sábado, 13 de outubro de 2018
JUNGMANN X JUNGMANN
Jungmann versus Jungmann
https://youtu.be/cDEf8I0aKYk
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As urnas brasileiras são vulneráveis
Walter Del Picchia é professor titular da Escola Politécnica da USP (aposentado)
Eu sei em quem votei. Eles também.
Mas só eles sabem quem recebeu meu voto.
No texto “Professor da USP explica a segurança da biometria nas eleições” (Jornal da USP, 09/04/2018), docente da área do Direito dá a entender que as urnas eletrônicas brasileiras são seguras. Esta afirmação é contrária às evidências, pois testes promovidos pelo próprio TSE-Tribunal Superior Eleitoral demonstraram cabalmente que nossas urnas são fraudáveis. Elas não passam no mais simples teste de Segurança de Dados – matéria complexa e especializada, desconsiderada pelos que afirmam esta inexistente segurança. Como ignorante na área médica, jamais teria eu a coragem de afirmar, menos ainda de publicar, algo sobre cirurgia cardíaca. Pois é o que se faz com grande desenvoltura: leigos divulgam falácias em áreas estranhas, induzindo outros a equívocos. Como nossa urna não é confiável (não é uma opinião gratuita, mas uma constatação técnica de especialistas em Segurança de Dados), os resultados eleitorais também não o serão – e quem sofre é nossa Democracia. A facilidade de fraudes, já denunciada pelo Fórum do Voto Eletrônico desde o início das votações informatizadas em nosso país, foi demonstrada em testes promovidos pelo próprio TSE. No último (Nov/2017), equipes da Unicamp e da Polícia Federal invadiram as urnas e modificaram seus programas, apesar de todos os entraves e limitações de tempo para um teste completo (há vídeos no YouTube sobre os testes). A adoção da biometria em nada modifica esta lamentável situação (até piora…) e a impressão paralela do voto (lei aprovada em 2015 e que o TSE teima em não cumprir!) não foi entendida no citado texto de 09/04.
O fato é que as urnas eletrônicas brasileiras são as mais atrasadas dentre as usadas na dezena de nações que praticam a eleição eletrônica. Elas não permitem saber se o voto gravado corresponde ao voto dado e não possibilitam auditoria. Reivindicamos um sistema eletrônico que dê certeza ao eleitor de que seu voto é secreto e de que foi corretamente computado e ao candidato, que os votos a ele destinados foram recebidos. Como no resto do mundo, uma maior segurança seria obtida com o uso do voto impresso conferido pelo eleitor, com o qual se auditaria estatisticamente o resultado (cerca de 3% das urnas seriam sorteadas e conferidas). Em estudo publicado no site www.votoseguro.org o engenheiro Amilcar Brunazo Filho, coordenador do Fórum do voto-e, entidade suprapartidária, mostra que nossas festejadas urnas estão tecnicamente ultrapassadas (modelos e gerações das máquinas de votar–Fev/2014). Ele descreve os três modelos conhecidos (DRE, VVPAT e E2E), denominando-os como de primeira, segunda e terceira gerações.
Em todo o mundo onde se usa voto eletrônico, excluindo-se o Brasil, modelos de primeira geração já foram abandonados, devido à sua inerente falta de confiabilidade e absoluta dependência do software (ou seja, modificações intencionais ou erros não detectados no software poderiam causar erros não detectados nos resultados da votação).
MAIS EM:
https://jornal.usp.br/artigos/as-urnas-brasileiras-sao-vulneraveis/
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COMO SERIA O SEGUNDO TURNO SEM FRAUDE? - EM NÚMEROS - TERÇA LIVRE
http://conspiratio3.blogspot.com/2018/10/como-seria-o-segundo-turno-sem-fraude.html
FRAUDE, URNAS INAUDITÁVEIS, FAKE NEWS, ELEITORES PERSEGUIDOS - JOICE HASSELMANN E OLAVO DE CARVALHO https://youtu.be/9AVZ0Iq_A2Q
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