permanecer no Vietnã. Nós, na esquerda, rejeitávamos in limine esse
argumento como propaganda imperialista e assegurávamos que os
vietcongues eram apenas patriotas em luta pela independência nacional.
Pois bem: quando os americanos saíram do Vietnã, os vietcongues
instalaram o reinado do terror no Vietnã do Sul, matando em poucos meses
um milhão de civis, e ajudaram a colocar no poder no Camboja o ditador
Pol-Pot, que ali matou mais dois milhões. Preço total da saída das
tropas norte-americanas: três milhões de vidas — dez vezes mais que o
total de vietcongues mortos no campo de batalha. Três vezes mais que o
total de vítimas de todas as ações bélicas dos EUA no mundo durante um
século inteiro. Sem contar os vietnamitas e cambojanos que foram
mandados para campos de concentração e escaparam vivos de torturas e
humilhações indescritíveis. Sem contar a supressão de todas as
liberdades civis. Sem contar a miséria geral e o recrutamento
obrigatório até de crianças para o trabalho escravo.
A quem coube a culpa por essa paz assassina? A nós, os meninos mimados
da geração Woodstock, que ajudamos a mídia esquerdista mundial a
desarmar os EUA, entregando civis inermes à sanha assassina de Ho Chi
Minh e Pol-Pot."
"Só de prisioneiros políticos, o regime de Satã Hussein matou 33 por
dia, sem parar, durante um quarto de século. Calculem o preço, em vidas
humanas, das sucessivas protelações da ONU. A paz matou muito mais que a
guerra, exatamente como no Vietnã. Se não lembram, posso refrescar sua
memória. Entre militares e civis, os combates tinham feito mais ou menos
800 mil vítimas, dos dois lados. Retiradas as tropas americanas, os
comunistas invadiram o Vietnã do Sul, tomaram o Camboja e, entre os dois
países, mataram três milhões de civis, enquanto em Nova York as
pombinhas da paz celebravam a humilhação americana.
Vejam a alegria nas ruas, as estátuas demolidas, as efusões de gratidão
às tropas anglo-americanas, e aprendam: não existe, em toda a fauna
planetária, bicho mais mortífero que a Pomba da Paz. Não por
coincidência, uma invenção de Stálin, com a colaboração de Picasso,
concebida para parasitar blasfematoriamente o símbolo cristão do
Espírito Santo."
Mais patife que Gore, só Bill Clinton. O fracasso dos serviços de
inteligência norte-americanos em prever o 11 de setembro teve uma só
causa: Clinton havia centralizado na Casa Branca o controle direto de
todos os órgãos de segurança e bloqueado propositadamente as
comunicações entre eles. A CIA, o FBI e outras agências estavam então
conduzindo investigações paralelas sobre as verbas ilegais de campanha
dadas ao candidato Clinton pelo exército da China e os subseqüentes
favores que, uma vez eleito, o gratíssimo presidente prestou aos
serviços de espionagem chineses. Sem intercâmbio de informações, os
investigadores não puderam, na época, juntar os fios da trama. Pior: a
assessora encarregada da operação-bloqueio, Jamie Gorelick, agora faz
parte da comissão parlamentar encarregada de “investigar” as falhas de
segurança que possibilitaram o atentado. Pior ainda: entre os favores
prestados pelo governo Clinton à China, estava a permissão dada a uma
subsidiária da General Electric (da qual Gorelick tinha sido advogada)
para vender ao exército chinês equipamentos que, segundo se revelou
depois, serviam para a fabricação de mísseis intercontinentais
direcionados ao território norte-americano.
Essa história não saiu nem jamais sairá na mídia nacional fora desta
coluna.
Aproveite para tomar conhecimento de duas outras notícias que, a bem da
campanha anti-Bush, seu compromisso profissional máximo, os jornalistas
brasileiros teimam em ocultar: já foi encontrada a prova cabal da
ligação entre Saddam Hussein e Al-Qaida (confira aqui) e comprovada para
além de qualquer dúvida razoável a presença de armas químicas no
arsenal iraquiano (veja aqui).
Dois estudos recentes de Roger Kimball, editor de “New Criterion” —
“Tenured Radicals: How Politics Has Corrupted Our Higher Education” e
“The Long March: How The Cultural Revolution of the 1960’s Changed
America” — mostram como a incansável guerra psicológica movida pelos
intelectuais ativistas contra a religião, a moral, a lógica e o
bom-senso produziram, na vida americana, resultados catastróficos
praticamente irreversíveis: a perda coletiva dos padrões mais
elementares de julgamento, a prematura decrepitude intelectual dos
estudantes, a disseminação endêmica das drogas, a criminalidade
desenfreada. Não por coincidência, os mesmos intelectuais que
conscientemente se esforçaram para criar esse estado de coisas (muitos
deles a serviço da KGB ou da espionagem chinesa, como hoje se sabe
graças à abertura dos Arquivos de Moscou) são os primeiros a tirar
redobrado proveito político de seus próprios atos, imputando os
resultados deles ao “sistema”, à “corrupção intrínseca do capitalismo”
etc. etc.
Desde as primeiras negociações para o tribunal, em 1997, a
burocracia da ONU fez de tudo para adiar o julgamento até à morte do
último acusado. Embora restem apenas septuagenários para ser julgados, a
abertura dos trabalhos é uma vitória do povo cambojano contra a
má-vontade internacional. Esta pode aliás ser explicada pelas seguintes
razões:
1. Logo depois que os soldados americanos saíram do
território vietnamita, o Vietnã do Norte invadiu o Vietnã do Sul e
forneceu a base de apoio para a tomada do vizinho Camboja pelas tropas
de Pol-Pot. A matança nos dois países somou três milhões de pessoas –
mais de três vezes o número das vítimas da guerra. O resultado havia
sido previsto repetidamente pelos “falcões” do Pentágono, que,
contrariando a gritaria pacifista, denunciavam a retirada das tropas
americanas como uma sentença de morte contra vietnamitas e cambojanos. A
paz mais assassina que a guerra foi obra direta dos ativistas de
esquerda dos anos 60 e 70, que até hoje tentam passar como benfeitores
da humanidade por isso.
2. O regime de Pol-Pot foi ostensivamente
apoiado por toda a elite esquerdista da Europa e dos EUA. Jean-Paul
Sartre escreveu louvores ao ditador e Noam Chomsky fez o diabo para
ocultar a realidade do genocídio.
3. O que está em jogo é
portanto a segurança psicológica da esquerda internacional, que não
suporta um novo confronto com a verdade e foge mais uma vez à
contemplação do seu próprio rosto hediondo.
O socialismo, já
disse e repito, matou mais gente do que todas as epidemias, terremotos e
furacões do século XX, somados a todas as ditaduras de direita, mesmo
se incluirmos nestas últimas o nazismo e o fascismo, o que é inexato. O
socialismo é o fenômeno mais cruel e absurdo de toda a história humana, e
nada, absolutamente nada pode justificar as tentativas de explicar sua
constante e obsessiva fome de cadáveres como uma sucessão de
coincidências fortuitas que em nada o comprometem moralmente.
* Quem lançou o ataque com gás sarin que matou umas mil e cem pessoas
na Síria? Foi Bashar al-Assad, parceiro dos russos, ou os jihadistas da
Irmandade Muçulmana que o governo Obama apoia? O secretário de Estado
americano John Kerry diz ter provas de que foi o primeiro, mas não
mostra nenhuma. Diz que não é preciso. Que a credibilidade dos Estados
Unidos já deve bastar para que todo mundo acredite na acusação sob
palavra.
Bem, pode ser que os Estados Unidos tenham alguma credibilidade, mas
John Kerry não tem nenhuma. Ele estreou no palco do mundo mentindo
contra seu próprio país para favorecer o inimigo.
Em 22 de abril de 1971, recém-chegado do Vietnã, ele testemunhou perante
o Comitê de Relações Públicas do Senado que soldados americanos haviam
“estuprado mulheres, cortado orelhas e cabeças, amarrado genitais
humanos com fios elétricos e ligado a corrente, amputado braços e
pernas, explodido corpos, atirado a esmo em civis e arrasado vilas de
uma maneira que lembrava Gengis Khan”.
Essa performance garantiu-lhe a primeira página nos principais jornais e
o horário nobre nos maiores canais de TV da América – nada mau como
motor de arranque para uma carreira política que culminaria numa
candidatura à presidência. Tal como agora não exibe as provas que diz
possuir, na época ele não citou nenhuma fonte ou documento que desse
respaldo às acusações. Talvez imaginasse que a credibilidade do
movimento anti-guerra, então de grande sucesso nas universidades, na
mídia e no show business, bastava como prova.
Aconteceu que, poucos meses atrás, o mais alto oficial da inteligência
soviética que já desertou para o Ocidente, o general romeno Ion Mihai
Pacepa, publicou um livro (Disinformation) em que conta várias operações
de desinformação anti-americana, montadas pela KGB, das quais havia
sido participante ou testemunha direta.
Uma delas consistiu precisamente em espalhar em todos os meios
esquerdistas da Europa e das Américas o rol de acusações, totalmente
inventado, que o depoimento de Kerry repetiu no Senado “quase palavra
por palavra” (sic).
Desinformação, stricto sensu, só existe quando a mentira comprometedora
não é ouvida da boca do inimigo, mas de alguém de confiança da vítima.
Estampadas no Pravda ou vociferadas pela Rádio Moscou, aquelas acusações
seriam apenas notícias falsas vindas de uma potência hostil. Repetidas
com ares de seriedade por um ex-tenente condecorado da Marinha americana
e reproduzidas no New York Times, no Washington Post e por toda parte
na mídia “respeitável”, tornavam-se desinformação de primeira ordem, uma
contribuição essencial à transmutação da vitória militar americana no
Vietnã em uma humilhante derrota política e diplomática.
https://olavodecarvalho.org/em-quem-acreditar/
*
O ATAQUE EM BENGHAZI, Líbia, foi muito comentado por
Olavo de Carvalho no True Outspeak. Eu mesma tinha postado trechos em
meu canal deletado pelo Youtube. O pessoal da embaixada pediu socorro
mas Hillary e o governo Obama ignoraram. Não encontrei nada do Olavo,
então vai da Wikipédia:
"O ataque terrorista em
Bengasi em 2012 ocorreu na noite de 11 de setembro de 2012, quando
militantes islâmicos atacaram o complexo diplomático estadunidense em
Bengasi, na Líbia, matando o embaixador J. Christopher Stevens e o
Oficial de Gestão de Informação do Serviço de Relações Exteriores dos
Estados Unidos Sean Smith."
"Na sequência do ataque,
oficiais do Departamento de Estado foram criticados por negar pedidos de
maior segurança no consulado antes do ataque. Em seu papel como a
secretária de Estado, Hillary Clinton, posteriormente, assumiu a
responsabilidade pelas falhas na segurança." https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_terrorista_em_Bengasi_em_2012
*
SOBRE BENGHAZI/BENGASI
Mas
os parlamentares decidiram convocar o general para depor assim mesmo. O
que ele disse foi, em substância, que desde o primeiro momento
informara à Casa Branca que o ataque em Benghazi fora um ato terrorista
premeditado, e que alguém do governo convencera a embaixadora Susan Rice
a modificar a história, atribuindo tudo a um protesto popular
espontâneo contra um ridículo vídeo anti-islâmico amador divulgado pelo
Youtube. O testemunho do general foi tanto mais importante porque agora
se sabe que o embaixador assassinado, Chris Stevens, estava
distribuindo armas aos insurgentes sírios, entre os quais havia muitos
membros da Al-Qaeda e do Hamas que viriam a participar do ataque ao
escritório. Depois essas armas foram usadas para assassinar 28 civis
cristãos. O caso assume as dimensões de um crime de alta traição – que a
lei americana define como “dar ajuda e conforto ao inimigo” – seguido
de uma operação de acobertamento. https://olavodecarvalho.org/o-imperio-das-puras-coincidencias/
*
"Ninguém ignora que a escolha de Barack Hussein Obama como candidato do
Partido Democrata em lugar de Hillary Clinton, em 2008, foi uma
imposição, um diktat do Grupo Bilderberg. Também é preciso ter feito
juramento de cegueira para não enxergar que, durante seu primeiro
mandato, o ungido do globalismo fez tudo para desbancar o dólar e
debilitar a posição dos EUA no cenário internacional, estancou a
produção nacional de petróleo, gás e carvão, atrofiou o sistema
americano de defesa, pôs seu país de joelhos ante a China e a Rússia e,
tanto no Oriente Médio quanto em suas políticas de segurança interna,
deu mão forte aos arautos do Califado universal. Igual favorecimento à
expansão islâmica tem orientado a política da União Europeia e de vários
governos do Velho Mundo abençoados pela internacional fabiana."
"A política da elite fabiana não coincide em absolutamente nada com os
interesses geopolíticos da nação americana. A demolição do “Império
Americano” está no seu programa tanto quanto nos do bloco russo-chinês e
do Califado." https://olavodecarvalho.org/salvando-o-triunvirato-global/
*
OBAMA IMPOSTOR "Obama defendeu sua posição com a tenacidade feroz de
quem luta por algo mais que a mera sobrevivência política; de quem sabe
que, se perder o cargo, não terá mais o aparato presidencial para
defendê-lo contra a investigação de um passado que ele tem boas razões
para manter secreto. “Secreto” é modo de dizer. Ninguém nos EUA ignora
que a biografia oficial de Obama é um tecido de lendas, que seus
documentos são falsos, e que, pouco importando onde haja nascido, ele
subiu à presidência nas asas do maior blefe político de todos os tempos.
Como todo blefador, ele sabe que sua posição é frágil. Tão frágil que
até seus adversários se esquivam de desmascará-lo, porque sabem que
seria tremendamente fácil fazer isso e temem ser os portadores de um
escândalo mil vezes mais deprimente que o caso Watergate. “Quando está
fraco, finja que está forte”, recomendava Sun Tzu. Obama segue o
conselho à risca, elevando o tom de voz sempre que lê nos olhos da
platéia a suspeita latente que de um momento para outro pode explodir
numa tempestade de acusações irrespondíveis. Como todo psicopata, ele
busca transformar suas vítimas em cúmplices, explorando a natural
inibição de admitir uma decepção mais funda do que sentem que podem
suportar.A notícia saiu no Brasil com uma discrição que raia a
invisibilidade: vinte e sete anos depois da queda do regime comunista,
oito depois da morte de seu líder máximo Pol Pot, começou em Phnom Penh,
segunda-feira, o julgamento dos culpados pelo genocídio no Camboja, que
matou dois milhões de civis entre abril de 1975 e janeiro de 1979."
"Toda a atuação pública de Obama é uma rede de
diversionismos e camuflagens de enorme complexidade. Malgrado a ajuda da
mídia e a teimosia obstinada dos devotos, não é nada fácil para ele
manter de pé a imagem de bom menino que a sua própria conduta política
real desmente dia a dia, dobrando o déficit que prometeu reduzir pela
metade, subsidiando indústrias “verdes” inviáveis pertencentes a seus
contribuintes de campanha, alimentando generosamente o anti-americanismo
internacional, arrogando-se poderes ditatoriais por meio de “executive
orders” (o equivalente das nossas “medidas provisórias) e entregando à
morte, por um indesculpável vazamento de informações, os executores de
bin Laden, de cujo heroísmo continua tirando um proveito político
totalmente indecente. " https://olavodecarvalho.org/raiva-e-medo/
*
"Depoimentos e mais depoimentos, documentos e mais documentos comprovam
que o radicalismo muçulmano não brotou espontaneamente da sociedade
islâmica, da cultura islâmica, mas foi criado pelos serviços de
inteligência soviéticos e é ainda alimentado e monitorado por agentes
russos (leiam Ion Mihai Pacepa em
http://www.nationalreview.com/articles/218533/ russian-footprints/ion-mihai-pacepa e Claire Berlinski em
http://www.tabletmag.com/ jewish-news-and-politics/103576/the-cold-wars-arab-spring). Apesar
disso, o governo americano continua tratando Vladimir Putin como
parceiro confiabilíssimo, enquanto os intelectuais conservadores
produzem toneladas de retórica piedosamente cristã para lançar a culpa
do terrorismo em tradições corânicas de quatorze séculos, ajudando a
ação da KGB-FSB a recobrir-se da camuflagem islâmica que, precisamente,
estava nos seus planos desde o início." https://olavodecarvalho.org/burrice-americana/
"Por exemplo, a onda de pânico da mídia européia ante a “ameaça
neonazista” na Alemanha cessou quando, com a reunificação do país, os
documentos da Stasi vieram à tona, mostrando que os principais
movimentos neonazistas na Alemanha Ocidental e até alguns nas nações
vizinhas eram fantoches criados e subsidiados pelo governo comunista da
Alemanha Oriental para despistar operações de terrorismo e assassinatos
políticos (o atentado ao Papa João Paulo II foi um caso típico: leiam
The Time of the Assassins de Claire Sterling e Le KGB au Coeur du
Vatican, de Pierre e Danièle de Villemarest). " https://olavodecarvalho.org/credibilidade-zero/
Opinião - Penso que a direita é a normalidade obrigada a se tornar um movimento
político para reagir à guerra, declarada e clandestina, da esquerda contra
ela. A normalidade, que é a expressão possível da natureza humana, quando atacada se torna a direita. Por isso ela sempre é maioria, mesmo em baixo das botas
de um tirano.
Como diz prof. Olavo, a civilização tem sido o fruto de um lento processo que a prepotência esquerdista pretende derrubar. Tudo em nome de um sonho delirante que sempre acaba em pesadelo.
*
Estado
grande já é mal sinal. É sinal de que o povo não está no controle e por
isso está sendo controlado e usado cada vez mais. Se o povo não controla o
Estado, o Estado controla o povo.
* A
barreira que nos impede de enxergar
claramente que estão nos empurrando para o matadouro, é que confiamos
mais nas autoridades do que em nossa própria percepção. Mas o
alerta está soando. As contradições, desproporções e refutações
pululam. Os discursos não conseguem fundamentar (o vídeo de Paulo Eneas
aborda essa questão) as medidas ditatoriais, absurdas e muito mais
DESTRUTIVAS que o problema. Mesmo assim, as mentes não somam 2+2, as
pessoas optam pela inércia, mais fatal que o vírus. Outra causa deste torpor é a nossa dificuldade de aceitar a percepção
do mal. Quando ultrapassamos esta barreira, as agressões e os inimigos
aparecem como são e fica mais difícil engolir a isca usual, o mal
disfarçado de bem. O livro de Jeffrey Nyquist, O Tolo e seu Inimigo, trata disso, de como ficamos indefesos diante do inimigo que APAGOU de nossa consciência a noção de inimigo!
Isentões são os "neutros" diante do bem e do mal, da verdade e da mentira, diante do perigo.
Vocês já notaram que, de uns anos para cá, a simples opinião contrária ao casamento gay, ou à legalização do aborto, passou a ser condenada sob o rótulo de “extremismo”, como se casamentos homossexuais ou abortos por encomenda não fossem novidades chocantes, revolucionárias, e sim práticas consensuais milenares, firmemente ancoradas na História, na natureza humana e no senso comum, às quais realmente só um louco extremista poderia se opor?
Já notaram que o exibicionismo sexual em praça pública, as ofensas brutais à fé religiosa, a invasão acintosa dos templos, passaram a ser aceitos como meios normais de protesto democrático por aquela mesma mídia e por aquelas mesmas autoridades constituídas que, diante da mais pacífica e serena citação da Bíblia, logo alertam contra o abuso “fundamentalista” da liberdade de opinião?
Já notaram que, após terem dado ao termo “fundamentalista” uma acepção sinistra por sua associação com o terrorismo islâmico, os meios de comunicação mais respeitáveis e elegantes passaram a usá-lo contra pastores e crentes, católicos e evangélicos, como se os cristãos fossem os autores e não as vítimas inermes da violência terrorista no mundo?
O que certamente não notaram é que a transição fácil dos epítetos de “extremista” e “fundamentalista” para o de “terrorista” já ultrapassou até mesmo a fase das mutações semânticas para se tornar um instrumento real, prático, de intimidação estatal. Não o notaram porque nunca foi noticiado no Brasil que, nos EUA, qualquer cristão que se oponha ao aborto ou contribua para campanhas de defesa de seus correligionários perseguidos é tido pelo Homeland Security, ao menos em teoria, como alvo preferencial para averiguações de “terrorismo” (v. http://touchstonemag.com/merecomments/2012/07/big-sibling-janet- napolitano-may-be-looking- for-you/), embora o número de atos terroristas cometidos até agora por esse tipo de pessoas seja, rigorosamente, zero. Em contrapartida, qualquer sugestão de que as investigações deveriam tomar como foco principal os muçulmanos ou os esquerdistas – autores da maioria absoluta dos atentados no território americano – é condenada pelo governo e pela mídia como “hate speech”.
Nenhum membro do Family Research Council tinha jamais atirado em ninguém, nem esmurrado, nem sequer xingado quem quer que fosse, quando a ONG esquerdista South Poverty Law Center colocou aquela organização conservadora na sua “Hate List”. Quando um fanático gayzista entrou lá gritando slogans anticristãos e dando tiros em todo mundo, nem um só órgão de mídia chamou isso de “crime de ódio”.
Em todos esses casos, e numa infinidade de outros, a estratégia é sempre a mesma: quebrar as cadeias normais de associação de idéias, inverter o senso das proporções, forçar a população a negar aquilo que seus olhos vêem e a enxergar, em vez disso, aquilo que a elite iluminada manda enxergar.
Não, não se trata de persuasão. As crenças assim propagadas permanecem superficiais, saindo da boca para fora enquanto as impressões que as negam continuam entrando pelos olhos e ouvidos. O que se busca é o contrário da persuasão genuína: é instilar no público um estado de insegurança histérica, em que a contradição entre o que se percebe e o que se fala só pode ser aplacada mediante o expediente de falar cada vez mais alto, de gritar aquilo que, no fundo, não se crê nem se pode crer. É um efeito calculado, uma obra de tecnologia psicológica. Algum militante gayzista pode sinceramente crer que, num país com cinqüenta mil homicídios por ano, cento e poucos assassinatos de homossexuais provam a existência de uma epidemia de ódio anti-gay? É claro que não. Justamente porque não pode crê-lo, tem de gritá-lo. Gritá-lo para não se dar conta da farsa existencial em que apostou sua vida, e da qual depende para conservar seus amigos, seu bem protegido lugar na militância, sua falsa identidade de perseguido e discriminado numa sociedade que não ousa dizer contra ele uma só palavra. O militante ideal desses movimentos não é o crente sincero, mas o fingidor histérico. O primeiro consente em mentir em favor de suas crenças, mas conserva alguma capacidade de julgamento objetivo e pode, em situações de crise, transformar-se num perigoso dissidente interno. O histérico, em vez disso, não tem limites na sua compulsão de tudo falsificar. O militante sincero usa da mentira como um instrumento tático; para o histérico, ela é uma necessidade incontornável, uma tábua de salvação psicológica. A inversão, mecanismo básico do modus pensandi revolucionário, é acima de tudo um sintoma histérico. É por isso que há décadas os movimentos revolucionários já desistiram da persuasão racional, perderam todo escrúpulo de honorabilidade intelectual e não se vexam de agitar aos quatro ventos bandeiras ostensivamente, propositadamente absurdas e autocontraditórias. Eles não precisam de “verdadeiros crentes”, cuja integridade causa problemas. Precisam de massas de histéricos, cheios daquela “passionate intensity” de que falava W. B. Yeats, prontos a encenar sofrimentos que não têm, a lutar fanaticamente por aquilo em que não crêem, precisamente porque não crêem e porque só a teatralização histérica mantém vivos os seus laços de solidariedade militante com milhares de outros histéricos. https://olavodecarvalho.org/ja-notaram/
No artigo anterior, mencionei alguns
termos da “língua de pau” que domina hoje o debate público no Brasil,
inclusive e sobretudo entre intelectuais que teriam como obrigação
primeira analisar a linguagem usual, libertando-a do poder hipnótico dos
chavões e restaurando o trânsito normal entre língua, percepção e
realidade.
Mas estou longe de pensar que os chavões
são inúteis. Para o demagogo e charlatão, eles servem para despertar na
platéia, por força do mero automatismo semântico decorrente do uso
repetitivo, as emoções e reações desejadas. Para o estudioso, são a
pedra-de-toque para distinguir entre o discurso da demagogia e o
discurso do conhecimento. Sem essa distinção, qualquer análise
científica da sociedade e da política seria impossível.
A linguagem dos chavões caracteriza-se por três traços inconfundíveis:
1) Aposta no efeito emocional imediato das palavras, contornando o exame dos objetos e experiências correspondentes.
2) Procura dar a impressão de que as
palavras são um traslado direto da realidade, escamoteando a história de
como seus significados presentes se formaram pelo uso repetido,
expressão de preferências e escolhas humanas. Confundindo
propositadamente palavras e coisas, o agente político dissimula sua
própria ação e induz a platéia a crer que decide livremente com base
numa visão direta da realidade.
3) Confere a autoridade de verdades absolutas a afirmações que, na melhor das hipóteses, têm uma validade relativa.
Um exemplo é o uso que os nazistas
faziam do termo “raça”. É um conceito complexo e ambíguo, onde se
misturam elementos de anatomia, de antropologia física, de genética, de
etnologia, de geografia humana, de política e até de religião. A
eficácia do termo na propaganda dependia precisamente de que esses
elementos permanecessem mesclados e indistintos, formando uma síntese
confusa capaz de evocar um sentimento de identidade grupal. Eis por que a
Gestapo mandou apreender o livro de Eric Voegelin, História da Idéia de
Raça (1933), um estudo científico sem qualquer apelo político: para
funcionar como símbolo motivador da união nacional, o termo tinha de
aparecer como a tradução imediata de uma realidade visível, não como
aquilo que realmente era – o produto histórico de uma longa acumulação
de pressupostos altamente questionáveis.
Do mesmo modo, o termo “fascismo”, que
cientificamente compreendido se aplica com bastante propriedade a muitos
governos esquerdistas do Terceiro Mundo (v. A. James Gregor, The
Ideology of Fascism, 1969, e Interpretations of Fascism, 1997), é usado
pela esquerda como rótulo infamante para denegrir idéias tão estranhas
ao fascismo como a liberdade de mercado, o anti-abortismo ou o ódio
popular ao Mensalão. Certa vez, num debate, ouvi um ilustre professor da
USP exclamar “Liberalismo é fascismo!” Gentilmente pedi que a criatura
citasse um exemplo – unzinho só – de governo fascista que não praticasse
um rígido controle estatal da economia. Não veio nenhum, é claro. A
palavra “fascismo”, na boca do distinto, não era o signo de uma idéia ou
coisa: era uma palavra-gatilho, fabricada para despertar reações
automáticas.
Deveria ser evidente à primeira vista
que os termos usados no debate político e cultural raramente denotam
coisas, objetos do mundo exterior, mas sim um amálgama de conjeturas,
expectativas e preferências humanas; que, portanto, nenhum deles tem
qualquer significado além do feixe de contradições e dificuldades que
encerra, através das quais, e só através das quais, chegam a designar
algo do mundo real. Você pode saber o que é um gato simplesmente olhando
para um gato, mas “democracia”, “liberdade”, “direitos humanos”,
“igualdade”, “reacionário”, “preconceito”, “discriminação”, “extremismo”
etc. são entidades que só existem na confrontação dialética de idéias,
valores e atitudes. Quem quer que use essas palavras dando a impressão
de que refletem realidades imediatas, improblemáticas, reconhecíveis à
primeira vista, é um demagogo e charlatão. Aquele que assim escreve ou
fala não quer despertar em você a consciência de como as coisas se
passam, mas apenas uma reação emocional favorável à pessoa dele, ao
partido dele, aos interesses dele. É um traficante de entorpecentes
posando de intelectual e professor.
A freqüência com que as palavras-gatilho
são usadas no debate nacional como símbolos de premissas autoprobantes,
valores inquestionáveis e critérios infalíveis do certo e do errado já
mostra que o mero conceito da atividade intelectual responsável
desapareceu do horizonte mental das nossas “classes falantes”, sendo
substituído por sua caricatura publicitária e demagógica.
Como chegamos a esse estado de coisas?
Investigá-lo é trabalhoso, mas não substancialmente complicado. É só
rastrear o processo da “ocupação de espaços” na mídia, no ensino e nas
instituições de cultura, que foi, pelo uso obsessivamente repetitivo de
chavões, uniformizando a linguagem dos debates públicos e imantando de
valores positivos ou negativos, atraentes ou repulsivos, um certo
repertório de palavras que então passaram a ser utilizadas como gatilhos
de reações automatizadas, uniformes, completamente predizíveis.
Se você é treinado para ter sempre as
mesmas reações diante das mesmas palavras, acaba enxergando somente o
que é capaz de dizer, e dificilmente consegue pensar diferente do que os
donos do vocabulário o mandaram pensar. Esse foi um dos principais
mecanismos pelos quais a festiva “democratização” do Brasil acabou
extinguindo, na prática, a possibilidade de qualquer debate substantivo
sobre o que quer que seja.