Em 1952, por insistência de cientistas
soviéticos, uma série de reuniões secretas foi realizada entre cientistas
representantes dos Estados Unidos e da União Soviética nas instalações dos
Laboratórios Nacionais Sandia, no Estado do Novo México. Essas reuniões
estudaram uma proposta soviética de troca de informações referentes aos perigos
biológicos e níveis de segurança de radiações eletromagnéticas – EMR. Os
soviéticos possuíam de longe a maior quantidade de informações. Os cientistas
americanos não estavam dispostos a acreditar nos dados apresentados pelos
soviéticos sobre os perigos das radiações eletromagnéticas para a saúde. Em reuniões
subsequentes, os cientistas soviéticos continuaram a salientar a seriedade
desses riscos e, muito tipicamente, os americanos consideravam-nos de muito
menor importância.
Aparentemente, os soviéticos decidiram
aceitar a opinião de nossos cientistas porque, logo depois do último encontro
de Sandia, começaram a projetar um feixe de micro-ondas contra a Embaixada dos
Estados Unidos em Moscou. Passaram as quatro décadas seguintes usando os
funcionários de nossa Embaixada como cobaias para suas experiências com EMR. As
autoridades de Washington, DC, talvez aceitando a palavra de seus próprios
cientistas, permaneceram estranhamente silenciosas com relação ao bombardeio
soviético sobre a embaixada em Moscou.
Descoberto pelos americanos em 1962, o
Sinal de Moscou foi investigado pela CIA. Eles trouxeram um consultor
independente, o doutor Milton Zaret, e deram à sua investigação o codinome de
Project Pandora. Zaret descobriu que o Sinal de Moscou era composto por
diversas freqüências diferentes. Ele também se assustou ao perceber que o feixe
de raios era focalizado precisamente sobre o escritório do embaixador. A
intensidade do bombardeio não foi tornada pública, mas quando o Departamento de
Estado finalmente admitiu a existência do Sinal de Moscou – cerca de uma década
mais tarde –, foi anunciado que essa intensidade era "relativamente
baixa".
O bicentenário da Revolução Americana foi
celebrado a 4 de julho de 1976. Os soviéticos, por sua vez, lançaram seus
próprios "fogos de artifício", começando uma série de transmissões
que se tornaram conhecidas entre os radioamadores do mundo como o
"Pica-Pau Russo". Parece que esse sinal provinha de um modelo
primitivo de dispositivo semelhante ao HAARP, empregando um IMT. A explicação
oficial do DOD é a de que se trata de um sistema de radar "além do
horizonte", destinado a detectar lançamentos de mísseis inimigos. Isto é,
em essência, o que o programa OTH-B - o ocupante original da propriedade em que
agora se encontra o HAARP - estava destinada a ser. Esses sinais eletromagnéticos
de interferência sobre as radiotransmissões encontravam-se tia faixa de 3 a 30
megahertz e, em geral, eram pulsados (ligados e desligados) em um taxa de 10
megahertz por segundo, o que dava ao sinal as batidas características que
acabaram fazendo com que fosse denominado de "Pica-Pau Russo".
Em seu livro The zapping of America,
publicado por W. W Norton & Co., em 1977, Paul Brodeur escreveu:
"Uma reportagem publicada no New York
Times de 30 de outubro d 1976 revelou que, durante os últimos meses, um misterioso
sinal de rádio de banda larga e ondas curtas vinha sendo transmitido intermitentemente
pela União Soviética. O sinal era tão poderoso que interferia no rádio e nas
telecomunicações de todo o mundo... O doutor Zaret esta' preocupado com o Sinal
Russo...devido ao seu potencial perigo
para a saúde dos seres humanos... ficou bastante claro que um sinal codificado
dessa magnitude transmitido em faixas de onda comerciais poderia ter efeito
sobre o sistema nervoso central."
Ainda não está plenamente claro o motivo
exato por que os soviéticos estavam usando esse sinal. Ainda que os sinais
periodicamente tenham parado, o sistema parece operacional ainda hoje. Como o
HAARP, poderia ter sido emitido para a consecução de grande número de possíveis
objetivos. Os cientistas mais conservadores, adotando a linha oficial, afirmam
que é um sistema de radar que alcança além do horizonte. Outros pesquisadores
pensam que se destina a modificações ambientais, ou seja, controle do clima,
com o propósito de transformá-lo em arma. Outros ainda acreditam que está sendo
usado para manipulação mental de populações-alvo. Assim como ocorre com o
HAARP, qualquer dessas utilizações é plenamente possível.
David Brinkley, no programa de televisão
NBC Magazine transmitido em 18 de julho de 1981, mencionou o sinal do Pica-Pau
Russo. Ele revelou à sua audiência que o noroeste dos Estados Unidos vinha
sendo continuamente bombardeado pela União Soviética com ondas de baixa
freqüência moduladas ao nível aproximado das freqüências biológicas. Enquanto
estava no ar, Brinkley declarou:
"Como disse antes, acho difícil de
crer. É uma coisa maluca e nenhum de nós, aqui na redação, faz a menor idéia do
que isto pode significar. Mas sabemos que o governo russo vem tentando
modificar o comportamento humano por meio de influências eletrônicas externas.
Isso é de conhecimento público. E nós sabemos que algum tipo de transmissor
russo está bombardeando este país com ondas de rádio de freqüência extremamente
baixa."
Se a existência do Programa Pica-Pau parece
difícil de se acreditar, deixem-me citar outra fonte que merece plena
credibilidade. O doutor Andrew Michrowski, Ph.D., era especialista em
Tecnologia do Ministério de Relações Exteriores Canadense e Presidente da PACE.
Ele escreveu:
Desde outubro de 1976 a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas vem emitindo sinais de freqüência
extremamente baixa a partir de um certo número de transmissores do tipo
construído por Tesla. Suas freqüências são as mesmas dos ritmos das ondas
cerebrais humanas correspondentes a estados de depressão ou de irritação.
Testes cientificamente defensáveis demonstraram que os sinais da União
Soviética efetivamente influenciavam os sinais das ondas cerebrais humanas. Os
sinais soviéticos foram avaliados pela Agência de Proteção Ambiental — EPA (...)
e considerados psicoativos (isto é, capazes de produzir respostas psicológicas
e vulnerabilidade em seres humanos). A mesma agência observou que os sinais de
freqüência extremamente baixa emitidos pela União Soviética podiam ser
absorvidos e re-irradiados por linhas de transmissão elétrica com a potência de
60 hertz, e até mesmo serem amplificados pelas redes de canos hidráulicos. Os
soviéticos estavam prestes a atingir um avanço científico pioneiro na
tecnologia de novas armas que tornariam os mísseis e os bombardeiros obsoletos.
Essa nova tecnologia lhes permitiria destruir até cinco cidades americanas por
dia, simplesmente por meio do envio de sinais de rádio. Isso também os tornaria
capazes de induzir pânico ou moléstias sobre nações inteiras."
Conforme o boletim noticioso da PACE, de
julho de 1979, "pelo menos cinco instalações soviéticas estão operando
simultaneamente até 24 horas por dia desde julho de 1976, com intensidade de
até 40 milhões de watts."
Do livro:
"ARMAS ELETROMAGNÉTICAS: SERIA 0 PROJETO
HAARP A PROXIMA AMEAÇA MUNDIAL?"
* * * * * * *
TOTALITARISMO E IDEOLOGIA - VACLAV HAVEL "No sistema "pós-totalitário", portanto, viver dentro da verdade tem mais
do que uma mera dimensão existencial (devolvendo a humanidade à sua
natureza inerente), ou uma dimensão noética (revelando a realidade como
ela é), ou uma dimensão moral (dando um exemplo para outros). Tem também
uma dimensão política inequívoca. Se o principal pilar do sistema é
viver uma mentira, então não é surpreendente que a ameaça fundamental ao
mesmo seja viver a verdade. É por isso que deve ser reprimido mais
severamente do que qualquer outra coisa." https://conspiratio3.blogspot.com/2023/11/tudo-e-politica.html
"Salvarei o Brasil se ouvir em todas as casas ao menos uma jaculatória da minha Coroa das Lágrimas" https://youtu.be/Po12Ny6K2kI?t=26
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