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DILMA - Não dá pra comparar a gestão do Brasil com a gestão da Venezuela. É incomparável.
DILMA - Não. O chavismo fez uma aposta no Exército.
ALTMAN - Não só no exército, presidenta.
DILMA - Fundalmentalmente. A não ser que a gente seja ingênuo. Fundalmentalmente.
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No final, o tal Breno Altman teve de chamá-la de volta à irrealidade: "Presidenta, do ponto de vista da esquerda, DO SEU PONTO DE VISTA..." (lembra? acorda presidenta!)
O problema do socialismo é essa torção, essa violação do senso de realidade para fazer o mal se fingindo de bom. Para aceitar isto é preciso um esforço, um malabarismo mental que acaba em deformação.
Gente, já passou da hora de desmascarar a técnica dos pretextos de uma vez por todas. Sejam armas, seja o corona, fake news, minorias, meio ambiente, os pretextos sempre contém uma DISTORÇÃO, transgridem as leis da inteligência, da lógica, da objetividade, de proporção, de causa e efeito, de prioridades, etc. É uma bofetada na cara que você pode sentir.
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NÃO FORAM REVOLUÇÕES, MAS, SIM, GOLPES COMUNISTAS https://conspiratio3.blogspot.com/2019/07/nao-foram-revolucoes-mas-sim-golpes.html
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"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade
revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele
corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos
cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível,
para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos
da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de
crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um
escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É
uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo,
correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como
delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o
revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de
compreendê-lo."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html
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OLAVO DE CARVALHO - A inversão revolucionária
"Quando um sujeito sai ostensivamente acusando os outros daquilo que
todo mundo sabe que ele próprio fez, ele não está propriamente querendo
enganar as pessoas, nem enganar a si próprio: está querendo que a
mentira seja aceita como verdade precisamente por ser mentira e por ser
conhecida como tal ; está querendo inverter o quadro mesmo de
referências e fazer com que a inteligência humana se prosterne
conscientemente ante a mentira, investida enfim do prestígio paradoxal e
mágico de uma forma superior de veracidade."
“Revolução” significa precisamente um giro, uma inversão de
posições. O tema do “mundo às avessas”, que invadiu o teatro e as artes
plásticas na entrada da modernidade, impregnou-se tão profundamente na
mentalidade revolucionária que acabou por se tornar um reflexo
inconsciente, consagrando-se por fim como o método de pensamento
essencial – e na verdade único – da intelectualidade ativista e dos
políticos de esquerda. Não é de espantar, pois, que aqueles que se
deixam seduzir em mais ou em menos pela idéia revolucionária, nem sempre
sendo capazes de virar o mundo de pernas para o ar como desejariam,
façam ao menos a revolução nas suas próprias cabeças, invertendo as
relações lógicas de sujeito e objeto, de afirmação e negação, de
anterioridade e posterioridade, e assim por diante, enxergando portanto
tudo às avessas e só admitindo como verdade o contrário do que os fatos
dizem e os documentos atestam."
"Notem como isso inverte, de um só golpe, a relação lógica não só entre o
falso e o verdadeiro, mas entre o conhecido e o desconhecido. Para a
mentalidade humana normal, o passado pode ser conhecido mediante
documentos e testemunhos, mas o futuro só pode ser conjeturado. Para o
revolucionário, o futuro é a única certeza: o passado pode ser
modificado à vontade conforme os interesses superiores da revolução a
cada momento."
"Quem não compreenda esse traço da mentalidade revolucionária está
totalmente desaparelhado para enfrentá-la seja no terreno intelectual,
seja na política prática."
http://olavodecarvalho.org/a-inversao-revolucionaria/
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A INVERSÃO REVOLUCIONÁRIA EM AÇÃO
1. A mentalidade revolucionária, tal como aparece documentada nos
escritos e atos de todos os líderes revolucionários desde o século XV,
sem exceção notável, não consiste na adesão a esta ou àquela proposta
político-social concreta, mas numa certa estrutura de apreensão da
realidade, caracterizada pela inversão da ordem temporal e causal e da
relação sujeito-objeto, daí decorrendo uma variedade de inversões
secundárias.
http://olavodecarvalho.org/a-inversao-revolucionaria-em-acao/
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Longe de camuflar o abismo entre suas palavras e seus atos, o
revolucionário o exibe com uma candura estupefaciente, que desarma o
espectador. Ele não quer propriamente enganar o público. Quer
estupidificá-lo para que viva em estado de engano permanente, como aliás
ele próprio.
http://olavodecarvalho.org/a-mentira-estrutural/
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