Caminho da liberdade
Slavomir Rawicz
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=25461
Quanto pode durar um homem enfraquecido pela tortura física e psicológica? Mal nutrido, enterrado nos próprios excrementos, dia após dia tentado pela promessa de liberdade em troca de uma falsa confissão? Em 1939, o esbelto e elegante tenente da cavalaria polonesa Slavomir Rawicz estava prestes a descobrir.
Preso pelos soviéticos durante a divisão russo-germânica da Polônia, foi brutalmente espancado para confessar seu suposto papel como espião. Filho de mãe russa, fluente no idioma, Rawicz se tornou o suspeito perfeito, réu de um crime jamais cometido. Visto apenas de entrada para um dos mais cruéis sistemas penitenciários do mundo.
Sem seu uniforme bem talhado e as reluzentes botas, despido de toda a dignidade, uma rotina de dor, sujeira e degradação seria sua nova realidade. Mas o jovem Rawicz jamais capitulou. Uma parte firme de seu espírito se aferrou à idéia inabalável de que ceder seria a morte. E ele queria viver.
Com a ajuda e companhia de mais seis prisioneiros, escapou, em 1941, do campo de Yakutsk. A pé, numa inacreditável jornada pelas regiões mais inóspitas do planeta, na posse de apenas um machado e uma faca, deixaram a Sibéria. Cruzaram a China, o deserto de Gobi e traspuseram os Himalaias até entrarem na Índia... e ganharem a liberdade.
CAMINHO DA LIBERDADE é o relato desta incrível marcha. Um emocionante — muitas vezes poético — testemunho da capacidade humana para a superação, a solidariedade e a busca incessante pela justiça.
Slavomir Rawicz emigrou para a Inglaterra após a Segunda Guerra Mundial, se estabelecendo nos arredores de Nottingham, onde trabalhava como artesão. Casou-se com uma inglesa, com quem teve cinco filhos. Em 1975, se aposentou após um ataque cardíaco e viveu uma vida tranqüila, no interior, até sua morte, em 2004.
Um memorial para todos os que vivem e morrem na luta pela liberdade, A longa caminhada ganhou as telas como Caminho da liberdade, sob direção de Peter Wier — A testemunha, O show de Truman e Mestre dos mares — e com Colin Farrell no elenco.
“Uma das épicas marchas da raça humana. Shackleton, Franklin, Amudsen... a história está repleta de pessoas que cruzaram imensas distâncias e sobreviveram contra horríveis probabilidades. Nenhum deles, no entanto, alcançou o extraordinário feito de Rawicz. Ele e seus companheiros cruzaram um continente inteiro — o ártico siberiano, o deserto de Gobi e os Himalaias — com nada mais que um machado, uma faca e comida para uma semana... Seu relato é tão repleto de desespero e sofrimento que é quase impossível de se ler. Mas deve ser lido. E relido.”
Sebastian Junger, autor de The perfect storm
“Um poeta com aço na alma.”
New York Times
“Uma das mais extraordinárias e heróicas histórias deste ou qualquer tempo.”
Chicago Tribune
“Um livro repleto do espírito de dignidade humana e da coragem de homens em busca da liberdade.”
Los Angeles Times
*
O autor declara que a história é verdadeira e autobiográfica. Alguns depoimentos questionam partes dela e outros as confirmam. Os registros soviéticos a negam. No entanto, coloco isso em dúvida por um simples motivo: se vc cruzar o máximo de informações a respeito da URSS e da história do comunismo e socialismo, há um padrão que emerge cada vez mais claro: o uso da propaganda e da MENTIRA sistemática como uma das principais ferramentas de governo e armas de guerra cultural contra todas as sociedades democráticas.
Abaixo texto da Wikipédia:
Os registros históricos
Registros soviéticos confirmam que Rawicz era um soldado polonês preso na URSS, mas diferem de The Long Walk em detalhes sobre as razões da sua prisão e os locais exatos de prisão. Registros do Exército polonês mostram que Rawicz deixou a URSS diretamente para o Irã, em 1942, o que contradiz o enredo do livro. Além de questões relacionadas com a sua saúde, a sua chegada na Palestina é verificada pelos registros. A história da fuga para a Índia vem do próprio Rawicz. A reportagem da BBC não menciona o relato do capitão Rupert Mayne, um oficial de inteligência em Calcutá, que - anos depois da guerra -. disse que, em 1942, ele tinha interrogado três homens magros que afirmam ter fugido de um gulag siberiano campo [1]
The Long Walk
O filme, The Way Back , dirigido por Peter Weir foi inspirado pela história e lançado no final de 2010. [11] Ao longo dos anos, os críticos da precisão do livro incluíram Peter Fleming (o irmão de Ian Fleming ), Eric Shipton e Hugh E. Richardson , um diplomata britânico estacionado em Lhasa . [12]Outras versões e pesquisa histórica
Várias pessoas têm pesquisado se e quais partes da história seriam reais. Witold Glinski, um sobrevivente polonês da guerra, afirmou que ele era a pessoa que fez "a longa caminhada". Sua história foi publicada em Readers Digest , em 2009 [13] Mas Leszek Gliniecki, outro sobrevivente de guerra polonês, alega ter vários documentos que mostram que Glinski não poderia ter estado lá.Linda Willis fez uma década de pesquisa na maioria das partes da história, sem chegar a uma conclusão definitiva, mas esclarecer algumas partes. [14]
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Mais em:
http://conspiratio3.blogspot.com.br/search/label/DISSIDENTES
Há uma lista de livros de dissidentes soviéticos em:
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2013/07/comunismo-se-cura-com-verdade.html
http://delinks.blogspot.com.br/
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