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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

AUTORITARISMO "DO BEM" - TERÇA LIVRE

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Aceitar a censura é permitir que o MAL se blinde completamente contra toda a correção e limite que a sociedade possa lhe impor, e se torne incontrolável. A partir de então seu poder só crescerá. É o totalitarismo.

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 CENSURA - O ESQUERDISMO SOBREVIVE DA OCULTAÇÃO DE EVIDÊNCIAS - https://conspiratio3.blogspot.com/2020/11/censura-o-esquerdismo-sobrevive-da.html

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Como diz ROGER SCRUTON, não é a veracidade do marxismo que explica a disposição dos intelectuais de acreditar nele, mas o poder que ele confere aos intelectuais e a suas tentativas de controlar o mundo. Já que é inútil persuadir uma pessoa por meio de argumentos racionais a abandonar uma coisa à qual não foi convencida a aderir racionalmente, podemos concluir que o marxismo deve seu extraordinário poder de sobreviver a toda crítica ao fato de não ser um sistema de pensamento que busca a verdade, mas o poder. 

"Numa análise do livro de Orwell (1984), Alain Besançon argumenta que a sociedade totalitária imaginada por esse autor só pode ser compreendida em termos teológicos. Pois é uma sociedade fundada numa negação transcendental, numa recusa da condição humana, para a qual não há nem pode haver nenhuma réplica. Nessa sociedade só há poder, e a finalidade do poder é obter mais poder. Onde deveria haver amor, há apenas sua ausência; no lugar da lei, da obrigação, da amizade, da responsabilidade e do justo também ocorre o mesmo. A verdade é definida pelo poder, e a realidade é apenas um constructo do poder. As pessoas podem ser "vaporizadas", pois sua existência foi sempre provisória, uma captura momentânea no fluxo da ausência de sentido. A linguagem volta-se contra si mesma, de modo que sempre fracassará sua tentativa de ter algum sentido. A novilíngua desconstrói a palavra; assim ninguém fala ou escreve por meio dela senão o poder. (...) A máquina de 1984 põe, de modo infalível e suave, um sinal de negação em tudo o que faz sentido, em todos os valores e em todas as coisas compreensíveis, amáveis e demasiadamente humanas." Roger Scruton  

In an analysis of Orwell's book, Alain Besançon argues that the totalitarian society envisioned by this author can only be understood in theological terms. For it is a society founded on a transcendental denial, a refusal of the human condition, for which there is and cannot be any replica. In that society there is only power, and the purpose of power is to obtain more power. Where there should be love, there is only its absence; in the place of law, obligation, friendship, responsibility and the just, the same is also true. Truth is defined by power, and reality is only a power construct. People can be "vaporized" because their existence has always been temporary, a momentary capture in the flow of meaninglessness. The language turns against itself, so that its attempt to make any sense will always fail. The novilanguage deconstructs the word; so no one speaks or writes through it but power. (...) The 1984 machine infallibly and gently puts a sign of negation on everything that makes sense, on all values ​​and on all things that are understandable, kind and too human. Roger Scruton   


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