sexta-feira, 2 de julho de 2021

PSICOPATAS E LINGUAGEM

Psicopatas normalmente são descritos como alguém que tem "o dom da palavra", mas é seu jeito de falar que atrai nossa atenção, e não seu uso eloquente das palavras. Na verdade, os especialistas observaram que a linguagem do psicopata tem características peculiares que podem passar despercebidas ao ouvinte desavisado.

Em seu livro "Without Conscience: The Disturbing World of Psychopaths Among Us", R. D. Hare descreve "frequentes afirmações contraditórias e logicamente inconsistentes". Ele cita um ladrão condenado que, ao responder a uma pergunta a respeito de já ter cometido um crime violento, disse: "Não, mas uma vez tive de matar alguém."

Os psicopatas parecem juntar as palavras de forma estranha, cometem lapsos linguísticos ou malapropismos. Tomemos como exemplo o psicopata que se descreve como "bode expiatório" ou "vítima do meu próprio excesso".

Hare diz que é "como se o psicopata tivesse dificuldade de controlar a própria fala", permitindo, assim, fluxos complicados e mal organizados de palavras e pensamentos. Segundo ele, a fala é o final de uma longa sequência de uma complicada atividade mental, por isso é possível que as distorções de linguagem do psicopata se devam ao fato de seus processos mentais, assim como seu comportamento, não estarem vinculados a regras convencionais.

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Evidências empíricas indicam que muitos psicopatas costumam fixar o olhar intensamente, tornando difícil decifrar seus sentimentos. As pessoas podem se sentir confusas e intimidadas com isso, o que ajuda o psicopata a controlá-las e dominá-las.

Mas como saber se o cara com quem vc saiu é um psicopata ou apenas alguém que sente atração por vc?

Kerry Daynes e Jessica Fellowes, "Como Identificar um Psicopata"

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AFASIA SEMÂNTICA PSICOPÁTICA -  https://conspiratio3.blogspot.com/2019/03/afasia-semantica-psicopatica.html

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"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível, para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo, correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de compreendê-lo." Olavo de Carvalho




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