TRANSCRIÇÃO DO YOUTUBE: 0:00 para os pitagóricos a potência do Ser Supremo e por consequência a sua onipotência não pode ser entendida como uma mera capacidade passiva de sofrer determinações. Ela deve ser necessariamente uma potência ativa ilimitada que determina e atualiza sem restrição. Esse poder ativo é o fundamento da criação pois não se pode 0:25 atribuir ao ser Supremo uma potência 0:28 passiva sem que se crie uma contradição 0:30 em sua natureza já que ele é por 0:33 Essência simplesmente ser em outras 0:36 palavras o poder de fazer do Criador 0:39 deve ser absoluto pois se dividíssemos 0:41 esse poder em dois elementos distintos 0:45 um que faz e outro que sofre estaríamos 0:48 comprometendo a pureza de sua 0:50 onipotência no pensamento pitagórico 0:53 essa distinção se expressa através de 0:56 termos específicos temos o rei próteo e 0:59 o rei de aist o primeiro representa uma 1:02 forma inicial de potência Mas não é por 1:05 ele que ocorre a criação é o rei de ex 1:10 auristela ilimitada de determinar que 1:13 efetivamente cria exercendo uma ação que 1:16 é por natureza infinita e sucessiva essa 1:20 capacidade de atualizar de escolher de 1:23 preferir e de preterir a uma ação de 1:26 natureza intelectual um poder de 1:28 visualizar que não pode ser considerado 1:31 algo distinto da própria capacidade de 1:34 determinar se o poder de atualizar fosse 1:37 albo criado separadamente a onipotência 1:40 do ser Supremo perderia sua unidade pois 1:44 haveria uma criatura distinta dentro de 1:46 sua ação e isso violaria o princípio de 1:49 que ele é absolutamente 1:52 autogerados emerge a noção de que há em 1:55 nossa teologia uma correspondência 1:58 profunda entre o pai e o filho que 2:00 simbolizam respectivamente a vontade e o 2:04 entendimento esses dois aspectos a 2:07 vontade que é a capacidade ativa de 2:10 determinar e o entendimento que confere 2:12 a essa determinação um caráter 2:15 intelectual se unem de maneira 2:17 indissociável por meio do 2:20 amor esse amor é o elo que mantém a 2:23 unidade da mesma substância em dois 2:26 papéis distintos e é também o fundamento 2:29 da 2:30 onde o Espírito Santo completa essa 2:33 união assim na linguagem pitagórica 2:36 Quando se diz que o novo é o princípio 2:39 entende-se que o filho representa Esse 2:41 princípio Criativo o novo que origina o 2:44 universo ecoando inclusive as palavras 2:48 iniciais do Evangelho de São João onde o 2:51 princípio se apresenta como a palavra a 2:54 luz que ilumina E que tudo cria 2:57 adentrando um aspecto mais histórico 2:59 percebemos que os pitagóricos ao 3:02 diferenciar o rei próteo do Rei dias 3:04 aist enfatizavam que o poder de 3:07 determinar de atualizar não pode ser 3:10 separado de sua função criativa enquanto 3:13 o rei próteo na sua essência não cria é 3:17 somente através da ação do Rei de 3:19 exaurir que a criação se efetiva essa 3:22 distinção nos obriga a reconhecer que a 3:25 capacidade de determinar a ação de 3:28 preferir e preterir deve estar 3:30 inseparavelmente ligada a uma potência 3:33 intelectual uma capacidade de visualizar 3:36 que não pode ser alienada do Poder 3:38 criativo se o poder de atualizar se 3:41 mostrasse distinto e separado a 3:44 onipotência do ser Supremo se 3:46 fragmentaria gerando uma contradição 3:49 Pois nada pode ser criado além do que já 3:52 está contido nele consideremos então a 3:55 questão da unidade na criação do homem o 3:58 homem em sua Gênese é formado por uma 4:01 ligação absoluta entre dois papéis a 4:05 vontade e o entendimento essa dualidade 4:08 é sustentada pelo amor que une o pai e o 4:11 filho e se completa na presença do 4:13 espírito santo assim quando se discute a 4:17 sabedoria e a origem do ser é 4:19 fundamental reconhecer que o 4:21 conhecimento e a criação emanam do verbo 4:24 do novo que é o princípio originário 4:27 essa ideia tão central para os 4:30 pitagóricos encontra Eco também no 4:32 cristianismo que afirma que o filho era 4:35 o princípio e que a criação se organiza 4:38 a partir desse 4:40 novo essa duplicidade o um e o múltiplo 4:44 é frequentemente mal interpretada pelos 4:47 teosofistas e esotéricos que confundem a 4:50 substância Universal com a totalidade do 4:53 que foi criado Mas a verdadeira 4:55 Revelação está em compreender que a 4:58 criação é fruto da terminação ilimitada 5:01 do ser supremo para aprofundar ainda 5:03 mais devemos analisar como poder de 5:06 determinar se estrutura em uma 5:08 hierarquia de 5:10 possibilidades a capacidade de atualizar 5:13 implica uma escala de máximos e mínimos 5:16 onde se estabelece uma unidade de medida 5:19 o número em sua essência simboliza essa 5:22 medida qualitativa essa ideia nos remete 5:26 ao conceito de aritmo que é a 5:28 organização das coisas em níveis de 5:31 participação cada grau dessa hierarquia 5:34 representa uma maneira de participar da 5:37 essência do ser de se aproximar da 5:39 perfeição em termos teológicos isso se 5:43 relaciona com a forma e a matéria onde a 5:45 estrutura do universo é determinada por 5:48 essa capacidade de se manifestar em 5:51 diferentes graus Deus como grande 5:54 matemático constrói o mundo com base 5:56 nessas medições conferindo a cada coisa 5:59 pois um grau de ser que pode ser 6:01 mensurado não apenas 6:03 quantitativamente mas também 6:05 qualitativamente um conceito que se 6:07 alinha com a ideia de que o universo é 6:10 organizado por um número por uma ordem 6:13 que confere sentido e harmonia a todas 6:15 as coisas agora passando para a nossa 6:18 análise teológica essa dinâmica se 6:21 reflete também na compreensão do papel 6:24 da criação e da transmissão da sabedoria 6:27 o pensamento pitagórico ao enfatizar a 6:30 divisão entre a potência ativa e o poder 6:33 de atualizar nos obriga a reconhecer que 6:36 o ser Supremo não só cria mas estabelece 6:39 uma ordem onde o pai a vontade e o filho 6:43 o entendimento se unem em um amor que é 6:46 a essência da criação esse amor que une 6:49 as forças da criação não pode vir de 6:52 outro lado ele deve emergir do próprio 6:55 verbo do princípio criativo que é eterno 6:58 e é mutável 7:01 assim o novo o princípio originário é o 7:04 fundamento de toda a existência e é essa 7:07 mesma ideia que se repete nas palavras 7:10 do Evangelho onde o princípio é 7:12 apresentado como a luz que ilumina e que 7:15 se faz carne é fundamental Nesse 7:18 contexto perceber que toda a estrutura 7:20 da criação para os pitagóricos se 7:23 sustenta em uma dinâmica de atualização 7:26 infinita em que o poder de determinar se 7:29 festa continuamente sem que haja uma 7:32 limitação que comprometa a onipotência 7:34 do Criador se essa capacidade fosse 7:37 limitada haveria uma contradição interna 7:40 na própria natureza do ser Supremo que 7:43 por definição é aquele que é capaz de 7:46 criar sem restrição dessa forma a 7:49 potência ativa do ser Supremo é a única 7:52 potência verdadeira a partir da qual se 7:55 originam todas as formas de ser e de 7:57 atualizar em resumo ao examinarmos essa 8:01 comparação entre o pensamento teológico 8:04 Cristão e o dos pitagóricos vemos que 8:06 ambos se empenham em explicar a natureza 8:09 do Poder criativo e a organização do 8:12 universo a partir do princípio de que a 8:15 verdadeira potência é aquela que 8:17 determina de forma ativa e ilimitada 8:20 Esse princípio que se expressa por meio 8:23 da União do pai e do filho da vontade e 8:26 do entendimento e se completa no amor 8:29 que une todas as coisas constitui o 8:32 cerne do nosso conhecimento sobre a 8:34 criação e a ordem do universo e é por 8:37 meio dessa perspectiva que podemos 8:40 compreender que o ser Supremo não é 8:42 apenas uma abstração mas uma realidade 8:45 dinâmica que se manifesta na criação 8:48 contínua do mundo na determinação 8:50 incessante do que existe na eterna 8:53 atualização dos princípios que regem 8:56 toda a existência que possamos assim 8:58 explorar com Rigor e clareza essa rica 9:01 Tapeçaria de ideias que une a teologia 9:04 Cristã à tradição pitagórica Descobrindo 9:08 a cada passo como o poder criativo do 9:10 ser Supremo se manifesta de forma ativa 9:13 e ilimitada e como essa mesma 9:16 manifestação se reflete na unidade entre 9:19 a vontade o entendimento e o amor que 9:22 são os fundamentos da 9:25 criação essa investigação nos leva a uma 9:28 compreensão profunda da ordem Universal 9:31 onde cada aspecto do ser desde a 9:34 atualização dos princípios até a 9:36 manifestação da luz do verbo revela a 9:39 essência de uma criação que é ao mesmo 9:42 tempo misteriosa e perfeitamente 9:45 ordenada a criação senhores deve ser 9:48 entendida como um múltiplo não se trata 9:51 do Rei Dias daquilo que alguns 9:53 erroneamente associam a hora Espírita 9:56 mas do um que confere a verdadeira 9:58 espiritual idade o erro dos teosofistas 10:02 e também dos esotéricos e dos 10:04 pitagóricos menores foi justamente 10:07 confundir o um com o múltiplo 10:09 confundindo assim a substância Universal 10:12 eles chegaram a afirmar que o rei Dias 10:15 aoristo seria por si só a substância 10:18 Universal quando na verdade a substância 10:22 Universal é única e indivisível e tudo 10:25 que é criado decorre de um único 10:27 múltiplo de uma estrutura determinada 10:30 pela capacidade ativa de determinar essa 10:33 determinação é a essência da potência 10:36 ativa do ser a mesma que gera a matéria 10:39 prima temos portanto a conjunção da 10:42 forma e da matéria que se articulam de 10:44 modo harmonioso na linguagem 10:47 aristotélica sem que se perceba qualquer 10:50 abismo no pensamento de Aristóteles é 10:53 essa conciliação que possibilita a 10:55 integração dos hegemon pois a história 10:58 Senhor é histórica e os ensinamentos 11:02 aristotélicos mesmo quando adaptados ao 11:05 cristianismo carregam um segredo uma 11:08 aspiração um Anseio que se realiza na 11:10 aspiração do implante que não é mera 11:13 invenção mas algo que se origina no 11:16 próprio dicelo cuja obra para mim não 11:19 foi escrita por Aristóteles mas que 11:21 revela as verdadeiras bases da criação 11:24 permitam-me esclarecer o filho nesse 11:27 contexto atua realiza e pode realizar 11:31 sucessivamente não por meio de uma 11:33 concepção abstrata mas realizando o que 11:36 é possível aquilo que está contido na 11:39 onipotência ora o que resist na 11:42 onipotência deve ter um máximo e o 11:44 mínimo ou seja deve haver uma escala 11:47 hierárquica de 11:50 possibilidades se considerarmos o mínimo 11:53 e o máximo temos uma distância 11:56 inevitável entre eles uma espécie de 11:59 vácuo ou lacuna que se torna mensurável 12:01 E qual é essa unidade de medida é o 12:05 número o número simboliza Justamente a 12:08 medida qualitativa não apenas 12:11 quantitativa dos possíveis O que podemos 12:14 chamar de aritmo esse aritmo representa 12:17 uma continuidade que embora se 12:20 descontinua não nega a continuidade é 12:23 uma descontinuidade específica que 12:25 distingue e ao mesmo tempo cria uma 12:28 unidade Ou seja a criação se organiza 12:31 através de uma estrutura numérica que 12:34 mede os Graus dos possíveis 12:36 estabelecendo uma hierarquia de seres e 12:39 de determinações é como se cada número 12:42 representasse o nível de participação na 12:45 onipotência uma forma de ordenar O que é 12:48 possível dentro da infinidade do ser 12:51 esse processo é a base da tectônica da 12:53 criação onde a capacidade de determinar 12:57 essa potência ativa se torna o motor que 13:01 gera a matéria e a forma a linguagem 13:04 aristotélica se combina perfeitamente 13:06 com essa visão pois em Aristóteles não 13:09 há abismos insuperáveis entre os 13:12 elementos do ser mas uma integração 13:14 harmônica que permite a conciliação dos 13:17 opostos o que se busca então é 13:20 justamente uma estrutura em que o 13:22 múltiplo se manifesta de forma que a 13:24 criação não seja apenas uma 13:26 multiplicação caótica mas uma ordem 13:29 determinada pela capacidade de atualizar 13:32 e de determinar pela vontade ativa que 13:35 não se confunde com a passividade é 13:38 preciso enfatizar que essa determinação 13:40 não pode ser considerada como uma 13:43 potência criada à parte deve ser gerada 13:46 intrinsecamente pelo próprio ser supremo 13:49 para que não haja contradição em sua 13:51 onipotência se o poder de atualizar 13:54 fosse algo distinto seria como se o 13:57 criador tivesse que um poder que ele 14:00 mesmo não possuía O que é impossível 14:03 assim temos a indivisibilidade da 14:05 potência ativa que se manifesta no pai e 14:08 no filho na vontade e no entendimento 14:11 Unidos pelo 14:13 amor esse amor é o que mantém a unidade 14:16 o que faz com que o poder criativo seja 14:19 ao mesmo tempo uma força intelectual e 14:23 uma ação de determinação absoluta 14:25 adentrando a questão da hierarquização 14:28 dos 14:29 notemos que ao estabelecer o máximo e o 14:32 mínimo estamos introduzindo a 14:34 necessidade de uma unidade de medida 14:37 essa unidade simbolizada pelo número 14:40 revela que os possíveis se organizam 14:43 numa ordem na qual cada grau é medido 14:47 qualitativamente não se trata 14:48 simplesmente de somar ou subtrair mas de 14:52 compreender a qualidade de cada nível A 14:55 aritmia que caracteriza a continuidade e 14:58 a des continuidade da criação assim a 15:01 linguagem matemática não se limita a 15:04 números frios e sem vida mas se torna o 15:07 alicerce da estrutura das coisas o que 15:10 Deus ou ser Supremo utiliza para 15:13 organizar o universo com precisão e 15:16 harmonia em resumo o pensamento 15:19 pitagórico que se contrapõe ao erro dos 15:21 teosofistas nos ensina que a criação é 15:24 uma manifestação do um múltiplo não uma 15:27 confusão entre o um um e o múltiplo mas 15:30 uma estrutura determinada pela potência 15:33 ativa do Criador essa potência que se 15:36 manifesta por meio da determinação 15:38 ilimitada e pela capacidade de atualizar 15:41 continuamente os possíveis se fundamenta 15:44 na União indissociável da vontade e do 15:47 entendimento mediada pelo amor assim a 15:50 estrutura do universo se configura como 15:53 uma ordem numérica onde os números ou os 15:56 aritm medem qualitativamente os graus de 16:00 participação na onipotência Divina 16:02 estabelecendo uma hierarquia que 16:05 organiza o ser em seus múltiplos níveis 16:08 que possamos então refletir sobre essa 16:11 profunda integração entre a potência 16:13 ativa do ser Supremo a hierarquização 16:16 dos possíveis e a importância do número 16:19 como unidade de medida compreendendo que 16:22 essa estrutura não é apenas uma 16:24 abstração mas a essência da criação que 16:27 se manifesta de maneira ordenada e 16:30 harmoniosa guiada pela determinação 16:33 ilimitada e pela luz do amor que une o 16:35 pai o filho e o Espírito 16:39 Santo veja meus amigos se aproximem 16:42 desta reflexão quando falamos de criação 16:46 não estamos apenas tratando de um ato 16:48 arbitrário mas de uma estrutura profunda 16:51 um um múltiplo que fundamenta toda a 16:54 ordem do ser não se trata do Rei dias 16:57 aquele erro que os teosofistas cometem 17:00 ao confundir o um com o múltiplo mas do 17:03 um que confere a verdadeira 17:05 espiritualidade esse equívoco o de 17:08 confundir o um com o múltiplo impede que 17:11 se rompa com o panteísmo pois se 17:13 acredita erroneamente que o rei dias 17:15 aoristo seja a substância Universal 17:18 contudo a substância Universal é única e 17:22 tudo que é criado emana de um único 17:24 múltiplo uma estrutura que se organiza 17:27 pela capacidade ativa de determinar 17:30 agora pensemos a criação então nasce 17:34 precisamente da determinação da potência 17:37 ativa e da própria matéria prima Essa 17:40 união entre forma e matéria é o alicee 17:43 da ordem é como na linguagem 17:45 aristotélica onde não há abismos mas uma 17:49 conciliação harmoniosa entre os 17:51 elementos a criação se faz pela ação 17:54 incessante do Poder de determinar que 17:57 não pode ser separado dos seu próprio 17:59 ser se o poder de atualizar fosse algo 18:02 distinto teríamos uma contradição Pois 18:05 nada pode ser criado fora do próprio ser 18:08 Supremo essa unidade se manifesta na 18:11 distinção clássica entre o pai e o filho 18:15 entre a vontade e o entendimento Unidos 18:17 pelo amor esse amor que é o elo 18:20 indispensável que mantém a mesma 18:22 substância em dois papéis distintos mas 18:25 que se complementam plenamente sigamos 18:28 adiante quando se trata dos possíveis A 18:31 ideia é que eles se apresentam como 18:34 maneiras de participar do ser esses 18:36 possíveis que podem até manifestar algum 18:39 sofrimento são medidos em graus de 18:42 participação é como se cada qualidade 18:45 cada sofrimento fosse uma medida 18:48 qualitativa algo que se define não 18:50 somente 18:52 quantitativamente mas sobretudo 18:54 qualitativamente e que melhor medida 18:56 temos do que o número pois o número meus 18:59 amigos é o esquema da 19:03 participação na linguagem da Bíblia o 19:06 mundo se realiza na linguagem matemática 19:09 assim diz pitagor Deus constrói o mundo 19:12 como matemático Deus como um grande 19:15 matemático confere a cada coisa seus 19:18 graus de ser estabelecendo uma ordem em 19:21 que cada elemento tem seu lugar exato 19:24 sua medida específica mas retomando o 19:27 Ponto Central Dev emos compreender que o 19:29 ser Supremo em sua onipotência é eterno 19:33 mas também manifesta o bem próximo ou 19:36 seja aquilo que está ligado à sua ação 19:39 incessante no tempo na duração sucessiva 19:42 dos dias e das Horas essa eternidade não 19:45 é algo distante mas se faz presente em 19:48 cada atualização da criação naquilo que 19:51 chamamos de humanização de Cristo na 19:54 filialidade Divina o que quero dizer é 19:57 que o ser Supremo gera aquilo que é 19:59 formado de si mesmo mas ao fazê-lo 20:02 assume outro papel ele se apresenta de 20:05 forma plena mas com limitações inerentes 20:08 à sua manifestação no mundo finito ele é 20:11 eterno mas penetra na sucessão das 20:14 coisas finitas demonstrando que sua 20:16 presença não está fora do tempo mas 20:19 permeio ao princípio da criação agora se 20:22 partirmos das três ideias fundamentais 20:25 da vontade do entendimento e do amor 20:28 construímos uma teologia que revela essa 20:31 dinâmica observem o pai conforme devemos 20:35 compreender deve ser visto em relação a 20:38 si mesmo ao filho e ao Espírito Santo o 20:41 pai em sua essência é a vontade uma 20:44 vontade que infinitamente querendo 20:47 representa a onipotência pois a 20:49 onipotência é a vontade sem imites essa 20:53 mesma vontade quando entendida é 20:55 Providência e quando amada torna-se 20:58 presença para o filho o entendimento que 21:01 deseja infinitamente se transforma em 21:04 onip perfeição enquanto o entendimento 21:07 que se faz compreender é onipresente e o 21:10 entendimento que ama é justiça já no 21:13 campo do amor aquele que ama 21:15 infinitamente querendo se manifesta como 21:18 fé aquele que ama infinitamente 21:20 entendendo a esperança e aquele que ama 21:23 infinitamente Amanda 21:26 caridade reflitam pois sobre como esses 21:30 três aspectos vontade entendimento e 21:33 amor se interrelacionam e se completam 21:36 mutuamente formando a base de uma 21:39 teologia que é ao mesmo tempo profunda e 21:42 dinâmica considerem por exemplo que o 21:45 amor que entende de forma infinita é o 21:48 mesmo que se manifesta como fé uma fé 21:51 que não é meramente uma opinião mas uma 21:53 certeza que nasce da união entre a luz 21:56 divina e a Razão Humana e o amor que 21:59 deseja que escolhe é o amor que se 22:02 converte em Esperança uma esperança 22:05 fundamentada no bem E na possibilidade 22:07 de atualização constante do ser assim 22:10 cada um desses elementos não existe 22:13 isoladamente mas se articula em uma rede 22:16 complexa Onde o Amor a vontade e o 22:19 entendimento se reforçam mutuamente Essa 22:22 é a essência do nosso tema a criação é o 22:26 resultado de um processo dinâmico e 22:28 ordenado em que o ser Supremo através de 22:31 sua onipotência ativa estabelece uma 22:34 hierarquia de 22:36 possibilidades essa hierarquia é medida 22:38 pelos números que simbolizam os graus 22:41 qualitativos de participação cada número 22:44 representa uma unidade de ser uma forma 22:47 de quantificar a intensidade do 22:49 sofrimento da Alegria da vontade e do 22:52 amor em outras palavras os números são 22:55 um esquema que organiza o universo 22:58 permitindo que a linguagem Inclusive a 23:01 bíblica se realize na linguagem 23:04 matemática Deus como matemático Supremo 23:07 dá forma ao mundo por meio de medidas 23:10 precisas criando uma ordem onde cada ser 23:13 ocupa seu lugar determinado Portanto o 23:16 que temos aqui é uma teologia que se 23:19 estrutura a partir da União das três 23:21 ideias fundamentais a vontade o 23:24 entendimento e o amor o pai é a vontade 23:27 infinita o filho é o entendimento que se 23:30 realiza em perfeição e o Espírito Santo 23:33 é o amor que se manifesta como Fé 23:35 esperança e caridade essa Tríade não 23:39 apenas explica a origem do universo mas 23:42 também demonstra como a criação se 23:44 organiza num sistema hierárquico onde 23:47 cada elemento é medido e definido em sua 23:50 participação na onipotência 23:53 Divina ao aprofundarmos essa análise 23:57 notem que o conceito de de número como 23:59 medida qualitativa é fundamental para 24:02 compreender a estrutura da criação o 24:05 número não é apenas uma quantidade ele é 24:08 a distinção que nos permite perceber os 24:10 graus de ser os ritmos e as 24:13 descontinuidades que se apresentam no 24:15 universo cada descontinuidade longe de 24:19 negar a continuidade especifica a 24:22 maneira pela qual o ser se manifesta em 24:24 diferentes níveis essa medida 24:27 qualitativa essa aritmia revela como o 24:30 universo é organizado de forma 24:32 harmoniosa onde o máximo e o mínimo 24:35 coexistem em uma ordem que é ao mesmo 24:38 tempo dinâmica e perfeita em síntese a 24:42 criação se faz a partir da potência 24:44 ativa do ser Supremo que ao determinar e 24:48 atualizar continuamente gera o universo 24:51 organizado em graus mensuráveis os 24:53 números os ritmos que definem a 24:56 participação de cada ser na totalidade 24:59 divina e essa estrutura que une a 25:02 vontade o entendimento e o amor é o que 25:04 confere a teologia sua profundidade e 25:07 sua capacidade de explicar a ordem do 25:10 mundo que possamos assim compreender que 25:13 a verdadeira criação não é um mero ato 25:16 isolado mas uma eterna atualização um 25:19 processo contínuo de determinação que se 25:22 manifesta na perfeição da ordem 25:24 Universal
Nenhum comentário:
Postar um comentário