Seguidores

domingo, 6 de outubro de 2013

O MÍNIMO QUE VOCÊ PRECISA SABER para não ser um idiota útil



mínimoO idiota ao qual Olavo se refere é aquele sujeito que nada enxerga além dele mesmo e que julga tudo pela sua própria pequenez.

(...)

O livro "O mínimo que você precisa para não ser um idiota" é mais um esforço, afiadíssimo, de Olavo de Carvalho para dissecar essas patologias do espírito moderno e as suas manifestações concretas no debate cultural. O responsável pela seleção de artigos e organização da obra, que já nasce antológica, foi Felipe Moura Brasil, um dos seus alunos mais destacados.

Quem tomar a iniciativa de percorrer as dezenas de artigos que ali se encontram observará um texto impecável, em estilo claro e acessível, sem a perda da profundidade possível em formatos como aquele. Os artigos foram divididos em temas - conhecimento, juventude, cultura, religião, ciência, petismo, entre outros.

Apesar de apresentar uma unidade inquestionável, o conjunto dos artigos selecionados encontra o seu ápice, segundo entendo, nas inúmeras sugestões de como contornar a imbecilidade coletiva que engloba o ambiente intelectual brasileiro. Nesse sentido, Olavo nos chama a atenção para a árdua tarefa que será recompor (ou seria compor?) nossa cultura.

Não é por outro motivo que ele chama a atenção dos jovens para a necessidade de um longo e tortuoso caminho de estudos, antes de ocuparem as ruas se arvorando de solucionadores dos problemas de um mundo que eles desconhecem por completo. Nesse aspecto, o título é bastante provocativo, pois o idiota ao qual Olavo se refere é aquele sujeito que nada enxerga além dele mesmo e que julga tudo pela sua própria pequenez.

Nas 600 páginas do livro, encontra-se um mapa para nos localizarmos num campo de batalha onde as ideias são a munição essencial. Aproveite a oportunidade para não exercer o papel do cego no tiroteio. 

Artigo originalmente publicado na edição 1588 (16 a 22/08) do Cinform de Aracaju.

Rodorval Ramalho
é sociólogo e professor da Universidade Federal de Sergipe


http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14573-o-minimo-que-voce-precisa-saber-para-nao-ser-um-idiota.html

*

Tenho vários livros do Olavo de Carvalho, mas considero este o mais indicado para a gente se orientar no meio do fogo cruzado desta guerra cultural. Um trechinho: 

(...)

É patético observar como, já em plena fase de implantação do governo mundial, os analistas políticos, na universidade ou na mídia, continuam oferecendo ao público análises baseadas nos velhos conceitos de ´"Estado nacional", "poder nacional", "relações internacionais", "livre comércio", "democracia", "imperialismo", "luta de classes", "conflitos étnicos" etc., quando é claro que nada disso tem grande relação com os fatos do mundo atual.

Os acontecimentos mais básicos dos últimos cinqüenta anos são: primeiro, a ascensão de elites globalistas, desligadas de qualquer interesse nacional identificável e empenhadas na construção não somente de um Estado mundial mas de uma pseudocivilização planetária unificada, inteiramente artificial, concebida não como expressão da sociedade mas como instrumento de controle da sociedade pelo Estado; segundo, os progressos fabulosos das ciências humanas, que depositam nas mãos dessas elites meios de dominação social jamais sonhados pelos tiranos de outras épocas.

Várias décadas atrás, Ludwig von Bertalanffy (1901-1972), o criador da Teoria Geral dos Sistemas, ciente de que sua contribuição à ciência estava sendo usada para fins indevidos, já advertia: "O maior perigo dos sistemas totalitários modernos é talvez o fato de que estão terrivelmente avançados não somente no plano da técnica física ou biológica, mas também no da técnica psicológica. Os métodos de sugestionamento em massa, de liberação dos instintos da besta humana, de condicionamento ou controle do pensamento desenvolveram-se até alcançar uma eficicácia formidável: o totalitarismo moderno é tão terrivelmente científico que, perto dele, o absolutismo dos períodos anteriores aparece como um mal menor, diletante e comparativamente inofensivo."

Em L'Empire Écologique: La Subversion de l'Écologie par le Mondialisme (1998), Pascal Bernardin explicou em maiores detalhes como a Teoria Geral dos Sistemas vem servindo de base para a construção de um sistema totalitário mundial, que nos últimos dez anos, definitivamente, saiu do estado de projeto para o de uma realidade patente, que só não vê quem não quer. Mas von Bertalanffy não se referia somente à sua própria teoria. Ele fala de "métodos", no plural, e o cidadão comum das democracias nem pode fazer uma idéia da pletora de recursos hoje postos à disposição dos novos senhores do mundo pela psicologia, pela sociologia etc. Se von Bertalanffy tivesse de citar nomes, não omitiria o de Kurt Levin, talvez o maior psicólogo social de todos os tempos, cujo Instituto Tavistock, em Londres, foi constituído pela própria elite global em 1947 com a finalidade única de criar meios de controle social capazes de conciliar a permanência da democracia jurídica formal com a dominação completa do Estado sobre a sociedade.

Só para vocês fazerem uma idéia de até onde a coisa chega, os programas educacionais de quase todas as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente, sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil aos seus objetivos. Os meios usados para isso são técnicas de controle "não aversivas", concebidas para fazer com que a vítima, cedendo às imposições da autoridade, sinta fazê-lo por livre vontade e desenvolva uma reação imediata de defesa irracional à simples sugestão de examinar criticamente o assunto. Seria um eufemismo dizer que a aplicação em massa dessas técnicas "influencia" os programas de educação pública: elas são todo o conteúdo da educação escolar atual. Todas as disciplinas, incluindo matemática e ciências, foram remoldadas para servir a propósitos de manipulação psicológica. O próprio Pascal Bernardin descreveu meticulosamente o fenômeno em Machiavel Pédagogue (1995). Leia e descobrirá por que seu filho não consegue resolver uma equação de segundo grau ou completar uma frase sem três solecismos, mas volta da escola falando grosso como um comissário do povo, cobrando dos pais uma conduta "politicamente correta".

A rapidez com que mutações repentinas de mentalidade, muitas delas arbitrárias, grotescas e até absurdas, se impõem universalmente sem encontrar a menor resistência, como se emanassem de uma lógica irrefutável e não de um maquiavelismo desprezível, poderia ser explicada pelo simples adestramento escolar que prepara as crianças para aceitar as novas modas como mandamentos divinos.

Veja também:

http://www.olavodecarvalho.org/textos.htm

http://www.midiasemmascara.org/colunistas/olavo-de-carvalho.html  

http://www.midiasemmascara.org/ 

*
http://delinks.blogspot.com.br/

Olavo de Carvalho · Regra infalível: TUDO o que é aprovado em pequenos círculos de intelectuais esquerdistas torna-se campanha de mídia e projeto de lei num prazo médio de 20 a 40 anos. Corolário: Quem não é capaz de acompanhar a atividade intelectual "high brow" só fica sabendo das coisas quando já é tarde demais.
P.S. - Quando alguém diz que alguma afirmação minha é "delírio conspiratório", está, precisamente, neste último caso.
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155750965097192

Nenhum comentário:

Postar um comentário