Seguidores

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

OLAVO DE CARVALHO - Por Que Ninguém Duvida da Existência da Mentira? Imperdível Amigos

 

 

1:19 Tem aqui a pergunta do Silvio Grimaldo: "Os teóricos pós-modernos negam a existência mas nenhum tem a coragem de dizer que a mentira não existe? Por que ninguém duvida da existência da mentira?" 

A verdade se opõe a três coisas: se opõe, em primeiro lugar, vamos dizer, ao erro. Quer dizer, o erro seria uma descrição inapropriada dos fatos. Em segundo lugar, se opõe à mentira, quer dizer, ao engano proposital. Em terceiro lugar se opõe à falsa promessa, quer dizer, falsa promessa não é uma mentira na hora em que ela é formulada, é uma mentira futura, por assim dizer. Então eu tenho a impressão de que a partir dos pressupostos deles, você não tem como estudar isto aqui. Seria definir a mentira apenas como a falha dentro de um determinado jogo de linguagem. Você começou usando um jogo de linguagem, depois passou para outro, mas começou usando uma regra e depois passou para outra inadvertidamente ou propositadamente ou de sacanagem mesmo, mas aí continua a minha pergunta: como eu posso distinguir entre um jogo de linguagem e outro jogo de linguagem se a distinção entre eles é somente mais um jogo de linguagem? Quer dizer, eles não podem fazer um estudo sobre a mentira porque eles estão baseados nela. Isso tudo é mentira, é uma falsificação monstruosa baseado primeiro na convicção absolutamente despropositada de que o mundo do diálogo filosófico acadêmico é o mundo real. Quer dizer, eles veem o que uns deles dizem para os outros e analisam tudo baseado nisso. Quer dizer, aí você não tem uma única referência à experiência real, sobretudo essas experiências de base que eu tô falando, experiências que podem ser esquecidas numa etapa posterior, esquecidas ou banalizadas, mas que no momento em que você as viveu eram de uma importância extraordinária. Você veja, nessas horas que você tem de lembrar o conselho evangélico "se não vos tornardes como os pequeninos não entrareis no reino dos céus", ou seja, se você não é capaz de recuperar as experiências fundamentais que embasaram a sua imagem do mundo quando você era criança, você nunca vai entender a coisíssima nenhuma. Quer dizer, isso é uma aplicação muito prática e, por assim dizer, pedagógica, do conselho evangélico. Agora, também é claro que não vale a pena, não será válido se você apenas recordar essa experiência, vamos dizer, para fins de estudo filosófico e você não absorver a tremenda seriedade delas na vida real. mas eu me lembro que Georges Bernanos, que é um grande escritor, quando perguntaram para ele: "Para quem você escrevia?" Ele disse: "Eu escrevo para o menino que eu fui." Ou seja, este é o meu juiz. Se eu trair aquilo, então tudo que eu escrevi não vale nada. Por que? Justamente a criança é a que tem essas experiências fundamentais. Agora, se você esqueceu tudo e então tudo que você está construindo é na base do esquecimento e da ignorância. Esquecimento é ignorância.

* * * 

*

Alie-se ao MAL e será seu cúmplice. E, depois, sua vítima. 

"Aqui chegamos à raiz do problema: ninguém jamais deve fazer acordos com funcionários de regimes totalitários, gângsteres ou criminosos, pois pessoas dessa estirpe não representam um Estado legítimo. Tornar-se parceiro dessa gente só faz você um cúmplice no encobrimento do crime, o que compromete sua integridade e pode acarretar sua destruição espiritual, no pior sentido possível. No entanto, os líderes dos atuais governos legítimos parecem estar sempre dispostos a fazer "parcerias" com criminosos totalitários. Ao mesmo tempo, aqueles que já tiveram sua reputação comprometida por causa de suas relações com líderes comunistas ou pós-comunistas se veem obrigados a atacar os homens que estão numa posição moral superior, isto é, aqueles que dizem a verdade a respeito do totalitarismo." (Jeffrey Nyquist - "O Tolo e seu Inimigo")

*

"O medo de enxergar o tamanho do mal já é sinal de submissão ao demônio." Olavo de Carvalho

REZE PELO BRASIL. REZE PELA VERDADE.

Ela está em perigo de extinção permanente, substituída por ideologias e pretextos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário