Mídia Sem Máscara - O socialismo na prática - o laboratório da morte
| 04 Julho 2012
Artigos - Economia
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Você sabe qual foi ou qual é o experimento socialista mais longevo da história do mundo? Você sabe qual foi o sucesso deste experimento? Se alguém lhe pedisse para defender a ideia de que o socialismo fracassou, qual exemplo você forneceria? Onde o formato moderno de socialismo começou? Nos Estados Unidos.É isso mesmo: na "terra da liberdade". Mais especificamente, nas reservas indígenas, sob o comando da Agência de Questões Indígenas, subordinada ao Ministério do Interior.
As
reservas indígenas foram inventadas com o intuito de controlar
combatentes adultos. Elas tinham como objetivo manter a população
nativa pobre e impotente.
O sistema funcionou? Pode ter certeza. O experimento tem se mostrado um fracasso? Muito pelo contrário, tem sido um sucesso total.
Quando foi a última vez que se ouviu a respeito de alguma insurreição dos índios americanos? Eles são pobres? Os mais pobres dos EUA.
Eles recebem auxílios do governo americano? É claro que sim.
No
ano passado, o Ministério da Agricultura dos EUA destinou US$21 milhões
para subsidiar eletricidade para os moradores daquelas reservas
indígenas cujas casas são as mais isoladas de empregos e oportunidades
de trabalho. Você pode ler mais a respeito aqui.
Como toda e qualquer medida assistencialista, esta é apenas mais uma
para mantê-los continuamente pobres. Eletricidade tribal significa
impotência tribal.
As tribos são dependentes. Elas permanecerão dependentes. O programa foi criado exatamente para este objetivo.
Por
alguma razão, os livros-textos de economia não oferecem sequer uma
página relatando a corrupção, a burocratização e a pobreza
multigeracional criadas por este socialismo tribal. Temos aqui uma
série de exemplos de laboratórios sociais gerenciados pelo governo.
Quão exitosos eles têm se mostrado? Onde estão as reservas que de
maneira sistemática tiraram pessoas da pobreza?
A próxima será a primeira.
O paraíso dos trabalhadores
A
União Soviética foi o paraíso socialista dos trabalhadores de 1917 a
1991. Como resultado direto deste experimento, pelo menos 30 milhões de
russos morreram. Os números verdadeiros podem ser o dobro desta
cifra. Já o experimento chinês foi mais curto: de 1949 a 1978. Talvez
60 milhões de chineses tenham morrido. Há quem fale em 100 milhões.
O
sistema foi incapaz de fornecer os bens prometidos. Não consigo
imaginar um tópico mais apropriado para se discutir em uma aula de
economia do que o fracasso do socialismo. O mesmo é válido para um
curso sobre a história do mundo moderno. Qualquer curso decente de
ciência política deveria cobrir este fracasso em detalhes.
Mas
isso não ocorre, é claro. Nenhum curso menciona o mais fundamental
desafio já proposto à teoria econômica socialista, o ensaio de Ludwig
von Mises, escrito em 1920, O cálculo econômico sob o socialismo.
E por que não? Porque a maioria dos cientistas sociais, economistas e
historiadores nunca ouviu falar desta obra. Entre aqueles com mais de
50 anos de idade, os poucos que já ouviram a respeito ouviram da boca de
algum defensor do socialismo ou de algum entusiasta keynesiano, que
apenas repetiu o que havia aprendido na sua pós-graduação: que tal
ensaio havia sido totalmente refutado por Oskar Lange em 1936.
Mas
o que eles nunca dizem é que, quando Lange, um devoto comunista, voltou
à sua Polônia natal em 1947 para atuar no alto escalão da burocracia
estatal, o governo comunista não pediu para que ele implementasse sua
grande teoria do "socialismo de mercado". Com efeito, nenhum país
socialista jamais implementou sua teoria.
Durante
50 anos, poucos livros-textos de economia mencionavam Mises. E, quando
o faziam, era apenas para dizer que ele havia sido totalmente refutado
por Lange. Os acadêmicos do establishment simplesmente jogaram Mises no
buraco orwelliano da memória.
No
dia 10 de setembro de 1990, o multimilionário escritor, economista e
socialista Robert Heilbroner publicou um artigo na revista The New
Yorker intitulado "Após o Comunismo".
A URSS já estava em avançado processo de colapso. Neste artigo,
Heilbroner recontou a história da refutação de Mises. Ele relata que,
na pós-graduação, ele e seus pares foram ensinados que Lange havia
refutado Mises. Porém, agora, ele anunciava: "Mises estava certo". No
entanto, em seu best-seller, The Worldly Philosophers, um livro-texto sobre a história do pensamento econômico, ele em momento algum cita o nome de Mises.
Os fracassos visíveis
O
fracasso universal do socialismo do século XX começou já nos primeiros
meses após a tomada da Rússia por Lênin. A produção caiu
acentuadamente. Ato contínuo, ele foi forçado a implementar um reforma
marginalmente capitalista em 1920, a Nova Política Econômica (NEP). Ela salvou o regime do colapso. A NEP foi abolida por Stalin.
Durante
as décadas seguintes, Stalin se entregou ao corriqueiro hábito de
assassinar pessoas. A estimativa mínima é de 20 milhões de mortos. Tal
prática era peremptoriamente negada por quase toda a intelligentsia do Ocidente. Foi somente em 1960 que Robert Conquest publicou seu monumental livro O Grande Terror — Os Expurgos de Stalin. Sua estimativa atual: algo em torno de 30 milhões. O livro foi escarnecido à época. O verbete da Wikipédia sobre o livro é bem acurado.
Publicado
durante a Guerra do Vietnã e durante um surto de marxismo
revolucionário nas universidades ocidentais e nos círculos
intelectuais, O Grande Terror foi agraciado com uma recepção extremamente hostil.
A
hostilidade direcionada a Conquest por causa de seus relatos sobre os
expurgos foi intensificada por mais dois fatores. O primeiro foi que
ele se recusou a aceitar a versão apresentada pelo líder
soviético Nikita Khrushchev, e apoiada por vários esquerdistas do
Ocidente, de que Stalin e seus expurgos foram apenas uma "aberração", um
desvio dos ideais da Revolução, e totalmente contrários aos princípios
do leninismo. Conquest, por sua vez, argumentou que o stalinismo era uma
"consequência natural" do sistema político totalitário criado
por Lênin, embora reconhecesse que foram os traços característicos da
personalidade de Stalin que haviam causado os horrores específicos do
final da década de 1930. Sobre isso, Neal Ascherson observou: "Àquela
altura, todos nós concordávamos que Stalin era um sujeito muito perverso
e extremamente diabólico, mas ainda assim queríamos acreditar em Lênin;
e Conquest disse que Lênin era tão mau quanto Stalin, e Stalin estava
simplesmente levando adiante o programa de Lênin".
O
segundo fator foi a ácida crítica de Conquest aos intelectuais
ocidentais, os quais ele dizia sofrerem de cegueira ideológica quanto às
realidades da União Soviética tanto durante a década de 1930 quanto, em
alguns casos, até mesmo ainda durante a década de 1960. Personalidades
da intelectualidade e da cultura da esquerda, como Sidney e Beatrice Webb, George Bernard Shaw, Jean-Paul Sartre, Walter Duranty, Sir Bernard
Pares, Harold Laski, D.N. Pritt, Theodore Dreiser e Romain Rolland
foram acusados de estúpidos a serviço de Stalin e apologistas de seu
regime totalitário devido a vários comentários que fizeram negando,
desculpando ou justificando vários aspectos dos expurgos.
A esquerda ainda odeia o livro, e continua até hoje tentando dizer que ele exagerou nos números e nos relatos.
E então veio o Livro Negro do Comunismo (1999),
que coloca em 85 milhões a estimativa mínima de cidadãos executados
pelos comunistas, deixando claro que cifras como 100 milhões ou mais são
as mais prováveis. O livro foi escrito por esquerdistas franceses e
publicado pela Harvard University Press, de modo que ele não pôde
simplesmente ser repudiado como sendo apenas mais um panfleto
direitista.
A esquerda até hoje tenta ignorá-lo.
O blefe dos cegos
A
resposta da academia tem sido, até hoje, a de considerar todo o
experimento soviético como algo que foi meramente mal orientado, algo
que se desencaminhou, e não como algo inerentemente diabólico. O custo
em termos de vidas humanas raramente é mencionado. Antes de 1991, era
algo ainda mais raramente mencionado. Antes de Arquipélago Gulag (1973),
de Solzhenitsyn, era considerado uma imperdoável falta de etiqueta um
acadêmico fazer mais do que apenas mencionar muito discretamente e só de
passagem toda a carnificina, devendo limitar qualquer crítica apenas
aos expurgos do Partido Comunista comandados por Stalin no final da
década de 1930, e praticamente quase nunca mencionar que a fome em massa
havia sido adotada como uma política pública. "Ucrânia? Nunca ouvi falar." "Kulaks? O que são kulaks?"
A
situação decrépita de todas as economias socialistas, do início ao fim,
não é mencionado. Acima de tudo, não há nenhuma referência aos
críticos do Ocidente que alertaram que estas economias eram vilarejos Potemkins em
grande escala — cidades falsas criadas pelo governo para ludibriar os
leais e românticos esquerdistas que iam à URSS ver o futuro. E eles
voltavam para seus países com relatos entusiásticos e incandescentes.
Há um livro sobre estas ingênuas e crédulas almas, que foram totalmente trapaceadas: Political Pilgrims: Travels of Western Intellectuals to the Soviet Union, China, and Cuba, 1928-1978 de Paul Hollander. Foi publicado pela Oxford University Press em 1981. Foi ignorado pela intelligentsia por uma década.
A
melhor descrição que já li sobre estas pessoas foi fornecida por
Malcolm Muggeridge, que trabalhou no início da década de 1930 como
repórter do The Guardian em Moscou. Tudo o que ele escrevia era
censurado antes de ser enviado para a Inglaterra. E ele sabia disso.
Ele não podia relatar a verdade, e o The Guardian não publicaria caso ele relatasse. Eis um trecho do volume 1 de sua autobiografia, Chronicles of Wasted Time.
Para
os jornalistas estrangeiros que residiam em Moscou, a chegada de
ilustres visitantes era também uma ocasião de gala, mas por uma razão
diferente. Eles nos propiciavam nosso melhor — praticamente nosso único
— momento de alívio cômico. Por exemplo, ouvir [George Bernard] Shaw,
acompanhado de Lady Astor (que havia sido fotografada cortando o cabelo
de Shaw), declarar que estava encantado por descobrir, em meio a um
banquete fornecido pelo Partido Comunista, que não havia escassez de
comida na URSS, era algo de imbatível efeito humorístico. Ou ouvir
[Harold] Laski cantar glórias à nova Constituição Soviética de Stalin.
Jamais
me esquecerei destes visitantes, e jamais deixarei de me assombrar com
eles; de como eles discursavam pomposamente sobre as maravilhas do
regime, de como eles iluminavam continuamente nossa escuridão, guiando,
aconselhando e nos instruindo; em algumas ocasiões, momentaneamente
confusos e envergonhados; mas sempre prontos para se reerguer, colocar
seus capacetes de papelão, montar em seus Rocinantes,e sair galopando mundo afora em novas incursões em nome dos pobres e oprimidos.
Eles
são inquestionavelmente uma das maravilhas de nossa época, e irei
guardar para sempre na memória, com grande estima, o espetáculo que era
vê-los viajando com radiante otimismo até as regiões famintas do país,
vagueando em bandos alegres por cidades esquálidas e sobrepovoadas,
ouvindo com inabalável fé as insensatezes balbuciadas por guias
cuidadosamente treinados e doutrinados, repetindo, assim como crianças
de colégio repetem a tabuada, as falsas estatísticas e os estúpidos
slogans que eram incessantemente entoados para eles.
Eis
ali, pensava eu ao ver estas celebridades, um ardoroso burocrata de
alguma repartição local da Liga das Nações, eis ali um devoto Quaker que
já havia tomado chá com Gandhi, eis ali um feroz crítico das exigências
de comprovação de renda para se tornar apto a receber programas
assistenciais do governo, eis ali um ferrenho defensor da liberdade de
expressão e dos direitos humanos, eis ali um indômito combatente da
crueldade contra animais; eis ali meritórios e cicatrizados veteranos de
centenas de batalhas em prol da verdade, da liberdade e da justiça —
todos, todos eles cantando glórias a Stalin e à sua Ditadura do
Proletariado. Era como se uma sociedade vegetariana se manifestasse
apaixonadamente em defesa do canibalismo, ou como se Hitler houvesse
sido indicado postumamente para o Prêmio Nobel da Paz.
Este
fenômeno não acabou junto com a década de 1930. Ele perdurou até o
último suspiro da farsa econômica criada pelos soviéticos. A falência
intelectual e moral dos líderes intelectuais do Ocidente, algo que vinha
sendo encoberto pela própria durabilidade do regime soviético, foi
finalmente exposta em 1991, quando houve o reconhecimento mundial de que
os regimes marxistas não apenas haviam falido economicamente, como
também eram tiranias que o Ocidente havia aceitado como sendo uma
alternativa válida para o capitalismo.
Não
há exemplo melhor deste auto-engano intelectual do que o de Paul
Samuelson, professor de economia do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT), o primeiro americano a ganhar o Prêmio Nobel de
economia (1970), ex-colunista da revista Newsweek, e autor daquele que é, de longe, o mais influente livro-texto de economia do
mundo pós-guerra (1948 — presente): pelo menos 3 milhões de cópias
vendidas em 31 idiomas distintos. Ele escreveu na edição de 1989 de seu
livro-texto: "A economia soviética é a prova cabal de que,
contrariamente àquilo em que muitos céticos haviam prematuramente
acreditado, uma economia planificada socialista pode não apenas
funcionar, como também prosperar."
Foi o economista Mark Skousen quem encontrou esta pérola. E ele também descobriu esta outra, ainda mais condenatória.
O experimento soviético
Em
sua autobiografia, Felix Somary recorda uma discussão que ele havia
tido com o economista Joseph Schumpeter e com o sociólogo Max Weber em
1918. Schumpeter foi um economista nascido na Áustria mas que não era
da Escola Austríaca de economia. Mais tarde, ele viria a escrever a
mais influente monografia sobre a história do pensamento econômico. Já
Weber foi o mais prestigioso cientista social acadêmico do mundo até
morrer em 1920.
Naquela
ocasião, Schumpeter havia expressado alegria em relação à Revolução
Russa. A URSS seria o primeiro exemplo prático de socialismo. Weber,
por sua vez, alertou que o experimento geraria uma miséria
incalculável. Schumpeter retrucou dizendo que "Pode ser que sim, mas
seria um bom laboratório." E Weber respondeu: "Um laboratório entulhado
de cadáveres humanos!". E Schumpeter retrucou: "Exatamente igual a
qualquer sala de aula de anatomia".[1]
Schumpeter
era um monstro em termos morais. Não vamos medir as palavras. Ele foi
um homem altamente sofisticado, mas, no fundo, um monstro moral.
Qualquer pessoa que menospreze a morte de milhões de pessoas desta forma
é um monstro moral. Weber saiu extremamente irritado da sala. Não o
culpo.
Weber morreu em 1920. Foi neste ano que Mises lançou seu ensaio, O cálculo econômico sob o socialismo. Weber o mencionou em uma nota de rodapé em sua obra-prima, publicada postumamente como Economia e Sociedade(página
107 na versão original). Weber compreendeu sua importância tão logo
leu este ensaio. Já os economistas acadêmicos, não. Até hoje, há
poucas referências a esta obra de Mises.
Mises
explicou analiticamente por que o sistema socialista é irracional: não
há um mercado para os bens de capital. Sendo assim, é impossível saber
quanto cada coisa deveria custar. Ele disse que um sistema socialista
inevitavelmente se degeneraria em uma dessas duas alternativas: ou ele
iria abandonar seu compromisso com um planejamento total ou ele
fracassaria por completo. Mises nunca foi perdoado por esta falta de
etiqueta. Ele estava certo, e os intelectuais, errados. As sociedades
socialistas entraram em colapso, com a exceção da Coréia do Norte e de
Cuba. Pior ainda, ele se mostrou correto em termos de simples teoria de
mercado, algo que qualquer pessoa inteligente podia entender. Exceto,
aparentemente, os intelectuais do Ocidente. E este seu ensaio é um
testemunho para os intelectuais do Ocidente: "Não há pessoas mais cegas
do que aquelas que se recusam a enxergar."
A prova do pudim
Mises
acreditava que a real prova do pudim está em sua fórmula. Se a pessoa
que faz o pudim acrescentar sal em vez de açúcar, ele não será doce.
Você nem precisa experimentá-lo para saber disso. Mas os acadêmicos
estão oficialmente comprometidos a aceitar apenas coisas empíricas.
Eles creem que uma teoria tem de ser confirmada por testes
estatísticos. Mas os testes ocorreram durante décadas. As economias
socialistas fracassavam seguidamente, mas divulgavam estatísticas
falsificadas. E todos sabiam disso. Mas, mesmo assim, os intelectuais
do Ocidente insistiam na crença de que o ideal socialista era moralmente
sólido. Eles insistiam que os resultados iriam, no final, provar que a
teoria estava certa.
Nikita Kruschev ficou famoso por haver dito isso a Nixon no famoso "debate da cozinha",
em 1959. Ele era um burocrata que havia sobrevivido aos expurgos de
Stalin por ter supervisionado o massacre de dezenas de milhares de
pessoas na Ucrânia. Ele disse a Nixon: "Vamos enterrar vocês." Ele
estava errado.
Estudantes
universitários não são ensinados nem sobre a teoria do socialismo nem
sobre a magnitude de seus fracassos. Nem economicamente nem
demograficamente. Na era pré-1991, tal postura era mais fácil de ser
mantida do que hoje.
A intelligentsia hoje já admite que o capitalismo é mais produtivo que o socialismo. Sendo assim, a tática agora é dizer que o capitalismo é moralmente deficiente. Pior, que ele ignora a ecologia. Foi exatamente esta a estratégia recomendada por Heilbroner em seu artigo de 1990. Ele disse que os socialistas teriam de mudar de tática, parando de acusar o capitalismo de ineficiência e desperdício, e passar a acusá-lo de destruição ambiental.
A intelligentsia hoje já admite que o capitalismo é mais produtivo que o socialismo. Sendo assim, a tática agora é dizer que o capitalismo é moralmente deficiente. Pior, que ele ignora a ecologia. Foi exatamente esta a estratégia recomendada por Heilbroner em seu artigo de 1990. Ele disse que os socialistas teriam de mudar de tática, parando de acusar o capitalismo de ineficiência e desperdício, e passar a acusá-lo de destruição ambiental.
Conclusão
A
natureza abrangente do fracasso do socialismo não é ensinada nos
livros-textos universitários. O tópico é atenuado e minimizado sempre
que possível. Era mais fácil impor sanções contra qualquer um que se
atrevesse a escrever em jornais acadêmicos ou na imprensa antes de 1991.
Deng Xiaoping anunciou sua versão da Nova Política Econômica de Lênin em 1978. Mas isso, na época, não ganhou muita publicidade.
Em 1991, a fortaleza soviética desmoronou. Gorbachev presidiu o último suspiro do regime em 1991. Ele recebeu da revista Time o
título de "Personalidade da Década" em 1990. Em 1991, ele se tornou um
ex-ditador desempregado. O socialismo fracassou — totalmente. Mas a intelligentsia ainda
se recusa a aceitar a filosofia social de livre mercado de Mises, o
homem que previu todas as falhas do socialismo e que forneceu todos os
argumentos em prol de sua condenação universal.
É
exatamente por isso que é uma boa ideia sempre prever o fracasso de
políticas econômicas ruins em qualquer análise que se faça sobre elas.
Poder dizer "Eu avisei que isso iria ocorrer, e também expliquei por
quê" é uma postura superior e mais respeitável do que apenas dizer "Eu
avisei".
Nota:
[1] Felix Somary, The Raven of Zurich (New York: St. Martin's, 1986), p. 121.
Gary North , ex-membro adjunto do Mises Institute, é o autor de vários livros sobre economia, ética e história.
O socialismo na prática - o laboratório da morte
https://web.archive.org/web/20150418151414/http://www.midiasemmascara.org/artigos/economia/13204-o-socialismo-na-pratica-o-laboratorio-da-morte.html
http://www.midiasemmascara.org/artigos/economia/13204-o-socialismo-na-pratica-o-laboratorio-da-morte.html
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