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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PSICOLOGIA SOVIÉTICA OU PSICO-PILANTRAGEM? HEITOR DE PAOLA

 

Psicologia soviética ou psico-pilantragem?

Escrito por Heitor De Paola | 22 Janeiro 2014       

Estas “clínicas” são a consequência lógica do que venho denunciando há anos: a invasão das instituições psicanalíticas, psiquiátricas e psicológicas pelo marxismo cultural, baseado nas teses da Escola de Frankfurt e seus principais expoentes.

A Omissão da Verdade do Ministério da Injustiça acabou de perpetrar mais uma manobra tipicamente soviética: a Clínica do Testemunho. Dá vontade de rir e até parece uma psico-palhaçada, mas é para valer, uma forma tipicamente soviética de angariar “testemunhos” dos que pleiteiam uma vida boa sem trabalhar auferindo mimos da anistia a guerrilheiros e terroristas que queriam levar este país a um paraíso à cubana.
No jornal O Globo (onde mais?) de domingo (19), sob o pomposo título “Tocando as feridas em busca da redenção”, fala-se que os “torturados da ditadura procuram clínica do testemunho, oferecidas pelo governo para aprender a lidar com o que viveram”. Tadinhos, não? Só queriam o bem de nosso país e os malvados militares os prenderam e torturaram sem nenhum motivo, só por sadismo típico de milicos! Eles nem conseguiam falar sobre o que aconteceu de tão traumatizados! Mas, felizmente, o governo da República popular socialista conseguiu alguns pseudo-psicanalistas abnegados que, gratuitamente, os ajudam a “superar seus traumas”. Quatro “testemunhos” são relatados. No mínimo um parece palhaçada, pois acusam os milicos de responsáveis por seu pai cornear sua mãe e estabelecer nova família na região do Araguaia, onde pacificamente lutavam pela reforma agrária! Atenção esposas corneadas do Brasil, uni-vos e entrem com pedido de indenização porque a culpa é dos milicos! Palhaçada? Não, não é: é método soviético de extorquir informações da mesma forma que se fazia nos famosos “julgamentos de Moscou” na década de 30.
Outro se declara um herói: como sua clandestinidade ameaçava sua família, entregou-se heroicamente no I Exército, hoje Comando Militar do Leste.
Todos os quatro - e pode-se imaginar quem mais procura esta “clínica” -, faziam parte de respeitáveis instituições democráticas: Ala Vermelha do Partido Comunista, VAR-Palmares, guerrilha do Araguaia e Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
Por que será que os milicos implicaram com pessoas tão bondosas e abnegadas que só pensavam no bem do Brasil, militantes em tais instituições beneficentes, comparáveis às Santa Casas e Beneficências que viviam à custa de santos doadores como Fidel Castro, Mao Zedong, Nikita Kruschev, Leonid Brejnev, Yuri Andropov e tantos outros incontáveis que só queriam o bem da humanidade, eliminando todos os desgraçados exploradores do povo (“apenas” cerca de 130 milhões). Milicos malvados! É claro que pessoas tão bondosas tenham ficado traumatizadas (a teoria do trauma foi abandonada há mais de cem anos!) com a incompreensão de suas maravilhosas intenções e os julgassem apenas assassinos, ladrões, sequestradores e o escambau!
Uma pérola da reportagem:

“os trabalhos clínicos são acompanhados por um trabalho teórico que servirá como uma espécie de guia para o tratamento não apenas de outras vítimas da ditadura como o das vítimas da “ditadura social que existe até hoje, dos Amarildos, decorrentes de uma ainda forte repressão”, comenta Maria Beatriz Vannuchi, “psicanalista”
(sic) de São Paulo, que acrescenta: Precisamos lidar de forma mais abrangente com esta catástrofe social”.

Ué, desde 85 não tem mais milicos no poder e há dez anos o PT está lá! Como pode? Aí estamos de acordo: desde 85 o Brasil vive uma catástrofe social de grande envergadura, cada vez mais aprofundada pelo petismo, depois do desastre do tucanato!
Será coincidência que tantas notícias sobre a “ditadura” surjam recentemente, logo quando os milicos e os civis reacionários se preparam para comemorar os 50 anos da Contra-Revolução de 1964?
* * *
Estas “clínicas” são a consequência lógica do que venho denunciando há anos: a invasão das instituições psicanalíticas, psiquiátricas e psicológicas pelo marxismo cultural, baseado nas teses da Escola de Frankfurt e seus principais expoentes: Erich Fromm, Herbert Marcuse e também pela influência direta de analistas formados em Buenos Aires, onde estudaram com Marie Langer a qual, de psicanalista virou guerrilheira na Nicarágua sandinista. Outra fonte veio da Inglaterra por um grupo que levou para um congresso em Cuba um “trabalho” em que louvava os excelentes cuidados prestados pelo governo cubano, que eliminava a necessidade de tratamento para os nascidos depois da revolução que seriam, pelos bons tratos que lhes eram dispensados, mentalmente sadios. Tais instituições tornaram-se filiadas ao comunismo, contando inclusive com ensino de marxismo e o patrulhamento ideológico típico dos comunistas, o que foi uma das razões de eu ter me afastado de todas elas.


 
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PMB - (...) A gente se perde. François-Bernard Huyghe, o que realmente significa a palavra “desinformação”?
FBH - Primeiro o sentido mais técnico: aqui o conceito de desinformação existe com um significado muito preciso. Nos campos da cibernética, das ciências da comunicação, falamos da desinformação como um distúrbio da comunicação: má recepção de dados. Indo um passo adiante, Watzlavick faz experimentos de laboratório sobre desinformação.
Paul Watzlavick, pesquisador do Mental Research Institute, é considerado na França o líder da escola de psicoterapia de Palo Alto, cujos fundamentos são diametralmente opostos à psicologia tradicional e à terapia freudiana: A logic of communication, Seuil, 1974; Changes, Paradoxes and Psychotherapy, Threshold 1980.
Sua abordagem pragmática consiste em "manipular" os pacientes, modificando sua visão do mundo e dos outros, até que restaurem um estado estável de suas relações com os outros e lhes dê a sensação de estarem curados. Algumas escolas de negócios, incluindo na França, ensinam os métodos de Paul Watzlawick para aplicá-los a negócios e relações corporativas, estudando a reação de porquinhos-da-índia, animais ou humanos, a experimentos manipulados.: Por exemplo, são oferecidas aos seres humanos uma série de números que devem ser fez sentido; na verdade não há sentido nessas séries, mas se os participantes fingirem encontrar um, eles são encorajados a interpretar mal por recompensas. O objetivo é medir como o cérebro humano é capaz de criar um sistema de interpretação coerente, mas delirante, a partir de dados arbitrários e aleatórios. (...) " "Ainda sobre a "desinformatzia", agora em francês..." 

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