OLAVO DE CARVALHO "Hoje entendo que o esquerdismo não é um
ideal, uma crença, uma filosofia: é uma doença moral horrível, a
substituição do senso instintivo do bem e do mal por um conjunto de
artifícios lógicos que, por etapas, vão levando da mera perversão à
inversão completa, à santificação do mal e à condenação do bem."
*
A AUTORIDADE RELIGIOSA DO MAL -Olavo de Carvalho
"a força, intrinsecamente anti-humana e diabólica, que faz as multidões servirem ao mal em nome do bem."
Diário do Comércio, 29 de janeiro de 2007
Neste momento, a diretoria da PETA – People for the Ethical Treatment of
Animals, empombadíssima ONG que em nome dos direitos dos animais diz
horrores das pessoas que comem carne, usam casacos de pele ou vão ao
circo – está sendo processada pela matança de milhares de gatos e
cachorros. Funcionários da organização recolheram os bichos em depósitos
públicos, dizendo que iam arranjar famílias para adotá-los. O pessoal
dos depósitos nem pensou em duvidar dos agentes de uma instituição
famosa e politicamente correta. Dias depois os homens da PETA foram
surpreendidos jogando os cadáveres de 14.400 animais num terreno baldio,
em sacos de lixo. Leia a história completa em www.petakillsanimals.com.
Também neste momento os remanescentes do Khmer Vermelho, a organização
genocida liderada pelo famigerado Pol-Pot, estão sendo julgados por um
tribunal em Phnom Penh, Camboja, depois de tudo o que a bondosa ONU fez
para livrá-los de tão desumano constrangimento. Esses terroristas
chegaram ao poder com a ajuda de milhões de jovens militantes americanos
e europeus que, manipulados por uma rede de organizações esquerdistas e
um exército de pop stars das artes e letras, marcharam “pela paz” nos
anos 60 sob lindos pretextos idealistas e humanitários, forçando os EUA a
desistir de uma guerra vitoriosa, sair do Vietnã do Sul e deixar o
caminho livre para que os comunistas armados pela China invadissem esse
país e o vizinho Camboja. Resultado final do massacre: três milhões de
civis mortos, mais de três vezes o total das vítimas da guerra. Leia a
história completa em Mark Moyar, Triumph Forsaken. The Vietnam War,
1954-1965 (Cambridge University Press, 2006).
O paralelo entre a matança de animais e a de seres humanos não é
fortuito: em ambos os casos um discurso atraente, condensado em slogans
de grande impacto repetidos ad nauseam pela mídia, recobriu com o manto
do prestígio moral uma gangue de sociopatas assassinos, criminalizando
os que se opunham a seus planos macabros e transformando cidadãos
inocentes em cúmplices daquilo que existe de pior no mundo. O fundo
ideológico, nas duas ocasiões, é o mesmo: a inversão revolucionária dos
sentimentos morais, a imposição do mal em nome do bem.
Educado nos princípios do relativismo, que entrou na moda quando eu era
adolescente (embora os adolescentes de hoje acreditem ser os primeiros a
tomar conhecimento dele), demorei muito para descobrir por experiência –
e tive enorme dificuldade de admitir – que no mundo há pessoas muito
boas e pessoas muito más, separadas por um abismo irredutível. Hoje em
dia, quem quer que proclame em voz alta a existência dessa diferença que
salta aos olhos na vida diária é imediatamente acusado de
“maniqueísmo”. Mas isso não é senão uma inversão a mais, pois o
maniqueísmo, historicamente, consiste em equalizar o bem e o mal como
princípios, neutralizando a diferença de valor que os separa. E eu não
sou covarde o bastante para me abster de dizer as coisas como as vejo,
só por medo de uma rotulação pejorativa cuja falsidade já se revela na
própria semântica do termo.
Mais doloroso ainda, porém, foi descobrir que todos os
mestres-pensadores e líderes políticos que encarnavam os ideais
pomposamente alardeados pela militância intelectual esquerdista – todos,
sem exceção — pertenciam inequivocamente à segunda categoria. Quem quer
que estude as vidas de cada um deles descobrirá que Voltaire, Diderot,
Jean-Jacques Rousseau, Sade, Karl Marx, Tolstoy, Bertolt Brecht, Lênin,
Stálin, Fidel Castro, Che Guevara, Mao Dzedong, Bertrand Russel,
Jean-Paul Sartre, Max Horkheimer, Theodor Adorno, Georg Lukács, Antonio
Gramsci, Lillian Hellman, Michel Foucault, Louis Althuser, Norman
Mailer, Noam Chomsky e tutti quanti foram indivíduos sádicos,
obsessivamente mentirosos, aproveitadores cínicos, vaidosos até à
demência, desprovidos de qualquer sentimento moral superior e de
qualquer boa intenção por mais mínima que fosse, exceto, talvez, no
sentido de usar as palavras mais nobres para nomear os atos mais torpes.
Muitos cometeram assassinatos pessoalmente, sem jamais demonstrar
remorso. Outros foram estupradores ou exploradores de mulheres,
opressores vis de seus empregados, agressores de suas esposas e filhos.
Outros, orgulhosamente pedófilos. Em suma, o panteão dos ídolos do
esquerdismo universal era uma galeria de deformidades morais de fazer
inveja à lista de vilões da literatura universal. De fato, não se
encontrará entre os personagens de Shakespeare, Balzac, Dostoiévsti e
demais clássicos nenhum que se compare, em malícia e crueldade, a um
Stálin, a um Hitler ou a um Mao Dzedong. Um dos motivos da crise
permanente do gênero “romance” no século XX foi, precisamente, o fato de
que a maldade real ultrapassou a imaginação dos ficcionistas.
Em contrapartida, os representantes das correntes opostas, conservadoras
ou reacionárias, conforme fui descobrindo com ainda maior surpresa,
eram quase invariavelmente seres humanos de alta qualidade moral,
atestada não só na idoneidade do seu trabalho intelectual, onde nada se
encontrará das fraudes monstruosas perpetradas por um Voltaire, um
Diderot ou um Karl Marx, mas também nas circunstâncias do cotidiano e
nos testes mais rigorosos da existência. Dificilmente se encontrará
algum capítulo vergonhoso na biografia de Pascal, de Leibniz, de
Bossuet, de Donoso Cortés, de Joseph de Maistre, de John Henry Newman,
de Edmund Burke, de Vladimir Soloviev, de Nikolai Berdiaev, de Alexis de
Tocqueville, de Edmund Husserl, de Ludwig von Mises, de Benjamin
Disraeli, de Russel Kirk, de Xavier Zubiri, de Louis Lavelle, de
Garrigou-Lagrange, de Joseph Maréchal, de Victor Frankl, de Marcel De
Corte e de tantos outros. Ao contrário, essas vidas transbordavam de
exemplos de grandeza, generosidade, coragem e humildade. E mesmo aqueles
que reconhecidamente pecaram, como Dostoiévski, Winston Churchill,
Charles de Gaule, Ronald Reagan ou Maurice Barrès, jamais ostentaram
orgulho disso como um Rousseau ou um Brecht, nem muito menos trataram de
encobrir suas vergonhas com uma engenhosa teia de mentiras
autolisonjeiras como o fizeram Voltaire e Diderot. Para levar a
comparação até suas últimas conseqüências, até os mais notórios
ditadores reacionários, Franco, Salazar e Pinochet, com todos os crimes
políticos que cometeram, mantiveram em suas vidas pessoais um padrão de
moralidade incomparavelmente mais elevado que o dos tiranos
revolucionários. Pelo menos não mandavam matar seus mais próximos amigos
e companheiros de luta, como Stalin, Hitler e Fidel Castro, nem
estupravam garotas menores de idade como o fazia Mao Dzedong.
Por favor, não me entendam mal. Há, é claro, um bom número de patifes
entre os escritores e sobretudo os políticos de direita, e os
descobriremos facilmente se alargarmos o espectro em exame para abranger
os de médio e pequeno porte. Mas, numa comparação entre os personagens
maximamente influentes dos dois campos, não é possível deixar de notar a
superioridade moral dos direitistas e a ausência completa de um só tipo
moralmente bom entre os esquerdistas: são todos maus, sem exceção.
À medida que fui acumulando leituras e o conhecimento das biografias dos
autores lidos, não tive mais como escapar da conclusão: era impossível
que o estofo moral desses dois grupos não se refletisse de algum modo
nas suas idéias. Idéias, afinal, não são formas platônicas pairando em
abstrato na eternidade. São atos da inteligência humana, são reações de
pessoas de carne e osso a situações concretas e são também expressões de
seus desejos, temores e ambições.
Havia, por outro lado, o teste evangélico: os frutos. As idéias dos
grandes gurus revolucionários não tinham produzido por toda parte senão
devastação e morte em proporções jamais vistas ao longo de toda a
História anterior e nem de longe comparáveis a qualquer malefício que
pudesse algum dia ter resultado das idéias conservadoras. Só a Revolução
Francesa matou em um ano dez vezes mais gente do que a Inquisição
Espanhola em quatro séculos. Feitas as contas – e, ad argumentandum, até
mesmo excluindo o nazismo da tradição revolucionária a que ele
inequivocamente pertence –, os regimes inspirados nas idéias desses
gurus superaram, em número absoluto de vítimas, não só o total dos
morticínios anteriormente ocorridos em todas as civilizações conhecidas,
mas também as taxas de óbitos registradas em todas as epidemias,
terremotos e furacões do século XX. Mesmo considerado só do ponto de
vista quantitativo, o “ideal revolucionário”, enfim, foi o maior flagelo
que já se abateu sobre a espécie humana. Mesmo que olhássemos os
pensadores reacionários só pelo mal que possam ter provocado voluntária
ou involuntariamente, seus feitos, no conjunto, não poderiam jamais
competir, nem de longe, com essa pletora cósmica do sangrento e do
macabro que é o curriculum vitae dos mestres da revolução.
Se idéias nascidas de almas disformes proliferaram em conseqüências
nefastas, seria absolutamente imbecil teimar em ver nisso um mero
acúmulo de coincidências, que teria de ser ele próprio a coincidência
das coincidências, o mais inexplicável mistério da História humana.
É claro que não tem sentido refutar idéias alegando a má qualidade
humana de seus autores. Elas têm de ser examinadas em si mesmas e
submetidas ao teste da realidade, não da moral. Mas também não tem
sentido confundir o exame crítico da consistência e veracidade fática
das idéias com a compreensão do seu significado histórico, do papel que
exercem no desenrolar dos acontecimentos. Neste último caso, a simples
afirmação em si mesma óbvia de que as más intenções de homens perversos
produzem geralmente efeitos malignos é amplamente confirmada pelos
exemplos citados, e essa confirmação pouco ou nada tem a ver,
logicamente, com o problema de se essas intenções se realizaram por meio
de erros filosófico-científicos ou de verdades colocadas a serviço do
mal. Dito de outro modo, a condenação radical que as obras desses homens
merecem desde o ponto de vista moral é independente da crítica lógica
da veracidade ou falsidade parcial ou total das suas teorias, e esta é
independente daquela. Estou avisando isto porque sei que infalivelmente
aparecerão os espertinhos de sempre, alegando que estou refutando
teorias por meio de argumentos ad hominem – alegação que passa longe do
assunto que estou discutindo aqui.
Mas, por outro lado, tudo isso não quer dizer que, fora de qualquer
intenção de julgamento moral, aquelas idéias já não tenham sido bastante
examinadas desde o ponto de vista lógico-crítico, nem que tenham se
saído muito bem no exame. Teorias como o “contrato social” de Rousseau, a
“mais-valia” de Marx, a “consciência possível” de Lukács, a
“personalidade autoritária” de Max Horkheimer, etc., já viraram poeira
atômica no laboratório crítico e hoje só sobrevivem como capítulos
exemplares na história da pseudociência universal. Não é preciso nenhum
argumento ad hominem para dar cabo do que já está morto.
O que é quase inevitável é que a visão de tamanha miséria intelectual
somada à baixeza moral das intenções e à natureza catastrófica dos
efeitos acabe por suscitar a pergunta: Como foi possível que idéias tão
inconsistentes, tão maldosas e tão desastradas tenham adquirido a
autoridade moral de que ainda desfrutam nos setores nominalmente mais
cultos da população?
A resposta é longa e só posso aqui fornecê-la em abreviatura.
A origem do fenômeno remonta à mutação do senso histórico sobrevinda por
ocasião das revoluções messiânicas das quais falei no artigo anterior.
Até então a estrutura do tempo histórico era geralmente compreendida, no
Ocidente, segundo a distinção agostiniana das “duas cidades”. Para
Agostinho, só a história espiritual da humanidade – a história da
criação, da queda e da redenção – tinha verdadeira unidade e sentido.
Esse sentido, porém, se realizava no Juízo Final, num supratempo
localizado para além da história material: o nexo unificador da História
estava na Meta-História. Por baixo da narrativa espiritual, porém,
desenrolava-se a história social, política e econômica da humanidade.
Essa história adquiria algum sentido na medida em que se articulava,
ainda que de maneira ambígua e problemática, com a história da redenção.
Mas, considerada em si mesma e isoladamente, não tinha forma, unidade
nem sentido: era a sucessão caótica dos impérios e das castas, dos
esforços e derrotas, dos sofrimentos e desvarios da humanidade na sua
luta interminável pelo pão, pelo abrigo, pela segurança e, sobretudo,
pelo poder.
Essa ausência de unidade é um fato empiricamente comprovável:
civilizações inteiras nasceram, cresceram e morreram sem ter qualquer
contato entre si, deixando vestígios que só vieram a ser desenterrados
depois de milênios, saltando sobre muitas civilizações e culturas
intermediárias. Ademais, a continuidade histórica não acompanha
automaticamente a sucessão biológica das gerações. Depende da
transmissão cultural, que é tênue em si mesma e freqüentemente
interrompida pelas guerras, pelas invasões, pelas catástrofes naturais e
pelo simples esquecimento. O fio da história puramente humana não é
contínuo: é escandido pela morte. Daí que, até hoje, todas as tentativas
de “filosofia da história”, ambicionando reunir numa visão unificada e
num sentido de totalidade o conjunto da experiência humana na Terra,
tenham falhado miseravelmente. Chega a ser tragicômico que o
reconhecimento desse fracasso, na segunda metade do século XX, tenha
provocado tanto estupor e desespero. Agostinho, no século V, já havia
demonstrado que toda visão totalizante da História material está
condenada de antemão, no mínimo porque a História ainda não acabou e
ninguém, de dentro dela, pode enxergá-la como um todo ou fechá-la num
esquema lógico acabado. Cada novo “fim da História”, anunciado
orgulhosamente pelos filósofos, é só mais um capítulo da História que
prossegue e o desmente. De tudo o que estudei a respeito, a conclusão é
inevitável: Agostinho tinha uma visão muito mais realista do processo
histórico do que Vico, Hegel, Karl Marx, Comte e tutti quanti. Se
descontarmos algumas obras mais recentes que beberam abundantemente em
Agostinho (por exemplo as de Christopher Dawson e Eric Voegelin), A
Cidade de Deus ainda é o melhor livro de filosofia da História.
Aconteceu que, entre os séculos XIV e XVII, o surgimento dos impérios
nacionais rompeu o equilíbrio medieval e espalhou por toda parte a
ambição dos ganhos fáceis, a corrupção, a imoralidade, as guerras, o
banditismo e a desordem. Desesperados, e imbuídos do que lhes parecia a
melhor das intenções, vários monges, pregadores e teólogos acharam que
estava na hora de acabar com a bagunça e implantar, à força, o reino de
Deus na Terra. Notem que a própria Igreja nunca tivera ambição tão alta,
limitando-se a cultivar os jardins da Cidade de Deus no meio da
confusão e sofrimento da Cidade dos Homens, dando a Deus o que era de
Deus e no máximo fornecendo alguma ajudinha espiritual a César para que
cuidasse do que era de César. A separação dos poderes entre Igreja e
Império foi a base mesma do consenso medieval, que se esboroou no
instante em que cada pequeno césar quis ter seu próprio império e até
sua própria igreja. Em resposta ao desmoronamento da ordem cristã, a
ambição de muitos líderes e pensadores religiosos subiu ainda mais alto
que a dos césares: acima do emaranhado de novos reinos devia erguer-se,
no prazo mais breve possível, o reino mundial de Cristo, a Nova Ordem
Mundial, Novus Ordo Seclorum, expressão que remonta a um desses
reformadores radicais, o pedagogo João Amos Comenius (1592-1670). Entre
eles havia sábios e loucos, santos e criminosos, organizadores geniais e
desorganizadores furibundos. No conjunto, sua ação consistiu em tomar
nas próprias mãos o chicote da Justiça divina e tentar apressar o Juízo
Final. E tão longe estava o mundo da perfeição a que aspiravam, que não
viram outro meio de alcançar o seu ideal num prazo aceitável senão pela
violência e por uma anarquia ainda mais completa do que aquela contra a
qual reagiam. A Reforma luterana, sobrevindo no rastro dessa avalanche,
foi no fim das contas o contra-movimento que deteve a revolução e
permitiu que o cristianismo sobrevivesse em algumas das áreas onde ele
ameçava reduzir-se, com quatro séculos de antecedência, a uma espécie de
teologia da libertação, com padres enfurecidos pregando a revolução
permanente e a matança geral dos ricos. Mas, por toda parte em torno, as
sementes da revolta continuaram germinando, condensando-se em novas
formulações ideológicas e espoucando aqui e ali em morticínios
ocasionais, até que viesse a explosão maior de 1789 na França.
Toda essa formidável sucessão de efeitos político-sociais, no entanto,
foi nada em comparação com a marca indelével que o advento do
messianismo deixou na imaginação e na cultura dos povos europeus. Num
relance, o eixo vertical da História tinha virado de cabeça para baixo. A
transfiguração geral do mundo, o advento do reino de Justiça que a
Bíblia e Agostinho situavam num supratempo espiritual para além da
História, tinha sido puxado para dentro da História, tornando-se, na
imaginação dos revolucionários, o capítulo seguinte na sucessão dos
tempos, a ser produzido à força pela ação social e política. Mas o fim
dos tempos, reduzindo-se a uma fração do tempo destinada a passar e
desaparecer como qualquer outra, conservava, pelo conteúdo ideal que a
esperança revolucionária nele projetava, o prestígio da eternidade. Era
como se aquele fragmento especial do tempo estivesse destinado a
congelar-se, a ser arrebatado para além do mundo da geração e corrupção,
como um quadro que fixasse para sempre a imagem do instante. A
eternidade enquanto tal, presença simultânea de todos os momentos, como a
definia Boécio, a eternidade que abarcava o tempo e da qual, segundo
Agostinho, o tempo constituía a imagem móvel, desparecera da imaginação
ocidental, substituída pela aspiração impossível do instante perpétuo,
cristalizado no ar.
Essa mudança foi uma ruptura total e radical da cultura européia com a
estrutura do tempo, o que vale dizer: com a estrutura da realidade.
Precisamente na época em que o progresso das ciências naturais começava a
fornecer observações e medições mais precisas dos dados materiais em
torno, a inteligência se tornava incapaz de articulá-los com a ordem do
real. Daí o contraste patético entre a qualidade crescente da
investigação científica e a proliferação de filosofias pueris, montadas
em cima de contradições e impossibilidades patentes, e tão pretensiosas
nas suas ambições quanto ingênuas e desprovidas do menor senso crítico
ao lançar os alicerces de barro de suas construções supostamente
eternas. O mito do instante perpétuo está por baixo da “paz eterna” de
Kant, do “fim da História” de Hegel, da “democracia plebiscitária” de
Rousseau, da “lei dos três Estados” de Comte, da ideologia
cientificista-materialista do “progresso” e, é claro, da teoria marxista
da história como luta de classes destinada a desembocar no esplendor do
milênio proletário. Mas estar por baixo significa estar invisível.
Nenhuma dessas concepções filosóficas examina criticamente o instante
perpétuo. Se o examinasse, veria que era uma bobagem sem par. Ele não é
um “conteúdo” dessas filosofias: é a premissa inquestionada, intocável,
em cima da qual se erguem, inconscientes da sua presença, como castelos
construídos sobre um buraco sem fundo.
Assim, toda a vivência moderna do tempo histórico foi determinada pela
autoridade onipresente e invisível de um ilogismo cretino. Protegido ao
mesmo tempo pelo manto sacral da sua origem religiosa, o mito do
apocalipse intratemporal ganhava ainda mais força por se tornar, através
das ideologias do progresso e da revolução, o instrumento por
excelência para destruir a religião estabelecida. Substituída a
eternidade pela imagem hipnótica do instante perpétuo, na mesma medida
Deus e o Juízo Final já não podiam ser concebidos senão através da
expectativa messiânica da “justiça social” a ser implantada no mundo por
meio do genocídio sistemático.
Foi assim que a ideologia dos mais descarados e brutais se elevou às
alturas, não digo de uma religião, mas da própria autoridade divina.
Essa mudança afetou tão profundamente a imaginação ocidental, que nem a
própria religião escapou da sua influência. A confusão entre eternidade e
instante perpétuo, paramentada como “teologia da História”, perpassa
todo o pensamento católico que levou ao Concílio Vaticano II e, através
dele, agindo desde dentro em parceria com os inimigos de fora, destruiu o
que pôde da autoridade da Igreja.
Hoje em dia, bilhões de pessoas no mundo, independentemente de suas
crenças e ideologias, já não podem conceber o Bem senão sob a forma de
uma sociedade futura, o pecado senão como opsição ao advento dessa
sociedade, a eternidade senão como algum tipo de “justiça social” (as
concepções variam) a ser alcançada no instante perpétuo do século
seguinte, do milênio seguinte ou sabe-se lá quando. Como, porém, os
instantes passam e o futuro jamais chega porque continua futuro por
definição, ninguém pode olhar para trás e confessar os pecados e crimes
hediondos que cometeu para alcançá-lo. O culto invisível do instante
perpétuo não apenas absolve por decreto tácito as matanças, os
genocídios, o horror e a desumanidade dos regimes revolucionários, mas
dá a todos os ativistas do mundo a licença para continuar oprimindo e
matando indefinidamente, sempre em nome das lindezas hipotéticas de um
futuro impossível.
Essa é a força, intrinsecamente anti-humana e diabólica, que faz as multidões servirem ao mal em nome do bem.
https://olavodecarvalho.org/a-autoridade-religiosa-do-mal/
"Faz parte da liturgia comunista o mantra de que os comunistas só matam
por obrigação moral, a contragosto. Pela lógica da normalidade humana,
quem mata a contragosto tenta reduzir ao mínimo o número de vítimas.
Isso contrasta de maneira acachapante com o fato de que os comunistas
são os campeões inquestionados do morticínio universal, inclusive na
América Latina, onde os feitos de Fidel Castro superam incalculavelmente
os de seus mais execrados inimigos direitistas."
"Mas, como se conclui facilmente do que expliquei em artigos anteriores, o movimento revolucionário moderno não poderia ter-se originado por inversão do cristianismo sem absorver e inverter também os seus critérios morais. O ethos comunista, que as duas sentenças de Haydée Santamaria (e a apologia guevariana do guerrilheiro como “eficiente e fria máquina de matar”) exemplificam tão claramente, é a perfeita inversão do bem e do mal. Antonio Gramsci já propunha a substituição do calendário litúrgico da Igreja por um novo panteão de santos, onde os assassinos a serviço da revolução ocupariam os lugares dos mártires cristãos."
"Hoje entendo que o esquerdismo não é um ideal, uma crença, uma filosofia: é uma doença moral horrível, a substituição do senso instintivo do bem e do mal por um conjunto de artifícios lógicos que, por etapas, vão levando da mera perversão à inversão completa, à santificação do mal e à condenação do bem." https://olavodecarvalho.org/o-tempo-dos-assassinos/
*
Gente, se o lula (Foro de SP) assumir, vai criminalizar o pensamento de Olavo de Carvalho, vai apagar seus sites e proibir seus livros. Aproveitem enquanto está aí. Renan Calheiros já tem engatilhado um projeto para criminalizar críticas políticas. Comunismo só avança assim, calando as críticas e exterminando os críticos.
Comunismo não é uma opção válida, é uma opção suicida.
*
"Trinta anos de estudos sobre a mentalidade
revolucionária convenceram-me de que ela não é a adesão a este ou àquele
corpo de convicções e propostas concretas, mas a aquisição de certos
cacoetes lógico-formais incapacitantes que acabam por tornar impossível,
para o indivíduo deles afetado, a percepção de certos setores básicos
da experiência humana. A mentalidade revolucionária não é um conjunto de
crenças, é um sistema de incapacidades adquiridas, que começam com um
escotoma intelectual e culminam numa insensibilidade moral criminosa. É
uma doença mental no sentido mais estrito e clínico do termo,
correspondente àquilo que o psiquiatra Paul Sérieux descrevia como
delírio de interpretação. Numa discussão com o homem normal, o
revolucionário está protegido pela sua própria incapacidade de
compreendê-lo."
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html
*
Por volta do século XV começaram a aparecer na Europa umas seitas de fanáticos que imaginavam estar tão próximos e íntimos de Deus que haviam transcendido a possibilidade de pecar. Por isso, podiam trapacear, roubar, matar e cometer toda sorte de iniquidades sem jamais ir para o inferno e sem poder ser criticados. Historiadores de primeira ordem como Norman Cohn e James Billington mostraram que tudo o que hoje se chama "esquerda" surgiu diretamente dessas seitas e conservou todo o seu espírito autobeatificante e criminoso. Vajam o Lula comparando-se a Jesus Cristo ou leiam qualquer órgão da grande mérdia brasileira e entenderão do que estou falando
*
"A mentalidade revolucionária, com suas promessas auto-adiáveis, tão prontas a se transformar nas suas contrárias com a cara mais inocente do mundo, é o maior flagelo que já se abateu sobre a humanidade. Suas vítimas, de 1789 até hoje, não estão abaixo de trezentos milhões de pessoas – mais que todas as epidemias, catástrofes naturais e guerras entre nações mataram desde o início dos tempos. A essência do seu discurso, como creio já ter demonstrado, é a inversão do sentido do tempo: inventar um futuro e reinterpretar à luz dele, como se fosse premissa certa e arquiprovada, o presente e o passado. Inverter o processo normal do conhecimento, passando a entender o conhecido pelo desconhecido, o certo pelo duvidoso, o categórico pelo hipotético. É a falsificação estrutural, sistemática, obsediante, hipnótica." Olavo de Carvalho
*
Logicamente falando, só há dois motivos possíveis para continuar respeitando uma ideologia depois que ela matou 100 milhões de pessoas: ou você admite que esse resultado letal foi um desvio acidental de percurso, um detalhe supérfluo na evolução histórica de um lindo ideal, ou parte logo para a legitimação ostensiva do genocídio. Ou você defende o marxismo mediante a SUPRESSÃO DO NEXO ESSENCIAL ENTRE FATOS E IDÉIAS QUE É A PRÓPRIA BASE DELE, ou o enaltece mediante um argumento que faz dele uma apologia do crime. No primeiro caso, você é um idiota; no segundo, é um monstro de amoralidade e frieza. Não há como escapar dessa alternativa quando se aceita apostar 100 milhões de vidas num ameno e respeitoso joguinho de idéias. https://olavodecarvalho.org/brincar-de-genocidio/
*
*
*
Suprimida a Lei Natural, o comunismo desencadeia o mal sem limites:
Horrores do Comunismo na Espanha
"Não é esta ou aquela igreja destruída, este ou aquele convento arruinado; mas, onde quer que lhes foi possível, todos os templos, todos os claustros religiosos, e ainda quaisquer vestígios da religião cristã, posto que fossem monumentos insignes de arte e de ciência, tudo foi destruído até os fundamentos! E não se limitou o furor comunista a trucidar bispos e muitos milhares de sacerdotes, religiosos e religiosas, alvejando dum modo particular aqueles e aquelas que se ocupavam dos operários e dos pobres; mas fez um número muito maior de vítimas em leigos de todas as classes, que ainda agora vão sendo imolados em carnificinas coletivas, unicamente por professarem a fé cristã, ou ao menos por serem contrários ao ateísmo comunista. E esta horripilante mortandade é perpetrada com tal ódio e tais requintes de crueldade e selvajeria, que não se julgariam possíveis em nosso século.
Ninguém de são critério, quer seja simples particular, quer homem de Estado, cônscio da sua responsabilidade, ninguém absolutamente, repetimos, pode deixar de estremecer de sumo horror, se refletir que tudo quanto hoje está sucedendo na Espanha, pode amanhã repetir-se também em outras nações civilizadas.
Nem se pode asseverar que semelhantes atrocidades são conseqüências fatais de todas as grandes revoluções, como excessos esporádicos de exasperação, comuns a qualquer guerra: não, são frutos naturais do sistema, cuja estrutura não obedece a freio algum interno. Um freio é necessário ao homem, tanto individualmente como socialmente considerado; e é por isso que até os povos bárbaros reconheceram o vínculo da lei natural, esculpida por Deus na alma de cada homem. E, quando a observância dessa lei foi tida por todos como um dever sagrado, viram-se nações antigas atingir um tal esplendor de grandeza, que espanta, ainda mais até do que é razão, aqueles que só superficialmente compunham os documentos da história humana. Mas quando se arranca das mentes dos cidadãos a própria idéia de Deus, necessariamente os veremos precipitar-se na crueldade mais selvagem, e na ferocidade dos costumes."
*
Quem atirou a verdade no lixo? A esquerda:
"Um bolchevique verdadeiro submergiu a tal ponto sua personalidade na coletividade, "o Partido", que pode fazer o esforço para desligar-se das próprias opiniões e convicções... Ele deve estar pronto para acreditar que preto é branco e que branco é preto, se o Partido assim o exigir." (Iurii Piatakov) https://conspiratio3.blogspot.com/2023/05/o-crime-de-ter-vida-privada-orlando.html
*
"Uma pessoa que foi corrompida, que foi doutrinada pelo marxismo, é incapaz de ascender à verdade, os fatos não significam nada para ela. Mesmo que ela seja soterrada de provas autênticas, documentos, fotografias, tudo, ela se recusará a acreditar. Somente quando a bota do regime estiver esmagando seu corpo... aí, ela irá entender." Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB
*
SOCIALISMO É A PROMESSA DE OBTER UM RESULTADO POR MEIOS QUE PRODUZEM O RESULTADO INVERSO - NÚMEROS MACABROS - OLAVO DE CARVALHO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2016/08/socialismo-e-promessa-de-obter-um.html
HANNAH ARENDT - Filme completo legendado:
"O problema com um criminoso nazista como Eichmann era a sua insistência em renunciar às suas qualidades pessoais como se não houvesse mais ninguém a ser punido ou perdoado. Ele protestou diversas vezes contradizendo as afirmações do promotor dizendo que nunca havia feito nada por iniciativa própria. Que ele nunca teve a intenção, boa ou má, que ele estava apenas seguindo ordens. Essa desculpa tipicamente nazista deixa claro que o maior mal do mundo é o mal cometido por ninguém. O mal cometido por homens sem motivos, sem convicções, sem corações perversos ou desejos demoníacos. Por seres humanos que se recusam a ser pessoas. E é esse fenômeno que chamo de ‗Banalidade do Mal‘.
―Mrs. Arendt, você está evitando a parte mais importante da controvérsia. Você diz que menos judeus teriam morrido se os seus líderes não tivessem cooperado‖, questiona um dos professores presentes.
- Hannah: Esse assunto surgiu durante o julgamento. Eu o relatei e tive que explicar o papel daqueles líderes judeus que participaram diretamente das atividades de Eichmann.
Ele insiste: ―Você culpa o povo judeu pela sua própria destruição.
- Hannah: Nunca culpei o povo judeu! A resistência era impossível. Mas talvez haja algo entre a resistência e a cooperação. E é somente nesse sentido que digo que talvez alguns líderes judeus poderiam ter agido de forma diferente. É muito importante que essas perguntas sejam feitas, pois o papel dos líderes judeus nos dá a percepção mais notável da totalidade do colapso moral que os nazistas causaram na respeitável sociedade europeia. E não apenas na Alemanha, mas em quase todos os países. Não apenas entre os acusados, mas também entre as vítimas.
- Uma aluna: ―Se a perseguição foi contra os judeus, por que você descreve os crimes de Eichmann como crimes contra a humanidade?
- Hannah: Porque os judeus são humanos. O estatus que os nazistas tentaram negar a eles. Um crime contra eles é, por definição, um crime contra a humanidade. Eu sou judia, como sabem. E eu fui atacada por ser uma judia antissemita que defende nazistas e debocha do seu próprio povo. Isso não é uma discussão. Isso é assassinato de caráter. Eu não escrevi a defesa de Eichmann, mas tentei reconciliar a mediocridade chocante do homem com seus atos repulsivos. Tentar entender não é o mesmo que perdoar. É minha responsabilidade tentar
entender. É a responsabilidade de qualquer um que ouse escrever sobre esse assunto. Desde Sócrates e Platão costumamos achar que pensar é o diálogo silencioso entre mim e eu mesma.
Ao se recusar a ser uma pessoa, Eichmann abdicou totalmente daquela qualidade humana mais singular: a capacidade de pensar. E, consequentemente, ele não era capaz de fazer julgamentos morais. A inabilidade de pensar criou a possibilidade para que vários homens comuns cometessem atos perversos em larga escala, como nunca havia sido visto antes. É verdade, considerei questões de um ponto de vista filosófico. A manifestação do vento do pensamento não é o conhecimento, mas sim a habilidade de discernir o certo do errado. O belo do feio. E eu espero que pensar dá às pessoas a força para evitar catástrofes nos raros momentos em que as fichas estão para baixo. Obrigada. O mal não pode ser igualmente banal e radical. O mal é sempre extremo. Nunca radical. Profundo e radical é somente o bem."
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/19220/2/Luciana%20Helena%20Mussi.pdf
*
Desde Eva, a humanidade cai na conversa de revolucionários. O povo precisa ter ciência do modus operandi da corja para reconhecê-lo assim que aparece.
*
Divini Redemptoris: Carta encíclica sobre o comunismo ateu https://livraria.seminariodefilosofia.org/divini-redemptoris
*
"Falsa idéia de utilidade é a que sacrifica mil vantagens reais por um inconveniente imaginário ou de pequena importância: a que tiraria dos homens o fogo porque incendeia, e a água porque afoga; que só destruindo repara os males. As leis que proíbem o porte de arma são leis dessa natureza". Cesare Beccaria
*
LIVRO - O FENÔMENO PITESTI - Os acontecimentos aqui narrados são verdadeiros. Eles se deram em Piteşti, na Romênia, entre 1949 e 1952, e, apesar de completamente ignorados pelo Ocidente, merecem um lugar de destaque no lúgubre repertório de horrores do século XX. A cerca de cem quilômetros de Bucareste, numa prisão relativamente moderna, o regime comunista implementou um experimento inconcebivelmente macabro, uma das mais cruéis experiências de desumanização que nossa época já conheceu. O escritor e jornalista romeno Virgil Ierunca teve a coragem de reunir uma série de depoimentos e dar a este experimento no Inferno uma versão escrita. A leitura é tão angustiante quanto necessária, uma vez que, como diz o adágio, quem não conhece a própria história está fadado a repeti-la. https://ecclesiae.com.br/o-fenomeno-piteti
*
"O psicólogo russo Ivan Pavlov ( 1849 – 1936 ) demonstrou que a estimulação contraditória é a maneira mais rápida e eficiente de quebrar as defesas psicológicas de um indivíduo (ou de um punhado deles), reduzindo-o a um estado de credulidade devota no qual ele aceitará como naturais e certos os comandos mais absurdos, as opiniões mais incongruentes." Olavo de Carvalho https://olavodecarvalho.org/engenharia-da-confusao/
https://olavodecarvalho.org/?s=Festinger
* * * *
*
(Pe. Charles Arminjon (1824-1885) - "O Fim do Mundo e os mistérios da vida futura")
*
Intervenção Divina
"Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade." I Timóteo, 2
Diz Santo Tomás que "pela oração de muitos, às vezes se alcança o que pela oração de um só não se obteria."
CORRENTE DE PRECES - vamos orar na mesma hora, ao meio-dia e/ou às seis da tarde, e/ou nove da noite. Esteja você onde estiver, faça uma oração pelo Brasil e para que a verdade prevaleça e se imponha a todos. Ou siga sua inspiração. Ajude a divulgar e a fazer esta nação orar.*
DESDE 26 de Dezembro 2022, as visualisações deste blog caíram para 10% (um décimo).
Se a gente não combater a censura, em breve não vai poder combater mais nada. DRIBLE A CENSURA COMPARTILHANDO OU REPUBLICANDO, NÃO DEIXE A INFORMAÇÃO MORRER!"Vós sois a luz do mundo" Mateus 5:14 "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz." Lucas 8:16
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário