15:01 "Então vou voltar uns séculos atrás e ver o que aconteceu, vamos dizer, no advento da Modernidade. Eu vou ler aqui três linhas de um livro que é uma coisa majestosa: Radical Enlightenment, de Jonathan Israel. (...) É então diz o seguinte: após 1650, um processo geral de racionalização e secularização instalou-se, o qual rapidamente derrubou a velha hegemonia da teologia no mundo dos estudos e lentamente, mas com segurança, erradicou a mágica, a magia e a crença no sobrenatural da cultura intelectual europeia. Muito bem Isso aqui é um entendimento geral que se tem do que houve nesse período geralmente chamado o Iluminismo. Quer dizer, a crença na magia foi afastada junto com com a hegemonia da teologia e se instala então o processo de racionalização e secularização. Como se deu isso aí em termos de guerra cultural?
https://youtu.be/CedoKwfuTuc?list=PLs4wAbHlj-NGlB9-K2fD-MJYXd1yT2sDM&t=901
18:09 "E então nós averigamos e descobrimos, por exemplo, que a apologia, vamos dizer, da liberdade civil e política veio junto com uma nova concepção do homem que o explicava como uma máquina sujeita a determinismos que tornava a sua liberdade uma coisa simplesmente inexistente. Não é uma coisa estranha? Quer dizer, você prova que o homem é um bichinho ou uma máquina ou, pior ainda, uma máquina que toda a conduta está predeterminada por leis mecânicas, e em seguida, você reivindica para esta criatura assim descrita a liberdade civil e política. Você pode, vamos dizer, reivindicar liberdade para a sua bicicleta, por exemplo, para o seu computador? Dizer: "O meu computador tem liberdade civil e política" que ele tem o direito de ter opinião que ele quiser, de dizer o que ele quiser tomar as decisões de se casar com quem ele queira, de exercer a profissão que ele quiser? Não faz sentido isto. Quer dizer, se você demonstrou que o homem é uma máquina inteiramente determinada por leis mecânicas, a ideia da liberdade civil política não faz o menor sentido. Daí, quando nós escavamos um pouco mais, nós descobrimos que alguns dos filósofos dessa época eram perfeitamente consciente, perfeita consciência disso e diziam o seguinte, como Voltaire, dizia o seguinte: "É preciso mentir como um diabo, não só em momentos particulares, mas sistematicamente e sempre." Ora, não houve autor que influenciasse mais esse período do iluminisno do que Voltaire. O sujeito está como Maquiavel que diz "Eu nunca escrevo a verdade. Quando descubro alguma verdade eu trato de escondê-la o melhor que eu posso." Claro que ele não diz isso em público, ele diz na sua correspondência privada. Declarações do mesmo teor são muito frequentes entre outros autores do mesmo período, Diderot, d’Holbach e outros. Então, quer dizer, foi esta gente que removeu a cultura antiga baseada na crença na magia, etc., inaugurou uma nova era baseada na racionalidade."
https://youtu.be/CedoKwfuTuc?list=PLs4wAbHlj-NGlB9-K2fD-MJYXd1yT2sDM&t=1089
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TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html
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"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" "Por vossa mansidão divina, ó Jesus manietado, salvai o mundo do erro que o ameaça."
GRANDES PROMESSAS https://youtu.be/TuAsi3ZTrZI
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"O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio." Olavo de Carvalho


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