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Marxismo - uma ideologia ASSASSINA
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"Embora haja referências a duas revoluções russas, em 1917, uma em fevereiro e outra em outubro —, apenas a primeira merece esse nome. Realmente, em fevereiro de 1917, a Rússia vivenciou uma genuína revolução que derrubou o regime czarista, e cujas desordens, ainda que provocadas e esperadas, irromperam espontaneamente. O Governo Provisório que assumiu o poder ganhou a imediata aceitação de todo o país. O mesmo não vale para outubro de 1917. Os fatos que levaram á queda do Governo Provisório não foram espontâneos, mas tramados com cuidado e desencadeados por uma conspiração altamente organizada. Os conspiradores precisaram de três anos de Guerra Civil para subjugar a maioria da população. Outubro foi um clássico golpe de estado, mediante o qual um pequeno grupo de homens apossou-se da autoridade governamental, sem praticamente nenhum envolvimento das massas. "
(...)
" A exemplo de qualquer outro conquistador bem-sucedido, Lênin possuía um senso apurado das fraquezas de seus adversários. Conhecendo a intelligentsia liberal e socialista pelo que eram, homens que apesar de todas as suas poses revolucionárias temiam tanto a violência quanto a responsabilidade — "tigres vegetarianos", conforme a expressão de Clemenceau —, ultrapassou-a, percebendo que o país fervia com ressentimentos e aspirações insatisfeitas que, atiçados e adequadamente direcionados, poderiam conduzi-lo ao poder.
"Para alcançar seu objetivo, os bolcheviques tinham de distanciar-se do Governo (Provisório*) e de outros partidos, e aparecer como a única alternativa ao status quo. Na sua liderança, Lênin aplicava à política os ensinamentos de Clausewitz — no "Sobre a Guerra". O objetivo não se resumia em derrotar o oponente, mas destruí-lo, privando-o de uma força armada e desmantelando suas instituições. A resistência poderia determinar também sua eliminação física.
Guiava-se por um conceito de Marx, enunciado quase por acaso em 1871. Analisando o colapso da Comuna de Paris, o pensador alemão concluíra que os communards teriam cometido um erro fundamental: em vez de aniquilar, eles tomaram as estruturas políticas e militares existentes. As futuras revoluções, segundo Marx, deveriam proceder de forma diferente, e "não transferir de um conjunto de mãos para outro a máquina burocrático-militar, como tem sido feito até agora, mas cuidar de esmagá-la' Gravadas na mente de Lênin, essas palavras mostravam-lhe como evitar a volta do açoite contra-revolucionário, ruína de todas as revoluções anteriores. Elas explicam a destruição com que ele e seu sucessor, Stálin, impuseram ao país, após conquistar o poder.
"A experiência de fevereiro parece ter persuadido Lênin de que o Governo Provisório podia ser derrubado pelas ações de rua, como ocorreu com o czarismo. Ao contrário de 1905, porém, tais levantes deveriam ser cuidadosamente administrados pelo Partido Bolchevique. Para fins revolucionários, Lênin adotou a tática militar da escaramuça — tiraillerie — criada por Napoleão, a fim de descobrir os pontos fracos do inimigo, antes de enviar a guarda de elite e desferir o golpe decisivo. Ele estudou, ainda, "Psicologia da Multidão", trabalho do sociólogo francês Gustav Le Bon, uma análise pioneira do comportamento das massas anos e dos modos de manipulá-lo. O livro de Le Bon forneceu orientação similar a Mussolini e a Hitler."
(...)
A INVENÇÃO DO TOTALITARISMO
Chegando ao poder, Lênin estabeleceu um regime inédito, em termos
históricos, diferente de tudo o que o mundo já conhecera, do sistema comunal de
autogestão à autocracia: a extrema ditadura do "partido" exercia-se por
trás da fachada de autogestão popular dos sovietes. A direita e à esquerda, o
sistema prestava-se muito bem a todas as causas radicais e, graças à ausência
de precedentes, muios anos se passaram até que se desvendasse a sua natureza. O
conceito de totalitarismo só se tornou claro para definir o regime nascido em
solo russo quando os métodos políticos dos comunistas passaram a ser utilizados
por fascistas e nazistas.
O estado subseqüente à revolução nunca esteve no centro das
preocupações de Marx e de seus seguidores. Ignorando como resolver problemas
espinhosos, como a contradição entre "ditadura do proletariado"e
democracia proletária, ou de que forma pôr em funcionamento a economia
socialista sem dinheiro, eles preferiram deixar a solução dessas questões para
o futuro. Os bolcheviques também nâo deram muita atenção a esses fatores,
convictos de que estavam na iminência da revolução mundial que os livraria de
erigir um governo nacional. Até hoje, a confusa tentativa empreendida por Lênin
no sentido de projetar o futuro comunista em "O Estado e a Revolução"
contribuiu para deixar todos os críticos perplexos.
(...)
O Estado unipartidário requeria medidas destrutivas e
construtivas. Antes de tudo, os bolcheviques tinham de extirpar tudo o que permanecera
do Antigo Regime, tanto czarista, quanto "burguês (democrático)" — os
órgãos provinciais autônomos, os partidos políticos e sua imprensa, as Forças
Armadas, o sistema judiciário e toda a estrutura econômica baseada na
propriedade privada. Realizada em cumprimento às determinações de Marx, de não
apenas tomar, mas "esmagar" a velha ordem, essa fase da revolução
produziu decretos, aias foi levada a cabo, sobretudo, pelo anarquismo
espontâneo das massas, que os bolcheviques fizeram o máximo para estimular.
Do livro "HISTÓRIA CONCISA DA REVOLUÇÃO RUSSA" de Richard Pipes
"Usaremos
o " idiota útil" na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes.
Destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as
migalhas que caírem de nossas mesas. O Estado será Deus."
"A minoria organizada irá derrotar a maioria desorganizada todas as vezes."
(Lênin
"A minoria organizada irá derrotar a maioria desorganizada todas as vezes."
(Lênin
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*
"Agora o prof. Duguin promete salvar o mundo pela destruição
do Ocidente. Sinceramente, prefiro não saber o que vem depois.
A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis,
tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a
cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já
se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até
hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de
pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais
e guerras entre nações mataram desde o início dos
tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado,
é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e
reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada,
o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento,
passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso,
o categórico pelo hipotético. É a falsificação
estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica. O prof.
Duguin propõe o Império Eurasiano e reconstrói
toda a história do mundo como se fosse a longa preparação
para o advento dessa coisa linda. É um revolucionário
como outro qualquer. Apenas, imensamente mais pretensioso." Olavo de Carvalho
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