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TÉCNICA DA INDEFINIÇÃO
"A PF, como instrumento de governo e braço armado do poder, também e
sobretudo nas investigações, é usada seletivamente ao fazer seus
inquéritos. Depende de quem está do outro lado da escrivaninha. Quando
se trata de adversário e este for inocente, o inquérito fica aberto,
tramitando adeternum para se dizer: “Ele está sendo investigado”; ou
seja, a pessoa estará sempre sob suspeita.
Quando se trata de aliado e se for
culpado, também o inquérito se arrasta, só que engavetado com outro
propósito, o de permitir que digam: “ninguém pode ser acusado antes do
final das investigações; enquanto não houver condenação em última
instância, transitada em julgado, todos são inocentes”. " Romeu Tuma, "Assassinato de Reputações"
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