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Os Conservadores & A Greve Como Instrumento de Ação Política
Paulo Eneas
Um movimento político com interesses estratégicos contrários ao país
O movimento grevista e de locaute e sabotagem da economia nacional ocorrido nos últimos dias não foi um movimento que nasceu com legitimidade em seus métodos, e que supostamente teria sido infiltrado a posteriori pela esquerda. Muito menos tratou-se de um movimento de massas espontâneo, coisa aliás inexistente, na escala observada, no mundo real da luta política.
O que assistimos esses dias foi um movimento concebido e planejado para fins políticos, destinado a criar um vácuo de poder no plano federal que resultasse, entre outros objetivos mas principalmente, na inviabilização da ascensão da direita ao poder político central a partir do próximo ano. Tratou-se de um movimento que visava o estrangulamento da economia nacional, mirando na tomada de assalto à Petrobras para atender grupos de interesses locais e geopolíticos contrários aos interesses do pais.
O movimento foi em parte bem-sucedido: colocou o governo e a estatal petrolífera de joelhos, forçando a troca do presidente da empresa e o retrocesso ao período da era petista na sua política de controle de preços e subsídios, o que explica a perda acentuada de valor da companhia registrada nos últimos dias. Foi também bem-sucedido ao obrigar o governo a adotar a reserva de mercado em favor dos setores que praticaram o locaute ou estimularam indiretamente o movimento.
Os outros objetivos estratégicos do movimento, para o qual as reivindicações legítimas dos caminhoneiros autônomos serviram apenas de pretexto e de fachada, dependiam do prolongamento da greve e do locaute, produzindo o desabastecimento generalizado e instalando a crise de poder no país. Esses outros objetivos foram felizmente frustrados pela ação inteligente da Forças Armadas Brasileiras, que mais uma vez agiram em defesa dos interesses nacionais.
Artigo completo:
https://criticanacional.com.br/2018/06/02/os-conservadores-a-greve-como-instrumento-de-acao-politica/
CRÍTICA NACIONAL
https://www.facebook.com/criticanacional/
Greve & Revolução: A Esquerda Sempre Soube Manobrar Em Seu Favor
https://criticanacional.com.br/2018/05/30/greve-revolucao-a-esquerda-sempre-soube-manobrar-em-seu-favor/
Sendo concebidos pela esquerda ou não, os movimentos que flertam com o caos estão convidando a revolução comunista. A esquerda está sempre em guerra, sempre pronta e organizada para aproveitar a bagunça, confundir e tomar a liderança. As revoluções foram feitas com motivos justos e métodos duvidosos, que poderiam por si mesmos revelar a "infiltração" oculta.
POSSIVELMENTE A GREVE DO DIA 04 06 É BLEFE
https://criticanacional.com.br/2018/06/02/sobre-possivel-greve-de-caminhoneiros-no-dia-4-de-junho/
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·
Desde 2013 estou gritando em vão:
-- Organizar a massa.
-- Organizar a massa.
-- Organizar a massa.
-- Organizar a massa.
-- Organizar a massa.
-- Organizar a massa.
· Eis, por exemplo, como ele reagiu ao meu repetido apelo a que os líderes de movimentos de rua organizassem a massa para ações mais constantes em vez de apenas utilizar-se dela como ocasional instrumento de pressão:
Com toda a evidência, ele acha que
organizar as massas é feio, é coisa de comunista, é pecado no qual
jamais um conservador puro sangue – como ele próprio, é claro – jamais
incorreria.
Retraduzindo a questão da linguagem do bom-mocismo afetado para a da formulação objetiva dos dados reais, é evidente que:
1) Uma massa dispersa dominada por uma elite unida e organizadíssima é precisamente o que caracteriza TODOS os regimes totalitários.
2) Pretender que a massa possa derrotar a elite mandante sem organizar-se é uma idéia tão estúpida que não merece ser discutida. Assinalo-a apenas para mostrar que o distinto opinador NÃQ PERCEBE a premissa imbecil em que se assenta a sua distribe anti-organização.
3) Se foi com Lênin que aprendi a importância crucial da organização da massa foi simplesmente porque ele foi o primeiro a teorizar em detalhe algo que TODOS os líderes de movimentos de massa – pouco importando a diversidade das suas orientações ideológicas -- sempre souberam: a massa amorfa e dispersa é inerme e indefesa. Só a massa organizada é capaz de ação política. Sem organização, não haveria a Independência Americana, nem a Resistência antinazista, nem as insurreições anticomunistas da Hungria e da Polônia, nem o levante do Gueto de Varsóvia.
4) Incapaz de contestar essa obviedade, mas desejando ardentemente dar a impressão de ser o bonzinho em confronto com o malvadão – aliás a única finalidade de tudo quanto ele escreve --, Cocô Instantâneo finge imaginar que a necessidade da organização depende de outro preceito leninista, o de que o fim justifica os meios -- e por meio desse absoluto “non sequitur” consegue dar ares demoníacos àquilo que é uma necessidade prática incontornável.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10156318227777192&set=a.10150106636082192.289910.698992191&type=3
Sindicato dos petroleiros que ajudou a destruir o país quer finalizar o processo
https://www.youtube.com/watch?v=B841j_Ba3eI
Retraduzindo a questão da linguagem do bom-mocismo afetado para a da formulação objetiva dos dados reais, é evidente que:
1) Uma massa dispersa dominada por uma elite unida e organizadíssima é precisamente o que caracteriza TODOS os regimes totalitários.
2) Pretender que a massa possa derrotar a elite mandante sem organizar-se é uma idéia tão estúpida que não merece ser discutida. Assinalo-a apenas para mostrar que o distinto opinador NÃQ PERCEBE a premissa imbecil em que se assenta a sua distribe anti-organização.
3) Se foi com Lênin que aprendi a importância crucial da organização da massa foi simplesmente porque ele foi o primeiro a teorizar em detalhe algo que TODOS os líderes de movimentos de massa – pouco importando a diversidade das suas orientações ideológicas -- sempre souberam: a massa amorfa e dispersa é inerme e indefesa. Só a massa organizada é capaz de ação política. Sem organização, não haveria a Independência Americana, nem a Resistência antinazista, nem as insurreições anticomunistas da Hungria e da Polônia, nem o levante do Gueto de Varsóvia.
4) Incapaz de contestar essa obviedade, mas desejando ardentemente dar a impressão de ser o bonzinho em confronto com o malvadão – aliás a única finalidade de tudo quanto ele escreve --, Cocô Instantâneo finge imaginar que a necessidade da organização depende de outro preceito leninista, o de que o fim justifica os meios -- e por meio desse absoluto “non sequitur” consegue dar ares demoníacos àquilo que é uma necessidade prática incontornável.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10156318227777192&set=a.10150106636082192.289910.698992191&type=3
Duas regras infalíveis:
1) Toda agremiação ou corrente político-ideológica precisa de marqueteiros, que ela usa, e de intelectuais, que a educam.
2) Toda agremiação ou corrente político-deológica se fode quando começa a aceitar os marqueteiros como intelectuais e a exigir que os intelectuais falem como marqueteiros.
Dada
uma contradição, o pensamento burguês tenta logo RESOLVÊ-LA e livrar-se
dela. O marxismo busca antes de tudo aprofundá-la e aproveitá-la como
parte da estratégia geral/
1) Toda agremiação ou corrente político-ideológica precisa de marqueteiros, que ela usa, e de intelectuais, que a educam.
2) Toda agremiação ou corrente político-deológica se fode quando começa a aceitar os marqueteiros como intelectuais e a exigir que os intelectuais falem como marqueteiros.
Minha
experiência com os comunistas me ensinou algo que a maioria deles não
capta, embora possa ser facilmente deduzido das premissas do próprio
marxismo, especialmente na sua versão leninista. É que o conteúdo de uma
ideologia não pode jamais ser conhecido pelo discurso que a veicula;
ele está na tensão dialética entre discurso e prática. Se uma doutrina
prega insistentemente o bem mas pratica constantemente o mal, não se
trata de uma idéia linda que foi traída na prática. Ao
contrário, o que define essa ideologia é precisamente a ambiguidade
moral crônica. O nazismo, por exemplo, pregava a pureza racial, mas
sempre achava um jeito de provar que seus aliados, qualquer que fosse a
sua origem racial, pertenciam de algum modo à "raça superior". Quer isso
dizer que os nazistas desmentiam na prática a sua ideologia? Não. Quer
dizer que essa ideologia era, na base, racialmente oportunista.
utilizando-se da noção de "raça" como símbolo unificador, ampliando ou
restringindo a sua área de significado conforme as necessidades
estratégicas e táticas do momento.
A
oposição entre ideal e real é característica do pensamento burguês. O
MARXISMO ABOMINA-A. Onde o burguês acusa o comunista de trair os seus
próprios ideais, o comunista sabe que a traição aparente é fidelidade
profunda, e se sente feliz de que o inimigo não consiga perceber a
unidade dos opostos/.
Sindicato dos petroleiros que ajudou a destruir o país quer finalizar o processo
https://www.youtube.com/watch?v=B841j_Ba3eI
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