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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

OLAVO DE CARVALHO - O QUE É O MOVIMENTO COMUNISTA e a materialização de conceitos abstratos

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Shadow World: Resurgent Russia, the Global New Left, and Radical Islam - Robert Chandler (Autor) 

Segundo o coronel da Força Aérea dos EUA Robert Chandler, em seu livro Shadow World, a National Security Archive é um braço do think-thank de esquerda Institute for Policy Studies, operando sob a fachada da Universidade George Washington. Sua função seria a de garimpar os arquivos dos acervos do governo americano para expor ao público um mosaico de informações com lacunas e dados inflados[2]. Wikipédia

OLAVO DE CARVALHO - LINKS
https://conspiratio3.blogspot.com/2015/03/audios-de-olavo-de-carvalho.html


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"O despotismo tem sido tão frequentemente estabelecido em nome da liberdade que a experiência deveria nos alertar para julgar os partidos por suas práticas e não por suas pregações".
- Raymond Aron


AUTORES DECEPCIONADOS COM O COMUNISMO



Raymond Aron (Paris, 14 de março de 1905 - Paris, 17 de outubro de 1983) foi um filósofo, sociólogo e comentarista político [1] francês.[2]



Milovan Đilas, às vezes transliterado como Djilas (Podbisce, 1911 - Polja, Montenegro 1995) foi um político, revolucionário e escritor.
Em 1956, Đilas foi preso por seus escritos e pelo seu apoio à Revolução Húngara, acabando condenado a nove anos de prisão. Embora preso, Đilas traduziu a obra de John Milton: Paraíso Perdido para o Servo-croata. Em 1957 Đilas publicou a sua obra mais famosa: A Nova Classe, uma análise profunda do sistema comunista, em que afirmava que o comunismo na Europa do Leste não era igualitário e que estabelecera uma "nova classe" privilegiada do partido da burocracia, que gozava de benefícios materiais a partir de suas posições. Após a publicação desta obra no Ocidente, sua sentença foi aumentada.
Em Terra sem justiça (1959), expôs as condições em que vivia Montenegro antes da revolução, a obra provocou o movimento comunista, e foi Đilas preso novamente. Suas Conversações com Stálin (1962) lhe custaram outros quatro anos de cárcere. Foi anistiado em 1966, continuou escrevendo e publicando. Entre seus livros, destacam-se suas Memórias (1958-1973); A Sociedade Imperfeita (1969); biografia de Tito (1980) e O discípulo e o herege (1989).
Milovan Đilas foi considerado o inspirador de Mikhail Voslenski, que editou em 1970 uma obra sobre a Nomenklatura: "A nomenklatura, os privilegiados na União Soviética".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milovan_%C4%90ilas



Mikhail Voslenski  Mikhail Voslensky, sozinho, colocou a palavra nomenklatura nas línguas ocidentais, revelando e explicando a poderosa rede de funcionários corruptos e famintos por poder que governavam a União Soviética em seu próprio interesse. 
"A nomenklatura é uma classe de exploradores privilegiados. Ela adquiriu riqueza do poder, não poder da riqueza", escreveu ele. "A política doméstica da classe nomenklatura é consolidar seu poder ditatorial e sua política externa é estendê-lo ao mundo inteiro".  
Quando os arquivos soviéticos foram abertos, ele começou a escavar lá, publicando em 1995 Novos Segredos da Nomenklatura, concentrando-se nos últimos anos da existência da União Soviética. 
https://www.independent.co.uk/news/people/obituary-mikhail-voslensky-1274107.html
Em seu livro, Segredos Revelados: Falam os Arquivos de Moscou apresenta o papel do terror no sistema soviético, a evolução da KGB e da polícia secreta na União Soviética bem como o papel da "nomenklatura" na hierarquia da burocracia do Estado. (Wikipédia)


Panait Istrati ou Panaït Istrati (10 Agosto 1884 – 18 Abril 1935) foi um escritor romeno que escreveu sobretudo em francês. 
Em 1927, Istrati visita a União Soviética pela primeira vez, assistindo às celebrações da Revolução de Outubro. Ele volta a este país nos anos de 1928 e 1929, viajando desta vez extensivamente e tomando conhecimento directo dos excessos da ditadura estalinista. Ele escreve Vers l'autre flamme, confession pour vaincus, o primeiro livro a fazer a denúncia destes excessos. Ele foi assim o primeiro intelectual socialista a demonstrar a sua desilusão com o regime soviético, antes de Koestler, Gide, ou George Orwell. As suas críticas ao regime soviético geram problemas com os seus aliados socialistas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Panait_Istrati

"Eu ouvia as pessoas lhe dizerem: “Panaït, não se pode fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos. A nossa revolução… etc.”. Ele exclamava: “Certo, os ovos quebrados eu vejo. Mas onde está essa tal revolução?”. Na saída da modelar colônia penal de Bolshevo, onde calejados criminosos labutavam livres e supervisionavam uns aos outros, o único comentário de Istrati foi: “É pena não se poder ter todo esse conforto e esse sistema de trabalho tão maravilhoso sem que se matem ao menos três pessoas!”. Aos editores de artigos que lhe pagavam 100 rublos por texto, ele indagava rispidamente: “É verdade que aqui na União Soviética um carteiro recebe 50 rublos por mês?”. Não raro ele irrompia em violentos acessos de indignação. Istrati precisou de sua teimosia nata para conseguir resistir às abordagens corruptas, e deixou a União Soviética dizendo: “Hei de escrever um livro, prenhe de entusiasmo e dor, em que contarei a verdade ao mundo”. A imprensa comunista imediatamente o acusou de ser um agente do serviço secreto romeno… Ele morreu pobre, esquecido e completamente confuso na Romênia. É em parte graças a ele que hoje continuo vivo."
https://carambaia.com.br/blog/nota-biografica-sobre-panait-istrati/

"A bondade de um homem é mais forte que o mal de milhares." Panait Istrati

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