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O "direito" de perseguir e matar decorre do direito de condenar e demonizar adversários (inimigos) e, antes disso, de redefinir o que é bem e mal, certo e errado, verdade e mentira, com o aval da população manipulada e acovardada.
É a ditadura da palavra acima dos fatos.
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Será que o debate público ainda é possível? A resposta deixou de ser óbvia com o advento do politicamente correto. Embora as discussões estejam cada vez mais sendo pautadas por um certo pluralismo político, persiste uma patrulha ideológica que pretende determinar quem são os heróis e vilões, além de distinguir os políticos socialmente aceitáveis dos que não o são, os pensadores respeitáveis dos meros polemistas de categoria inferior, os intelectuais que falam em nome da razão daqueles cujas ideias são tidas como obsoletas e, não raro, extremistas. O politicamente correto pretende impor códigos de conduta para o debate público e, portanto, estabelecer quais assuntos são permitidos e quais devem ser proibidos. Assim, torna-se um dispositivo inibidor, cuja vocação é sufocar, reprimir e demonizar qualquer crítica ou opinião contrária aos seus interesses. Após detectar e revelar as falhas e falências do multiculturalismo, Mathieu Bock-Côté retorna para expor o evidente mal-estar democrático que perpassa a sociedade atual, na qual a antiga censura parece ter sido substituída pelo Império do Politicamente Correto. https://livraria.tercalivre.com.br/o-imperio-do-politicamente-correto---ensaio-sobre-a-respeitabilidade-politico-midiatica
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O Multiculturalismo como religião política Mathieu Bock-Côté Um astro em ascensão no conservadorismo, Mathieu Bock-Côté defende, em plena era de louvor à diversidade, a preservação da identidade do Quebec. Além de comentarista da política norte-americana e da política europeia, ele é sociólogo e professor universitário. Neste livro, sua objeção ao consenso em torno das políticas de reconhecimento é fundamentada tanto histórica como filosoficamente. O Multiculturalismo como Religião Política é um ensaio teórico, mesclado com crônica, sobre a absolutização do valor da pluralidade pela esquerda e sobre a oportunidade concedida à direita de repensar as bases da filosofia política. Contra a acusação de que o conservadorismo leva ao fascismo, o autor relembra aos conservadores a sua vocação de antitotalitários. Esta obra, tão polêmica quanto perspicaz, é adequada para entender a guerra cultural hoje em curso. Assim como para que os partidários de qualquer dos seus lados descubram as origens da sua posição e os desafios impostos a ela. https://livraria.tercalivre.com.br/multiculturalismo
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